As notícias da batalha travada por Astracar contra o culto de Santirama se espalharam rapidamente pelo mundo, causando uma onda de reações mistas. Algumas pessoas ficaram chocadas com o confronto, enquanto outras sentiram uma profunda tristeza pelas vidas perdidas. No entanto, havia um alívio geral ao saber que os inimigos haviam sido repelidos. Astracar, embora vitorioso, sentia-se profundamente triste e frustrado. Ele estava prestes a visitar o Império Sagrado Light, mas mesmo após uma conversa com Apolo sobre Maria Bonita, esses sentimentos persistiam. A tristeza vinha da sua incapacidade de salvar alguém durante a batalha, e a frustração, do sentimento de fraqueza em sua jornada. Determinado a superar suas limitações, Astracar continuava seu treinamento rigoroso com Apolo e Sekiro.
Enquanto isso, Charlotte recebeu as notícias sobre a batalha de seu irmão. Ela queria confortá-lo, mas sabia que se fizesse isso, Astracar talvez não aprendesse com seus erros. Em meio a seus pensamentos, Charlotte se deparou com uma proposta intrigante em seus documentos: um reino distante sugeria que Astracar se tornasse o consorte da Rainha Eveline Tesla, conhecida por sua beleza e habilidades excepcionais, além de liderar um reino tecnologicamente avançado. Eveline era chamada de "Rainha da Tecnologia". Charlotte, contudo, decidiu descartar a proposta, considerando que não era o momento certo para seu irmão.
Cansada, Charlotte se levantou e caminhou até a janela. A luz prateada da lua entrava no escritório, criando um belo contraste com seus cabelos. Sentindo-se exausta demais para mudar de cômodo, ela decidiu dormir ali mesmo. Na manhã seguinte, Charlotte foi despertada por batidas na porta. Rapidamente se arrumou e, sentada à sua mesa, destrancou a porta com um feitiço. "Entre," disse ela. Uma mulher alta de pele negra e olhos vermelhos penetrantes entrou no escritório. Seus cabelos pretos e cacheados estavam parcialmente escondidos por um capuz. A mulher saudou Charlotte: "Eu saúdo, Lua Celestial. Venho em nome dos anciões. Eles julgam que a tradição deve ser mantida. Mesmo você sendo a fundadora e quem expandiu o culto, deve tirar o título de Sol Divino de seu irmão e ceder a um consorte."
Charlotte, pensativa, respondeu: "Diga aos anciões que, se continuarem a agir contra as regras do culto, suas ações serão expostas e eles destituídos de seus títulos. E você, se deseja liberdade, fale comigo." A jovem mensageira se retirou, sem nome, mas agora com uma oferta de liberdade.
Charlotte então saiu de seu escritório em busca de uma de suas capitãs que havia retornado recentemente de uma missão. Movendo-se rapidamente pela fortaleza, ela encontrou Eleonora. "Eleonora!" Charlotte exclamou animada. Eleonora olhou ao redor e, vendo que estavam a sós, respondeu: "Char, quanto tempo! Um mês? Vejo que ficou mais forte de novo!" Charlotte sorriu, seus olhos brilhando de alegria. "Eleonora, você não faz ideia do que aconteceu nesse último mês!" Aproximando-se da capitã, Charlotte continuou, ansiosa para compartilhar suas experiências. "Treinei incansavelmente, enfrentei desafios e descobri segredos antigos. Minhas habilidades estão mais afiadas do que nunca!" Eleonora assentiu, impressionada. "Você sempre foi determinada, Char. Conte-me tudo."
E assim, as duas amigas se perderam em conversas animadas, fortalecendo ainda mais seu vínculo e partilhando as vitórias e desafios recentes.