Lucas, o barman atormentado por pensamentos da misteriosa mulher loira, buscou refúgio no vestiário do bar, esperando encontrar um momento de paz em meio ao caos que o cercava. Ele se deitou em um banco, fechando os olhos com a esperança de encontrar algum alívio em seus sonhos perturbados.
O tempo passou em um borrão indistinto, até que ele foi despertado por um arrepio percorrendo sua espinha. Ao abrir os olhos, foi saudado pela escuridão opressiva que havia envolvido o bar. Sua respiração se acelerou enquanto ele se perguntava o que poderia ter causado a interrupção repentina da luz.
Com mãos trêmulas, Lucas pegou seu celular, usando a luz fraca para iluminar o ambiente ao seu redor. Seus olhos se fixaram na porta do vestiário, que estava agora entreaberta, revelando um corredor vazio além.
Um calafrio percorreu sua espinha quando ele viu um vulto passar rapidamente pelo corredor, uma figura indistinta que desapareceu na escuridão antes que ele pudesse identificar quem ou o que era.
O coração de Lucas batia com força em seu peito enquanto ele lutava para entender o que acabara de presenciar. Uma sensação de inquietação se instalou em sua mente, alimentando seus medos e dúvidas enquanto ele se preparava para enfrentar os mistérios sombrios que agora assombravam o bar noturno.
Com cada passo hesitante em direção ao desconhecido, Lucas sabia que estava prestes a mergulhar em um pesadelo de proporções desconhecidas, onde a linha entre a realidade e a escuridão se desvanecia, deixando-o à mercê dos horrores que aguardavam nas sombras.