Mariana saiu do cubículo do banheiro, o coração ainda martelando dentro do peito após o terror que acabara de enfrentar. Ela avançou tremendo, os músculos tensos com a adrenalina que ainda pulsava em suas veias. Seus olhos procuravam freneticamente uma saída, uma rota de fuga daquele pesadelo vivo.
Com mãos trêmulas, ela estendeu-se em direção à porta do banheiro, esperando encontrar a libertação do lado de fora. No entanto, seu coração afundou quando ela percebeu que a porta estava trancada, uma barreira impenetrável que a mantinha aprisionada no escuro confinamento do bar noturno.
O pânico começou a se apoderar dela enquanto ela tentava desesperadamente forçar a porta, os soluços de medo escapando de seus lábios. Ela batia com os punhos na madeira sólida, gritando por socorro em meio à escuridão sufocante.
Mas suas súplicas caíam em ouvidos surdos, o silêncio do bar ecoando ao seu redor como uma cruel zombaria de sua angústia. Ela estava sozinha, presa em um labirinto de sombras e segredos sombrios, sem esperança de escapar sem ajuda externa.
Com o coração afundando em desespero, Mariana percebeu que sua única chance de sobreviver à noite no bar noturno era enfrentar seus medos mais profundos e encontrar uma maneira de quebrar as correntes que a mantinham aprisionada. Em um mundo mergulhado na escuridão, ela teria que encontrar a luz dentro de si mesma para guiar seu caminho para a liberdade.