A cena corta para Jonathan, correndo desesperadamente por um beco estreito, com zumbis famintos logo atrás dele. "Drogaaaa! Esses zumbis estão por toda parte!" ele grita, enquanto se esforça para encontrar uma saída.De repente, um zumbi gigantesco aparece na esquina, empunhando uma motosserra que começa a rugir com um som ameaçador. Jonathan sente o pânico crescer, mas antes que possa reagir, a motosserra atravessa o ar, partindo-o ao meio.Mas, no instante seguinte, a tela fica preta e ouve-se o som de um controle de videogame sendo jogado de lado. "Morri de novo!" Kaio exclama, frustrado.Gabriel, que estava do outro lado da sala, solta uma risada zombeteira. "Saca só, tu é mó ruim, cara! Nem nos jogos tu consegue se safar."Kaio revira os olhos, ainda segurando o controle. "Isso foi só azar! Mas, falando sério, faltam só duas horas para chegarmos ao abrigo. Seguindo essa rota, a gente economiza uma hora."Gabriel analisa a situação e responde, mais sério agora. "Sim, mas nessa rota tem zumbis mais fortes do que os que enfrentamos antes. Você tem certeza que quer arriscar?"Os dois trocam olhares, tentando decidir qual seria a melhor escolha. Kaio suspira, e então, com um sorriso meio irônico, comenta: "Tá faltando uma mulher no nosso time, né?"Gabriel concorda com um aceno de cabeça. "Como é que pode, né? Apocalipse sem mulher... Nos filmes de terror, os sobreviventes sempre ficam com uma novinha no final."Os dois começam a rir ao mesmo tempo. "Como podeeee ser!" eles falam juntos, quase como se estivessem recitando uma piada interna.Depois de se recuperarem da risada, Kaio toma a frente. "Vamos nessa, então. Vamos seguir a rota de uma hora. Quem sabe não encontramos alguém... e quem sabe essa alguém seja uma mulher?"Gabriel dá uma última olhada no mapa, antes de assentir. "Beleza, mas mantenha os olhos abertos. Se os zumbis forem mais fortes, vamos precisar estar prontos para qualquer coisa."Eles saem do esconderijo improvisado onde estavam descansando, entrando de volta nas ruas perigosas da cidade. O caminho que escolheram passava por áreas ainda mais devastadas pelo apocalipse, com prédios em ruínas e carros abandonados. Cada esquina era uma nova ameaça, mas também uma nova oportunidade.Enquanto avançam, o silêncio é quebrado apenas pelo som dos próprios passos e pelo ocasional grunhido distante de um zumbi. A tensão no ar é palpável, mas os dois tentam manter o foco, prontos para qualquer emboscada."Cara, só não faz igual no jogo, hein?" Gabriel brinca, tentando aliviar a tensão."Sem chance," Kaio responde com um sorriso determinado. "Dessa vez, não vou deixar ninguém me partir ao meio."Aos poucos, o caminho começa a ficar mais difícil. Eles enfrentam zumbis que são mais rápidos e mais inteligentes, exigindo que Kaio e Gabriel trabalhem juntos para derrubá-los. Em um ponto, quase são encurralados por um grupo de zumbis que parecem ter mantido algum vestígio de suas habilidades anteriores, mas conseguem escapar com habilidade e um pouco de sorte.Finalmente, depois de uma hora de caminhada e luta, eles chegam a uma área que parece mais segura. Um antigo complexo de apartamentos que, embora danificado, ainda oferecia alguma proteção contra os zumbis."Achamos nosso abrigo," Gabriel comenta, olhando ao redor.Antes que possam entrar, no entanto, ouvem um grito agudo vindo de uma rua próxima. Os dois se entreolham, já sabendo o que aquilo significava."Vamos lá," Kaio diz, já correndo em direção ao som. Gabriel o segue de perto, pronto para o que quer que esteja por vir.Quando viram a esquina, veem uma mulher lutando para se defender de um grupo de zumbis. Seus movimentos são rápidos e precisos, mas ela está claramente em desvantagem numérica. Sem pensar duas vezes, Kaio e Gabriel entram na briga, despachando os zumbis com uma combinação de tiros e golpes bem colocados.Com a ameaça eliminada, a mulher se vira para eles, ofegante mas grata. Seus olhos castanhos brilham com determinação e um toque de desespero."Vocês chegaram na hora certa," ela diz, tentando recuperar o fôlego."É, bem... achamos que você poderia precisar de uma mãozinha," Kaio responde, tentando disfarçar o alívio em sua voz."Meu nome é Maria," ela se apresenta. "E vocês são...?""Kaio, e esse é Gabriel," Kaio responde rapidamente. "Nós estávamos a caminho de um abrigo. Você está sozinha?"Maria hesita por um momento antes de responder. "Sim, estou. Mas, se vocês não se importarem, eu adoraria me juntar a vocês."Gabriel sorri. "Bem, acho que acabamos de achar a mulher para o nosso time."Os três trocam olhares cúmplices, sabendo que dali em diante as coisas seriam diferentes. Com Maria ao lado deles, Kaio e Gabriel se sentem um pouco mais esperançosos de que poderiam sobreviver a esse apocalipse – e talvez até encontrar uma maneira de restaurar o que foi perdido."Vamos nessa," Kaio diz, e juntos, os três seguem em direção ao abrigo, prontos para enfrentar o que quer que o futuro lhes reserve.Quem tá aí, seu desgraçado?!" Kaio grita, tentando se aproximar, mas o homem pressiona a lâmina mais fundo contra a pele de Maria, forçando-o a parar. Desesperado, Kaio tenta atacar o homem, lançando socos e chutes, mas é como se ele estivesse lutando contra uma sombra - seus ataques não fazem efeito algum.
Maria, com os olhos marejados, vira a cabeça para Kaio. "Eu sei que não é o momento... mas muito obrigado por terem me salvado," ela diz, sua voz quebrada pela dor e pelo medo.
O som da lâmina cortando carne e o baque surdo do corpo de Maria caindo no chão ecoam na mente de Kaio como um pesadelo repetido. O homem misterioso solta uma gargalhada cruel antes de desaparecer na escuridão, deixando Kaio ajoelhado ao lado do corpo sem vida de Maria.
A dor de perder alguém tão rapidamente, e de uma forma tão brutal, quebra algo dentro de Kaio. Ele se ajoelha, batendo os punhos no chão com tanta força que sua pele se rompe, deixando o sangue escorrer por seus dedos. A sensação de impotência o consome, transformando o medo em raiva e a tristeza em ódio.
Quando Gabriel finalmente retorna, carregando um galão de gasolina, ele percebe imediatamente que algo terrível aconteceu. "Cadê a Maria?" ele pergunta, sua voz carregada de preocupação.
Kaio responde com uma voz sombria, sem levantar a cabeça. "Ela... não está mais com a gente."
Gabriel olha ao redor e percebe o corpo de Maria no chão. O
choque e a dor se misturam em seu rosto. "Quem fez isso...?"
ele pergunta, com a voz embargada.
"Um desgraçado... ele apareceu do nada e..." Kaio não
consegue terminar a frase,
perda.
"oz falhando sob oA dor de perder alguém tão rapidamente, e de uma forma tão brutal, quebra algo dentro de Kaio. Ele se ajoelha, batendo os punhos no chão com tanta força que sua pele se rompe, deixando o sangue escorrer por seus dedos. A sensação de impotência o consome, transformando o medo em raiva ea tristeza em ódio.
Quando Gabriel finalmente retorna, carregando um galão de gasolina, ele percebe imediatamente que algo terrível aconteceu. "Cadê a Maria?" ele pergunta, sua voz carregada de preocupação.
Kaio responde com uma voz sombria, sem levantar a cabeça. "Ela... não está mais com a gente."
Gabriel olha ao redor e percebe o corpo de Maria no chão. O choque e a dor se misturam em seu rosto. "Quem fez isso...?" ele pergunta, com a voz embargada.
"Um desgraçado... ele apareceu do nada e..." Kaio não consegue terminar a frase, sua voz falhando sob o peso da perda.
Gabriel, percebendo a gravidade da situação, coloca a mão no ombro de Kaio, tentando reconfortá-lo. "Vamos sair daqui," ele diz, com uma voz firme mas gentil.
Kaio se levanta, seus punhos ainda sangrando e seu olhar fixo no chão. "Vamos... mas não vou descansar até encontrar aquele desgraçado e acertar as contas."
Com um novo objetivo em mente, Kaio e Gabriel se preparam para continuar sua jornada, agora com um propósito sombrio em seus corações. Eles sabiam que o caminho à frente seria cheio de perigos, mas agora, além de sobreviver, Kaio estava
determinado a vingar a morte de Maria, custe o que custar