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Chapter 5 - capítulo 5

Capítulo 5 Aventura começa 

Dandara se acorda toda suada com pesadelo de ser enterrada viva pelo seu padrasto, Dandara abre a porta e vê a velha cozinhando algo para comer. Dandara olha para a velha e se senta na mesa.

— A quanto tempo estou presa aqui? Eu estou morta?

A velha fala:

— Eu preciso te explicar algo, minha jovem.

A velha dá um prato de sopa para ela. Dandara olha para a janela e vê seu cachorro, Pingo. Ela corre para a janela e grita pelo nome dele. Na mesma hora, a velha vê o cachorro correndo e aumentando de tamanho em direção à casa.

A velha estende as mãos e o cachorro fica preso por raízes firmes. A velha fala:

— Você não vai sair daqui, seu maldito. Ainda preciso dela.

Na hora, o cachorro fala:

— Eu não posso permitir isso.

A velha sorri e fala:

— Você é muito esperto, né? Mas tenho algo mais importante para me preocupar.

A velha entra. Dandara olha e fala:

— Que merda você fez com o meu cão?

A velha olha, ignorando Dandara.

— Garota, vou te ensinar algo. A questão é: vou te passar meu legado. Você vai aprender tudo. Eu te escolhi desde o momento que você nasceu para estar aqui comigo.

— Eu não tenho mais casa, não tenho mais lar. Quase fui morta pelo meu padrasto porque eu sou escura. Meu Deus, eu não suporto isso.

Dandara pensa, e a ansiedade bate forte. Seu coração acelera.

— Como está Joaquim? Queria falar com ele...

— Certo, velha, qual é o seu nome?

— Me chamo Maria das Flores, ou Rosa. Eu quero a sua ajuda.

A garota de branco aparece e, sorrindo, fala:

— Finalmente, Dandara, você aceitou.

— Se eu não aceitar, eu morro, né?

— Sim, a garota sorri. — Me chame de Passista. Eu estou presa aqui também. Eu falhei na missão do legado e estou presa aqui há 30 anos. E isso vai acontecer com você se falhar. Quer ficar presa nessa cabana pela eternidade?

A velha fala:

— Senta aqui comigo.

A mulher e Dandara também. As três tomam um chá.

Em outro lugar, Joaquim anda sozinho pela mata, onde encontra o homem de branco. Ele se senta numa pedra ao lado dele e fala:

— O que você quer que eu faça?

O homem olha para Joaquim com o rosto transformado em um galo.

— Eu preciso que você faça o que Katirina quer. Encontre o corpo dela. Eu sinto que eles já estão aqui dentro da cidade e irão começar a atacar você e seus amigos.

— Mas... por que você quer salvar eles? E Mauricéia? Até hoje eu não entendo desde que te conheci.

— Então, meu rapaz, como seus amigos te falaram, eu sou seu guia, e não preciso te explicar mais nada. Os guias só aparecem em perigo iminente para Mauricéia.

Joaquim fala:

— E Dandara? Você a encontrou?

O homem olha para ele e fala:

— O corpo dela não está nesse plano. Eu possivelmente acredito onde ela esteja, e vou dar uma passada lá para confirmar. Entretanto, não se preocupe com isso. Eu sei que você tem muito apreço por ela, mas... Preciso que você corra no que te pedir.

Joaquim sai do local e o homem lhe dá uma faca. Joaquim enfia a faca no pescoço do homem de branco, e Joaquim fala:

— Até mais, chefe.

O homem, sorrindo, fala:

— Eu volto logo com alguma resposta e cai de joelhos, sangrando, e seu corpo se dilui em penas.

Joaquim sente uma presença o observando ao sair da mata e sai correndo, vendo monstros o seguindo. Os mesmos papangus de antes. Os mesmos com facas, mascarados e com roupas coloridas, e todos sujos de sangue.

— Merda... — grita Joaquim correndo. — Minhas habilidades não são tão fortes na luz do dia.

Joaquim se joga nos matos para se esconder. Entretanto, os seres o encontram e travam. Uma luta. Joaquim pega sua faca e trava uma luta ferrenha, ferindo seu ombro. Joaquim pula e teleporta para a fortaleza da floresta e cai, vomitando penas. Ofegante e sangrando, cai ao chão.

— Despistei eles...

Hermanito, em casa, diz:

— Nos três sairemos logo cedo pela manhã.

A mãe de Cupim vai até a casa dele procurando pelo filho. O mesmo fala que não viu ele há dias. Hermanito fecha a porta após se despedir da mãe triste. Hermanito começa a pegar os papéis e colocar na sua bolsa, com uma garrafa de água e sanduíches. Ele vê uma pedra quebrar a janela da sua cozinha, com um bilhete, falando:

— Venha me ver na estrada às 22h, perto do cais de Santa Rita.

Hermanito pensa:

— Que estranho. Quem poderia ser? Será mesmo que devo ir?

Ele senta no sofá e liga a TV.

— No dia de hoje, foram registrados 10 desaparecimentos e 45 assassinatos. Esse é o maior índice de violência durante 25 anos.