— Você está vivendo em um mundo de merda, cheia de ilusões e esperanças ridículas. Acorda, sua idiota! No mundo real, ninguém sobrevive só com sonhos e fantasia. É uma merda de batalha constante, e você está apenas se escondendo atrás de uma cortina de ilusões, como uma criança mimada. Olha só pra você, se enganando e achando que tudo vai dar certo enquanto o mundo te engole. É patético, e o pior é que você não tem nem ideia de como está se humilhando com essa negação. Se não parar de viver nesse conto de fadas, vai acabar se afundando mais e mais sua vadiazinha de merda. E não venha reclamar quando a vida ou eu viermos te bater, porque é exatamente isso que você merece por ser tão estúpida e acomodada.
O vazio era uma presença constante e esmagadora, envolvendo-me em uma escuridão profunda e impenetrável. Senti um frio gelado que penetrava até os ossos, mas também uma leveza quase etérea, como se estivesse flutuando no espaço interminável. Não havia noção de tempo, apenas uma sensação persistente de reflexão. Em meio a esse silêncio absoluto, perguntei a mim mesma:
"Será que estou morta? Este frio é a única coisa que sinto, um eco distante da vida que eu conheci? Ou estou apenas sonhando com o que um dia foi real? Tudo parece tão distante e abstrato, como se eu estivesse suspensa entre dois mundos."
À medida que esses pensamentos se entrelaçavam com o vazio, uma sensação de calor começou a surgir, um contraste inesperado com a frieza que me envolvia. Uma luz tênue começou a penetrar a escuridão, suas partículas luminosas criando um brilho suave que se intensificava a cada instante. A luz se aproximava, gradualmente, como se estivesse me puxando para fora desse abismo de solidão.
"O que está acontecendo? Esta luz... é como uma promessa de algo além do vazio. Será que estou voltando para algum lugar? Ou talvez estou prestes a entrar em um novo capítulo, sem saber o que me espera?"
O calor e a luz tornaram-se cada vez mais intensos, preenchendo o espaço com uma luminosidade ofuscante. Então, o silêncio foi rompido por um grito angustiante, uma expressão de dor que se espalhou pelo espaço, cortando a luz e o calor com uma força desesperadora.
— AHHHHHH!
O som era penetrante, uma voz feminina carregada de sofrimento que ecoou em meio ao brilho crescente. A luz ao meu redor parecia se abrir, revelando um mundo novo e desconhecido, onde eu estava prestes a emergir sem ter a menor ideia de quem eu era ou do que estava por vir. O grito parecia marcar o início de uma nova jornada, uma realidade que se desenrolava diante de mim com uma intensidade avassaladora.
— Calma, querida, estamos quase lá — diz um homem. A luz se tornava cada vez mais intensa e, então, eu me senti como se estivesse caindo de um abismo infinito, até que senti a sensação de ter batido as costas.Eu me sinto viva novamente, como se estivesse no mundo. Mas não é apenas uma sensação. Meus olhos mostram que estou em uma casa típica de tempos medievais. Um homem loiro de olhos verdes e sem barba me encara sorridente. Eu não entendia nada, mas não consigo controlar meu corpo por algum motivo. No entanto, percebo que minhas mãos não são de uma garota de 19 anos e sim de um bebê.O rosto da mulher que me deu à luz é revelado segundos depois, uma bela mulher de olhos púrpuras e cabelos vermelhos como uma estrela supermassiva. Tudo parece maravilhoso, não é? Porém, nem tudo são flores. Horas após o meu "nascimento", sou levada para uma espécie de templo. Eles vão adorar algum tipo de Deus ou entidade? Não. Dentro deste templo, há um demônio, um demônio humanoide. A única diferença entre ele e um humano comum são os chifres e a cor de pele azulada.
— Ora ora, senhorita Jullen e senhor Grenrick — diz o demônio em seu trono.
— Por favor, senhor, peço que abençoe minha filha para que ela possa ser uma de suas subordinadas e não uma de suas oferendas — diz Grenrick, curvando-se perante o demônio. Minha mãe faz o mesmo, porém mantém uma expressão fria no rosto. Meu pai aparenta estar nervoso, pedindo por benevolência.Aparentemente, este demônio é como se fosse um deus. Mas será que é um deus para este país ou reino, ou um deus para o mundo, ou somente para o povo deste vilarejo? Pois bem, eu não faço a mínima ideia de nada, mas isso não me surpreende. Não lembro nem da minha vida anterior e estou aqui há apenas duas horas.
—Irei dar-lhe um pouco da minha mana — O demônio então me toca e me dá uma quantidade tão ridícula de mana que nem faz diferença. Porém, senti algo estranho quando a mana dele foi transferida para mim. Não tem nada a ver com fortalecimento ou algo do tipo. Basicamente, a mana dele já parecia fazer parte de mim e do meu corpo.
4 anos depois
Após quatro anos vivendo neste mundo, comecei a entender um pouco sobre as coisas, tanto do mundo quanto do vilarejo. Basicamente, o demônio é a principal fonte religiosa deste vilarejo, porém, fora daqui, ele é simplesmente desconhecido. Em troca de oferendas vivas, ele distribui conhecimentos. Devo dizer que é bem "entre aspas", pois ele só fala o óbvio ou fala besteiras. Aqui, é proibida a homossexualidade, pois o demônio repugna atos libidinosos entre pessoas do mesmo sexo. Ele também possui uma guarda própria, composta pelos filhos das pessoas que serviam ao demônio, protegendo-o de inimigos do reino. Sobre o mundo em si, todas as pessoas possuem mana ou magia. Até mesmo seres vivos bem específicos a possuem. Porém, além da mana, cada um possui um elemento ou afinidade, que são chamados de ambas as formas, e possuem formas de aplicação mágicas. Até onde eu sei, existem mais raças além de demônios e humanos, mas não sei quais são. Neste reino, as mulheres governam e exercem mais influências do que os homens, basicamente um matriarcado. O povo do meu vilarejo obedece ao demônio, pois o reino não lhes dá uma quantia favorável de dinheiro para investirem em colheitas e escolas. Além disso, se eles não adotassem o demônio, todos estariam sujeitos à morte.Minha vida nesse vilarejo? Bem, como posso definir... É um inferno. Desde os dois anos de idade, somos obrigados a ajudar na colheita, pois os adultos estão ocupados levando oferendas ao demônio. Quando não há sucesso na busca por animais, humanos são oferecidos. Eles os decapitam perante o público e então entregam seus corpos ao demônio. Geralmente, enviam aqueles que não podem ser subordinados diretos do demônio, pessoas com magias ou porte físico fracos. Aos quatro anos de idade, dois anos a menos que todas as outras crianças que descobrem sua afinidade, não me foi revelado o motivo. Porém, sinto que há algo de errado com minha existência e tudo por trás dela.Bem, é até fácil descobrir a afinidade de uma determinada pessoa. Basta a pessoa receber pequenas quantias de mana de seus pais e concentrar toda a mana recebida, misturada com a própria, em uma pedra que parece uma bola de gude. Aqueles que não possuem a presença dos pais estão suscetíveis a desmaiar por terem que usar toda a sua mana.
— Vamos lá, filha. Quando estiver pronta, é só falar — diz minha mãe, forçando um sorriso. Desde que nasci, percebo que ela age de forma estranha. Não é como se ela ligasse muito para minha existência, mas quando falamos de magia, ela de repente se empolga.Recebo a mana dos dois. Senti uma sensação parecida à de quando recebi a mana do demônio ao receber a mana da minha mãe, mas não sinto nada ao receber a mana do meu pai. A partir deste momento, tudo ficou claro para mim. Mas, como não tinha provas, simplesmente me mantive quieta e concentrei-me para descobrir minha afinidade. No entanto, a pedra permaneceu inalterada, mas continuei a colocar mana e nada aconteceu.Minha mãe olhava para mim com desprezo, assim como todos na vila. Pensei por um momento que isso ocorreu devido à minha idade, mas logo o demônio saiu de seu templo e confirmou que, independentemente da idade, todos podem ter sua afinidade revelada.
— Preparem a oferenda de hoje. Feliz Natal a todos — diz o demônio, voltando ao templo.Sem tempo para reagir, um dos guardas do demônio acertou um potente chute no meu estômago, deixando-me totalmente indefesa. Acabei desmaiando.Depois de um tempo, finalmente acordei. Estava amarrada a uma pilastra, sem nenhuma mobilidade. Os habitantes da vila se reuniram em volta de mim, especialmente dois que estavam com machados virados horizontalmente para meu pescoço. Eles planejavam me decapitar por eu ser a única humana na história sem afinidade. Eu já estava disposta a aceitar meu destino, mas percebo que uma das pessoas com o machado era minha mãe e ela sorria alegremente.Em meio à multidão... Ele grita...
— Por favor, senhores! Peço que poupem minha filha e me usem como oferenda em seu lugar. Imploro que a deixem viver, mesmo que como escrava — diz Grenrick, humilhando-se perante o demônio.
— Muito bem, aceitarei seu pedido por você ser um dos maiores ofertantes daqui — diz o demônio
. — Mate o seu próprio esposo, Jullen.
— Sim, senhor... — Antes de decapitar Grenrick, ela se abaixa e fala no ouvido dele
— Ela nem é sua filha, bobinho... Como se sente por se matar por uma filha híbrida de merda? — diz Jullen, que rapidamente o prende e o decapita. Dava para ver uma expressão de choque no rosto de Grenrick, mas não durou muito, já que ele foi morto. Simplesmente sem palavras, não sabia se chorava ou se tentava reagir. Uma pessoa que me criou e cuidou de mim desde que nasci acabou de ser morta na minha frente por outra pessoa que também cuidou de mim desde que nasci. Pelo visto, esse demônio tem muito mais influência do que eu pensava.Depois disso, eles me isolaram da vila e me trancafiaram em uma casa. De mês em mês, vinham me ver para verificar se eu já tinha morrido de fome. No entanto, mesmo que eu não morra, eles irão me matar daqui a dois anos da mesma forma, pelo menos foi o que o demônio disse.Sabendo da possibilidade de morrer e ainda incrédula que minha mãe matou meu "pai", fiquei totalmente perdida sobre o que fazer. Depois de uma semana naquele local, estava morrendo de fome e uma árvore começou a crescer dentro da casa. Minha mana começava a fluir de forma descontrolada enquanto a árvore crescia. Toquei na árvore para ver se não estava delirando e, do nada, a árvore desmoronou em pó. Porém, as frutas que ela possuía ainda estavam inteiras. Com medo de fazer com as frutas o mesmo que fiz com a árvore, tentei tocá-las, mas elas não se destruíram. Comi todas e me senti reabastecida. Vendo que possuía algum tipo de poder. Eu já tomei uma decisão sobre o que fazer! Irei treinar durante esses dois anos e aperfeiçoar ao máximo meu poder. Após isso, irei limpar aquele vilarejo desprezível e torturar o demônio até sua morte.Comecei a tentar manifestar mais daquele poder desconhecido durante os vinte e nove dias do mês, sempre tentando esconder os rastros de uso do poder, pois isso poderia adiantar minha execução. Após três meses de treinamento, consegui identificar a natureza do meu poder: manipular a mana e fazer o que eu quiser com ela, desde feixes de energia até criar coisas ou fazer plantas crescerem. Após esses três meses, finalmente consegui sair desta casa destruindo a porta de metal, porém sempre a colocava de volta no vigésimo quinto dia, pois eles poderiam enviar pessoas antes do prazo para verificar como eu estava sobrevivendo.Após descobrir a natureza do meu poder, comecei a alternar entre treinos físicos e de dominação mágica. Meu único dia de folga era quando uma pessoa enviada para checar se eu estava viva era avistada por pássaros, que se tornaram grandes amigos meus. Não só eles, mas também outros animais. Criei um reino harmônico entre eles, onde todos podiam ser amigos sem brigas por comida ou territórios. Algumas leoas e cabras me ensinaram a lutar, então adotei o estilo de combate feroz delas. Lutei contra elas também, mas sempre as curei quando as machuquei e nunca usei magia contra elas.Desenvolvi uma forma de entender e me comunicar com os animais usando magia, mas é muito complexa e nem eu consigo explicar com 100% de clareza. Aprendi que os animais são muito mais amigáveis do que os seres humanos. Conversando com eles, muitos se ofereceram para me ajudar a invadir a vila, mas eu pedi que não se envolvessem, afinal os humanos conseguem usar magias poderosas e o demônio é ainda mais forte.
Dois anos depois
Minhas habilidades são sobre-humanas após dois anos de treinamento intenso, mas decidi intensificar ainda mais, devido ao mês de repouso que terei, assim meu corpo estará pronto para o dia marcado. Durante o último ano, foquei em aprimorar minhas técnicas de assassinato e em realizar pesquisas sobre o que o reino pensa do vilarejo. Descobri que eles não sabem da existência do demônio no local e consideram todos ali como escória. Não me surpreendeu e concordo com eles, apesar de tudo.Pelo que percebi, a neve se intensifica durante o mês marcado para a execução, o que me permitirá esconder eternamente algum corpo e colocar a culpa sobre alguém caso algum guarda venha investigar. Não matarei nenhum bebê. Se nenhum guarda real ou cavaleiro vier ao vilarejo, forjarei uma história de que alguém atacou nossa vila. Poderiam pensar "Não era mais fácil culpar o demônio?" Mas isso levaria a uma investigação mais profunda, descobrindo que o demônio era adorado por eles, sendo desfavorável para ele matar seus adoradores. É mais fácil criar uma história onde um "herói" da justiça tentou nos salvar.Agora, com um domínio total sobre minhas habilidades, pelo menos eu acho que tenho, posso utilizar ataques variados, desde cortes de mana até raios de mana. Minha habilidade de criação está impecável e certos elementos que posso recriar possuem propriedades destrutivas naturais, como relâmpago e fogo. O elemento vento também possui, mas seria letal até mesmo para mim.Durante o mês de descanso, foquei em ler alguns livros que os pássaros roubaram para mim. Com mais conhecimento, comecei a criar várias armas e transformá-las em pedras, guardando-as em uma bolsa que transformei em folha e coloquei dentro da minha roupa íntima, evitando suspeitas de que estaria armada.
O Grande Dia
Finalmente, o dia chegou. Deixei tudo pronto um dia antes e criei uma catapulta com galhos para serem lançados pelos animais quando o demônio aparecesse na vila durante a execução. Os galhos estavam embutidos com minha mana.Ao chegar na vila, todos me olhavam com ódio e discriminação, mas eu ignorei e segui o homem que veio me buscar. Ele me levou até um porão escuro, onde fui amarrada. Quando a luz foi acesa, revelou-se a pessoa que estava lá: minha mãe. Ela puxou uma caixa com ferramentas de tortura e começou a me encarar.
— Olá, filha, quanto tempo, meu amor — disse ela em tom de deboche.
— Olá, meretriz de merda — respondi no mesmo tom.
— Vadia de merda! — Ela então jogou uma faca em mim, mas desviei.
— Você é tão idiota quanto ele — disse Jullen, furiosa comigo.
— Por que você o matou? E por que vocês são tão burros por acreditarem em qualquer bosta que um demônio fala? — gritei, furiosa também.
— Você é só uma herege e uma criança, não vai entender. Seu pai era muito ineficiente — disse Jullen, se aproximando com um bisturi e um alicate.
— Mas que motivo patético... — Eu simplesmente me libertei das cordas, transformando-as em linhas finíssimas e pouco resistentes, então caminhei lentamente até minha mãe.
— Mas o quê?! Você não tinha afinidade nenhuma!!! — gritou ela, desesperada.
— Pois é, eu não tenho. — Após dizer isso, tirei uma folha da mão que virou uma bolsa, então peguei uma pedra com um "K" escrito, que se transformou em uma katana. Minha mãe começou a chorar e implorar por perdão, mas eu apenas ri.
— Eu então fiz a katana pegar fogo e cortei a cabeça dela lentamente, fazendo-a sofrer por tudo que fez. Após isso, o corpo dela se incendiou. O primeiro passo da vingança estava completo. Escondi suas cinzas e me amarrei novamente, esperando até o horário da execução.
— Onde está Jullen, sua lixo? — disse um homem, apontando uma espada para mim.
— Ela saiu para buscar uma planta, deve ter se perdido — respondi em tom normal, evitando suspeitas.Eles me levaram para a praça central, onde o demônio pessoalmente iria me decapitar. Todos estavam reunidos, esperando minha morte. Os animais lançaram os galhos!Os galhos chegavam em alta velocidade, mas eu tinha que disfarçar e esperar o momento certo.
— Últimas palavras, sua imunda? — disse o demônio, segurando uma espada hiper afiada.
— Sim, senhor demônio, minhas últimas palavras são: Escudo de mana.
— Com isso, protegi todos os bebês do vilarejo com uma camada de rocha, e os galhos se transformaram em raios, caindo sobre o vilarejo.Várias pessoas morreram ali mesmo, mas algumas sobreviveram. Iniciou-se a matança. Rapidamente me soltei e encarei todos ali, pegando meu nunchaku e liberando mana, cortando todos ali com diversos feixes de mana.As casas estavam pegando fogo. Não havia mais nenhum humano vivo além das crianças. Podem pensar que estou absurdamente forte, mas este vilarejo é o mais fraco de todo o reino, então era minha obrigação conseguir fazer isso.Mantinham-se de pé apenas eu e o demônio. As plantações estavam em chamas, árvores próximas caídas. Um cenário caótico, perfeito para a batalha que viria a seguir.
— Destruição aérea! — recitou o demônio, liberando diversos tornados contra mim em direções diferentes. Eles possuíam ventos cortantes que poderiam destruir minha pele facilmente.
— Morra, sua merdinha! Não sei por que quis ter você, você é só uma decepção ambulante!
Concentrei-me e peguei minha katana, concentrando a mana da expansão de território em um único ponto, aumentando a concentração de mana no próximo ataque. Movi minha katana horizontalmente, cortando todos os tornados ao meio, dissipando-os. Mas o demônio, astuto, já estava atrás de mim, dando um soco em minhas costas e me jogando contra uma casa em chamas. Joguei meu corpo para rodar verticalmente, criando uma roda de água com minha mana para amortecer o impacto e apagar as chamas. A concentração da expansão de território em um único ponto seria fatal para o demônio. Uma árvore imensa começou a crescer e perfurar o corpo do demônio com suas raízes. Ele, furioso, liberou uma enorme explosão de vento que destruiria tudo à frente, mas a segunda parte do meu plano entrou em ação. Alguns pássaros sobrevoaram o local, lançando galhos contra a explosão de vento, que se transformaram em nitrogênio líquido e água, congelando a explosão e formando uma cúpula de gelo.Cortei a cúpula com uma espada de fogo e me aproximei do demônio, furiosa. Ele tentou um ataque de vento cortante vertical, mas eu caminhei perante o ataque, mesmo ferida. Ele começou a se assustar e implorar por perdão, mas aumentei a velocidade e dei um soco potente, envolto de mana, no estômago dele. Ele, enfurecido, revidou com um chute no meu estômago, mas me recomponho rapidamente e dei um chute em seu rosto, seguido de dois socos, um em cada após isso, utilizo a perna dele como apoio e dou uma cambalhota, virando meu pé na nuca dele e desferindo um chute brutal. Em seguida, puxo minha katana e começo a concentrar cada vez mais mana nela, fazendo seu tamanho aumentar. Ele estava incapacitado no chão e tentou criar um grande tornado que foi diminuindo de tamanho a cada segundo. Porém, eu liberei um corte de mana potente que o cortou ao meio, juntamente com o tornado. Então, finalmente, venci
.— Finalmente acabou... — digo, chorando de alegria. Então, me distancio do demônio, me arrastando, sendo coberta pela neve e por fim desmaiando por exaustão.