Silêncio... um silêncio assustador, sem um único som alcançando as profundezas das masmorras ou penetrando pelas grossas paredes, o que reinava era apenas... silêncio.
O som de sua própria respiração agora ecoava em seus ouvidos, e Neveah podia ouvir as batidas de seu próprio coração, altas e claras em seus ouvidos.
Não tinha demorado muito para Neveah se acostumar com o silêncio, e logo, ela adormeceu em um sono inquieto.
Por quanto tempo ela dormiu, Neveah não sabia, mas seu breve momento de paz logo foi interrompido.
O som de ferrolhos destrancando quebrou o silêncio que se instalara sobre a solitária cela nos calabouços da Fortaleza do Dragão.
Neveah foi despertada por esse som e seus olhos se abriram enquanto ela erguia a cabeça em direção à porta onde o último conjunto de ferrolhos estava sendo destrancado.
Um som de rangido foi ouvido enquanto a pesada porta de metal se abria e um raio de luz se infiltrava, finalmente iluminando a cela que fora consumida pela escuridão.