ELIA
A dor a impulsionava para frente, orelhas para trás e cauda chicoteando, focinho contra o vento.
O companheiro estava perto, ela podia sentir, mas o instinto eriçava cada pelo de seu corpo. O pequeno estava em perigo—ursos, vozes, morte—muitos perigos, e dor para deter seus pés. Ela tinha que encontrar o companheiro.
Mas uivos e chamados ecoavam pela Floresta Selvagem—predadores em alarme. Ela abaixou a cabeça e correu, disparando entre as árvores, seguindo o vento para todos os aromas—os parentes que eram presas, a orgulho, todos estavam lá—mesmo o companheiro, embora a trilha não estivesse fresca. O companheiro também estaria lá. Ele tinha que estar.
A outra dentro dela estava fraca, mas insistente, sua voz se elevando com as outras. Ela balançou a cabeça até suas orelhas estalarem e continuou correndo, resmungando contra a dor. Mas ela não podia permitir que outros a sentissem, não podia mostrar sua fraqueza.