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Chapter 39 - Ascensão dos Vampiros (7/8)

"Todo mundo para dentro, agora!" Gritou Robin para os civis curiosos que acabaram de sair de um bar que fica de frente para o pandemônio.

Mas o pequeno grupo claramente sobre o efeito do álcool demorou para agir e um dos vampiros que estava próximo pulou na direção deles derrubando uma mulher no chão mordendo seu pescoço.

"HAAAAAAA!"

Após ver essa cena, o grupo acordou e correu para dentro do bar.

"Tun!"

Robin puxou seu gancho e disparou, o gancho envolveu a perna da vampira e ele a puxou de cima da mulher no chão agora desesperada tentando parar o sangramento. A vampira se transformou num lobo, escapando para depois atacar Robin.

Aqualad que estava próximo viu isso, ele usou uma dos seus portadores de aguá para controlar uma poça d'água no chão a transformando numa estalactite de gelo que cortou facilmente a cabeça da vampira espalhando pó pelo chão.

"Você está bem?" Perguntou ele se aproximando.

Mesmo ainda não gostando ou achando correto a postura do uso da força letal, ele entendeu que nessa situação, ela é aceitável e até mesmo inevitável em algumas situações.

"Isso é loucura, como as coisas ficaram tão ruins assim em apenas um minuto?" Perguntou ele com um pouco de panico na voz, olhando ao seu redor.

A missão deles, levaram eles para um edifício comercial que fica numa das zonas mais populosas da cidade, e assim que alguns dos membros entraram no edifício, o tério explodiu. Por sorte Zatanna e Raven foram rápidas salvando todas da morte.

Mas foi então que as coisas saíram do controle. Do lado de fora do edifício, que agora estava em chamas, vampiros começaram a surgir de todos os becos e lugares escuros, e em vez de focar sua atenção neles, os vampiros se dispersaram e começaram a atacar qualquer um no seu caminho.

"Subestimamos mais uma vez o…."

"Cuidado!"

Robin empurrou Aqualad para o lado e pega um pequeno batão prateado do seu cinto que se expandiu no momento certo dele acertar um vampiro que estava prestes a morder Aqualad na mandíbula.

"BLOMMM!"

O vampiro bateu contra uma moto, estacionada na calçada na frente do bar a derrubando.

"Siff!"

Quando o vampiro estava se levantando, uma flecha vinda de cima acertou seu coração, o matando.

"Por quanto tempo vocês dois vão ficar conversando, Batman está precisando de reforços mais a frente!" Gritou Speedy, de cima do telhado de uma loja de dois andares.

"Estamos indo!" Responderam os dois no chão juntos correndo na direção do Batman.

"Ela com certeza está tomando seu tempo." Vendo seus amigos no chão se movendo, Speedy se permiti olhar para alto, aonde Zatanna, está flutuando bem acima de tudo, com as pernas dobradas na posição de lótus, preparando seja lá qual for seu próximo truque de mágica.

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Do outro lado da rua, Batman está lutando contra outro grupo de vampiros.

Lutar no meio da rua não faz muito do estilo dele, mas tem hora de lutar de frente, e outras para ser furtivo, essa não é uma delas.

"HAAAAAAAAAAAAA!"

O vampiro rugi de dor quando o Batman segura e quebra o braço para depois dar uma rasteira o deixando de joelhos para acertar uma cotovelada em cima do seu crânio o tirando de luta, mas ele não teve tempo de comemorar isso ou de respirar, logo em seguida, outros dois vampiros que estão correndo estão quase alcançando as pessoas fugindo, ele se pôs na frente dos dois, desviando das garras do primeiro se abaixando, para depois acertar um gancho e segurar seu cabelo o puxando na sua frente para que seu aliado não possa o atacar também.

O vampiro que ele estava agarrando levanta o braço e o abaixa com toda sua força rasgando seu traje na altura do ombro o cortando, mas ele não grita ou se afasta, mesmo sentido dor, em vez disso, Batman acerta a mandíbula dele com sua palma aberta a deslocando e depois o joga por cima do seu ombro.

O outro inimigo, que não podia atacar com seu aliado na sua frente antes, agora tem a bela visão das costas do Batman, e ele pula na direção do pescoço dele. Batman, nem mesmo olha para ele, apenas joga uma pequena bola por cima do ombro que entra da boca do vampiro e explode.

Ele se engasga e começa a tossir e chorar em desespero com uma fumaça vermelha saindo da sua boca, era uma bola de pimenta, do mesmo tipo dos sprays usados pela polícia.

Batman se levanta, ignorando os dois vampiro no chão, toca seu comunicador.

"Relatório."

Ele estava querendo falar com a segunda equipe, mas desde a confirmação que eles chegaram no destino, não houve mais nenhuma informação.

Sem repostas, ele decide que não pode fazer nada no momento fora pedir ajuda, mesmo não querendo, para a Liga, esperando que alguém esteja desocupado para checar a situação da segunda equipe, com isso feito, ele foca sua atenção na rua em que ele está.

A rua agora está em chamas, vários negócios ao redor foram destruídos. A boa notcia é que número de pessoas correndo dos vampiros ao céu aberto quase acabou, todos eles foram espertos e se esconderam nos prédios ao seu redor.

Batman não escolheu defender essa rua pelo acaso, ele primeiro calculou o padrão de movimento dos vampiros, que mesmo atacando descontroladamente, estão seguindo um padrão analisado por ele, e depois desse cálculo, ele deduziu que em algum momento, grande parte da força dos vampiros iria se juntar aqui.

E era isso que está acontecendo agora, do outro lado da rua, olhos vermelhos no escuro surgiram, no ar, morcegos dançam, dos becos, lobos se aproximam, os outros pularam para fora das construções ao seu redor em cima dos carros parados na estrada, segundos depois, há mais de cem vampiros do outro lado da rua, todos eles olhando para o Batman, que ficava entre eles, e o grande número de presas.

"Woo-Woo!" "Woo-Woo!" "Woo-Woo!" "Woo-Woo!"

De trás dele, o barulho das sirenes da polícia finalmente e escutado, e quatro viaturas conseguem atravessar a multidão e parar um pouco atrás dele, de uma das quatro viaturas, um homem de sobretudo de barba densa e oculos sai dele, o Comissário Gordon.

"Eu quero uma barreira aqui, e aonde diabos está a S.W.A.T?" Perguntou ele.

"Atrasada, senhor." Respondeu um oficial com roupa azul saindo da viatura do lado dele.

"Claro que está!"

Sentindo uma força capaz de ficar entre eles e sua comida, os vampiros param por alguns segundos, olhando para eles.

"Você não estava brincando quando me chamou pedindo ajuda." Falou Gordon, ficando do lado do Batman.

"Temos que os segurar aqui." Respondeu Batman.

"Temos que ajudar as pessoas presas nos edifícios ao redor também."

"Não, ela está cuidando disso, nossa luta é aqui."

Gordon não entendeu sabe quem é ela, mas ele confiava no morcego o bastante para deixar isso com ela, seja na quem ela for.

"Então vamos precisar de mais poder de fogo, e suporte aéreo." Falou Gordon, olhando para seus policiais que estão apontando suas armas para os vampiros atrás das viaturas que foram postas de lado criando uma barreira.

"Reforços estão chegando, e temos apoio aéreo."

"Aonde?" Perguntou Gordon olhando para cima.

Como se estivesse esperando exatamente isso, das nuvens pesadas e nubladas acima deles, um avião negro abriu um buraco nelas ficando visível para todos.

Era um jato pequeno, todo negro, com um design bem-parecido com um morcego com suas asas abertas, o Batwing, um veículo de assalto aéreo e meio de transporte do Batman.

Sendo controlado por um mordomo numa caverna do outro lado da cidade, o Batwing começou a perder altitude lentamente com suas armas apontadas para o outro lado da rua, aonde os vampiros estão.

"Batman!" Gritou alguém, do lado deles, pulando por cima de um carro, Robin finalmente chega com Aqualad e Speedy.

"Prepare-se." Falou Batman para ele, sem nem mesmo olhar para o menino.

"Que situação de *****!" Gritou Speedy, após ver a cena a sua frente.

"Olha a língua garoto." Alertou Gordon.

"Onde está nossa peso-pesado?" Perguntou Robin para Batman.

"Raven tem sua própria missão, só a nos."

Antes deles começarem a dizer qualquer outra coisa.

"Ai vem eles!" Grita Aqualad, pegando suas duas armas que tomaram forma de espadas de água.

Os vampiros finalmente perderam a paciência ou não conseguiram segurar sua fome e atacaram com tudo.

"Agora!" Ordenou Batman.

Do alto, o Batwing parou sua descida a dez metros do chão, e com a ordem do seu mestre, o mordomo do outro lado da cidade numa caverna apertou o botão.

"BLOOM!" "BLOOM!" "BLOOM!" "BLOOM!" "BLOOM!""BLOOM!" "BLOOM!" "BLOOM!"

Das laterais das asas do Batwing, misseis foram disparados acertando a estrada fazendo tudo explodir, uma grande parte dos vampiros foi pega no fogo, mas aqueles espertos correram de qualquer forma possível para as laterais da rua, e ficaram próximos dos edifícios, que sendo ocupados por pessoas inocentes, não foram alvos dos disparos.

"Jesus Cristo!" Foi tudo que Gordon conseguiu dizer olhando para o mar de chamas na sua frente.

"Cessar-fogo!" Ordenou Batman parando o ataque.

O Batwing em seguida sabendo que seu papel tinha acabado, começou a ganhar altitude até desaparecer nas nuvens mais uma vez, esperando o momento que ele pode ser necessário de novo.

Na rua, a demostração de poder destrutivo dado pelo Batman não tive muito efeito nos transformados loucos e com sede, que não se assustaram o bastante para retornar a consciência, então, no momento que o Batwing desapareceu, eles começaram a se mover lentamente para rua mais uma vez, desviando dos incêndios e carros em chamas.

"Quanto tempo falta?" Perguntou Robin, segurando seu bastão de metal.

"Alguns minutos." Respondeu Batman, sem mostrar nenhuma preparação.

Diferente dos outros dois, que levantaram suas armas.

"Comissario, vou deixar qualquer um que passar por nos para você lidar, mas temos que os conter aqui."

"Odeio seus planos Batman, mas sempre os sigo, vá, vamos manter a linha." Garantiu Gordon, puxando sua pistola da cintura.

Batman não deu mais nenhuma ordem ou falou nada para os outros, apenas tirou seu gancho e disparou mirando no edifício a sua esquerda o puxando por cima do carro em chamas a sua frente, logo em seguida, Robin e Speedy fizeram o mesmo, enquanto Aqualad pulou por cima das chamas envolvendo seu corpo com sua água o protegendo do calor.

E assim, os dos lados avançaram.

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Dentro de um edifício não muito longe deles, Raven estava flutuando envolvida por sua energia negra enquanto segurava telecinesicamente um vampiro na sala de um apartamento desconhecido. O vampiro parecia estar sendo segurado pelo pescoço como um gato, então suas mãos e braços estão livres, e ele está fazendo o máximo para tentar se solta.

Raven não ligou mais para ele, ela se virou e apontou para a família de três, uma mulher e duas crianças que estão se abraçando do outro lado da sala chorando de medo. Abaixo deles, um círculo negro surgiu, e como se estivessem na areia movediça, a família começou a afundar lentamente na escuridão.

Foi um movimento sem aviso, então os três ficaram mais desesperados ainda, e a mãe tentou sair da escuridão puxando seus filhos, mas um segundo depois, todo o corpo deles afundou, surgindo no último andar, um local que ela já limpou, e aonde Raven está enviando todos os sobreviventes que ela encontrou nesse edifício.

Com isso feito, ela se volta para o vampiro, e com um movimento brusco da sua mão, o vampiro voa contra janela a quebrando. Um vampiro comum recém-transformado pode ter alguma habilidade para se transformar em morcego, mas com a energia negra envolvendo ele, isso é impossível, e ele só pode cair, do décimo quarto andar.

Raven não se importou mais com o vampiro, ela já teve as mãos sujas com sangue inocente, o sangue dele não vai a fazer vacilar, o único esforço que ela teve que fazer foi para suprimir sua empatia, ela não quer sentir o medo e desespero do seu inimigo.

Ela então atravessa a porta chegando no corredor, corredor com manchas de sangue por todas as paredes, e mais a frente dele, uma vampira está sobre o corpo de um homem, se deleitando com seu sangue ao ponto de não perceber a presença dela.

Raven levantou sua mão, e uma pata de corvo feita de sua energia se materializou cruzando a distância entre eles e agarrando a cabeça da mulher a levantando no ar. Com um pensamento, a pata apertou, e a mulher virou poeira. Ela se aproximou do homem no chão, ele perdeu sangue demais, demais para até mesmo se transformar.

O vampirismo é passado pela mordida, mas se a vítima perde muito sangue ou for morta, a transformação não acontece.

Ela criou outro portal, enviando o homem para o porão, aonde ela está mandando todos os mordidos. Ela também selou esse lugar com magia para eles não poderem fugir quando se transformarem.

Depois ela sai do prédio pela janela a atravessando tornando seu corpo intangível, do outro lado, ela gira seu corpo no ar e cruza suas pernas, se permitindo sentir cada mente no edifício a sua frente.

Não havia mais seres vivos nos andares abaixo, apenas vampiros.

"Azarath Metrion Zinthos!"

Confirmando isso, ela deixa sua mente se expandir, focando sua atenção em todos os vampiros envolvendo cada sala, corredor e escada do prédio, e quando ela sentiu todos, a escuridão os ataca, os envolvendo, e um por um, apaga todos eles.

Esse é o terceiro lugar que ela faz isso, sendo a única capaz de remover as pessoas de dentro da sua casa e acabar com os vampiros de forma rápida e precisa. Não é algo que ela tem prazer em fazer, mas como uma heroína, é o que ela tem que fazer para salvar vidas.

"TUNNN!"

Raven não tem a audição aumentada do Diomedes, mas no momento que o disparo foi efetuado, sua consciência estava expandida, e como o pensamento é mais rápido que uma bala, as asas do corvo de energia envolveram todo o corpo dela antes da bala acertar sua cabeça.

Depois de se defender, o atirador deve ter corrido, então ela remove sua defesa e tenta o encontrar. Sua mente não é poderosa o bastante para sentir quilômetros ao seu redor, mas ela pode sentir claramente o sentimento de perca de oportunidade do seu inimigo.

O corvo surgi atrás dela, a cobrindo com suas asas.

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Do lado de fora da casa aonde Mary está, o que restou do primeiro grupo agora está lutando contra a flora.

"Eu não gosto de salada!" Gritou Starfire, enquanto fazia força para escapar da armadilha do inimigo.

Poucos segundos atrás, eles estavam esperando o sinal para atacar a casa de acordo com o plano. Foi então que do nada, a grama alta nos pés deles ganhou vida, cresce até chegar a um metro e meio de comprimento, e como tentáculos, envolveu o corpo dos dois os levantando no ar.

Com os poderes dos dois, seria uma tarefa trivial se libertar da frágil vegetação, mas não foi apenas o tamanho delas que aumentou, as plantas agora tinham resistência muito superior.

"Não tenho apoio, péssima hora para se lamentar por não poder vibrar minhas moléculas!" Gritou Kid Flash.

"Eu vou queimar tudo!" Já sem paciência, Starfire libera sua energia das suas mãos, mas as plantas persentindo o perigo esticam os membros dela, a impedindo de disparar e se soltar.

Do seu lado, Kid estava se movendo para esquerda e direita com sua supervelocidade pensando que a fricção pode o libertar, e quase deu certo, mas antes de soltar completamente, as plantas agiram de novo, envolvendo o pescoço dele, que parou imediatamente.

"Pare de se mexer." Falou ele lentamente para sua amiga.

"O que foi?" Perguntou ela, parando de lutar.

"Essas coisas parecem sempre se mover de formar mais ativa quando estamos prestes a nos soltar, então se não podermos fazer isso imediatamente, as coisas podem ficar feias."

Agora ele pode sentir o aperto das plantas muito maior que antes, isso deve estar acontecendo com ela também, mas como o corpo da Starfire é mais forte que o dele, ela ainda não pode sentir a mudança.

"Então, temos que ficar aqui esperando sem fazer nada?" Perguntou ela, nada feliz com isso.

"Sempre achei magia muito legal, mas estou começando a odiar ela." Suspirou Kid.

"Nossos companheiros estão lutando numa gloriosa aventura, e nós estamos aqui parados, isso é bastante desagradável."

"Não me fale, espere!"

"O que foi agora?"

"Mudei de ideia, temos que encontrar um jeito de sair daqui, não quero que eles nós vejam nessa situação, vou acabar me matando de vergonha." Pensou Kid, nas fotos e vídeos que Robin vai fazer antes de os ajudar.

"Vocês e sua vergonha, não consigo entender ela."

"Sorte sua."

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"Sabe o quão difícil foi encontrar um feiticeiro experiente para depois o derrotar com vida e o transformar?" Perguntou Mary, ainda olhando para nós.

As sombras são uma forma de transporte semelhante ao que uso, por isso, a pequena sala agora está entupida de vampiros. Eles são tantos, que muitos estão grudados nas paredes e alguns escolheram se transformar em lobos ou morcegos para terem mais espaço.

"A maioria dos feiticeiros transformados perdem a habilidade de usar magia, mesmo ainda mantendo suas memórias." Continuou ela a sua aula.

"Mas aqueles sortudos que conseguem manter seus dons mágicos, tem um grande aumento na força, por isso, até mesmo um feiticeiro antes medíocre transformado em vampiro vai se transformar num mestre."

Do lado dela, uma sombra sai do chão como uma gota escorrendo de baixo para cima, e toma a forma de um homem pequeno, com o corpo todo coberto por uma capa negra feita de sua energia, e apenas seus olhos vermelhos a mostra.

"Ele foi gentil o bastante para reparar as defesas da casa, e dar um upgrade meças também." Acaba de se gabar Mary.

O feiticeiro não falou anda, apena levantou seu braço, e sua manga que estava cobrindo seu braço desceu. Sua mão branca com longas unhas está segurando uma pequena gaiola de ferro.

"Uma prisão de fadas, que trabalho adorável." Constantine reconhece o item.

A prisão só tem poucos centímetros, então eles não podem ver quem está dentro dela agora, batendo e puxando as pequenas grades.

O feiticeiro não falou nada, apenas abaixou a mão guardando a gaiola.

"O que você pegou ai pequeno?" Perguntou Mary olhando para a gaiola.

"Boston." Aviso os outros.

"Bem, não importa." Mary então perdi o interesse e volta a olhar para nos.

{Tem como o salvar?} Pergunto para Constantine, usando telepatia.

{Não sem pôr as mãos nela, essa coisa foi feita no mercado dos trolls, então a forma para o libertar é bem bruta, quebrando a gaiola.}

Itens como esse são perfeitos para prender alguém sem precisar ter muito trabalho, e esse provavelmente foi preparado para mim ou para Andrew, se Boston não tivesse pegado o feiticeiro de surpresa, eu poderia estar preso dentro dela agora.

{Alguma ideia de como sair daqui?} Pergunto em seguida.

{Ser atraído para uma casa com feitiços de proteção é uma *****, temos que encontrar o ponto fraco das defesas e atacar com tudo.} Respondeu ele.

{Que ótimo!}

{Veja as coisas pelo lado bom, pelo menos não estamos no domínio dele.}

Ele com certeza está certo.

Pelo menos aqui a alguma chance de fugir ou escapar, se estivéssemos no local de poder desse feiticeiro, a única escapatória seria ter um poder esmagador acima do dele, que estaria muito aumentado no local.

"Viu meu amado, minhas chances de vitória aumentaram." Riu feliz Mary.

"Essa é realmente uma situação de ******, mas já estou acostumado a estar preso em situações de *****." Falou Constantine, olhando ao redor sem estar intimidado.

"Já sou velho, não me importo de morrer se no final eu conseguir enfiar essa estaca no seu coração!" John Troughton, concordou com ele.

De novo não falo nada, apenas entro na posição de ataque.

"Viu Mary, meus amigos não estão nada intimidados."

"A incrível tolice dos homens, nunca me canso de a ver." Brinca ela.

"Me deixe mostrar mais então!" Gritou Andrew, seu corpo se expandiu e aumentou.

Ele mais uma vez entrou na forma lobisomem que ele usou antes, péssima ideia.

Não houve sinal de ataque verbal da Mary, ela só se transformou em névoa e acertou o corpo do monstro que o Andrew se transformou atravessando toda a sala parando apenas quanto atingiram a parede da casa. Com a força dos dois, a parede deveria ter vindo abaixo, mas as proteções mágicas da casa estão fazendo um ótimo trabalho, e a parede nem mesmo rachou.

"Επικαλούμαι το κρύο της θλίψης του ποταμού Cocyte!" {Eu Invoco o Frio da Tristeza do Rio Cócito!}

O gás negro envolve minha espada, e com um movimento, uma onda de gelo dispara para nossos inimigos na minha frente.

Lutar em um lugar apertado é horrível para pessoas com poderes de dano em área, ou tem corpos maiores e espaçosos, num espaço apertado a uma grande chance de fogo amigo usando meus feitiços mais poderosos, então essa pode ser a última chance que tenho para causar danos os usando antes que todos se envolvam e se espalhem.

Foi uma boa ideia, mas esqueci de considerar o feiticeiro que não se moveu durante o ataque de sua senhora, e quando meu ataque estava quase os atingindo, o feiticeiro fez um movimento com suas mãos, conjurando um pentagrama de energia negra bem simples na frente do seu corpo, do centro do pentagrama, um pequeno ponto negro surgiu.

Minha onda, em vez de se expandir mais e atingir toda metade da sala deles, começou a ser sugada para o pequeno ponto negro no pentagrama que devorou toda ela em um segundo, para depois desaparecer.

Eu pedir minha chance.

Os vampiros que estavam atrás do feiticeiro passam por ele nos atacando com uma manada descontrolada, do meu lado, John foi o primeiro a avançar mostrando grande coragem cortando o pescoço do primeiro vampiro, seu golpe não teve força o bastante para separar a cabeça do corpo, e só metade do pescoço foi cortado, não sendo o bastante para o matar, mas o golpe fatal veio da estaca de madeira que ele cravou no coração do vampiro o transformando em poeira.

Uma bela demostração de habilidade do velho caçador, só que os números inimigos ultrapassam em muito a habilidade dele, e em seguida, um vampiro transformado em morcego no teto voltou a sua forma humana do lado dele e tentou morder seu pescoço.

Usei o movimento das sombras atrás dele e segurei seu cabelo o afastando de John, e perfurando suas costas com minha espada o matando.

Constantine finalmente agiu conjurando mais uma vez seu pequeno sol acima da sua mão pegando todos os vampiros de surpresa.

Sei que essa pode ser uma oportunidade de tentar usar meu feitiço de novo, mas tenho certeza que o feiticeiro vai conseguir se defender de novo, então segurando o ombro de John, me teleporto querendo estar o mais longe dali.

"Onde estamos?" Perguntou John olhando ao redor.

"O primeiro andar." Deduzo após ver as escadas.

Igual às coisas lá em baixo, o primeiro andar esta vazio. Aparecemos num corredor, dos dois lados dele a portas, talvez para os quartos, em frente do corredor estão as escadas, e delas, os vampiros começam a subir.

"Isso de novo." Digo em voz baixa, lembrando da batalha no metro.

"E Constantine?" Pergunta John.

"Ele sabe se virar, temos nossos próprios problemas."

Problemas que só aumentam, o feiticeiro saio das sombras bem na minha frente, ele escolheu me seguir.

"Você cuida dos vampiros, e eu dele, o que acha?" Proponho.

"Não temos muita opção, não é?"

"Pegue um dos quartos, vou ajuda o máximo que posso."

"Não preciso de ajuda menino, caço esses monstros há seculos, e garanto que essa batalha não entra no top dez das mais perigosas."

Ele gritou comigo, mas seu corpo se moveu para a porta a esquerda.

O feiticeiro pareceu não se importar conosco, e os vampiros atrás dele também pararam, e só avançaram quando John entrou no quarto.

"Pronto?" Pergunto para o feiticeiro envolvido pela sua capa negra, ele não me responde.

Essa vai ser a primeira vez que luto contra um usuário de magia, Zatanna ensinou tudo que sei, mas nunca lutamos um contra o outro, então estou em águas desconhecidas no momento, e vou navegar com calma, até a oportunidade surgir.

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Mary levantou o corpo monstruoso de Andrew acima de sua cabeça sem esforços e o jogou contra a janela do outro lado da sala fazendo com que Constantine e os vampiros, se abaixarem para não serem atingidos.

Quando Andrew acertou a janela, seu corpo enorme quicou nela e no chão, antes dele se levantar, revertendo a transformação para sua forma humano. Se transformar naquela forma, mesmo sendo a mais poderosa em termos de força física e resistência, foi um erro num espaço tão pequeno.

"E pensar, que você poderia facilmente lidar comigo só bebendo apenas um copo de sangue, que ridículo." Mary ridiculizou ele rebolando lentamente na sua direção.

"Sou poderoso o bastante para lidar com você." Garantiu Andrew.

"Prove!" Gritou Mary.

Os dois vampiros antigos pularam ao mesmo tempo, e no ar, se transformaram em lobos, Mary sendo um lobo negro, e Andrew um lobo branco. Os dois lobos se chocaram no ar e moderam os corpos um do outro, e assim que caíram no chão, começaram a rolar pela sala batalhando pela superioridade.

Em pé, Constantine estava sendo atacado pela maior parte da força vampira na casa, o pequeno sol que antes era uma esfera flutuando acima da sua mão foi alterada, agora o sol é como uma lanterna de luz solar concentrada, um feixe de luz que Constantine está apontando para cada vampiro que se aproxima enquanto joga bolas de fogo com sua outra mão.

O feixe concentrado do pequeno sol não apenas enfraquece os vampiros, mas também estão os queimando levemente, como queimaduras solares graves.

"O garoto realmente me surpreendeu, nunca imaginei que ele fosse nos deixar para trás sem nem mesmo hesitar." Falou para si mesmo em voz alta.

"Zé realmente pegou um bom aprendiz dessa vez." Voltou ele a falar.

Constantine não estava furioso por ser deixado para trás, em vez disso, ele estava realmente admirado. Já pensando que Kírix vai desenvolver uma personalidade parecida com a sua no futuro. Ele sabe que isso não é uma coisa boa, mas não pode deixar de ficar esperançoso por provavelmente haver alguém no futuro que entende a forma que ele agi.

"HAAAA!"

Sua falta atenção o fez ser mordido na perna por um lobo.

"Filha da *****!" Xingou ele, apontando sua lanterna solar para a cara do lobo que o largou e balançou sua cabeça para esquerda e direta, o flash acertou seus olhos os queimando.

"BLOMMMM!"

Seu momento foi roubado pelo barulho de algo sendo quebrado.

No corredor que leva a porta de entrada, Mary está agora com um pé em cima do peito do Andrew, que marcas de cortes e mordidas por todo seu corpo.

Mary também foi ferida, quatro cortes feitos por garras na sua coxa esquerda.

"Chato, incrivelmente chato!" Grito Mary, ela se abaixou e agarrou o pescoço de Andrew o levantando até os dois tocarem suas testas.

"Por quanto tempo você vai continuar agindo assim?" Perguntou ela, realmente com raiva agora.

"O quê?" Perguntou Andrew.

"Meu amado, você pode estar fraco, mas mesmo assim, você está se contendo para não me machucar, me faz pensar que você realmente quer morrer pelas minhas mãos." Falou ela.

Andrew não respondeu, ela estava errada, o motivo para ele não conseguir lutar com a intenção de a matar, é que todas as vezes que ele olha para os olhos dela, ele se lembra que foi ele que a transformou no que ela é agora.

Mas isso tem que acabar, ele sabe muito bem disso.

Então suas unhas crescem e ele tentar perfurar o coração de Mary, que se transforma em névoa e se afasta, dando espaço para levantar também.

{Que situação em.} Andrew escuta a voz de Constantine que está lutando na sala agora na sua cabeça.

Telepatia é uma das suas habilidades, mesmo que não seja a mais poderosa.

{O que você quer?} Perguntou ele, seu humor não está nada bom no momento.

{Quero propor um plano para cuidar da sua ex, assim como todos os seus namorados atuais.} Explicou Constantine, mas algo na voz dele estava diferente, mais seria, e isso chamou atenção de Andrew.

{Fale então.} Pediu ele, enquanto usa luta contra Mary recomeçava.