Sorrindo, o homem cumprimentou os jovens. — Swon vejo que está bem acompanhado, Swon, e você seja bem-vinda. — Inari ficou envergonhada por achar o homem tão bonito, sua voz era calma e serena.
Swon levantou sua cabeça e Inari fez o mesmo em seguida, e o que pensou se mostrou certo.
— Obrigado pai.
O pai de Swon passou entre os jovens e falou algo antes de ir.
— Agora entendo o porquê de Samantha estar com ciúmes. Terei que viajar hoje, então cuide da casa como sempre faz filho. — O pai dele, que vestia um terno todo preto, apertou o ombro do seu filho e foi embora pelo caminho que os dois tinham feito antes.
O pai dele se vestia bem, mas parecia um mordomo, seu terno era preto e usava luvas brancas, sua grava combinava com o mocassim e o terno. Os cabelos longos que chegavam até a cintura balançavam com o vento.
Inari se encolheu de vergonha com o comentário anterior, mas não pode deixar de gostar dele e de sua presença marcante.
— Pode deixar, pai. — Swon respondeu seu pai de forma formal e seu pai, por outro lado, levantou sua mão direita ainda de costas e andando se despediu. Não demorou muito até o breu da noite o engolir.
Inari odiava admitir, mas tinha uma certa atração por homens mais velhos e o pai do Swon não era diferente.
Esquecendo tudo momentaneamente sobre Samantha ou o que o pai dele disse, Inari pegou a mão direita dele e entrou ao lado dele de mãos dadas.
A mansão era enorme com lustres e móveis antigos com a junção de outros móveis mais modernos como a TV, existia tapetes e flores aqui e ali, quanto mais olhava mais aconchegante ficava.
O sofá era de madeira com estofado vermelho e ao seu lado estava um abajur dourado. Na frente do sofá, existia um tapete verde musgo enorme no chão e em cima do tapete tinha uma mesa de centro com o controle da TV e um vaso de flores.
Aconchegante e confortável, esta era a visão que Inari estava tendo de tudo.
Os dois tiraram seus calçados e meias, os colocando do lado da parede, perto do tapete vermelho da porta.
Assim que os dois tiraram seus calçados, e começaram a andar um pouco até a sala, uma voz animada surgiu chamando por Swon.
— Swon. — A jovem pulou em seus braços, sua voz era um pouco estridente, mas feliz, seus cabelos cor de mel e olhos verdes combinavam com o seu rosto angelical.
Ela o apertou bem e Swon retribuiu o abraço, a jovem garota que vestia uma roupa de empregada abraçou ele forte e foi retribuído sendo levantada para cima.
— Eu estava com saudades.
— Nem demorei tanto assim, Marie.
Marie fez biquinho e estufou as bochechas após escutar o que ele disse. Para ela, tinham se passado horas e horas.
— Como não? E quem é ela? — A jovem que tinha sido colocada no chão depois da pergunta olhou fixamente para Inari, mas voltou sua atenção para o que ela achou ser mais importante.
— Ah, Inari essa é Marie e Marie essa é Inari, diga a todas que ela veio nos visitar. — Como de costume Inari, segurou a ponta do seu vestido e se curvou, seus cabelos cor de mel eram ondulados.
— Prazer me chamo Marie e sou uma maiden, empregada doméstica privada do Swon.
Inari fica sem saber o que falar depois dessa apresentação, mas Swon quebra o gelo.
— Não a Marie é uma funcionária e amiga como pode ver, às vezes brincalhona.
Marie fez beicinho de novo e se aproximou mais do Swon quase o beijando, Inari o puxou um pouco para o seu lado.
Se endireitando e dando um sorriso, Marie começou a dar uma informação importante para os dois.
— Hm… Ok e eu quase ia me esquecendo que sua mãe, Senhor Swon me pediu para te avisar que assim que chegasse era para subir até os aposentos dela com a visita.