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Chapter 56 - Viagem MUITO desconfortável

[05/04/2018] - [12:23:35]

[Oceano Atlântico - Aukhemya]

[Lúcio POV]

Nós realmente fomos jogados em um furgão. Literalmente. Eu sei que o cara só nos via como uma galinha gorda pronta para o abate, mas ele poderia ao menos manter a fachada de bom sujeito! Para melhorar, não tinha bancos ou qualquer coisa para a gente se segurar. Adicione também o fato do motorista ser um filho da fruta, que ficava acelerando e freando o furgão. Pronto: receita de cinco pessoas e um lobo guará mexidos!

Tentamos ao máximo minimizar os danos, mas ainda levamos umas boas pancadas, afinal, o sr. prefeito nem se preocupou em nos desamarrar. Continuamos no misturador, vulgo furgão, por alguns minutos, até chegarmos na casa do prefeito ou talvez o local de tortura dele.

Não deu pra ver o resto da cidade. Mesmo com as memórias de Shurit e amigos, ver a paisagem por si próprio era outra coisa. Mas era óbvio que não dava pra ver nada! Onde já se viu furgão de sequestradores que permite as vítimas admirar o caminho e descobrir a localização do esconderijo?

O motorista desacelerou e parou sobre uma plataforma metálica, que começou a descer, provavelmente era um elevador de veículos. Quando chegamos no final, o veículo continuou a rodar por pouquíssimos minutos até parar. Só faltava a Gabriela do GPS avisar que nós chegamos nos nosso destino.

Lúcio: 'Ok, pessoal! Hora do Show!'

A porta do furgão abriu. Capangas 1, 2, 3 e 4 fizeram-se presentes. Assim que os Capangas 1 e 3 entraram, Galeto rosnou e rugiu para eles. Sim, Galeto rugiu, e não latiu! Porque ele não é um cachorro.

*estressado* ENTENDERAM?! OU SERÁ QUE EU VOU TER QUE EXPLICAR TUDO ISSO DE NOVO?!!?

Vivy: 'Deixe isso para depois e comece logo a cuspir na cara deles!'

Quando o Capanga 3 ergueu Carla, que estava caída, ele cometeu o erro de deixá-la em pé. E rapidamente levou uma cusparada na cara.

Mas não era uma cusparada normal! Era um verdadeiro projétil de Miasma Dourado!

Caso você ainda não tenha percebido, meus Homúnculos podem produzir o Miasma. Eles não conseguem usá-lo tão bem quanto eu, mas já é o suficiente para contaminar outros infiéis e convertê-los em Homúnculos.

Também sentiu as vibes de Resident Evil, né?

Na verdade, eu que faço a mágica. Os Homúnculos são como agentes intermediários para meu vírus dourado.

Ou seja, *música de baú do tesouro* Capanga 3 foi promovido a Homúnculo 3!

O Capanga 1 tentou reagir, mas Carla também cuspiu na cara dele.

*música de baú do tesouro* Capanga 1foi promovido a Homúnculo 1!

Ah, esqueci de falar: Carla é praticamente uma expert em cuspir... coisas. Acreditem, isso já salvou a vida dela quando ela esteve investigando uns casos que... Bom, deixa pra depois...

Os Capangas 2 e 4 perceberam que algo estava errado, mas quando viram seus ex-amigos 1 e 3 os atacando, ficaram assustados e com os olhos arregalados. Mas foi por pouco tempo. Logo se prepararam para o combate.

E... PTUI!

MAIS UMA CUSPIDA NA CARA DO NÚMERO 2!

*música de baú do tesouro* Capanga 2 também foi promovido a Homúnculo 2!

Só restava o 4...

Que logo foi sobrepujado pelos outros três.

*música de baú do tesouro* Todos os Capangas foram promovidos a Homúnculos.

No final, foi Carla e suas habilidades com cuspe que garantiram a vitória.

Lúcio: "*com um sorriso maroto* Rapazes! Venham aqui ajudar o seu novo chefe!"

Os Homúnculos 1, 2, 3 e 4 prontamente nos soltaram.

Segundo suas memórias, nós realmente estávamos na masmorra pessoal do Edwich...

Que também era a sua mansão...

O cara realmente levava a sério o termo "trabalho em casa".

Também descobri parte dos planos do prefeito. E surpreendentemente ele não queria nos transformar em presunto.

Mas isso não significava que nós estávamos seguros...

Descemos do furgão, estacionado dentro de um garagem subterrânea. Na verdade, a garagem tava mais para um bunker que um simples local de estacionamento. Um bunker enorme, com mais de 1000 m². Isso, só a área principal, sem falar dos cômodos fechados onde eles guardavam um pouco de tudo, inclusive suas vítimas.

As paredes feitas em Titânio Celestial, reforçadas com barreiras e formações, mostravam que o tal Edwich era um sujeitinho precavido e um tanto quanto medroso. Afinal, ele era só um zé ninguém de uma cidadezinha do interior. Ele não era nada, perto dos figurões do Palácio.

Mas se tornou uma verdadeira pedra no meu sapato...

Além do furgão, veículos de luxo e também aqueles que só o Homem Morcego usaria. Para iluminação, eles usaram placas de pó luminoso e para o controle da temperatura, uma formação de manipulação termal.

Passamos pelos veículos até chegar em uma porta, daquelas pesadas e enormes, que só abrem se alguém cadastrado pôr a mão sobre um scanner. Mas este é um mundo mágico, meus amigos! No lugar do scanner, um cristal esférico fazia o serviço de identificação.

E sim, o cristal se soltava da porta e flutuava. Depois uma matriz muito parecida com um olho surgia na superfície e então realizava a identificação.

Normalmente, nós não passaríamos pelo scanner, mas Edwich nos deu passagem.

Ele estava nos convidando para a armadilha dele.

A porta se abriu, revelando uma escadaria em espiral que subia provavelmente até a mansão dele. Logo após passarmos, ela se fechou e virou uma simples parede de pedregulhos. *tossindo* É por causa da magia...

Subimos as escadas até chegar em outra porta. Esta, mais simples que a primeira, era uma simples porta de madeira com uma argola metálica.

Eu sei, essa discrepância nos gêneros moderno e medieval, mágico e tecnológico deve estar te enlouquecendo...

Mas o mundo é assim... Uma mistura homogênea e heterogênea de tudo. É um lugar bom e ruim, triste e alegre, calmo e agitado, seguro e perigoso. Se o Caos tivesse uma personificação, com certeza seria a Terra. É tudo junto e misturado!

???: "ATCHIM! *surge uma catastrófica tempestade de areia em algum deserto qualquer no mundo, que rapidamente desaparece* Ugh... Já fazem milênios desde a última vez que alguém fala de mim. Não deve ser coisa boa..."

Narrador: "*suando frio, tentando se acalmar e suspirando* Sem saber que sua fala quase causou um terrível desastre mais-ou-menos-natural, Lúcio abre a porta de madeira. Ele se depara com uma adega à sua frente. Quando todos atravessam, eles percebem que a porta de madeira era uma estante com um brasão."

Lúcio: "*franzindo a testa* Eu acho que já vi esse brasão em algum lugar..."

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{Notas do Autor}

Não estou com ideias do que comentar, então só vou desejar o até mais, galera e pronto.

Até mais, galera!