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A husky ainda está aqui.
Uma ligação para o Controle de Animais é bem simples, mesmo que pareça que estou traindo a lealdade dela comigo. Eu a alimento com pedaços de frios que trouxe do meu apartamento, e ela é levada para a custódia do canil sem muita cerimônia.
Meu dia fica sombrio sem ela, mas de algum modo, quando Carlos e eu estamos fechando, ouço um arranhão na porta da frente e olho para ver o agora familiar rosto do meu amiguinho Siberiano.
Ok, ela não é tão pequena assim, e deve pesar pelo menos vinte e dois quilos, mas para mim, ela é um bebê.
Carlos ri atrás de mim, um som rústico que começa profundo em sua barriga e explode para reverberar pela loja. "Eu acho que ela está te adotando, Ava."
Eu a deixo entrar, sorrindo quando o focinho gelado dela toca minha perna de leve enquanto passa. "Ei, menina. Temos que parar de nos encontrar assim."