Chereads / O Delegado 02 / Chapter 15 - Capitulo 15

Chapter 15 - Capitulo 15

Raquel

Acordo novamente e estava nos braços do Davi e fico me lembrando de como tinha sido a nossa noite maravilhosa e sorrio que nem uma boba apaixonada. A forma de como Davi amou o meu corpo me fez a chegar a ficar com lagrimas nos olhos e foi por pouco que não as derramei pelo meu rosto.

E se eu podia voltar atrás eu voltaria e faria tudo novamente. A forma de como o Davi me fez dele, fez limpar toda coisa ruim que ainda tinha sido removido. E vêm novamente, os pensamentos de que o amor dele, e trouxe o melhor de mim. Ele trouxe a antiga Raquel de volta do passado.

Enquanto estava ali deitada em sua cama, ou melhor, como ele mesmo disse varias e varias vezes durante a noite que a cama era nossa e volto a sorrir que nem besta.

— No que minha feiticeira, está pensando tanto, para estar com esse lindo sorriso, em seu rosto? — Davi pergunta curioso me tirando dos meus pensamentos.

— Hei... Nem percebi que já tinha acordado. — falo fazendo carinho em seu rosto e passando pela sua barba que estava despontado e o deixando delicioso como sempre.

— Sim, tem pouco tempo que acordei e fiquei te olhando enquanto estava perdida em seus pensamentos. — Davi fala e me inclino sobre ele e o beijo e perco novamente e quando consigo falar estava ofegante.

— Estava pensando na nossa noite... — começo e fico corada, quando as imagens surgem novamente em meu rosto.

— Ela foi à primeira de muitas, querida. — ele diz fazendo promessa e tenho certeza que ele iria cumprir elas.

— Sim... — concordo e quando ia continuar a falar sobre a noite ouvimos um miado de choramingo e começo a rir baixinho.

— Max... — fala e concordo com ele. Me viro o encontro ao lado da cama tentando subir. O pego e o coloco na cama com a gente e ficamos os três lá deitados.

— Davi... — O chamo.

— Sim, querida? — ele responde me olhando curioso.

— O que aconteceu ontem a noite foi um sonho não? — pergunto pra ele que me olha e diz:

— Feiticeira se isso for um sonho eu não quero acordar nunca mais ... — ele declara e o beijo novamente.

— Eu também. — falo quando paramos de nos beijar.

— O que acha da gente preparar um café para gente? — ele pergunta, já levantando.

— Acho maravilhoso, só que antes eu preciso tomar um banho... — aviso e paro o que ia dizer quando noto que ele que abre um maior sorriso malicioso e aviso. — Delegado o banho é só meu...

— Mais... — ele tenta dando ainda aquele bendito sorriso e sorrio junto e vendo que eu estava sorrindo ele e continua falando: — Feiticeira você não acha deveríamos tomar um banho juntos? Afinal precisamos economizar a agua para o nosso planeta... — ele diz na maior cara de pau e não me aguento e começo a rir.

— Você não vale nada, Davi. — aviso me lembrando da musica e começo a cantar enquanto puxo a camiseta dele pelo pescoço e canto: — "Você não vale, nada mais ainda gosto de você!".

— Ah... Querida com certeza! — ele responde rindo quando termino de cantar e me pega no colo e vou de bom agrado e me leva para o banheiro e quando entramos lá ele liga o chuveiro, comigo no colo e fala: — Agora o que acha da gente brincar no chuveiro...

— Davi... Você é um maldito pervertido. — aviso e o filho da mãe ri e nos coloca debaixo do jato quente e ficamos um pouco assim e logo me encontro encostada contra a parede e ele me olha e diz:

— Querida, você não viu, nada ainda... — Ele rosna e me ataca ali mesmo. Esse homem tinha um folego de fazer inveja a qualquer pessoa e fazemos ali mesmo amor, se bem que do jeito que ele estava me beijando, estava mais para ser fodida e não que estava gostando muito disso.

Davi me fode contra a parede com gosto e começa com a minha orelha fazendo ali meu ponto fraco e desmorono ali mesmo quando alcanço o orgasmo.

— Puta merda, caralho! — grito alto e ouço o um rosnar do Davi que ainda estava metendo rápido ele diz:

— Meu deus... Mulher eu fico mais excitado quando você fala palavrão. — ele rosna e sinto o seu pau ainda maior dentro de mim e o provoco dizendo:

— Você ainda não meu ouviu falar sujo ... — aviso e mordo a sua orelha e geme e não demora o Davi goza tanto que fico sem saber se era o gozo dele ou a agua do chuveiro caindo pelo nosso corpo.

—Ah... Porra mulher, você é perfeita para mim. — ele declara voltando a me beijar com força e volto a gozar novamente e se eu era a mulher perfeita para ele. O Davi não tinha ideia que achava o mesmo para mim.

Algumas horas depois...

— Aonde a senhorita pensa, que vai? — Davi pergunta me puxando para os seus braços e o abraço dizendo:

— Eu vou para casa e o senhor vai trabalhar... — O lembro que geme de frustração e o entendia perfeitamente.

— Puta merda, tinha esquecido que estava voltando a trabalhar, hoje. — ele responde chateado.

— É mais eu não... — declaro também chateada, mais seria bom porque se eu ficasse mais um pouco aqui dentro eu acabaria na cama com ele novamente.

— O que acha da gente, desligar os nossos celulares e aproveitar para ficar juntinhos hein? — ele propõe e sorrio sabendo que ele era bem capaz de fazer isso mesmo. E isso não poderia permitir que tomasse bronca ou mesmo uma punição por ficar fazendo amor comigo.

— Nem pensar querido. Por mais que a ideia seja bem tentadora... — começo e ele interrompe ao dizer:

— Então? Vamos fazer? — ele pede e dou risada da sua insistência.

— Davi... Sei que não quer... — começo a falar e termino dizendo: — O que acha de você assim que sair da delegacia em vez de vim pra cá, você não vai para a minha casa?

— Ok, você venceu... — ele diz em tom derrotado sabendo que estava fazendo o certo de ir trabalhar.

— Agora eu tive outra ideia... — começo e ele me olha curioso e falo: — O que acha de já levar a roupa para você amanhã?

— Adorei a sua ideia, só vai ter um pequeno problema... — ele avisa e fico sem entender nada.

— O que seria? — pergunto curioso.

— O Max ele é pequeno e como não vou vim para casa, direto tenho que deixar agua e ração para ele. — Davi comenta e falo:

— Ora, não vai ter nenhum problema, não! Vamos organizar as coisas do Max e já o levo para casa, também junto com as suas coisas.

— Tem certeza? — ele pergunta em duvida.

— Absoluta agora vamos lá antes que fique tarde, que horas você tem que está na delegacia?

— Até umas 18h30min para pegar o plantão. — ele avisa. E nos beijamos e começamos a arrumar as coisas dele e me lembro que estava com o vestido e enquanto o Davi arrumava as coisas dele, pego o vestido, a calcinha e coloco na mochila que ele tinha acabado de arrumar e incluo-a lá.

Olho para a minha roupa que estava usando e não tinha nenhum problema ir embora do jeito que eu estava. Só iria para casa e não iria passar em nenhum lugar. Eu estava usando outra camisa do Davi, usando um shorts dele e estava até calcando o seu chinelo e ouço um assobio dele dizendo:

— Já te falei que está muito gostosa, com essa? — ele disse e dou risada porque ele já tinha falado isso quando vesti.

— Já sim! Estou achando que você está com tara de me ver usando roupas masculinas? — O provoco.

— Ah querida eu sou tarado em tudo que você usa e até o que você não usa. — ele declara sorrindo provocante e pisco para ele e quando ia dizer algo à gente ouve o celular do Davi tocar e ele vai para atender e o deixo a vontade. Sigo direto para a lavanderia e pego as coisas do Max e enquanto pegava o que ele iria precisar, fiquei ali tentando saber com quem ele estava falando.

A vontade que eu tinha era de ficar lá, ouvindo a conversa dele. Estava curiosa para saber se era alguma puta que ele já tinha ficado. Davi não era um santo, mais isso não significava que elas não corriam atrás de um bom partido. Não sei quanto tempo fiquei ali e ouço o Davi me chama e levo as coisas do Max para a sala e quando chego vou falando:

— Davi com quem você estava falando, no telefone? — pergunto curiosa e fico sem graça quando o encontro conversando com um homem e não sei porque eu tive a sensação de que o conhecia em algum lugar.

— Querida, quero te apresentar o meu amigo era com ele que estava conversando, agora pouco. — Davi comenta e fico aliviada ao saber que era um homem e não uma mulher.

— Muito prazer, meu nome é Raquel Santos... — O cumprimento e quando o homem se vira, me vem um cheiro que achei que nunca mais iria sentir. Eu estava frente a frente com o homem que me violentou alguns anos atrás. E nem percebo que o Davi estava do meu lado.

— Querida? Está tudo bem... — ele pergunta preocupado e quando ia responder sinto a minha vista escurecer. — Raquel querida o que houve? — ele pergunta preocupado e me seguro nele quando o ouço gritar. — Raque... — me chamando desesperado e acabo desmaiando nos braços dele e o meu último pensamento antes de cair na profunda escuridão era que o mal voltou para acabar o que ele tinha começado.