A equipe de Keyon estava preparada. A missão era clara, mas os desafios que os aguardavam em Praga eram desconhecidos, e isso tornava o ambiente ainda mais tenso. O frio cortante do outono de Praga parecia refletir o que estava por vir, mas Keyon e sua equipe estavam prontos para enfrentar o que quer que os Illuminati tivessem escondido na base secreta.
Com a noite caindo, eles se infiltraram no uma fortaleza disfarçada como um antigo armazém nos limites da cidade. A arquitetura da base, velha e imponente, parecia ter sido construída com magia e ocultando as verdadeiras intenções dos Illuminati.
Keyon observava atentamente o mapa da base, analisando cada detalhe enquanto a equipe se preparava para a incursão. Ele sabia que essa seria uma missão crítica, e qualquer erro poderia custar caro.
— Vamos dividir em duas equipes. Eu e Ayla tomaremos o caminho norte. Mira, você e Elias irão pelo sul, enquanto Kieran ficará à retaguarda. Todos entendem suas posições? — disse Keyon, com uma autoridade calma, mas firme.
Ayla, que tinha um semblante sério, fez um aceno com a cabeça, pronta para seguir os comandos.
Kieran, com sua postura relaxada, mas alertando seus sentidos, respondeu:
— Como sempre, chefe. Vou vigiar os céus e garantir que nenhum demônio nos surpreenda.
Mira sorriu, empunhando sua espada com confiança.
— Vamos cortar os inimigos pela raiz.
Elias, o mais taciturno do grupo, assentiu, preparando sua lança.
— Eu protejo os flancos.
Quando Keyon e Ayla avançaram pelo lado norte da base, um grupo de demônios híbridos apareceu na esquina de um corredor estreito. Eles eram criaturas monstruosas, com partes humanas e demônicas fundidas de maneira suas presas afiadas e garras insaciáveis.
Keyon foi o primeiro a atacar, sua espada movendo-se com velocidade mortal. Ele cortou a garganta de um dos híbridos, sua lâmina brilhando com uma força terrível. Enquanto ele atacava, invocava a magia da criando uma série de estacas de pedra que surgiam do chão e empalavam os demônios, neutralizando-os rapidamente.
Ayla, ao seu lado, recitou encantamentos poderosos, erguendo uma barreira mágica que refletia os ataques dos híbridos, protegendo-os de ferimentos graves. Ela então conjurou uma onda de energia mágica, desintegrando um grupo de híbridos que tentava se aproximar.
Enquanto isso, no flanco sul, Mira avançava com a espada em mãos, cortando os inimigos com precisão letal. Sua lâmina cortava o ar como uma extensão de seu próprio ser, dançando entre os monstros, derrubando-os sem hesitação. Cada golpe seu parecia carregado de uma força sobrenatural, uma força que os híbridos não podiam contestar.
De longe, Elias estava pronto para dar cobertura. Ele se posicionou estrategicamente em um ponto elevado da base, observando os movimentos dos híbridos através da mira de seu rifle. Os tiros certeiros partiram das sombras, atingindo os demônios em pontos vitais. Ele não dava trégua, eliminando qualquer inimigo que se aproximasse dos flancos.
Logo, no entanto, a batalha se intensificou. Um dos híbridos foi capaz de se aproximar rapidamente, avançando sem que Elias tivesse tempo de disparar. O reflexo de Elias foi impressionante. Ele abandonou o rifle e, com a mesma habilidade, empunhou sua lança com maestria. O golpe foi rápido e mortal, a lâmina perfurando o estômago do híbrido e lançando-o contra uma parede com força devastadora.
Enquanto isso, Kieran mantinha uma vigilância constante. Seu corvo, uma criatura mágica que tinha uma ligação mental com ele, sobrevoava o campo de batalha, localizando os híbridos restantes e enviando informações precisas para o grupo.
— Vem mais um grupo pela esquerda! — Kieran gritou, seu tom calmo contrastando a da situação.
Keyon imediatamente reagiu, disparando mais estacas de pedra para bloquear o avanço dos inimigos.
O grupo avançava pela base, mas logo se viu diante de uma sala grande e imponente. No centro, uma máquina grotesca estava operando com energia demoníaca, em parte alimentada por seres humanos e criaturas híbridas. O ambiente estava saturado com uma magia negra densa.
Keyon, com a espada erguida, avançou para a sala, a tensão crescendo à medida que ele sentia a presença de algo mais. Ele olhou ao redor e então, uma figura encapuzada apareceu das sombras.
Era um dos líderes dos Illuminati, um ser misterioso, com uma aura de poder imensurável.
— Você... veio até aqui, não é? — a figura falou, sua voz abafada pela máscara que usava.
Keyon ergueu sua espada, pronto para o combate.
— Vamos acabar com isso de uma vez por todas.
A batalha que se seguiu foi feroz. O inimigo possuía habilidades incríveis, manipulando negra e alterando a realidade ao seu redor. Cada ataque de Keyon foi respondido com uma força tenebrosa, e ele sentia o peso da magia sombria em cada movimento.
Mas Keyon não recuou. Ele utilizou não só sua espada, mas também sua magia da terra, criando um campo de pedras que o protegia enquanto ele atacava com força renovada. Cada golpe de sua lâmina cortava o ar com uma precisão mortal.
No final, foi Ayla quem lançou o golpe decisivo. Com um encantamento poderoso, ela dissipou a barreira mágica do líder e selou sua magia, permitindo que Keyon desferisse o golpe final. A criatura caiu, derrotada, e com ela, a ameaça iminente que pairava sobre a base dos Illuminati foi eliminada.
Com a dos destruída e os inimigos derrotados, o grupo se reuniu. Mas havia uma sensação de que esta vitória era apenas o começo.
Keyon olhou para seus companheiros.
— Isso não acabou. Eles são mais fortes do que imaginamos. Precisamos estar preparados.
Elias, limpando a lança, assentiu.
— Eles ainda estão por aí. Vamos continuar caçando.
Kieran, com um sorriso maroto, olhou para o céu.
— O corvo já está pronto para a próxima missão
Ayla, com a expressão séria de sempre, completou:
— Agora sabemos do que somos capazes.
Vamos destruir os Illuminati, não importa o custo.