Ao acordar pela manhã, Max se levanta devagar da cama, ele se sente enjoado, ele vai pro espelho, o olho esquerdo dele brilhava e ele não sabia como reagir a isso, Max via tudo como se fossem vutos, tudo está distorcido, mas quando Max tampa esse olho, nada acontece, Max vai ate o guarda roupa, ele rasga o tecido e faz um tapa olho.
— O que aconteceu? Não posso mais enxergar com esse olho? É isso? Só pode ser um pesadelo... — Ele sai do quarto, ele entra na sala, Spring estava sentada na poltrona esperando por ele.
— Maxsuel, estou decepcionada com você! Como pode mentir pra mim?
— Eu menti por que sabia que eu iria perder a Esther, eu não queria que você a machucasse!
— Max, ela é um demo-
Max interrompe com um grito.
— E daí? Você sempre diz pra não olharmos as aparências, que hipocrisia sua, Esther é minha melhor amiga, eu ensinei ela tudo que sei, ensinei ela a escrever, ler, tudo que eu tenho de informação, eu gosto dela, ela é minha amiga e não vou largar ela por sua causa! Ela é incrível, a melhor pessoa que já conheci, ela pode ser zangada as vezes mas sempre está lá, me esperando todo dia fielmente, ela não tem no guem além de mim, eu sou o único que cuida dela, eu sou o único que deu amor a ela, eu não vou deixar ninguém machucá-la, ninguém toca na minha amiga! - Max grita, ele estava frustrado, ele não queria perder ela.
Spring se aproxima e dar um tabefe nele forte o suficiente pra fazê-lo cair.
— Você me respeite, eu sou sua mãe! Acha que está falando com quem? Se eu ver você perto de outro demônio ruby, você será punido, está me ouvindo?
— Eu prefiro morrer do que deixar de falar com Esther, eu não vou desistir dela, jamais!
— Você é um teimoso, sabia? Não vê que ela pode te matar, mas prefere continuar preso nessa ilusão que ela é sua amiga, magos e demônios ruby não dão certo!
Maxsuel desiste de ouvir tanta baboseira e sai de casa, Spring tenta impedi-lo mas ele é foi mais rápido e se aproveitou dos móveis pra se esquivar dos feitiços, Max corre pela floresta.
— por que ele é tão teimoso? — Spring se pergunta.
— Talvez por que ele quer fazer o que ele julga justo, ele não quer perder a amizade dele, dá pra ver o quão importante é essa garota pra ele. — diz Clemente.
— Eu sei... Mas eu não consigo aceitar o fato de ser uma ruby, eles são tão cruéis e asquerosos... — Spring diz.
— Sabe, as vezes você devia confiar mais nele, sabe? — diz Clemente.
— O que acha que devo fazer, amor?
— Confie no Maxsuel, ele é um bom rapaz, se ele gosta tanto dessa garota, eu sei que você vai gostar, sei que ela pode ser da raça rival, mas será mesmo que todo esse ódio é bom? Os elfos são conhecidos por serem fofos, inocentes, fracos...
— O que está insinuando? — Ela pergunta.
— Será que todos os ruby's são maus? Será que realmente possa existir um que se salve? Não podemos generalizar, por mais que seja a grande maioria... — diz Clemente.
Spring se decide e pega seu chapéu de maga, ela tira seu cajado de dentro, e vai atrás de Max.
Enquanto isso na visão de Max.
— Esther! Esther, cadê você? Esth-
Max acaba caindo numa ribanceira, mato abaixo, ele cai bate em várias árvores na descida, ele acaba quebrando o braço, mas isso não é o suficiente pra fazer ele desistir.
— Esther! Por favor... Aparece... Por favor... Não me abandone... Somos amigos certo?
Maxsuel fica na cai na floresta, ele estava muito machucado, então aquele cheiro de amora no ar, como se fosse a primeira vez, Max levanta e segue o cheiro, ele ver Esther na entrada de uma caverna, Max se aproxima.
— Esther!
— Não se aproxima!
— Por que?
— Eu sou uma aberração... — Esther diz.
— Claro que não, você é incrível, na fale isso!
— Max, eu sou inútil, eu nunca fiz nada para ajudar, nunca consegui ser útil a ninguém, desprezada por todos.
— Isso é mentira... Em nenhum momento te tratei assim, tratei? Não se vitimize como ninguém se importasse, pois eu me importo, eu me importo mais que qualquer outra pessoa nesse mundo!
— Eu só tenho você... - Ela chora —, mas por que insiste tanto em me ajudar?
— Por que você é minha amiga, não... Mais que isso, você é minha melhor amiga! Uma pessoa incrível, lembra de todas as vezes que me machuquei praticando magia? Quem sempre estava lá pra fazer um curativo em mim? Quem sempre esteve lá me insentivando quando eu errava o feitiço e explodia tudo? Você estava lá, você não é inútil, você se acha nada, pra mim você é tudo. Então... Por favor... Para de se maldizer, por que eu não aguento te ver sofrer! — Max diz com lágrimas nos olhos.
— Max, seu braço...
— Isso? Não é nada...
— Não, eu vou cuidar de você... — Ela se aproxima e faz um tala no braço dele -, está melhor?
— Sim, bem melhor!
Um wolfnormie aparece, eles tão tipos cachorros infernais com garras muito afiadas feitas de metal, sem pescoço, já que o rosto é junto ao torço sendo curvo, ele ataca, Esther percebe e vai pra trás das costas de Max, ela revela a outra característica dos ruby's, garras retrateis, Esther defende com as próprias garras, ela defendia e atacava, ela tentava cortar o wolfnormie, mas ela dificil, o majuu se esquiva muito, Esther é atingida e é arremessada pra trás, mas ela não desiste, ela corre pra trás do majuu, revelando outra habilidade dos ruby's, super velocidade, ela pega o wolfnormie pelas patas traseiras e levanta um pouco, ela finca as garras na virilia do majuu e puxa pra baixo, dilacerando tudo, os órgão do monstro saiam pra fora do corpo e ele rugia enquanto era aberto por Esther, o sangue voava pra todo lado, até que finalmente ela corta o monstro no meio, toda essa morte brutal demorou em torno de 5 segundos.
— Uau... — Max parece surpreso.
Esther sorrir pra Max, tudo parecia resolvido, mas outros wolfnormie aparecem, eram muitos, até demais pra Esther lidar com todos, ela matava um e aparecia outro e Max não tinha poder o suficiente pra acabar com um...
— Ômega blast! — uma grande bola de luz é arremessada na direção do monstros que são destruídos com um ataque, sangue e tripas voam pelo ar, do meio da fumaça, Spring sai segurando sua arma divina, angry boar, seu cajado mágico.
— Estão bem? — diz Spring.
— Mamãe...? Como achou a gente?
— Esse cheiro de amora é inconfundível... — diz Spring.
— Você sente também? — diz Max
— Esse cheiro de amora é característica dos ruby's, todos tem o mesmo cheiro...
Entendo... — Max diz.
— Vocês dois, pra casa, agora!
Chegando lá, Spring cura Max e ela dar um banho nos dois, ela parecia com uma expressão bem diferente de antes, nem parecia a mesma Spring.
— Mamãe, o que aconteceu? Você não estava com querendo matar a Esther...? — diz Maxsuel.
— Você é muito ousado, sabia? Você se arriscou pra salvá-la, foi atrás dela... Acho que eu nunca conseguiria fazer isso por alguém, claro, se essa pessoa for seu pai, eu até vou, mas tirando isso... — diz Spring.
— Senhorita, Spring... Não tem problema eu ficar aqui, não é mesmo? — Esther diz.
— Sinceramente, sua presença me deixa muito irritada, mas pelo Max... Eu vou abrir uma excessão, eu vou tentar me acostumar com você.
— Que delicadeza, hein? Mas me diz aí, mamãe, o que te fez mudar de ideia tão rápido?
— Eu apenas precisava espairecer a mente, abrir meus pensamentos, sabe...
— Ahem - Clemente entra no quarto —, é claro, ela tomou uma decisão sozinha, sem ajuda de ninguem... — ele cruza os braços.
— Tá bom, eu admito que o Clemente ajudou na minha decisão... — diz Spring.
— Admitiu, amor? — ele rir —, sempre tão orgulhosa...
— Eu? Orgulhosa? Jamais... Mas então, mudando de assunto, Max, por que você está com esse tampa olho?
— Ah, sim, de ontem pra hoje meu olho esquerdo está estranho, quando tento olhar, sinto uma dor de cabeça muito forte, e tudo está embaçado... — diz Max
— Deixa eu ver...
Spring ver o olho dele, ela fuça surpresa, ela não epsrava que fosse isso, ela apenas levou a mão ao queixo.
— Clemente... Me diz, amor...É um olho...
— É um olho amaldiçoado! — diz Clemente.
— Olho amaldiçoado? Isso é ruim? –pergunta Max
— Na verdade, olhos amaldiçoados são raros e tem grande poder, cada cor tem um poder... — diz Clemente.
— O que significa, senhor Clemente? – pergunta Esther com medo de ser algo grave a Max.
— Max tem um poder especial, cada olho faz uma coisa, o olho rosa permite o visão além do alcance. - diz Clemente.
— Como assim, papai?
— Max, se vice dominar isso, vai poder ver segundos no futuro, tipo, uns dois a três segundos e claro, a clarividência... É isso que o olho rosa faz. — Clemente diz.
— Acho melhor deixar quieto por enquanto, é bem difícil controlar e requer muita mana, acho que é por isso que sinto tanta dor de cabeça quando vejo com ele, como não sei controlar, ele suga toda minha mana pra tentar fazer a função dele... Mas por que só agora? — diz Max.
— É simples, magos escarlates tem desenvolvimento mágico a partir dos 3 a 4 anos, ou seja, você tem 4 anos, meu filho, então acabou que o olho liberou, podemos dizer... — diz Spring.
Esther fica pra jantar com a família Fenhart, depois eles vão pra cama, Esther está dividindo a cama com Max.
— Você não vai tentar nada, não é? - pergunta Esther.
— Eu? Jamais faria isso, eu respeito você, nunca faria nada sem sua permissão — Max deita de costas pra ela —, boa noite!
Max e Esther dormem a noite toda tranquilamente, foi um dia agitado, mas nada fora do normal. No dia seguinte, Max acorda, Esther já tinha se levantado, ele encontra ela na cozinha com Spring.
— Vocês parecem se está se dando bem, não é mesmo? — diz Max.
— Oh, meu pequeno, a Esther não é tão ruim quanto pensei, ela é... Interessante... - diz Spring.
— Se você diz. - Max fala.
— Bom dia, Esther! - Max fala abraçando ela.
— Max! - Ela fica sem graça por causa do abraço, ela fica toda vermelha — b-bom dia...
— Você é incrível, sabia? Não fazia ideia que ruby tinha unhas retrateis.
— Ah, isso? É só um detalhe, nos usamos pra defesa e ataque, são muito eficientes, o problema é que toda vez rasga a pele por baixo da unha e dói muito, mas quando se acostuma, você nem sente mais, e claro, como nos regeneramos rápido, acaba que nem parece que nossas unhas são arrancadas junto com a pele.
— Entendo, mas você está bem? Tem certeza? Você parecia bem grogue ontem... — diz Max.
— Estou sim, mas preciso ir agora, se eu ficar mais tempo fora, minha mãe vai me matar. - diz Esther.
— Ok, quer que eu te acompanhe?
— Não, não precisa, te vejo amanhã, Max!
— Ok, te vejo, amanhã... Estherzinha!
Esther fica envergonhada com o apelido, mas ela apenas sorrir e vai embora, Max vai pra vila. Ele vai até a casa de Daniel.
— Posso entrar? — diz Max.
— Claro, fih! Entre. — diz Daniel.
Max entra e senta no sofá, ele olha em volta, vendo os quadros, móveis e o ambiente, ele sempre fazia isso, por mais que ele já tenha visto esse lugar várias vezes, ele é muito observador.
— Então, como está a Esther?
— Bem, minha mãe parece ter aceitado o fato de eu ter uma amiga de uma raça oposta, ela ficou até impressionada com a educação da Esther, ela disse que nunca tinha visto um ruby tão gentil, mas ela viu que o que Esther faz é genuíno. - Responde Max.
— Ainda bem, depois eu quero falar mais com a Esther também, ela parece tão legal, pena que minha mãe me chamou e mal deu pra falar com ela, mas da próxima vez vai dar certo. - diz Daniel determinado.
— Se você diz... - Max dar uma leve risada.
— Bem, o meu pai é um guarda real, sabe? Então, daqui alguns meses vai acontecer um evento aqui em Starblue, na capital do país e eu sempre vou pra lá revê-lo.
— Aquele que acontece em Iokazi? Da celebração da independência? Não é muito longe?
— É um pouco, são 3 dias de viajem, daqui pra lá, mas seria legal se você viesse junto, que tal? Eu vou com a minha mãe, aí ia todo mundo junto.
— Ok, pode ser... Eu vou perguntar, te digo depois, ok?
— Ok.
No dia seguinte, Max pergunta no café da manhã, aproveitando que seus pais iam estar juntos naquele momento.
— Então, vamos, vamos? — Max diz animado.
— É muito longe... E eu não gosto muito de festivais... — Spring diz.
— Vamos, querida. Não seja assim, é só uma viajem, vai ser em família, nada demais... — diz Clemente.
— Tá bom... Parece que não tenho escolha... A maioria venceu, pelo visto. — diz Spring.
— Qual é, meu amor... Não fique assim, vai ser divertido. — Clemente diz, abraçando e beijando sua esposa.
— Tá bom, vai ser divertido.
— Posso chamar a Esther? — pergunta Max.
— Se ela quiser ir... Mas não obrigue ela, ok? Que ela venha por conta própria. — fala Spring.
— Ok, ok... Eu só vou perguntar.
Max vai até a colina, Esther estava lá, como todas as vezes.
— Esther! Posso te perguntar algo?
— Claro, Maxsuelito. Diga...
— Que apelido horrível... - Max rir levemente —, mas voltando, vai ter o festival na capital, o da independência e eu gostaria de saber se não quer vir junto comigo...
— Não posso, infelizmente, minha mãe já quase me engoliu por ficar um dia fora, imagina se fico uma semana... — diz Esther.
— Mas, eu posso ir na sua casa e tentar conven-
Max é interrompido por ela.
— Não! É melhor não... - ela diz seria, mas volta a seu comportamento pacífico -, vai sozinho, ok? Eu vou te esperar voltar, eu realmente não posso e não quero que minha mãe faça algo de ruim, apenas não insista, ok?
— Ok... — diz Max, ele segura os ombros dela e olha no fundo dos olhos dela - eu prometo que vou voltar o mais rápido possível.
— Eu sei que vai, traz um presente pra mim? - pergunta ela.
— Claro que trarei, até depois, Esther! — Max vai embora.
— Até mais... Max...— Ela suspira votando a sua solidão.
Mais tarde, os Fenhart se preparam pra partir, Max parece bem animado, estava tudo pronto, hora de ir.