{Notas do Autor}
Fiquei quatro dias sem postar capítulos na última semana. Não sei se é por causa das coisas que estavam acontecendo aqui em casa, ou se é porque achei esse mini-arco do prefeito muito tediante.
No final, se eu quiser progredir nessa bagaça, vou ter que arregaçar as mangas e fazer mais capítulos.
E só para lembrar, estou devendo mais 4 capítulos agora...
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[05/04/2018] - [13:47:08]
[Oceano Atlântico - Aukhemya]
[Lúcio POV]
Nossa refeição continuou por um tempo.
E cara...
A comida era boa DEMAAAAAAAAAAAIS!!!!!
Todo o banquete era composto pelas receitas do Setor, e seus pratos levavam os pescados do lugar. É claro que não era um rodízio só de peixe! Várias outras carnes, legumes, massas e preparos compunham a refeição.
Alguns vieram em tamanho aukhemyano, enquanto os outros pareciam porções infantis.
Às vezes, eu dava alguns pedaços para Galeto, que ficou atrás da minha cadeira.
Mas aí você me pergunta: Quão boa era a comida?
Divina! Literalmente!
Já tive a oportunidade de provar algumas iguarias dos deuses. E as comidas do Setor não perdiam em nada para as dos seres divinos. ALIÁS, ELAS ERAM MELHORES!
COMIDA DIVINA, MEUS AMIGOS!
Nenhum MasterChef humano poderia fazer algo assim!
Mas...
O que realmente as tornavam tão deliciosas?
Não sei...
É, não sei!
Mesmo com as memórias do pessoal, eu não consegui entender o segredo da cozinha aukhemyana.
Cada garfada era festival de sabores e emoções. E sim, eu chorei. E sim, exatamente como nos animes.
Por que?
Não sei...
Nunca tinha chorado daquela forma. Ainda mais por causa de comida. Nem mesmo a comida da minha mãe me levava aos prantos. Tinha algo especial nos pratos da ilha, que provocaram algumas emoções em mim...
Alegria, satisfação, prazer, voracidade...
Melancolia, arrependimento, desespero, ódio...
E principalmente...
Nostalgia...
...
...
Enfim, mudando de pau pra cavaco, o banquete só não esteve melhor por causa de uma certa pessoa parecida com o Mr. Satan de cabelos e olhos azuis...
Enquanto comíamos ou fingíamos rejeitar os pratos (nem preciso dizer qual de nós que estava comendo, né?), Edwich nos contou a história da ilha. E depois, nos "revelou" a "grande verdade": éramos descendentes dos aukhemyanos.
*com um tom extremamente desanimado e sarcástico* Uauuu... Por essa ninguém esperava... Que original, né? Quem iria pensar que nós éramos como protagonistas de alguma novel de fantasia, que descobrem serem descendentes de uma raça antiga e poderosa?
E é claro, fingimos estar pasmos, relutar, não acreditar na conversa, entrar em negação, essas coisas. Mas o prefeito logo continuou.
Edwich: "O que realmente é surpreendente nessa situação é o fato de pessoas tão diferentes e que sequer se conhecem estarem juntas. E mais! É a primeira vez que alguém chega a Aukhemya por conta própria. Então, vocês poderiam me dizer como fizeram essa façanha?"
Lúcio: "Uai, isso aí foi pur causa dum negócio de voínho. Antes di ele morrê sa-passado, ele mi conto duma geringonça qui ele guardava num garpão da fazenda. Aí lá dentro do garpão tinha umas seis viga dorada e um piso dorado também. Aí, eu espetei o dedo numa aguia e dexei umas gotinha de sangue caí no piso, ingual ele mando. Aí veio umas luiz e depois PUM! Eu tava no meio da mata junto co essa turma."
Edwich ficou surpreso e começou a me perguntar como eram os objetos dourados. Depois perguntou para Carolina e companhia como eles chegaram. Eles encontravam a formação, a ativavam e por fim, eram transportados. Claro que cada história era diferente, mas no final, era a mesma coisa. Tirando Seu Tião, que fingiu estar trêbado, eu acho...
O Mr. Satan sorriu. Ugh... Isso era um mal sinal...
Edwich: "Vocês são ainda mais especiais do que eu pensava, meus amigos! Todos receberam uma herança muito similar, sem falar que chegaram ao mesmo tempo. Seus destinos devem estar conectados. Pensei em informar imediatamente o Palácio mas, pelo que vi, esse assunto pode esperar. Esta noite, iremos comemorar!"
Hun... Festa, né?
Sei...
Acha mesmo que vamos cair nessa conversa fiada?
Lúcio: "Uai, se tiver mai dessa cumida boa aqui, pur mim tudo bem!"
...
...
...
O que?
Eu disse que não iríamos cair nessa conversa fiada, mas não disse que não iríamos participar da festa.
Edwich: "*sorrindo*Que maravilha! Nesse caso, acredito que vocês ainda não tenham um lugar para ficar, certo? Vocês poderiam passar a noite aqui."
Era uma ideia tola e arriscada? Sim. Poderia ter pensado em algo melhor? Sim. Talvez eu me dê mal? Não!
...
Errr...
Talvez?
Quem sabe?
Ahhh, droga! Acho que vou me arrepender depois...
Lúcio: "*sorrindo* Uai! Eu ia acha bão dimais, sô!"
Reinaldo fingiu relutar, Seu Tião... continuou fazendo o papel de bêbado e as meninas só seguiram o fluxo mesmo.
Edwich: "Nesse caso, já vou mandar prepararem seus quartos. JEANNE, CLARISSE, EMILIA, ELAINE, AIKO, VENHAM AQUI!"
Rapidamente, cinco camareiras apareceram. Também usavam encantadores vestidos azuis. Será que um Maid Cafe faria sucesso aqui?
Edwich: "Providenciem quartos humanos para nossos amigos."
Ele parecia estar sério, mas considerando a personalidade nojenta dele, devia ser um mero disfarce para a ânsia do sujeito em nos usar como gado.
Edwich: "*Eu queria ficar, mas tenho alguns compromissos que não posso adiar. Meu mordomo, Walder, irá levá-los aos seus quartos. Qualquer coisa, chamem uma das empregadas. Se vocês me dão licença, estou de saída."
E rapidamente o prefeito saiu.
Não me lembro se falei mas ele ainda era um sujeitinho forte. BEM FORTE. Se Shurit já nos deu trabalho, Edwich seria um problema ainda maior. Como percebi isso? Durante a refeição, notei que alguns de seus movimentos à mesa eram rápidos demais para quem estava comendo um bife. Querendo mostrar quem era o manda-chuva.
Pois bem, meu amigo!
Dois podem participar desse jogo!
Aliás, eu já havia começado...
O mordomo apareceu. Nada de especial sobre ele, apenas que era o homem de confiança do nosso anfitrião.
Ah, meu lado sádico teve uma ideia...
Lúcio: 'Parece que os rapazes já estão trabalhando...'
Vivy: 'E agora, você vai pegar o prefeito?'
As mesmas empregadas que trouxeram a comida chegaram para recolher as louças. O mordomo iria nos guiar até nossos quartos, mas uma saraivada de dardos quase o atingiu. As empregadas estavam com máscaras douradas e das pontas de seu dedos, várias agulhas de Miasma surgiam e voavam atrás dele.
Claro que o mordomo, homem de confiança, não era alguém simples. Ele facilmente desviou dos projéteis. E quando estava prestes a revidar, alguém lhe segurou pela cintura, por trás. Alguém capaz de tamanha habilidade só poderia ser seu concorrente de profissão...
Seu Tião: "*fingindo estar bêbado* Caluma ae oooo..."
Nosso tiozão cachaceiro parecia uma criança perto de Walder. O aukhemyano simplesmente ignorou o velho bêbado. Talvez por orgulho ou sei-lá-o-que, ele menosprezou o tampinha bêbado, achando que Seu Tião não valia o esforço.
Aquilo foi um erro que custaria caro...
Ele nem percebeu a apunhalada que levou, causada pelo mesmo cara que ignorou, que usou uma estaca disforme de Miasma Dourado.
E logo, o mordomo Walder entrou pra tropa!
Vivy: 'E então? Vai ou não vai pegar o prefeito agora?'
Lúcio: "*franzindo a testa e ficando um pouco irritado* Agora? Nem fudendo! Quero que esse merda saiba o que acontece quando algum idiota ousa mexer com a minha mulher."
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{Notas do Autor}
Hummmmmmmm... Acho que teremos um pouco de ação em breve...
E agora que o Lúcio tá pistola, só digo isso:
Vou dar o fora daqui, tá ligado mermão!