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Chapter 7 - Capítulo 6: Voltando A Rotina

Arco 2: Recomeço

  Voltando para casa, Maxsuel estava com a cabeça para fora da carroça, estava bem rápida por causa do dragão que o rei deu, e balançava muito, o que estava fazendo El ficar enjoado, enquanto isso, Clemente, Spring e Sweetie conversavam. Max se volta pra dentro e começa a falar.

- Então, Sweetie... Como conheceu minha mãe? - diz Maxsuel.

- É uma longa história... - diz Sweetie abraçando o próprios joelhos -, mas vou contar mesmo assim...

  Ela bebe água e se prepara pra falar, limpando a garganta antes.

- Antigamente, tipo... A uns 400 anos atrás por aí, eu, sua mãe e mais 5 pessoas protegiamos o reino... Digo, ainda protegemos, mas é mais raro, somos conhecidos como os sete pecados capitais, poderosos guerreiros que são a reencarnação dos próprios sete pecados... - explica Sweetie.

- E como isso aconteceu? Como os sete pecados surgiram? - perguntou Max, curioso.

- Simples, a muito tempo atrás existia um bruxo chamado Clopper, ele era extremamente mal e escravizava todos, ele era o rei alias, matava sem parar, então as pessoas começaram a se revoltar, e então depois de uma longa e sangrenta batalha, finalmente o derrotaram, mas antes de morrer, ele não aceitou e então dividiu sua alma em sete pedaços, dando poder a quem nascer, conhecida popularmente como maldição de Clopper, a intensão era ele continuar a espalhar o caos... Mas acabou dando errado e os sete pecados acabaram que não fizeram maldades e começaram a lutar pela justiça. - Sweetie fala e olha pra Spring.

- Mas, por que isso acontece? Por que esse fator não deixou o indivíduo insano? - pergunta Max.

- Sinceramente... Não sabemos, mas teorizamos que seja por compatibilidade, já que somos compatíveis com o fator do pecado, acabamos que não ficamos insanos e com isso, não sentimos vontade de fazer alguma maldade... Mas é apenas uma teoria... - diz Spring.

  Max leva a mão ao queixo e fica pensativo.

- entendi... Mas, eu só quero saber de uma coisa... - perguntou Max.

- Diga! - diz Sweetie.

- Mamãe, por que você nunca me contou? - diz Max olhando no fundo dos olhos de Spring.

- Eu ia dizer, mas você é muito novo, só tem 4 anos e não quero que pense que sua mãe é maluca. - diz Spring.

- Maluca? Você não precisa mentir pra mim por causa disso, você já é doida por si só. - diz Max levantando as mãos e com o rosto virado pro lado direito, como se ele debochasse.

- O que disse?! - diz Spring.

- Nada! - rapidamente diz Max.

  Enquanto isso, Sweetie observa tudo dando uma leve risada, ela olha pra frente, Clemente estava dormindo com a cabeça na coxa de Spring, ele parecia bem confortável, até que a carroça passa por cima de uma pedra, que faz Clemente sair uns centímetros do chão da carroça, o que faz ele acordar.

- Que aconteceu? - diz Clemente ainda sonolento.

- Nada, querido. Apenas passamos por cima de uma pedra, volte a dormir, você está morrendo de sono, aqui, vem cá. - Ela pega Clemente e o envolve em seus braços, o elfo volta a dormir.

- Você mima demais seu marido. - diz Sweetie.

- Não é só ele, eu também mimo o Max, o Clemente é mais pidão, ele não consegue ficar sem um carinho. - diz Spring.

- Ele parece ser um bom marido. - Sweetie diz.

- Sim, ele é!

  Maxsuel volta a olhar pra fora pela parte traseira da carroça, ele olha pro homem que controlava a segunda carroça, Max acena e grita.

- Daniel e Bella, como estão?

  O carroceiro olha pra dentro da carroça, é vira pra Max dizendo.

- Estão bem, choraram tanto que acabaram pegando no sono, estão assim a um tempo, acho que faz duas horas que não ouço eles chorando. - reponde o carroceiro.

- Obrigado... Sabe, a pior parte é que ele nem vai poder se despedir... Todos que foram mortos pela bruxa desenvolveram manchas sombrias pelo corpo, e começaram a se decompor rapidamente até não sobrar nada... - diz Max, ainda sentido pelo que aconteceu, ele ainda não acredita que Lance se foi.

- Mas não foi a primeira vez... - diz o carroceiro.

- Como assim? Teve piores? - Perguntou Max intrigado e curioso.

- Sim, já teve muito piores, mas esse foi o primeiro a destruir tanto a cidade, Iokazi é muito grande e como é a capital de Starblue, acaba que somos mais suscetíveis a sofrer um ataque. - diz o carroceiro.

- Entendo...

  Olhando pra esquerda, ao longe, dava pra ver uma torre, era a torre que ficava na vila, já dava pra ver a mansão, Max mudou de saída, ele voltou pra dentro e saiu pelo outro lado da carroça, onde estava o carroceiro que levava a família dele, ele sentou lá na frente, enquanto eles desciam a estrada da montanha.

- Bonita vista, não é garoto? - diz o homem enquanto segura guia o draga e porte médio.

- Sim, estamos quase lá... - Ele diz com um sorriso.

- Que ansiedade é essa? - perguntou o homem.

- Eu só estou preocupado com meu amigo... É estou com saudades de uma amiga... - diz Max.

- Entendo, mas seu amigo vai ficar bem, perdi meu pai quando tinha 5 anos, ele morreu na minha frente, um urso entrou na nossa cabana, me salvei por que me escondi de baixo da cama. - diz o homem.

- Sinto muito... - Max diz entrelaçando os dedos.

- Sem problemas... Aliás, nessa idade é já está namorando?

- Eu? A Esther não é minha namorada! - diz Max todo vermelho.

- Sério? E essa caixinha que você está carregando a viagem toda? É um presente pra sua namorada?

- A Esther não é minha namorada, é minha melhor amiga, e esse presente é apenas por que ela pediu. - diz Max tentando se explicar.

- Haha! Começa assim, primeiro é um pequeno presente, depois já está pedindo em casamento. Haha!

  Max ficou completamente vermelho e desviou o olhar.

- Ah, cala a boca!

  O carroceiro apenas deu risada.

- Você tem uma bela família, garoto! Eu nunca tive uma mãe e meu pai se foi muito cedo...

- O que aconteceu com sua mãe? - diz Max.

- Ela me deixou, abandonou a mim e a meu pai quando eu era um bebê, eu queria conhecer minha mãe... Nem que fosse por um dia...

  Max apenas fica calado pelo resto da viagem, chegando na vila ele rapidamente ajuda a pegar as bagagens e levar pra dentro da mansão, depois ele vai até a casa de Daniel.

- Daniel, está aí? - bateu na porta Max.

  Daniel abre a porta, ele ainda estava triste.

- Tudo bem, Daniel?

- Não... Não está bem... Nunca mais estará bem...

  Maxsuel rapidamente o abraça.

- Está tudo bem, amigo... Está tudo bem... Vai ficar tudo bem...

  Maxsuel sai e deixa Daniel descansar, ele não queria deixar Daniel pior do que ele já estava, então Max disparou na direção da floresta, correndo pela trilha até o mesmo morro de sempre, chegando lá, não tinha ninguém.

- Ela não está aqui... Onde será que ela está... Será que ela esquece de mim? - Max deixa a ansiedade dominar, Esther sempre estava lá naquele horário, ele já estava preocupado.

  Todo tipo de pensamento passa na cabeça dele, então...

- Max! - Esther diz enquanto subia o morro, ela estava usando um short curto com meiões que cobriam as pernas por completo, uma tinha a cor preta e o outro alternava entre preto e branco, ela usava uma camisa simples da cor rosa.

- Esther!!! - Max disparou na direção dela e a abraçou, mas derrubou os dois no processo.

- Max, você está muito grudento...

- Eu estava com tanta saudades, Esther...

- Que bom, que bom... - Ela apenas sorriu.

- Eu tenho uma surpresa pra você! - Ele diz.

- Sério? Cadê? - Ela diz.

- Está dentro das minhas calças. - Ele fala enquanto coloca as mãos no bolso procurando algo.

- Está dentro da onde? - Ela fica toda vermelha - Max... Não deveríamos estar falando dessas coisas... Somos muitos novos e...

  Esther é interrompida por um grito de Max.

— Achei!!! - Ele diz erguendo a pequena caixa com as mãos. - Tava no bolso do casaco.

— Ah, é isso? Ah tá... — Ela suspira.

— O que foi que você pensou que fosse?

  Ela fica mais vermelha e cruza os braços enquanto olha pra baixo.

— N-nada não... — Ela diz.

  Max fica confuso, mas decide ignorar, ele entrega a caixinha, Esther abre e ver o broche.

— Max, é tão... Bonito... — Ela fica maravilhada, por mais que sua reação não mostrasse isso.

— Você gostou?

— Eu amei! Obrigada! — Ela o abraça — Tem algumas história pra me contar da capital?

— Hora se tenho... E como eu tenho, viu... 

  Nas próximas horas, Max explicou tudo, Esther parecia horrorizada.

— Meu Deus! Max, você está realmente bem? — Ela inspeciona ele.

— Sim, esto-

  Max foi interrompido quando o lado direito de seu rosto começou a arder, ele levou um tapa dela.

— Max, seu idiota! É isso que ganha por me deixar preocupada!

  Max fica estrado no chão parecendo um boneco de posto quando está sem ar, apenas processando o tapa.

— Doeu... — Ele leva a mão ao rosto.

— Desculpa, eu apenas não quero que se machuque, eu me preocupo demais com você... Aqui — Ela dá um beijo na bochecha dele —, desculpe...

  Max fica surpreso com o beijo na bochecha, ele apenas levanta as mãos em rendição.

— Não tem problema, eu estou bem, então não tem motivo para preocupação, ok?

  Ela apenas sorrir e alisa a bochecha dele, ela não queria ter dado o tapa, foi apenas uma reação, ela apenas continua a acariciar, Max se sente reconfortado.

  1 ano se passou, Max completou seus 5 anos, ele evoluiu muito na magia e nos estudos, ser um mago escarlate só tinha vantagens na hora de aprender, ele foi até a casa de Daniel, como de costume.

— Daniel, está em casa? — Max bate na porta.

— Oi, meu chapa! — diz Daniel.

  Daniel ainda está a abalado e um pouco depressivo, mas o psicológico dele parecia se recuperar, eles foram brincar como de costume.

— Onde vamos? — diz Daniel.

— Até o Esther, vamos lá!

— Vamos ter que entrar na floresta? — Daniel parecia preocupado.

— Vem, é seguro! Eu te protejo!

— Se eu morrer, vou te caçar no inferno, já vou avisando.

  Max dar risada, eles entram na trilha, Max parecia bem descontraído e parecia parecia perdido em seus pensamentos.

— Está tudo bem, Max? — diz Daniel tocando o ombro dele.

  O toque faz Max se assustar e faz ele acaba batendo no tapa olho dele, que o faz cair, então Max sente como se estivesse recebendo materadas na cabeça.

— Que droga! Cadê esse tapa olho? — Max pega no desespero e coloca.

— Está tudo bem?

— Olho amaldiçoado... Como não sei controlar, qualquer coisa que eu olho faz ele ser usado, é como ele usa muita mana, é como se eu estivesse sendo sugado de uma única vez, eu não sei quando irei dominar esse negócio... — diz Max.

— Você vê o futuro ou algo assim?

— Na verdade não, como não seu controlar, muita mana se acumula no meu olho, o que faz eu não conseguir enxergar bem, mas a sensação é como de alguem se aproximando, sabe? Eu não vejo o futuro, mas eu sinto por meio se um instinto que eu vou receber um ataque, mas só funciona se eu estiver com o olho aberto, pelo menos eu só consigo usar com ele aberto, por isso prefiro usar o tapa olho... Só pra ter certeza...

— Entendo... — é o único comentário de Daniel sobre isso.

  Chegando lá, Esther já estava lá, lendo. Ela usava o vestido preto com detalhes brancos dela com lacinho, ela estava usando o broche no cabelo e ainda usa os meiões como sempre.

— Esther! — Max acena pra ela.

  Ela levanta e vai até ele, ela o abraça.

— Max... — Ela deita a cabeça no ombro dele —, olá Daniel... Como está?

— Estou bem, Esther, obrigado por perguntar... — Daniel ainda estava desconfiado, ele ainda não confiava muito em Esther.

  Eles brincam ali, correndo pro lado e pro outro.

— Max, você está chorando? — diz Esther.

— Você também está! — diz Max.

  Esther leva as mãos aos olhos e percebe  eles olham pra cima, tinha um dragão de uns 25 metros de largura, ele soltava uma espécie de brilho por onde passava.

— O que é isso? — Max diz.

— O dragão sagrado, Callaha... — diz Daniel.

— Conhece ele? — perguntou Esther.

— meu pai falava dele, dizia que é um dragão que odeia a presença de qualquer raça, ele solta essa espécie de polem ou brilho, glitter pra fazer as pessoas chorarem, por que com os oomhos cheios de lágrimas, dificilmente localizá-lo e tentar tirá-lo de se descando... Eu acho uma técnica bem boba, mas se deu certo pra ele, quem sou eu pra julgar, não é? — Daniel explica — Normalmente, os olhos de quem é atingido, arde mais que levar pimenta nos olhos, mas acho que ele viu que não somos uma ameaça e assim não fez... Talvez, não se sabe o que se passa na cabeça de um dragão...

  Mais tarde, Maxsuel volta pra casa, Spring e Sweetie estavam fazneod as malas.

— Para onde vão?

— Vamos numa viagem, mas voltamos em 2 meses, no máximo. — diz Spring.

— 2 meses? Isso é muito, qual e a missão? — perguntou Max.

— Depois de muitas pistas, talvez tenhamos localizado um dos pecados. — diz Sweetie.

— Qual?

— O pecado da luxúria, querido. — responde Spring.

— E que é a detentora do pecado? — pergunta Max.

— A detentora se chama, Diamond... Ela é alguém muito habilidosa e energética, até demais... — diz Sweetie —, só tem um problema...

— E qual é? — Max fica curioso.

— Ela não tem sentimentos próprios. — diz Spring.

— Como assim? — Max fala querendo saber mais.

— A Diamond é muito agitada, energética, mas ela não tem sentimentos próprios, tendo que roubar dos outros, é claro... E a pior parte é ela controlar o coração dos outros... — diz Sweetie.

— Ela parece ser bem forte.

— Sim, ela é! Mas não se preocupe, ela não é tão luxuriosa, tipo, ela tem quase mil anos e ainda é virgem... — diz Sweetie.

— Informação demais... — diz Max sem jeito —, eu posso ir junto?

— Nada disso! — diz Spring.

— Por que não, mamãe?

— O caminho é longo, vamos cruzar o reino inteiro até noroeste, pra chegar na cidade pesqueira de La Masia... E você tem que ficar, tanto pra ajudar seu pai na casa, tanto pra cuidar de seus amigos, apenas eu e Sweetie vamos, ok?

— Ok, tem razão! — Ele suspira, mas logo sorrir.

  Mais tarde, Spring e Sweetie partiram em cima de seus cavalos que elas estão usando de favor de um fazendeiro da vila, elas partem, Max e Clemente acenam enquanto elas somem no horizonte.

— Bem, é isso... — diz Max.

— Quer jogar damas, filhão? — pergunta Clemente.

— Vou acabar com você! — diz Max apontando e colocando o dedo no nariz de seu pai.

  Ambos riem e entram pra dentro, foi um dia divertido.

CONTINUA...