Eu permaneci nos braços do Blaise mesmo muito depois de o sol se pôr.
Nós havíamos tomado um banho rápido juntos — Blaise estava surpreendentemente bem o suficiente para se mover até o banheiro sem muita dificuldade — e após uma longa lavagem, nós basicamente desabamos na cama um nos braços do outro.
Eu não tinha certeza de quanto tempo havia passado, só que o céu parecia escuro lá fora, pela aparência das cortinas levemente entreabertas. Blaise dormia profundamente — as atividades que nos mantiveram ocupados nas últimas horas evidentemente cobraram seu preço no corpo dele.
Ele dormia em paz e sem fazer um som. Tudo que eu podia sentir dele era uma onda de calma, combinada com a visão do subir e descer de seu peito enquanto respirava. Delicadamente, eu passei a mão pelo cabelo dele, brincando com as mechas até que uma mão de repente envolveu a minha, me assustando.