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Chapter 36 - Ascensão dos Vampiros (4/8).

"Pare de se mover, seu idiota!" John Troughton, empurrou a agulha no braço de Andrew Bennett com nenhuma delicadeza.

Andrew está quase inconsciente na cama com os lenções já todos manchados de sangue, John antes de colocar a agulha no seu braço, arrancou o machado do peito dele num movimento só, fazendo chover sangue no seu quarto. Agora uma bolsa de sangue foi pendurada em cima da cama, e o sangue desceu pela fina mangueira de borracha até o pulso do nosso vampiro aliado.

"Pronto, assim está melhor." Falou John se levantando e limpando sua mão manchada de sangue num pano, enquanto eu vejo a ferida no peito do Andrew que finalmente não aguentou e desmeou, se fechando lentamente e parando de sangrar.

"Essa é a primeira vez que vejo Andrew tão ferido, quem fez isso com ele?"

"Sua mulher." Respondo.

John Troughton não falou mais nada, e me empurrou para fora do quarto até a pequena cozinha, aonde Raven e Speedy estavam.

Depois da nossa pequena guerra acabar, Andrew nós convenceu a vir aqui, um lugar para ajudá-lo, o pequeno apartamento do seu melhor amigo, John Troughton, um professor. O pequeno apartamento não era muito longe do metro, e Raven conseguiu nos teleportar até aqui, aonde fomos recebidos por John segurando uma estaca de madeira que ele tentou enfiar no meu coração.

Ele pode ser um professor, mas com certeza não é apenas isso.

Com um corpo forte e bem treinado de um soldado, mesmo estando já com mais de cinquenta, cabelos curtos cinzas, uma barba mal feita, usando óculos escuros e camisa branca com jeans azul, esse é o homem que me atacou.

"Vocês crianças querem comer algo?" Perguntou ele andando até a mesa, aonde Speedy estava terminando de enfaixar suas feridas com ajudado kit de primeiros socorros da casa, e Raven sentada na sua frente.

"Não obrigado, só vimos até aqui para ter certeza que ele não morria." Comos nenhum dos dois respondeu, nego a comida.

"Ele não vai morrer, Andrew só precisa de uma bolsa de sangue, e vai ficar bem."

"Ainda acho que devemos enfiar uma estaca de madeira no coração dele enquanto ainda podemos." Falou Speedy, fechando o kit e colocando sua camisa de volta.

"Suas feridas estão bem?" Durante a luta, ele não pareceu estar gravemente ferido, mas durante uma luta, a adrenalina mascara muito bem ferimentos sérios, só depois que ela abaixa é que você sabe o quanto está ferido.

"O suficiente." Respondeu ele.

"Ninguém vai enfiar uma estaca no meu amigo na minha casa." Avisou John.

"Esse cara provavelmente está sobre o controle do vampiro ou algo assim, não vejo como alguém treinado como ele, e claramente um caçador de vampiros, tenha um amigo vampiro."

O argumento de Speedy não está errado, e ele claramente leu nosso anfitrião muito bem, mas não está escondendo isso, a literalmente uma besta com flechas de madeira presa na parede da sala acima da TV.

"Não estou sobre o controle de ninguém."

"Ele não está mentindo." Confirmou Raven.

"Vamos parar de colocar a lealdade do nosso novo amigo em questão Speedy, ele já provou ela lutando contra a mulher que amou, e isso não é pouca coisa."

Speedy só da os ombros.

"Ele também pode nos ajudar a achar Mary." Raven também deu um bom motivo para cooperação.

"Vocês são inteligentes, Andrew é o único que pode encontrar aquela mulher, a ligação entre eles pode ter sido cortada, mas ele a conhece a muito, muito tempo.." Falou nosso anfitrião, abrindo a geladeira e pegando outra bolsa de sangue, e também uma cerveja.

"Vou colocar outra bolsa para adiantar um pouco as coisas." Falou ele antes de voltar para o quarto nos deixando sozinhos.

"Vocês dois fiquem de olho nele, enquanto isso, vou informar Robin sobre tudo."

Sei que eles estão do nosso lado por enquanto, mas isso não quer dizer que eles vão trabalhar conosco, então é melhor ficar de olho nos movimentos deles.

Levanto-me e vou até a pequena sacada do apartamento, dela pulo para o telhado do apartamento do lado, que possuiu menos andares que o nosso.

Olho ao redor confirmando que estou sozinho e me sento numa cadeira velha de praia deixada aqui em cima.

"Robin?" Falo tocando meu comunicador.

{Robin aqui, pronto para o relatório?} Perguntou ele logo em seguida.

Antes de vir até aqui, confirmamos que estávamos bem sem entrar em muitos detalhes do que aconteceu, enquanto isso, Robin ficou com o resto da equipe cuidando dos vampiros capturados.

"Encontramos um aliado....."

{Entendo, então foi isso que aconteceu.} Conto tudo que aconteceu para ele, que escutou calado até o fim.

{Vocês confiam nesse vampiro?}

"Até agora ele não nós deu móvito para não confiar, mas estamos de olho."

{Tubo bem, estamos acabando aqui também e vamos até vocês, também vou avisar o Batman sobre Mary estar indo para Gotham.}

"Como foi as coisas com vocês?" Pergunto.

Robin não responde por alguns segundos, o que não é um bom sinal.

{Aconteceu que....}

Parece que a ideia de tomar prisioneiros não deu muito certo, os vampiros realmente estavam fracos sobre o sol, e os reforços militares iriam chegar e os levar para uma prisão apropriada para eles. Conhecendo muito bem esse mundo, sei que os vampiros estariam melhor mortos que nessa tal prisão militar.

Antes disso acontecer, tudo deu errado.

Starfire pode limpar as nuvens com seus poderes, mas ela não pode parar o movimento da Terra, e poucos minutos depois, o sol foi bloqueado por um prédio. Totalmente recuperados, o grupo de vampiros facilmente se libertou e a luta recomeçou, eles conseguiram destruir vários deles, mas a maioria conseguiu fugir, e Kid Flash vacilou durante a luta e acabou ferido.

"O ferimento é grave?"

{Não para um velocista, ele vai ficar bem em algumas horas.}

Da para sentir daqui à culpa dele. Sei que falar algo não vai ajudar em nada, então desligo o comunicador e continuou olhando para a vista da cidade, que começou a escurecer.

Diferente do silêncio que o centro estava durante o ataque, agora a cidade despertou, o barulho das sirenes das ambulâncias, bombeiros e policiais pela cidade inteira é quase insuportável. Foi muito estranho essa resposta atrasada das autoridades, já que o ataque foi realizado no metro, uma zona de grande movimento, mas não senti nenhuma magia usada para esconder o ocorrido, então talvez seja uma habilidade dos vampiros mais poderosos, já que isso aconteceu apenas aqui, aonde Mary estava.

"Shif!" Em silêncio, saco minha espada a colocando em cima do meu colo.

Sua lamina está intocada, não há nem mesmo um risco nela, mesmo após ser usada tantas vezes, ela ainda parece a mesma desde o momento em que a ganhei, só a uma diferença, a grande quantidade de almas que estão sendo contidas dentro dela, almas dos vampiros que foram mortos por mim hoje.

Doze almas, todas elas calmas e sobre meu total controle. Nas artes misticas, não a combustível mais poderoso que uma alma, se eu usa-se essas doze almas em seu pleno poder, não seria muito difícil destruir toda essa cidade numa grande explosão.

Doze almas, mas essas foram apenas daqueles que minha lamina tocou, os outros foram mortos por minha magia.

"Preciso de informações." Digo para mim mesmo olhando para as almas.

Não quero ver as memórias delas, não quero me lembrar do que fiz, mas essa fraqueza e inútil, o que está feito está feito, e as memórias dessas almas podem ter informações sobre os próximos planos da Mary.

É por isso, que me deixo afundar em cada memória.

De início, descartei quase todos os vampiros, eles foram transformados na cidade a poucos dias, então não conheceram a Mary até hoje, e não sabem de nada útil, estavam apenas seguindo aqueles que os transformaram, bêbados com a sensação de poder e as doces mentiras de sua líder, não que isso importasse, já que a conexão entre eles é poderosa, tornando tudo isso desnecessário.

Por fim, a última alma tinha o que eu queria, ele foi transformado pessoalmente por Mary, e enviado para cidade para preparar a armadilha para seu ex. A preparação não foi nada mais que transformar as pessoas e os esconder até o momento certo.

Mary infelizmente não é o tipo de mulher que gosta de contar seus planos para seus filhos, como ela mesma os chama, mas ela deixou escapar algo que me chamou atenção o bastante.

"O Primeiro."

Faz sentido pensar que ela está se referindo ao primeiro vampiro. Dependendo da versão nessa dele dessa realidade, as coisas vão ficar problemáticas.

Guardo a espada e me levanto, no mesmo momento em que Raven aparece na sacada e olha para mim.

Me teleporto atrás dela, que se vira nada assustada e diz.

"Ele acordou."

Andamos então até a pequena cozinha, aonde Speedy, está agora em pé perto da geladeira, do outro lado da mesa estão John e Andrew, sentados um na frente do outro. Andrew está praticamente curado, só a longa cicatriz branca no seu peito é a prova que ele quase morreu a pouco tempo atrás, sua bolsa de sangue foi substituída por um copo, que ele está bebendo lentamente.

"Me permitam agradecer por salvar minha vida, estou em dívida com todos vocês." Falou o vampiro, abaixando a cabeça numa bela demostração de elegância do seculo passado.

Faço um sinal com a cabeça aceitando seus agradecimentos.

"Mas agora temos que ir, Mary está com a vantagem." Falou ele se levantando.

"Você não está em condições para fazer uma viagem Andrew, então sente-se." John se levantou e empurrou o ombro do seu amigo de volta a cadeira, ele ainda não se recuperou suas forças, já que ele praticamente cai nela.

"O que Robin disse?" Perguntou Speedy, com os olhos ainda em Andrew.

"Ele e a equipe estão chegando, vamos descobrir o que fazer depois disso."

"Por esse motivo que temos que ir." Voltou a falar Andrew para John.

"O quê? Você realmente não quer ajuda deles só por que são crianças?" Zombou John.

"Não quero sangue dessas crianças nas minhas mãos."

"Foram essas crianças que salvaram você, vovó." A raiva de Speedy sobre esse assunto é compartilhada por mim também, mesmo sabendo que é o senso comum tratar crianças dessa forma, mesmo os heróis, ainda é desconfortável para quem já foi um adulto.

"Não somos só nós, a Liga também está envolvida, e sinceramente, não podemos te deixar simplesmente ir." Aviso.

Andrew Bennett continua olhando para mim com seus olhos negros, procurando uma forma de me fazer desistir ou escapar, mas no estado atual dele, ou mesmo que ele esteja no seu pico, ele sabe que isso não vai ser algo fácil de fazer, então ele desistiu.

"Toc!" "Toc!" "Toc!" "Toc!"

Alguém bate na porta, chamando atenção de todos, que se levantam em alerta.

"E o Robin." Os tranquilizo.

Vou até à porta e a abro.

"Vocês estão terríveis, menos você Starfire." Rio do estado lastimável dos meus amigos.

Grande parte da roupa do Robin está cortada, até mesmo sua capa foi perdida. Aqualad também teve alguns ferimentos, mas sua roupa estava quase intocada, se não fosse por toda a lama nela. Kid Flash também estava no mesmo estado que o Robin, com o seu braço direito apoiado por uma tipoia improvisada de pano branco.

Só Starfire estava em perfeito estado, com nenhuma poeira na sua pequena roupa.

"Vamos entrar ou não?" Perguntou Kid de mau-humor por conta da minha brincadeira.

Pouco tempo depois, estamos na sala do pequeno apartamento, com apenas um sofá e uma TV antiga. Todos estão em volta da TV, menos Robin, que está com um cabo conectado a TV e digitando algo no seu pulso.

"Pronto!" Gritou ele feliz.

A TV ligada nos jornais picou, e a imagem em péssima resolução do Batman aparece nela.

{Estou ciente da situação, algo mais a relatar?} Perguntou ele, sua voz transmitida pela TV estava com um chiado, e sua imagem estava tremendo.

"Acabei de ver as memórias dos vampiros, Mary está com interessada no primeiro vampiro." Olho bem para Andrew, para ver a reação dele, e fica claro que ele não sabia dos planos dela pelo choque em seu rosto.

{O primeiro vampiro, mais alguma coisa?}

"Nada importante, ela não é o tipo de chefe que compartilha os seus planos com os subordinados."

Como você.

"Eu não tenho ideia o que ela quer com ele, mas sei muito bem que devemos fazer tudo que podemos para não permitir um encontro entre eles." Avisou Andrew.

{Andrew Bennett, filho de um lorde nascido a seiscentos anos atrás, desde então, luta contra sua própria raça se mantendo longe do sangue humano, possui varias empresas com nomes falsos, e uma centena de propriedades espalhadas pelo mundo.}

Quatrocentos anos uma ****.

"Bela pesquisa." Andrew não ficou intimidado com as informações cavadas pelos Batman.

A imagem da TV parou de funcionar, mostrando apenas estática agora.

"Espere!" Robin se aproxima da lateral dela.

"BLAM!" E bate nela com sua mão, fazendo a imagem voltar, melhor que antes até.

"Pronto!"

{A situação está grave o bastante para eu permitir que você trabalhe conosco senhor Andrew, mas eu estou de olho!} Avisou o morcego.

"Você fala como se eu estivesse implorando por ajuda, foram seus pupilos que forçaram essa aliança."

"Forçar é uma palavra muito forte, está mais para, construir a força." Brinco com ele.

"Como está a situação?" Pergunta Kaldur.

{Vinte cidades foram atacadas por todo o país quase ao mesmo tempo, os ataques não tinham nenhum proposito ou objetivo aparente, todos eles foram apenas para criar caos, mas diferente do que aconteceu em Boston, o número deles foi muito menor.}

"Eles estavam dividindo nossas forças."

{Robin está correto, com o Superman fora do planeta, e a Mulher-Maravilha de volta a Themyscira, a Liga não teve escolha a não ser envolver vocês e vários outros grupos não afiliados a nós, mesmo assim, não conseguimos conter todos os ataques completamente.}

A Liga possui alguns dos seres mais poderosos do universo, o problema é que mesmo podendo ir para qualquer lugar da Terra em segundos, eles não podem se multiplicar.

"Precisamos de mais gente, de preferência com experiência em ligar com o sobrenatural." Chego a essa conclusão logica e obvia.

{Por isso mesmo estou enviando vocês a um lugar antes de virem para Gotham, vocês vão recrutar alguém com essas habilidades, um feiticeiro.}

"Zatanna?" Pergunto.

{Ela já foi avisada, e vai encontrar com vocês em Gotham.}

A chance de lutar ao lado da minha professora nunca apareceu, estou um pouco animado com isso, fora que ela vai ser um trunfo assustador contra Mary e seu vampiros.

Robin do lado da TV pareceu um pouco pensativo.

"Não me importo quem seja o outro, desde que não seja o…."

{É ele.}

Robin não parece nada feliz com a confirmação do Batman.

"Aquele idiota, rude, louco e bêbado? Sou totalmente contra!" Ficou ele na frente da TV, na nossa frente.

{Suas habilidades compensam um pouco seus defeitos.}

Agora estou curioso.

"De quem vocês estão falando?" Pergunta Wally, também interessado no porque o Robin agir dessa forma tão anormal.

Com uma cara de nojo no rosto, Robin se vira para ele e responde.

"De um feiticeiro britânico, o nome dele é John Constantine."

Ah, **** não!

"Também sou contra, esse cara não é de confiança." Digo logo em seguida.

{Isso não está sobre votação, vou enviar as coordenadas dele, o recrutem se poderem e voltem imediatamente para Gotham.}

E assim, a imagem da TV some voltando para o jornal, Robin anda até ela e remove o cabo que estava conectado.

"Tá, alguém pode me dizer por que vocês dois são contra esse novo cara?" Perguntou Kid Flash.

Depois de olhar para Robin, sei que ele não vai responder, então eu faço.

"Constantine é um grande especialista no sobrenatural e nas artes misticas, ele pode não ter muito poder bruto, mas tem conhecimento para brincar com anjos e demônios centenas de vezes mais poderosos que ele."

"Ele parece ser um aliado valoroso."

"O problema Kaldur, é que ele é um idiota e cretino, que não vai se importam em sacrificar cada um de nós para "salvar" o mundo, esse cara tem a fama de matar mais conhecidos dele que os vilões com que eles lutam."

Pela cara de todos, sei que eles entenderam o perigo.

Eu era um fã dele quando toda essa realidade era apenas um passa tempo no outro mundo, mas quando você vive nessa realidade de sonho, você vê as coisas por outros olhos.

Mesmo Constantine tendo um conhecimento magico superior até mesmo o da Zatanna, apenas sendo limitado por sua pouca energia magica, esse idiota sabe muito bem como usar sua língua e as oportunidades do momento para derrotar inimigos de grande poder, e isso é incrível, mas se você ver bem a lista de danos que ele causou para os amigos e companheiros dele durante suas aventuras, sabendo que todos são reais, as coisas mudam.

"Me recuso a trabalhar com outro indivíduo como esse!" Gritou Speedy, ele já estava no limite deixando um vampiro e um caçador amigo de um vampiro no time, agora ele tem que trabalhar com um feiticeiro instável, até entendo ele.

"Ordens são ordens." Foi tudo que Robin disse para calar a boca de todos.

Kaldur se levantou do sofá e olhou para todos e falou.

"Nesse trabalho as vezes temos que trabalhar com quem não queremos, essa é uma dessas situações."

"Vamos nós arrumar, saímos em dez minutos."

Esse tempo foi para John e Andrew se arrumarem, já que todos os outros só estavam com o que trouxemos da casa segura em Gotham.

Dez minutos depois, estávamos no telhado do apartamento de John Troughton, próximos esperando Raven fazer sua mágica.

"Está tudo bem?" Aproximo-me da Raven e pergunto enquanto John estava ajoelhado olhando dentro de sua grande mochila, para confirma que não esqueceu nada.

"Não é um grande problema." Acenou ela.

Tivemos um luta bem intensa hoje cedo, e provavelmente vamos ter outra assim que chegarmos em Gotham. Raven tem um físico sobre-humano, mas sua recuperação de mana demora um pouco, diferente da sua física.

"Está tudo aqui." John feliz se voltou a ficar de pé, colocando sua mochila nas costas.

"Bom saber, vovô." Xingou Speedy.

"Garoto, estou me arrependendo de ter dado a você minhas flechas." Falou John.

Speedy ganhou um novo conjunto de flechas com ponta de aço, perfeitas para caçar vampiros. Sorte dele, já que não temos como ir para a base ou algum esconderijo do Arqueiro Verde para ele conseguir mais.

"Quando quiser, Raven." Com o sinal do Robin, Raven cobre todos nós com sua energia.

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Acabamos aparecendo de frente para a rodovia que leva para Gotham. Muitos veículos indo e vindo nela, e com nosso provavel destino do outro lado da estrada.

Um bar antigo, tão antigo que parece ter sido arrancando de um filme de faroeste.

"É um bar country, ótimo!" Exclamou Speedy, com todo seu sarcasmo.

"O que é country?" Perguntou Starfire curiosa.

"É um gênero musical bastante popular, lugares como esse seguem o mesmo estilo." Respondo para ela.

"Parece tão legal, eu vou na frente!" A animação dela tomou conta e Starfire voou por cima da estrada na direção do bar.

"Enquanto isso, aonde sera que devemos ir?" Pergunta Kaldur.

"Conhecendo Constantine, ele com certeza está no bar." Respondeu Robin.

Depois tenho que descobrir que experiencia ele teve com Constantine para ficar com essa impressão dele.

"Sinto cheiro de vampiro aqui também." Avisou Andrew.

"Kírix, eu e Starfire vamos entrar, os outros fiquem de olho." Ordenou Robin.

"Eu também vou, quero saber por que há um vampiro aqui." Avisou Andrew.

"Uma bebida antes da guerra cairia bem." Seu amigo também.

Robin está no comando da equipe, mas não deles, então mesmo com cara feia, ele não cria uma cena.

"Vamos logo antes que ela entre." Starfire está quase entrando no bar, então coloco minhas mãos nos ombros do Robin e John nos teleportando para o outro lado da rua.

Andrew do outro lado, já mais forte, se transformou num morcego e voou facilmente por cima da pista.

"Starfire, espere!" Grito para a menina que já está com a mão na porta.

Ela se virou e olhou para mim, quase implorando para eu me mover mais rápido.

Andrew voltou a se transformar em humano do nosso lado, e todos avançamos lentamente.

"Agora vamos entrar, com calma!" Aviso ela.

Quando atravesso a porto, sou acertado pelo som alto da música e pelo cheiro de álcool, comida, suor e sangue.

O bar está uma bagunça, com cadeiras e messas todas no chão espalhadas, vejo manchas de sangue pela parede, e um corpo destroçado do lado esquerdo, no centro do bar, o lugar mais limpo, um homem estava com sua mão levantada e acima dela, uma bola de luz amarela flutuando, e no chão, uma forma humana feita de poeira.

O vampiro foi morto por ele.

"Meu dia de sorte, um vampiro, cavaleiro, pássaro e velho entram num bar." Brincou o homem, com um forte sotaque britânico.

Constantine não era muito alto, com cabelos loiros completamente despenteados, uma barba mal feita e um cigarro apagado na boca, seus olhos eram azuis como o céu, a única coisa no rosto dele que não estava bagunçada. Sua roupa é assim como sua cara, camisa branca social simples, calças jeans azul, uma gravata vermelha solta, e por cima de tudo, um casaco alongado bege chegando até suas pernas. Suas roupas estavam amassadas e sujas de poeira.

Mesmo com essa aparência, o que mais chama atenção nele é seu cheiro, cheiro forte de cigarros misturado com cerveja velha.

Após dar uma boa analisada nele, olho para o globo de luz amarela flutuando em cima da palma da mão dele. Não é apenas um globo de luz, sinto o calor dela e uma grande quantidade de luz ultravioleta sendo emitido, como um sol em miniatura, a arma perfeita para lidar com vampiros.

Constantine não ligou mais para nós depois de sua brincadeira e apagou o globo de luz para depois tirar um esqueiro do bolso de sua calças e o levar na direção do seu cigarro apagado na sua boca.

"O que aconteceu aqui?" Perguntou Robin, olhando para o corpo do nosso lado.

"******!" Xingou Constantine, não conseguindo acender o esqueiro.

Foi então que me lembrei de uma promessa que fiz a Zatanna, antes achei que ela estava brincando comigo, e pode ser isso mesmo, só estou arrumando uma desculpa para fazer isso.

Constantine levanta a cabeça no momento em que meu tapa acerta a sua bochecha esquerda.

"Plaft!"

A força do golpe foi tanta, que ele deu um giro no ar e voou na direção da bancada do bar.

"BLOMMM!"

" Kírix!" Gritou Robin em choque.

A força que usei agora é o bastante para matar um humano comum, mas Constantine não é um simples humano. Senti muito bem algo envolvendo o corpo dele antes da minha tapa o acertar, diminui minha velocidade para exatamente isso, dar a chance dele se defender.

"******!, isso doeu!"

Constantine caiu sobre a bancada do bar a quebrando com seu corpo. Mesmo assim ele se levantou e limpou sua roupa como se nada tivesse acontecido. No seu corpo, uma aura amarela estava o cobrindo, como uma segunda pela bem fina, aura que desapareceu.

"Eu gosto dessa música!" Starfire, que estava apenas curtindo o ambiente, com certeza acabou com o clima tenso.

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Com as coisas mais calmas e com total atenção do nosso novo conhecido, Robin, eu e Starfire nos sentamos nos bancos na frente da bancada do bar, a parte que não foi destruída.

Andrew e seu amigo estão olhando ao redor do bar junto dos outros procurando outros vampiros próximos.

E Constantine, está se servindo uma bela dose de whisky do outro lado da bancada.

"Eu mereço coisas piores que um tapa, mas não nos conhecemos antes." Apontou ele para a marca da minha mão no seu rosto.

A magia dele o protegeu dos danos sérios, mas minha força foi maior que ele esperava, o fazendo ganhar isso.

Levanto minha mão, e um garrafa de vinho a mostra na prateleira flutua até minha mão.

"Só estou fazendo um favor a uma amiga que você ofendeu."

Pego três copos e começo a servir o vinho.

"Quem?" Perguntou ele curioso.

"Minha professora, Zatanna."

Constantine finalmente pareceu um pouco afetado, congelado com o copo próximo da boca dele.

"Então, eu com certeza mereço isso." Falou bebendo o seu copo de uma única vez.

"Que animal é aquele?" Perguntou Starfire, apontando para um touro mecânico no final do bar.

"Aquilo é um touro mecânico querida, quer que eu mostre com se monta nele?" O olhar do Constantine foi tão nojento, que quase me fez cuspir o vinho que coloquei na boca.

"Starfire, ele é aquele tipo de homem." Aviso ela, antes dela responder.

No mesmo momento, o olhar gentil dela se transformou em nojo para Constantine.

Como ela é muito inocente em certas coisas, ensinei sobre um certo tipo de homem para ela, e sempre que uso essa palavras, ela confia totalmente em mim e agi dessa forma.

"Por que ela está me olhando como se já tivéssemos saído antes?" Perguntou ele.

"Não quero interagir com homens sem honra." Falou ela, se levantando do banco, pegando a garrafa de vinho que deixei em cima da bancada e a bebendo num só gole.

"Tum!" Bateu ela a garrafa vazia na bancada.

"Vou tentar domar aquele animal." Ele se afastou indo na direção do touro mecânico.

"Essa com certeza vale a pena o….."

"TRUMMM!"

"Chega, não viemos aqui para beber ou escutar suas bobagens, Constantine!" Furioso, Robin bate na bancada.

"Se acalme, não sabia que ela já tinha dono."

Antes de Robin pular em cima dele, coloquei minha mão no seu ombro o parando.

"Constantine, Batman está recrutando pessoas para cuidar da situação dos vampiros, você pode ajudar?" Vou direto ao assunto.

"Bats quer minha ajuda, que surpresa, da última vez ele me expulsou da cidade só porque eu estava atrás do tumulo de um antigo mago."

"Isso por que você queria cavar um buraco de cem metros de profundidade usando magia no centro da cidade!"

"Eu ia tapar após pegar o artefato, e você deveria me agradecer garoto, realizei seu desejo e o transformei num belo pássaro."

Da última vez foi fácil evitar que Robin não o ataca-se, dessa vez eu quase falhei na minha missão.

"Constantine, estamos falando de uma guerra, se Mary conseguir mais poder, milhões vão morrer." Tento mostrar a seriedade da situação para ele.

"Mesmo você ainda sendo um mago de segundo grau, você deve saber muito bem que a morte é apenas o começo das coisas, então sabendo disso, o que importa o número de mortos na Terra?"

Esse cara está falando serio? Realmente, não tenho como saber.

Pelo que me lembro do seu personagem, ele adora agir como um cretino, mas no final, ele sempre tenta fazer o certo. Se ele está nos irritando tanto, e indo contra isso, só quer dizer uma coisa.

"O que você quer, Constantine?"

Assim que pergunto, o olhar de desinteresse dele desaparece, e ele olha com seus olhos azuis sóbrios diretamente para mim.

"Eu soube que você construiu um portal, quero uma carona mais tarte."

Claramente fui levado até essa situação, se ele sabe do meu portal, ele sabe sobre mim, e fingiu não saber até chegamos nessa parte da conversa.

"Você só quer usar o portal e nada mais?" Pergunto curioso.

"Ida e volta."

"E em troca?"

"Você ajudar vocês da melhor forma que puder a resolver a sua confusão com os vampiros."

Antes de aceitar, penso um pouco. Mesmo sabendo que a algo mais aí, o deixar usar o meu portal para o submundo não é um grande problema, já que ele não falou nada sobre eu ir com ele.

"Eu concordo, vou deixar você usar o portal uma vez, mas só depois de sua ajuda."

"Regras antigas?" Perguntou ele sorrindo para mim.

"Regras antigas." Confirmo.

Ele estende sua mão, e eu aperto, firmando um contrato mágico simples entre nos dois.