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Chapter 63 - A quanto a tempo, minha querida...

{Notas do Autor}

Esse capítulo tá saindo BEEEEEEM mais tarde que o previsto...

E eu ainda preciso postar outro...

Para melhorar, vou estar ocupado com algumas coisas. Ou seja...

Além desse capítulo faltando, vou ficar devendo mais um...

Meus débitos com vocês só estão aumentando...

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[05/04/2018] - [14:29:07]

[Oceano Atlântico - Aukhemya]

[Carolina POV]

Carla: "*um pouco desconfortável* Uhhh... Me deu uma fome... Acho que eu vou lá na cozinha. E também vou passar um bom tempo por lá. Você vem comigo, Galeto?"

Galeto se levantou e acompanhou Carla até a cozinha. A inteligência dele me surpreendeu. Pelas informações do Lúcio, a espécie do Galeto é arisca e solitária, e dificilmente seria tão obediente com estranhos.

Acho que o nome da espécie era lobo guaraná.

Então fiquei sozinha no quarto. Ou melhor, Sebastião estava comigo.

Sebastião: "Agora me diga: por que a minha menina está tão preocupada?"

Carolina: "*pausa* *distraída* Não estou preocupada com nada..."

Sebastião: "*sorrindo* Ora, vamos! Eu te conheço a muito tempo! Não adianta fingir! Mas se você não está com vontade de tocar nesse assunto..."

Carolina: "*suspira, com um sorriso amarelo* Eu não consigo te enganar, né? Bem... Eu mesma nem sei o que é. Só sei que é uma sensação muito ruim."

Sebastião: "E devo supor que isso não tenha nada a ver com a situação de Selene?"

Carolina: "É... *lágrimas lentamente começam a escorrer dos olhos de Carolina* Droga... Agora lágrimas..."

Sebastião: "*suspira, se aproxima de Carolina e a abraça* Está tudo bem, minha menina. Lembra-se que eu prometi cuidar de você? E agora, também tem a jovem Carla, o maluco do Reinaldo e o Lúcio conosco. Não se preocupe, você não está sozinha. Então conte comigo e com essas pessoas que entraram na sua vida para o que der e vier."

Carolina: "*sorrindo e esfregando os olhos* Tem razão. Eu sempre pude contar com você. Até quando o Lúcio apareceu. *pausa* Obrigada por tudo, tio Sebastião."

Olhei para o homem que era meu segundo pai. De pele morena, rosto arredondado marcado com estrias e olheiras da falta de sono, nariz curto e um pouco largo. Tanto seus olhos quanto seus cabelos eram castanhos. Com a mesma frequência que bebia, também estava de bom humor, sorrindo, contando casos e coisas mais. Ele era o típico capataz mexicano dos filmes de faroeste.

Realmente fui abençoada por ter alguém tão especial na minha vida.

Sebastião: "Agora que você está mais animada, vamos para a cozinha? As sobremesas daqui devem ser maravilhosas."

Não estava com fome. Afinal, comemos a poucos minutos atrás. E ele sabia disso. Só veio com essa para me animar.

Mas e daí?

Sebastião só estava cuidando de mim, como ele sempre fez. Aliás, meu amigo mordomo sempre soube o que era melhor para mim.

Pegando cuidadosamente a minha mão e com o mesmo sorriso terno, Sebastião me puxou, em direção a cozinha.

Chegando lá, não encontramos ninguém.

Nem mesmo as empregadas.

Carolina: "Não tem ninguém..."

Sebastião: "Fique aqui por enquanto, ok? Eu vou chamar o mordomo."

Apesar de estar sorrindo, dava para ver a preocupação em seu rosto. Não era pra menos: se até mesmo os cozinheiros e os outros trabalhadores não estavam lá, realmente tinha algo errado.

Afinal, eu sei muito bem como é a vida em uma mansão...

Carolina: "De jeito nenhum! Não sabe que é nessas horas que uma merda acontece?"

Sebastião ergueu as sobrancelhas e ficou de boca aberta. Depois sorriu.

Sebastião: "Está bem, então. Vamos lá!"

Saímos da cozinha e fomos procurar o mordomo. Mas logo percebemos que ele também estava sumido. Na verdade, parecia que todos haviam sumido. Então uma certa cobra dourada com asas apareceu no meu ombro.

Quetzalcoatl: "Tente chamá-los. Não se esqueça que agora vocês estão conectados ao mesmo servidor."

Carolina: "*batendo a palma da mão no rosto em realização* Céus, como não pensei nisso... Ei! Desde quando você aprendeu esse linguajar moderno?"

Quetzalcoatl: "*bufando* Ah, você acha que eu sou um velho decrépito? Lembre-se que eu sou o deus do aprendizado, e não um adulto humano que tem dificuldades em aprender qualquer coisinha sobre tecnologia."

Apenas revirei os olhos e sorri. Mas então, senti um ventania, e daí vieram os calafrios.

Carolina: "Droga, esse mau pressentimento só está piorando."

Homem: "E vai piorar ainda mais, mulher."

A voz veio de trás. Quando nos viramos, vimos um homem aparentemente normal, não fossem os trajes astecas e a máscara (ou crânio) de cachorro. Sem falar da aura perigosa, de alguém vindo do submundo. Como eu sabia tudo isso? Intuição feminina... Ok, essa não colou... Foi o Quetzal que me falou. E ele também revelou a identidade do homem.

Carolina: "*muito séria* Xolotl..."

Xolotl: "*com um sorriso assustador* Senhor Deus Xolotl para você. Não fique se achando só porque virou a casca do meu irmão."

Carolina: "*cerrando os punhos e dando um passo em direção a Xolotl* Me perdoe por minha indelicadeza, Senhor Deus Xolotl. Mas me diga o que veio fazer aqui."

O deus se moveu tão rapidamente, que mal pude acompanhá-lo. Ele deu um soco na barriga de Sebastião, lançando-o em uma parede. A parede rachou. Os escombros e a fumaça produzidos o encobriram.

Xolotl: 'Esse homem teve sorte. Se eu pudesse usar uma fração maior do meu poder, ele já teria virado uma poça de sangue.'

Carolina: "*preocupada, com os olhos arregalados* TIO!"

Ver o Sebastião apanhar daquela forma me assustou. Tentei correr até o local de sua queda, mas Xolotl ficou à minha frente e prendeu meu braço. Sua mão era tão fria quanto a dos cadáveres.

Xolotl: "Não se preocupe. Ele ainda está vivo. Mas antes de continuarmos, queria conversar um pouco. Eu também posso te matar e conversar com você pessoalmente em Mictlan, mas aí teria o problema da burocracia. Então me faça um favor e seja obediente."

Eu o respondi socando-o com meu punho livre na região do fígado dele. Já que, diferentemente dos aukhemyanos, o deus tinha pouco mais de 1,7 m, não tive problemas para acertá-lo. Pelo menos, foi o que pensei.

Xolotl calmamente segurou meu punho. Mas isso o irritou.

Xolotl: "*com um tom áspero* Parece que é inútil conversar com a casca. Então, apareça novamente, irmão."

Só então percebi que Quetzal não estava mais no meu ombro. Ele provavelmente sumiu quando Xolotl apareceu.

Xolotl: "*com um sorriso provocador* Hun... Então você não quer falar com seu irmãozinho. Tudo bem. Eu só preciso te tirar dessa casca *rapidamente soltando Carolina e então socando-a no nariz* À FORÇA!"

Não voei como Sebastião, mas o golpe me desequilibrou e eu caí. Tirando um nariz quebrado e sangrando, algumas dores devidas à queda e fato que eu estava enfrentando um deus, tava tudo bem!

Mas como dizem: "Desgraça nunca vem desacompanhada."

Ouvi passos atrás de mim.

Pensei ser Xolotl, mas o ritmo era diferente. Pensando bem, acho que sequer ouvi seus passos.

Mulher: *em tom provocador* Por favor, senhor Xolotl, pegue leve com ela! Assim eu não poderei fazer nada!"

A princípio, estranhei a voz. Mas, igual a um fantasma que voltou do Submundo para me assombrar, eu a reconheci. E não podia acreditar que ela ainda estava viva.

Carolina: "*pálida* C-Catarina? É você?"

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{Notas do Autor}

O duelo em duplas dos irmãos vai começar!

Já adianto que teremos alguns clichês, mas também teremos algumas surpresas...

Então, por favor, me contem quais são suas teorias sobre o final desse embate.

Até mais, galera!