Os túneis da cidadela interior eram retorcidos e intermináveis, não estava além do que Neveah esperava, mas mesmo assim, navegar pela completa escuridão do túnel provou ser uma tarefa árdua.
Não era a primeira vez que Neveah fazia o grupo parar com uma mão erguida, agachando-se, ela colocou uma palma no chão e estendeu seus sentidos, estudando os túneis em busca de qualquer sinal de movimento.
Já fazia cerca de uma hora desde que os instintos de Neveah começaram a agir estranhamente alarmados, e Neveah não conseguia dizer exatamente qual perigo estava sentindo, mas ela sabia que era melhor não duvidar de seus instintos.
As primeiras horas percorrendo o túnel haviam passado sem incidentes e, pelo mapa de Neveah, eles haviam coberto um bom trecho.
Até agora, eles haviam encontrado apenas alguns becos sem saída, os quais Neveah ainda tinha conseguido contornar, mas de alguma forma, Neveah sabia que era improvável que continuassem despercebidos por muito mais tempo.