O gato tricolor tinha duas caudas, a mulher também tinha.
Seu cabelo era branco com amarelo nas pontas e algumas mechas pretas. Suas duas caudas eram pretas com branco na ponta, assim como suas orelhas.
Diante dos dois, a mulher que estava nua abraçou Swon, seus seios eram medianos, sua pele branca a faria ficar vermelha com o mínimo aperto.
"O corpo dela é lindo."
Os olhos amarelo-âmbar lembravam joias, suas pupilas estavam estreitas de excitação. Ainda sem acreditar no que via, viu a nekomata beijar o Swon com um beijo molhado.
A cena foi tão rápida que, antes mesmo de o Swon ter uma reação, ela sorriu e se afastou, andando nua para fora do quarto.
Sua cintura, que balançava quando andava, desenhava bem suas curvas e seu bumbum redondo.
Batendo a porta de leve, fechou a porta antes de sair. Inari olhou para Swon que, antes que pudesse falar algo, foi empurrado para a cama.
— Inari, eu não tenho… Camisinha.
— Eu tomo anticoncepcionais, a menos que seus futuros filhos sejam imunes, deve servir.
Inari deixou o vestido cair no chão.
A nekomata que estava nua sorriu triunfante, atrás da porta, mas estava incomodada com as conversas que estavam vindo do quarto dele.
"Aya, eu preciso da sua ajuda para limpar o piano." A voz era familiar, Sephy estava falando com Aya de forma telepática pelas linhas da vida que conectavam as duas.
"Ok, já vou, só preciso ir ao meu quarto me arrumar."
"Obrigada."
Aya andou até seu quarto, dentro dele existiam alguns brinquedos para gatos que usava quando estava transformada na sua forma neko.
Mas o mais importante era sua "droga", Aya, como qualquer gato adorava ficar "animada" então ela se transformava em neko para cheirar suas ervas no quarto do Swon quando ele não estava, o que acontecia frequentemente.
E se esfregava em seus lençóis deixando seu cheiro.
Abrindo a porta do seu guarda roupa apareceu seu reflexo em um espelho na porta do armário.
Olhando bem percebeu suas pupilas dilatadas e seus olhos vermelhos.
Ignorando sua excitação momentânea, pegou sua roupa de empregada do guarda-roupa e a jogou na cama.
Para quem não convivia com as meninas, acreditava-se que elas se vestiam com as roupas de empregada sempre, mas a verdade era que elas só vestiam as roupas de empregada para atender visitas importantes e para fazerem "limpezas" espirituais, geralmente vestiam roupas casuais em casa.
Todas, sem exceção, recebiam um salário maior que muitos médico da região devido à complexidade e risco de seu "trabalho".
O salário das empregadas (maidens) poderia ser considerado igual ou superior a um político regional, sua importância era muita para uma cidade, logo o valor monetário que recebia era muito.
O dinheiro era pago todo mês a elas e sua origem era simples: impostos do rei, governo e primeiro-ministro do país.
A importância das donzelas (empregadas) ou maidens era tanta que qualquer país no planeta pagaria muito para ter um grupo de donzelas ou de mordomos do que qualquer outra coisa.
Deitada na cama, Aya começou a tocar em seu corpo e a sentir prazer antes de descer, já que sua excitação não iria parar.