Bruno despertou de seu torpor alcoolizado, o corpo dolorido e a mente turva pela ressaca e pelas lembranças vagas de um ataque violento. Ele tentou se levantar, mas seu equilíbrio vacilava, suas pernas traiçoeiras se recusando a obedecer seus comandos.
Com a visão embaçada, ele tentou focar o olhar ao redor, mas as sombras dançantes e os contornos distorcidos o deixavam desorientado. Ele sentiu o coração pulsar dolorosamente em seu peito, uma sensação de pânico se instalando enquanto ele lutava para entender o que havia acontecido.
As memórias fragmentadas do ataque começaram a se fundir com a escuridão que o cercava, cada detalhe borrado pela névoa de confusão e dor. Ele tentou recordar os rostos dos agressores, as vozes zombeteiras ecoando em sua mente, mas tudo o que conseguiu encontrar foram flashes de violência e desespero.
Com esforço, ele se arrastou em direção à porta do bar, sua mente turva lutando para encontrar uma saída desse labirinto de tormentos. Cada movimento era uma agonia, cada respiração uma luta contra a escuridão que o envolvia.
Enquanto ele se arrastava pelo chão frio do bar, Bruno sabia que não estava apenas lutando contra os efeitos do álcool e das lesões físicas, mas também contra os demônios internos que agora o assombravam. Sua jornada pela sobrevivência se transformara em uma batalha contra as sombras de seu passado e os terrores do presente, uma luta pela redenção e pela esperança em um mundo mergulhado na escuridão.