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Chapter 14 - Capítulo 14: Problemas

Conforme os dias passavam, Sophia começou a perceber que a vida de casada não era tão solitária quanto imaginou. Ela e Jae Hyun faziam quase tudo juntos, desde o momento em que acordavam até o fim do expediente, quando voltavam para casa. Aos poucos, a rotina compartilhada tornou-se algo confortável e, de certa forma, agradável para ela. Estar ao lado dele, participar dos pequenos momentos do dia a dia, era uma sensação nova e surpreendentemente acolhedora.

Porém, o que Sophia não conseguia ignorar era como seu coração acelerava toda vez que o via sem camisa, ou quando ele deitava ao seu lado na cama. Cada olhar furtivo que lançava a ele, arrumado e impecável todas as manhãs, só reforçava uma verdade que agora se fazia mais clara: o sentimento que nutria por Jae Hyun havia crescido, muito além do que ela jamais imaginou.

O ambiente no escritório estava carregado de tensão. Desde cedo, Sophia sentia a atmosfera pesada, com as conversas apressadas e olhares preocupados. Jae Hyun estava mais sério do que o habitual, uma linha de irritação visível em seu rosto enquanto caminhava na frente dela, dando instruções precisas e urgentes. A recente contratação de uma artista para a campanha da empresa havia causado um verdadeiro alvoroço na mídia, e agora ele precisava lidar com as consequências, o que apenas intensificava sua frustração.

Sophia seguia atentamente, tentando acompanhar o ritmo acelerado. Quando chegaram ao elevador, Jae Hyun parou abruptamente e se virou para ela. O olhar firme que ele lançou em sua direção fez seu coração acelerar por um breve instante, como sempre acontecia quando ele a encarava daquela maneira — como se estivesse colocando todo o peso do mundo sobre seus ombros.

— Preciso desses contratos na minha mesa em uma hora, senhorita Harper. Sem falhas. – ordenou ele, sua voz tão afiada quanto o olhar.

— Sim, senhor. – respondeu ela com um aceno rápido, sentindo a pressão do momento e a necessidade de corresponder à confiança que ele depositava nela.

O elevador chegou e, quando as portas se abriram, Dong Hyun, o secretário-chefe, entrou junto ao presidente. Algo nele estava fora do comum. Sophia não pôde deixar de notar o brilho de suor em sua testa e a palidez que tomava conta de seu rosto. Ele parecia estar lutando para se manter de pé, as mãos tremendo levemente enquanto ele tentava disfarçar. Sophia franziu o cenho, a preocupação tomando conta de seus pensamentos.

Foi então que tudo aconteceu em um piscar de olhos.

Antes que ela pudesse reagir, Dong Hyun balançou sobre os pés, seus olhos se fechando subitamente enquanto seu corpo cedia ao peso do cansaço. O som de sua queda foi abafado quando Jae Hyun, com reflexos rápidos, o segurou antes que ele atingisse o chão. O choque percorreu o corpo de Sophia, e ela sentiu um nó apertar em sua garganta.

— Dong Hyun! – o grito saiu quase num sussurro, sua voz trêmula com o susto. Enquanto as portas se fechavam diante de seus olhos.

O tempo parecia ter desacelerado, mas sua mente corria a mil. Sophia começou a apertar o botão do elevador repetidamente, tentando fazê-lo abrir, seus dedos tremendo de ansiedade. "Por favor, abra, por favor!" ela pensava, quase em pânico. Porém, o elevador continuava a descer, indiferente ao desespero dela.

Seu coração batia forte, e ela sentiu o suor frio escorrer pela nuca. Sem pensar duas vezes, saiu correndo até sua mesa. Seu primeiro instinto foi pegar o celular, as mãos trêmulas enquanto procurava o número de Jae Hyun. "Atende, por favor, atende!", ela repetia mentalmente enquanto a chamada tocava em vão. O silêncio do outro lado da linha aumentava a sensação de impotência.

— Sophia. – a voz de Ji Woo a tirou de seu transe, a amiga aparecendo ao seu lado, a expressão preocupada — O que aconteceu?

— O secretário-chefe desmaiou! – Sophia falou com a voz trêmula, ainda segurando o celular que agora parecia inútil.

— O quê? Agora? Onde ele está? – perguntou Ji Woo, os olhos arregalados de preocupação.

— Com o presidente... – respondeu Sophia, sentindo seu estômago revirar. A sensação de não poder fazer nada a consumia.

Ji Woo, percebendo o nervosismo de Sophia, colocou uma mão no ombro dela, apertando levemente como forma de consolo.

— Se ele está com o presidente, vai ficar tudo bem. – disse Ji Woo, tentando soar tranquilizadora — O presidente não vai deixar nada acontecer com ele, você sabe disso.

Sophia tentou respirar fundo, mas o ar parecia pesado, difícil de engolir. Cada batida do seu coração ecoava em seus ouvidos. O fato de não saber o que estava acontecendo a deixava cada vez mais ansiosa.

— Você está certa. – Sophia se limitou a concordar, forçando um sorriso para Ji Woo.

Por mais que tentasse tranquilizar-se com as palavras da amiga, sua mente estava longe de se acalmar. Jae Hyun, apesar de sua fachada gélida, sempre demonstrou um cuidado surpreendente com aqueles que trabalhavam próximos a ele. Dong Hyun, especialmente, era mais do que apenas um funcionário — ele era o braço direito de Jae Hyun, alguém que o acompanhava há anos e o entendia como poucos. A ideia de que ele pudesse estar enfrentando uma crise séria de saúde fazia o coração de Sophia apertar no peito.

Dong Hyun sempre foi gentil com ela, desde o momento em que chegou à empresa. Ele a guiou pacientemente, esclarecendo cada dúvida e assegurando que ela se sentisse confortável em um ambiente que, no início, parecia implacável. Sophia se lembrava de tantas vezes que ele ofereceu um sorriso ou uma palavra de encorajamento quando ela sentia a pressão do trabalho.

Mas agora... ver aquele homem forte e sempre disponível desmoronar diante de seus olhos a fazia sentir-se impotente. E Jae Hyun, por mais impenetrável que pudesse parecer, estava claramente preocupado também. Ele não demonstrava suas emoções com facilidade, mas Sophia sabia que o dia não estava sendo fácil para ele. Entre a confusão com a mídia, os problemas da nova campanha e agora a preocupação com Dong Hyun, ele devia estar exausto.

Ela soltou um suspiro profundo, sentindo o peso da situação. A responsabilidade de lidar com os pedidos de Jae Hyun estava ali, mas seu coração e seus pensamentos estavam divididos. O que mais a incomodava era o fato de que, mesmo em meio àquela confusão, ela não conseguia parar de pensar em Jae Hyun. O frio e controlado CEO que, de alguma forma, havia se tornado uma parte central de sua vida, não apenas profissionalmente, mas também de uma maneira pessoal e inesperada.

Sophia olhou para o celular mais uma vez, a esperança de que ele ligasse ainda latejando em seu peito. Ela queria ouvir sua voz, saber como estavam Dong Hyun e ele, e se havia algo que ela pudesse fazer para ajudar.

Respirando fundo, Sophia sentiu o turbilhão de emoções em seu peito começar a se acalmar enquanto olhava para Ji Woo. A expressão dura que antes tomava conta de seu rosto suavizou-se, e ela tentou esboçar um sorriso, mesmo que fosse frágil.

— Obrigada, Ji Woo. – sua voz estava baixa, mas carregada de sinceridade. Ela precisava de um momento para reorganizar seus pensamentos, mas o trabalho não podia esperar.

— Isso mesmo. – Ji Woo retribuiu com um sorriso doce, sempre encorajadora, antes de se voltar para sua mesa.

Sophia se sentou em sua cadeira e observou por um breve momento os papéis e notas espalhados sobre a mesa. As tarefas que Jae Hyun havia passado eram muitas, cada uma mais desafiadora do que a outra, mas ela estava determinada. Pegou o telefone com firmeza e começou a discar os números anotados em um post-it. "Se eu puder resolver parte do problema, talvez possa aliviar um pouco da pressão em Jae Hyun", pensou.

Seu dia se transformou em uma maratona implacável. A cada ligação, Sophia enfrentava desafios maiores — conversava com departamentos, lidava com a frieza de executivos de outras empresas e, mais difícil ainda, com as respostas ríspidas dos representantes da Shining Star Entretenimento. Ela não tinha um minuto para respirar, correndo de um lado para o outro, discutindo com pessoas que se recusavam a assumir a responsabilidade pela crise que abalava a empresa. O caos havia se instalado no departamento jurídico, e os que estavam envolvidos na contratação problemática estavam à beira de um colapso.

Mesmo assim, Sophia não desistia. Cada conversa, cada negociação parecia um campo de batalha, e ela não podia se dar ao luxo de falhar. Quando deixou os contratos sobre a mesa de Jae Hyun, ela mal teve tempo para refletir sobre o dia, pois sua mente já estava ocupada com o próximo problema a ser resolvido.

Só no fim da tarde, quando finalmente conseguiu sentar em uma pequena cafeteria para encontrar o agente da artista, ela permitiu-se um breve momento de descanso. Seu corpo implorava por uma pausa, mas sua mente continuava presa nos acontecimentos do dia. "Será que consegui fazer o suficiente?" pensou, antes de ouvir o toque familiar de seu celular.

Ao ver o nome de Jae Hyun na tela, seu coração apertou. Atendeu imediatamente, sua respiração suspensa.

— Sophia? – a voz de Jae Hyun era baixa, cansada, e soou diferente do habitual. Ele parecia quebrado, como se o peso do dia tivesse finalmente o alcançado.

O aperto no peito de Sophia aumentou ao ouvir o cansaço na voz dele. Era raro ele demonstrar fraqueza, mas agora estava ali, vulnerável. "Ele não deveria passar por isso sozinho," ela pensou, sentindo uma onda de preocupação tomar conta dela.

— Senhor, como está Dong Hyun? – a pergunta saiu quase como um reflexo, sua preocupação com o colega também pesando em seu coração.

— Ele está bem agora. – Jae Hyun respondeu após uma pausa, como se estivesse reunindo forças para falar — Passou por uma cirurgia de emergência, mas está fora de perigo.

Sophia fechou os olhos, aliviada, mas a tristeza que acompanhava as palavras dele era inegável. Ele estava tentando ser forte, mas a exaustão em sua voz era clara.

— E o senhor? – perguntou ela, hesitante, com medo da resposta.

— Eu... estou bem. – a resposta dele veio com uma incerteza que a deixou inquieta. Ele, que sempre tinha tudo sob controle, agora soava distante, perdido em suas próprias emoções.

O silêncio que se seguiu parecia eterno. Sophia podia sentir a dor e o peso que ele carregava, mesmo sem estar presente fisicamente.

— Por favor, cancele minha agenda para hoje. – a voz de Jae Hyun parecia desmoronar em um suspiro pesado — Ficarei aqui até que a noona chegue.

— Sim, senhor. – Sophia respondeu em um sussurro, sua cabeça baixando em um gesto de resignação. Ela desejava, mais do que nunca, poder estar ao lado dele. A situação era grave, e o modo como ele tentava manter-se firme só aumentava sua preocupação.

— Sophia... – Ele a chamou novamente, mas sua voz parecia trêmula, como se estivesse prestes a dizer algo importante, mas desistiu — Vou desligar.

O coração dela apertou ainda mais ao ver a ligação ser encerrada. Olhando para a tela, Sophia sentiu um desejo quase desesperador de correr até ele, abraçá-lo e dizer que tudo ficaria bem. Mas, no fundo, sabia que ele não permitiria essa vulnerabilidade. Não agora.

Sentada na pequena cafeteria, cercada pelo som distante de conversas e risos, ela se sentia isolada, presa na angústia de não poder fazer mais por Jae Hyun. "Eu daria tudo para estar ao seu lado agora." A dor em seu peito parecia aumentar a cada segundo, mas ela sabia que, por enquanto, tudo o que podia fazer era continuar trabalhando, torcendo para que, de alguma forma, as coisas melhorassem.

[...]

Sophia entrou em casa depois de um longo dia, exausta e com o coração inquieto. Ao passar pela porta, sua mente só desejava uma coisa: ver Jae Hyun. Mas à medida que andava pela sala, a cozinha e o escritório, ela percebeu que ele não estava em lugar algum. A ausência dele pesou em seu peito, aumentando sua ansiedade. Respirou fundo, tentando afastar o nó que se formava em sua garganta. Decidida a relaxar, foi para o quarto se preparar para dormir. Seu corpo clamava por descanso, cada músculo exausto implorando por alívio.

No banheiro, ela se permitiu um banho longo, deixando a água quente escorrer sobre sua pele, como se pudesse lavar não apenas o cansaço físico, mas também os pensamentos que a atormentavam. Sua mente viajava de volta para os problemas do trabalho, nas conversas tensas que teve ao longo do dia. O mal-entendido com a atriz, amplificado pela mídia, estava prestes a destruir não só a carreira dela, mas também todos aqueles ligados ao seu contrato. Sophia percebeu a barreira cultural, algo que ela não poderia mudar, mas talvez pudesse tentar contornar. Ela teria uma reunião amanhã para discutir a situação, mas sabia que salvar a carreira da atriz seria muito mais difícil do que garantir a estabilidade da empresa.

Ao sair do banho, vestiu o roupão, tentando afastar as preocupações da cabeça. Foi até o closet e pegou o pijama mais confortável que encontrou. Enquanto se vestia, algo no reflexo a fez parar. Sophia se aproximou lentamente do espelho, os olhos arregalados, fixos em sua própria barriga. O ar pareceu sumir de seus pulmões, um movimento sutil, quase imperceptível, dentro de si fez seu corpo congelar quase imediatamente. O choque da realidade que ela vinha ignorando há semanas finalmente a atingiu com força devastadora: ela estava grávida.

O pânico rapidamente tomou conta. Suas mãos tremiam descontroladamente enquanto tocava a barriga, sentindo a firmeza sob a pele, como se a realidade fosse tangível pela primeira vez. Outro movimento suave, como um toque sutil, quase como um chute delicado, confirmou o que ela vinha ignorando desesperadamente. Enquanto seu coração se recusava aceitar, seu corpo vinha desde o início demonstrando os sinais claro de que uma nova vida crescia em seu ventre. Lágrimas quentes começaram a escorrer, silenciosas, mas implacáveis. Como ela não percebeu? Como sua rotina exaustiva a cegou ao ponto de ignorar algo tão fundamental quanto a vida crescendo dentro de si?

O medo se alastrava como fogo em seus pensamentos, consumindo suas certezas. Ela estava perdida, sem chão. Ela não estava preparada para isso. Casada… grávida… E quanto a Jae Hyun? O que ele pensaria? Ele certamente pensaria que ela havia manipulado tudo, aceitado o casamento apenas para esconder a gravidez. Ele acharia que ela estava tentando fazer o bebê passar por dele. Mas a verdade era ainda mais cruel: o bebê era dele. E o pior? Ele nem se lembrava daquela noite. Nem sequer poderia imaginar o resultado do que tinham compartilhado.

O coração dela batia descontrolado, enquanto sua mente girava em espirais de medo e confusão. Ela estava à beira do abismo, e não sabia o que fazer. Pedir o divórcio? Fugir? Desaparecer da vida dele antes que ele a acusasse de traição, de engano?

Ela começou a respirar rápido, como se o ar estivesse faltando, e sua mente ecoava com perguntas aterrorizantes: E se ele nunca me perdoasse? E se ele me odiasse?

Suas mãos, que antes apenas tremiam, agora pressionavam a barriga com desespero, como se pudessem encontrar respostas em meio ao caos que crescia dentro dela. Um bebê. Um pequeno ser, indefeso, e ela… não estava pronta.

A criança se moveu de novo, e Sophia baixou o olhar, suavizando os dedos sobre a barriga. O movimento a desarmou por completo, e ela sentiu o coração pulsar de uma maneira diferente, mais lenta, mais pesada. Seus olhos, ainda marejados, fixaram-se em sua própria imagem no espelho, mas desta vez, havia uma súplica silenciosa ali. Respire. Pense. Ela precisava tomar uma decisão. Uma que não fosse regida pelo pânico.

Divórcio. A palavra parecia ecoar na mente dela, firme e resoluta. Demissão. Voltaria para a casa de Eun Na, onde poderia reconstruir sua vida longe de Jae Hyun, criando seu filho como seus pais a criaram, com amor e dignidade. Sophia tentou injetar coragem em seus pensamentos, repetindo para si mesma que não deixaria o desespero dominá-la em um momento tão importante.

Ela sabia que não estava pronta para ser mãe, não dessa forma, não com todos esses medos e incertezas. Isso nunca esteve em seus planos, mas, de algum modo, agora fazia parte dela. E, mesmo que a ideia a aterrorizasse, mesmo que cada fibra do seu ser gritasse por fuga, ela sabia que encontraria soluções no futuro. Talvez não fosse o que sonhou, mas conseguiria viver seus sonhos de outra forma, sem comprometer o bem-estar de seu filho. Ela tinha que acreditar nisso. Era tudo o que lhe restava.

Respirou fundo, tocando a barriga com mais carinho desta vez, quase como uma promessa silenciosa. Eu vou fazer o que for preciso para você.

— Sophia?

Ela se sobressaltou, puxando o roupão rapidamente para esconder a barriga. Ele estava parado na porta.

— Está tudo bem? – perguntou ele, com um olhar atento e preocupado.

Sophia forçou um sorriso, limpando as lágrimas apressadamente.

— Está sim. – disse, tentando soar convincente, mas a voz saía trêmula e logo após ela mudou de assunto — Como está Dong Hyun?

Agora não era o momento para falar sobre sua decisão, e por enquanto Sophia manteria como um segredo de sete chaves. E a mudança repentina no tópico pareceu funcionar, e Jae Hyun relaxou um pouco.

— Ele está melhor. Já acordou. – disse ele, com um tom de alívio que suavizou suas feições.

— Que ótima notícia. – Sophia sentiu o alívio irradiar em seu próprio peito. Mas ao olhar para Jae Hyun, notou como ele parecia exausto — E você? Como está?

Ele hesitou por um segundo, a expressão cansada.

— Apenas cansado. – respondeu, os olhos pousando sobre ela com uma intensidade que a fez querer desviar o olhar — Vou tomar banho.

Sophia assentiu levemente, observando Jae Hyun sair em silêncio. O alívio que ela sentiu por ele não prolongar a conversa foi quase imediato, mas era um alívio misturado com um medo sufocante. Seus nervos estavam à flor da pele, e ela sabia que, se continuassem a falar, poderia dizer mais do que deveria. Palavras impulsivas, carregadas de emoções confusas, poderiam escapar, e ela temia mais do que tudo fazer com que ele a odiasse.

Naquele instante, Sophia decidiu que aproveitaria os últimos momentos ao lado dele, mesmo que fossem poucos. Mesmo que fosse doloroso. Cada segundo ao lado de Jae Hyun seria um presente, antes que o inevitável acontecesse: a carta de demissão e os papéis do divórcio. Ela sabia que não havia mais como escapar da realidade que se aproximava. Sentia como se estivesse em uma corda bamba, prestes a desmoronar a qualquer momento. O peso da decisão já a esmagava, mas não havia outra saída.