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Chapter 15 - O Poder Magico do Maior Bruxo da Terra

Dimitri vai usar em fim seu poder secreto e ele pede silêncio aos garotos, ele sabe que tem pouco tempo, sua visão está ficando turva.

─ ESSE PODER É UM PODER SECRETO MUITO DESTRUTIVO. NINGUÉM AQUI PRESENTE JAMAIS SONHOU EM VER MAGIA TÃO PODEROSA. OBSERVEM. ─ ele sussurra mais algumas palavras em uma língua desconhecida e misteriosamente seu semblante muda, parece estar em perfeito estado de calma.

Começam a aparecer riscos vermelhos e brilhantes no chão, eles brilham como luz de neon, formando um círculo mágico envolta dele, e entorno deste círculo, vários símbolos aparecem como se estivessem sendo desenhados a mão. Levou uns dez segundos até que aparecesse completamente.

De repente Dimitri fecha seus olhos, seu corpo flutua até uns 8 metros de altura, ele abre os braços e o brilho azulado de seu corpo aumenta mais ainda. Ele faz um movimento com a mão direita como se estivesse pegando algo embaixo dele, na direção do chão, e neste instante aparece uma enorme pedra de cristal de gelo saindo de dentro do círculo mágico. Ela vai subindo rapidamente enquanto se materializa a frente dele. A pedra possui oito metros de comprimento por uns quatro metros de largura. Ele solta um leve sorriso pelo canto da boca e dá um soco com todas as forças na pedra com seu punho direito. Imediatamente uma ventania muito forte arrebata os mortos-vivos, ao mesmo tempo, em que as farpas enormes de gelo os atingem um a um, até que todos são destruídos.

O corpo dele desce lentamente e ao tocar o chão ele acorda do transe, o círculo mágico e seus símbolos somem instantaneamente.

─ Nossa! Vocês viram? ─ Patrícia de boca aberta.

─ Uau! ─ Felipe surpreso com a cena que acabou de presenciar.

─ Foi tudo muito lindo, pena que o César não estava aqui para ver isso! ─ Juninho de olhos arregalados.

─ Porque meu mestre nunca me ensinou seus poderes secretos? ─ Alan se pergunta.

─ Que magia maravilhosa, pude presenciar ainda em vida! ─ Wadramór emocionado.

─ Caramba! ─ Eldrich e Haldrim.

─ De onde vem tanto poder? ─ Saulo.

─ Ele é sem dúvida, o melhor do mundo! ─ Cassandra.

─ Dificilmente surgirá alguém com poder maior que o dele na Terra! ─ Josias.

Dimitri cai para trás desmaiado e neste mesmo momento Francisco procura o seu chefe, quando ele olha para trás das árvores onde estavam, vê a luta corporal dele e o defunto sem cabeça, então corre desesperadamente para salvar seu amigo.

─ Solta ele… Arg! ─ Francisco consegue puxar o corpo do morto fanho e os dois caem, livrando Almir que já estava ficando sem ar, preso no mata-leão.

─ Obrigado ufa, ufa… pensei que não fosse escapar dessa. Onde está a minha arma? ─ ele procura a arma tateando o chão até que encosta nela, e a pega.

─ Assim não vale, dois vivos contra um morto! Tudo bem, eu dou conta dos dois só com um braço, vamos, tenta me acertar seu magrelo. ─ o corpo do morto fanho começa a gingar como se estivesse em uma briga de rua.

─ Olha só quem fala, um monte de ossos! ─ Francisco pega um pedaço de madeira no chão e se prepara para acertá-lo.

─ Agora você feriu meus sentimentos. ─ o corpo do morto caminha para cima de Francisco.

─ Quero ver você sair dessa. ─ Almir apontando a arma para o chão.

─ Ho, hou! ─ a cabeça do morto fanho se vê sem saída ao sentir o pé enorme de Almir pisando firme nela. A cabeça está caída de lado com uma das bochechas no chão e a outra esmagada pela sola do sapato. ─ Nós podemos negociar? ─ pergunta o fanho.

─ Suponho que não. ─ levantando o pé para poder atirar.

─ Então toma desgraçado! ─ a cabeça do morto, rolou duas vezes e mordeu o outro pé dele.

─ Mais que coisa! ─ Almir consegue chutar a cabeça para o alto.

─ Xi, me fudiiiiiiiiiiii! ─ a cabeça subindo as alturas antes do tiro de Almir estourá-la completamente.

─ POW! ─ imediatamente após o tiro, o corpo do fanho caiu sem vida no chão. A fumaça negra que exala dele também vai parar no solo.

─ Eu te pego seu desgraçado! ─ Francisco gingando com os dois punhos serrados, ele está de olhos fechados, a esta altura o morto já derrubou a madeira que ele segurava.

─ Aí meu Deus! ─ Almir bate com a sua mão aberta na testa, ao ver seu amigo brigando com o vento. ─ Francisco, já pode abrir seus olhos meu amigo. ─ diz enquanto olha a sua volta.

─ Você viu, eu acabei com ele. ─ Francisco ajeitando sua roupa.

─ Vamos verificar aquele corpo que acertamos perto da entrada, se este estava caminhando sem a cabeça, aquele outro pode estar rastejando por aí!

Enquanto isso no palanque da festa, os corpos dos mortos-vivos se recompõe lentamente.

─ Não pode ser! Esse poder secreto nunca deixou de destruir os meus adversários. ─ Dimitri recobra a consciência, ele está deitado no chão com a cabeça no colo de sua mulher, ainda está muito mal.

─ Meu amor o que estas coisas querem com você?

─ O meu amuleto. ─ ele o tira do pescoço, antes dos inimigos se levantarem novamente. As criaturas começam a juntar seus pedaços, algum poder mágico está agindo sobre eles. ─ Primeiro meu livro, agora isto!

─ Me dê o medalhão, eu posso usar os meus poderes para escapar deles, rápido eles estão se regenerando. ─ Márcia disposta a defender o amuleto.

─ O poder que emana deles vem de um demônio da alta hierarquia infernal! Se eu te der isto, ele põe as duas mãos na cabeça… Eu não posso colocá-la em perigo! Aí! ─ ele parece sentir muita dor.

Os mortos se recompõem totalmente.

─ Esperava mais de você. Seu poder não chega nem perto do poder de meu mestre. Agora, me dê o amuleto ou matarei todos vocês. ─ o líder dos mortos fala com um largo sorriso na face.

─ Preciso fugir com isso. ─ pensa Márcia, enquanto aperta bem o amuleto com sua mão, tentado esconder ao máximo ele, em seguida ela pula por cima dos mortos-vivos e corre em direção a saída do clube.

─ Vocês precisam me proteger. ─ Dimitri fala mentalmente com todos que estão ali.

─ Vamos pessoal, se armem para atacar eles. ─ Juninho se aproxima da fogueira e pega um pedaço grande de madeira, os outros fazem o mesmo.

─ Algo me diz que eles não vão cair nessa por muito tempo! ─ Josias olha para as mãos de Dimitri e o vê segurando uma cópia do medalhão. ─ Venham comigo. ─ ele chama os dois irmãos para ajudá-lo, em seguida sai correndo atrás de Márcia.

─ Claro. ─ Eldrich corre e seu irmão Haldrin o segue.

Alguns mortos-vivos já iam correndo atrás da Márcia e dos outros que a seguiram…

─ NÃO! DEIXEM OS COVARDES FUGIREM! MATEM TODOS E PEGUEM O AMULETO! ─ o líder deles dá as ordens e começa uma intensa briga.

Assim se desenvolve o combate; os mortos-vivos são mais fortes e vão machucando os garotos e mestres que começam a ficar com hematomas na cara e no resto do corpo, olhos roxos, braços e pernas machucados, o que equilibra um pouco a briga é que os jovens estão todos armados com pedaços de madeira que pegaram da grande fogueira. Em alguns minutos os jovens começam a se cansar, pois, além deles serem muitos, os mortos-vivos caem e levantam.

─ Estamos fritas! ─ Samantha tentando defender Patrícia, que já está exausta sentada no palanque, em seguida o mestre dos mortos-vivos desarma ela e a joga no chão, bem ao lado da sua amiga.

─ Deviam ter fugido quando tiveram uma oportunidade, como os outros. Agora vão morrer. ─ as garras dele saltam para fora e ele vai dar o golpe de misericórdia…

─ Va-voom! ─ o som de algo cortando o ar.

─ César?! ─ Patrícia impressionada ao ver o seu amigo partir ao meio com sua espada a cabeça do líder dos mortos-vivos. Ele aplicou o golpe por trás da criatura, que caiu instantaneamente.

─ Que bom te ver! ─ diz Samantha, enquanto ele dá a mão direita para ela se levantar, depois faz o mesmo com a Patrícia.

Logo que o corpo do líder cai com a cabeça cortada ao meio, exala uma fumaça que a princípio flui para cima como uma fumaça normal, mas depois desce e é engolida pela terra. Os outros mortos-vivos se juntam e recuam como se estivessem com muito medo de César.

─ Por que demorou tanto? ─ Juninho sem fôlego com um pedaço de pau na mão.

─ Estava meditando. ─ sacudindo a espada no ar para limpá-la. ─ O que eles estão fazendo? ─ referindo-se aos mortos, que estão todos juntos.

─ Como ele conseguiu destruí-lo, se nem o meu mestre conseguiu isso?! ─ pensa Alan revoltado e com muita inveja. ─ Essa espada, foi ela quem destruiu aquele monstro. ─ ele relembra cada detalhe da espada magnífica dele, no momento do golpe.