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O sino acima da porta tilinta, sinalizando a chegada de mais um cliente ao O Novel Grind. Lanço um olhar de onde estou repondo o estoque do expositor de doces e sinto um sorriso brotar nos meus lábios. Tornou-se uma rotina tão familiar nesses últimos quatro meses—o fluxo constante de clientes, o aroma do café recém-passado se misturando com o cheiro de livros antigos, o bate-papo confortável preenchendo o espaço aconchegante.
Aceno em reconhecimento, minhas mãos continuando a tarefa de arrumar os muffins e scones com esmero. Este lugar tornou-se mais que um emprego para mim; é um santuário, um refúgio onde posso respirar aliviada e simplesmente existir sem o peso das expectativas me oprimindo.