Lucas observava com curiosidade a mulher loira que havia capturado sua atenção, tentando decifrar o enigma de sua presença no bar. Com determinação, ele se aproximou dela, pronto para iniciar uma conversa e talvez descobrir sua identidade.
"Desculpe interromper, mas você parece familiar," ele começou, tentando mascarar sua própria intriga.
A mulher virou-se lentamente em sua direção, seus olhos azuis cintilando à luz fraca do bar. "Você me viu antes?" ela perguntou, sua voz suave e melodiosa.
Antes que Lucas pudesse responder, ele foi interrompido pelo chamado de seu chefe. Com um aceno de desculpas, ele se virou brevemente para atender às demandas do bar. Ao retornar com o drink que havia preparado para a mulher, ele esperava encontrá-la no mesmo lugar, mas para sua surpresa, ela havia desaparecido sem deixar vestígios.
Confuso e perturbado, Lucas tentou localizá-la entre os clientes agitados, mas ela havia se dissolvido na multidão. Ele virou-se para seu chefe, buscando uma explicação para o enigma que acabara de experimentar.
"Onde ela foi?" Lucas perguntou, sua voz cheia de inquietação.
Seu chefe lançou-lhe um olhar de ceticismo. "Quem, Lucas? Não há ninguém lá. Você está vendo coisas de novo?" Ele balançou a cabeça com desaprovação. "E quanto a esse drink que você acabou de preparar? Você sabe que cada erro sai do seu bolso."
Lucas sentiu um arrepio percorrer sua espinha, questionando sua própria sanidade diante da negação de sua experiência. Ele engoliu em seco, ponderando sobre as visões estranhas que começavam a assombrar não apenas sua mente, mas também a realidade ao seu redor.