Uma figura dominadora entrou pelas portas, caminhando como se tivesse todo o tempo do mundo.
Era Damon.
Ele levantou a mão, e para minha completa surpresa, vi cristais de gelo começando a se formar no ar. Várias lanças de gelo se materializaram do nada, e ele as atirou contra o resto dos atiradores como se fosse um arqueiro celestial abatendo plebeus indignos.
O que diabos estava acontecendo?
Só pude observar enquanto Damon, sozinho, virava o curso da batalha. Encontrei seus olhos azuis gelados e senti um alívio me inundar. Ele estava ileso; meus piores medos não se tornaram realidade. Da mesma forma, ele estava igualmente grato por eu ainda estar de pé. Então seus olhos avistaram Elijah caído no chão aos meus pés, quebrado e sangrando, e de novo senti a mesma fonte de raiva.
Como era estranho que desta vez, eu ecoasse o mesmo sentimento. A fúria de Damon já não era mais uma estranha. Era uma amiga bem-vinda.
Eu queria — precisava — que eles pagassem.