Charlotte muda para uma expressão séria e declara:
"Os Anciões, eles mantêm *******!"
Eleonora reflete por um momento antes de responder:
"Você sabe que isso fará com que alguns capitães que estão do lado deles nos enfrentem, certo? Mas tenho convicção de que o povo estará do nosso lado. Eu, Eleonora Brilhante, sempre a seguirei no céu ou no inferno, Lua Celestial."
Charlotte pondera sobre a situação:
"Precisamos reunir todos os capitães para ver quem está comigo e quem não está, agora que as batalhas se acalmaram."
Determinada, ela diz:
"Faça todos os capitães se reunirem o mais rápido possível."
Eleonora, em um tom formal, responde:
"Sim, Lua Celestial."
Eleonora se retira rapidamente, e Charlotte segue para seu escritório. No caminho, encontra a moça que havia entregue a mensagem dos anciões. Charlotte se aproxima com cautela, a encara com interesse e pergunta:
"Garota, gostaria de me enfrentar?"
A moça se sobressalta, gaguejando:
"Desculpe, Lua Celestial. Me perdoe por não a saudar adequadamente."
Charlotte sorri gentilmente e diz:
"Relaxa, garota. Eu é que fiquei curiosa. Mas, qual é o seu nome?"
A jovem abaixa a cabeça, quase envergonhada, e responde:
"Meu nome? O ancião disse que sou indigna para ter um nome."
Charlotte fica surpresa e, com um tom de desdém pelos anciões, comenta:
"Aqueles velhos só fazem arte. Então, garota, quando quiser ser livre, fale comigo. Afinal, não adianta libertar seu corpo se sua mente continuar presa."
A jovem fica visivelmente impressionada com essas palavras. Uma faísca de curiosidade surge em seus olhos, transformando-se em uma pergunta:
"Lua Celestial, por que você se importa?"
Charlotte, sem hesitar, responde com convicção:
"Talvez seja o egoísmo que carrego comigo desde as minhas vidas passadas, mas todos os seres têm o direito à liberdade, independentemente de cor, origem, raça ou status. Os seres são livres por direito, e é nisso que eu e meu irmão acreditamos. Como eu disse, pode ser egoísmo meu e dele."
A garota pensa por um momento e, com determinação, pergunta:
"Lua Celestial, poderia trocar uns golpes comigo?"
Charlotte sorri, sem hesitar, e responde:
"Para ficar justo, lhe darei vantagem. Só usarei meus punhos."
A garota responde com gratidão:
"Agradeço a honra, Lua Celestial."
A jovem parte para o ataque com sua empunhadura dupla de machados, sua velocidade deixa rastros de raios. Ela salta para desferir um golpe de impacto, mas Charlotte desvia sem esforço. A garota continua, girando com seus machados, criando um tornado de lâminas. Charlotte contra-ataca, quebrando o tornado. A jovem então usa um golpe chamado "Lança de Raios da Cavaleira". Uma lança grande de raios é arremessada, seguida por seis lanças menores. Quando as sete lanças atingem o inimigo, um trovão verdadeiro as acompanha.
Charlotte, com suas mãos nuas, desvia as lanças menores e congela a lança grande, segurando-a firmemente. A garota cai exausta no chão. Charlotte se aproxima e a ajuda a se levantar.
Passos são escutados ao longe, e então...