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Chapter 5 - Capítulo 5 -  Floresta paralisante

Nem mesmo o vendo e a luz passava pelas folhas da floresta negra.

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-(Porque sinto que uma batalha que até céu e terra vai tremer está acontecendo?) 

-(Acho que deve ser só impressão minha mesmo, aaah... Porque não consigo sequer abrir os olhos?!) 

Nagaro está indignado por ainda não conseguir mexer um único músculo.

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-(Que dia é hoje? É de manhã ou de noite? Por quanto tempo eu estou aqui? Por que o céu é azul? Qual é o sentido da vida? Por que existimos? Para qual função fomos criados? O que é real? Por que há algo em vez de nada? Qual deve ser a velocidade do escuro?)

Nagaro deu um suspiro mental.

-(Vou ficar louco assim)

-... 

-(O que mais Eladreo disse sobre esse mundo?) 

Sem nada para fazer, só me resta relembrar mais uma vez das conversas que tive com Eladreo, que pena que são só lembranças agora. 

-(Me lembro que ele falou sobre a mana e tal, mas não com muitos detalhes, já que ele me disse que não trabalha neste setor planetário).

Mesmo não sabendo como esse mundo funciona, acho que para sentir a mana, só preciso me esforçar e me concentrar. 

-(Bom, tempo não é o que me falta para poder descobrir como, e já que não consigo me mexer e também não preciso de comida, água ou qualquer tipo de necessidade externa...então... Concentre- se!) 

Nagaro limpou sua mente de qualquer pensamento desnecessário, concentrado- se para sentir a mana. 

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Nagaro mantinha sua mente limpa. 

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Quando uma linha fina e branca se formou, mas rapidamente se partiu e desapareceu.

-(Hum??)

-(O que foi isso que senti? Será que foi a mana?)

Antes que eu pensasse mais sobre essa sensação de agora pouco, decidi não pensar muito sobre ela, e sim me concentrar para sentir essa sensação de novo.

Quando me dei conta, senti novamente aquela sensação, senti como se linhas estivessem passando em volta de mim e dentro de mim.

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-(Uau! Tô até enxergando a mana... humm... a mana tem uma cor branco ou cinza claro, e os objetos como o chão e minha roupa são pretas)

Finalmente com muito esforço conseguiu não só sentir a mana, mas até enxergá- la, mesmo não podendo ainda abrir os olhos, sendo então uma conquista. 

-(Só faltou aquela tela de. Status!! Dizendo que conquistei algo) 

-...

Nagaro parecia esperar algo acontecer, mas nada aconteceu. Nagaro suspira mentalmente.

-... 

Já era de se esperar que não aconteceria nada, descobri que esse tal de "status", só acontece nos mangás e animes mesmo, na vida real, não existe ver o estado que estou ou pontuação do tipo EXP, MP, HP e etc. 

Isso é bom e ruim, seria bom, porque eu poderia ver minhas capacidades ao seu máximo e poderia ver o significado de coisas que eu não conheço, tipo plantas perigosas ou animais e vê seus levels, mas tê-lo também seria ruim porque acabaria que eu seria dependente dele, vai que repentinamente a tela azul sumisse, mas dizer que eu não queria ter a tela azul, ai eu estaria mentindo. 

-(Mas, voltando para o assunto sobre a mana só estou vendo resumidamente preto e branco... Quando será que vou me libertar deste lugar? O que adianta eu ter uma regeneração alta se eu não posso sequer mexer um dedo?)

Nagaro novamente suspira mentalmente.

-(Bom... vou treinar mais para sentir a mana então, já que é a única coisa que eu posso fazer)

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Melhorou bastante, já estou vendo a mana com muita clareza e em um espaço de visão muito mais amplo. Eu continuo tentando me mexer, mas sem resultados ainda. 

Quando repentinamente em um dia ou noite, Nagaro conseguiu abrir os olhos e mexer a boca. 

-Fi... Finalmente! 

Depois de tanto tempo eu finalmente consegui abrir os olhos, tamanha felicidade não dá para se expressar só em palavras.

-Ah, ah, ah, ah, ah. Viva!! Eu posso falar e ver novamente!! 

Estou tão feliz que comecei a chorar de alegria, quanto tempo faz que eu não conseguia falar? Não conseguia ver? 

Depois de um breve minuto de felicidade, Nagaro parou de chorar e uma estranha calmaria no seu interior fez ele pensar que isso não é motivo de felicidade, porque seu corpo ainda está paralizado. 

-Agora eu devo pensar de que maneira sairei daqui, mas primeiro deixa eu ver a minha situação. 

Claro, minha condição agora é de paralizado, então não tem muito que fazer, então o próximo passo é saber onde eu estou.

Mesmo não conseguindo mexer a cabeça, posso mecher os olhos, e vejo que estou na floresta, que já sabia que estava, mas tudo era muito escuro, independente de ser dia ou noite, menhum raio de luz passava pelas folhas, olhando atentamente, descobri que não é porque as árvores são mais altas ou que que essa floresta é mais densa que a outra floresta, mas sim porque, essas orquídeas negras presas nas árvores soltando pólen negro no ar, as mesmas orquídeas que deduzo ser o motivo que me deixa paralizado. 

-Estas orquídeas, vejo que não são destas árvores, parecem trepadeiras, tem tantas, deve ser por isso que está tudo escuro aqui e...

Nagaro puxa o ar pela boca, sentindo sua língua ficar um pouco paralisada e seu corpo ficar ainda mais imovel.

-(Parece que paralisa qualquer um que almenos respire o pólen)

Nagaro olhou para todos os lados, um pouco longe dele, enxergando vários cadáveres recentes de animais, outros mais antigos e vários ossos de monstros espalhados em torno dele. 

-(Pelo jeito morre vários animais aqui)

-(É mesmo!)

-(Tem aquele lobo no meu braço)

Forço meus olhos para ver se estava lá ainda, mesmo sabendo que não estaria vivo, quando vejo meu braço, ele não estava lá. 

-Hum?... Que? Cadê ele? 

Coçou o queixo mentalmente. 

-Será que se libertou da paralisia desta floresta? Não pode ser, ele estava muito ferido e deve ter se passado algumas semanas(eu acho), então não tem como ele ter saído sem mais nem menos assim, também é pouco provável que outro monstro tenha pegado ele, porque senão teria me pegado junto, também não pode ter se libertado, porque senão teria me comido... então... cadê aquele lobo?

Nenhuma das ideias que pensei pode me dizer o que aconteceu, virei meus olhos mais uma vez para meu braço onde estava o lobo, olhando melhor, percebi que ter um pó que está em cima do braço e no chão perto dele, então logo deduzo o que aconteceu com o lobo e seu sumiço, o lobo morreu com certeza, e seus ossos se decompuseram até virar pó.

-Foi isso que aconteceu.

-Uau! Quanto tempo demora até os ossos virarem um pó?... Acho que não leva muito tempo... Talvez alguns meses? 

-...Bem... não importa quanto tempo demore, mas isso responde minha pergunta sobre o lobo.

-Hum... estranho...parece porque estou me sentindo meio sem sentimentos agora.

Não sei ao certo, estou bem fora do meu humor habitual, mas acho que sou o mesmo ainda. 

-Não sei porque, mas também estou falando e pensando em explicações sobre minha situação, como se eu tivesse que dar satisfação a alguém que está me lendo... acho que é só impressão, né?

Nagaro pensa em algo enquanto olha para o escuro.

-...Mas o que eu mais quero é sair daqui e conhecer o mundo, quantas aventuras será que me esperam? 

As íris roxas dos olhos de Nagaro ligeiramente se iluminaram, Nagaro nunca conseguiu realizar o seu maior sonho que é conhecer o mundo, ele sempre quis ver vários povos e culturas ao redor do mundo, mas ele nunca tinha dinheiro suficiente sequer para viajar a alguma cidade vizinha. 

Nagaro fechou a cara. 

Já estou cansado de ficar aqui, se eu quiser sair e ver o que há lá fora, devo me mexer e sair dessa floresta o mais rápido possível. Tento mexer meu corpo sem parar, mas não aconteceu nada, parece que meus esforços são em vão, mas não são! 

Repito novamente várias e várias vezes tentando mexer meu corpo. 

-(Não sei quanto tempo estou tentando fazer meu corpo se mexer, mas não vou parar). 

Sinto que meu corpo começou a tremer. 

-(Óh, não pare agora.... estou quase...) 

Estou sentindo meus dedos das mãos e pés começarem a tremer, dobrado e esticado. Depois de muito esforço, consigo me movimentar, tento me levantar do chão, mas caiu novamente. 

-(Parece que ainda estou paralizando em algumas partes do corpo) 

Não pretendo desistir. Repito várias vezes, mas continua a cair, a sensação que tenho, é como se tivesse um enorme peso nas costas, levantei novamente com se tivesse fazendo flexões, minhas pernas se equilibram, que em um instante ficaram bambas, mas continuo de pé. 

O corpo continua pesado, mas já posso andar para sair daqui, começou a andar para frente, dei meu primeiro passo, quase cai novamente, mas forcei meu corpo a não cair. Dei mais um passo, mais outro, meu equilíbrio melhora a cada passo.

Me desequilibro, mas consegui escora em uma árvore, olhei para a árvore, uma orquídea negra libera pólen negro na minha cara.

-Ah...

Meu corpo enfraquece meus dedos deslizam sobre o tronco da árvore. Começo a cair no chão.

O corpo de Nagaro treme e seus dedos sangram perfurando o tronco da árvore, seus olhos se enchiam de determinação.

-Eu não vou cair!

E Nagaro voltava a caminhar, sumindo na escuridão entre as árvores.

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-(Já estou andando faz um bom tempo, e eu não acho nenhuma saída)

A paralisia não me afeta tanto quanto antes, já que me acostumei com ela. Continuei a andar até que ao longe viu uma luz, parece que é a uma saída. 

Vendo a saída, comecei a andar um pouco mais rápido... mas depois corri igual a um louco. 

Quando saiu, repentinamente senti uma dor enorme queimando a pele. 

-Hãm? 

-O que?!

-Tá queimando!

-Aaaah!

Quando olhei em volta, percebi de cara o motivo, o local em que estou, só pode ser a definição do inferno, tem rios de lava incandescente por todo lado. 

-É um parque de vulcões! 

-(Preciso urgentemente sair daqui!) 

Virei o corpo para voltar de onde vim, mas o chão explodiu e o magma respinga em mim, imediatamente afastei para longe da explosão, mas os respingos em mim derrete meu corpo, uma sensação ardente indescritível, mas ainda bem que rapidamente a regeneração agiu deixando no mesmo estado antes de ser queimado. 

Fumaça estava em volta de mim, tentei espantá-la, para poder respirar e enxergar melhor em volta, mas tem muita fumaça. 

Quando me dei conta, caí em um chão ardente, porque as pernas derreteram, e todo o corpo começou a derreter e o sangue borbulhava e evaporava, um verdadeiro inferno de dor, uma sessão térmica cruel. A regeneração tentou agir, mas estou sendo queimado constantemente.

A regeneração de alguma forma lentamente está me curando, mas sentindo muita dor. Chorando muito, as lágrimas evaporam em um instante, em uma tentativa para esquecer e suportar a dor, fiquei mordendo a língua tanto, que se partiu, depois de um tempo regenera, e mordo a língua, repetindo o processo várias vezes. 

-(Que... inferno! Por que em uma floresta tem um parque de lava!?) 

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Demorou muito tempo até que meu corpo conseguisse suportar este calor infernal. De alguma forma, consigo andar normalmente sem que seu corpo derreta. 

Nagaro está andando como se estivesse passeando em um parque. 

-Acho que me acostumei com este lugar. Onde será que vou chegar se eu seguir esse caminho? 

Quando me dei conta, o cenário mudou saindo da floresta infernal, para uma de gelo, às enormes montanhas de gelo e a nevasca intensa me prende no gelo, mas por sorte, ainda me mantenho consciente. Eu tinha congelado em um instante, ficando preso no gelo por vários dias. Não sei quanto tempo demorou, mas meu corpo se regenera regulando minha temperatura corporal. Segui em frente neste lugar gelado, até que sai desse tempo frio, que demorou muito tempo também. 

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-(Finalmente um uma floresta "normal")

Finalmente estou em uma floresta verde, mesmo não reconhecendo o local, ainda sim, é bem parecido com o lugar que acordei inicialmente, não parece ser o lugar mais seguro para se estar, mas com certeza é melhor do que nos últimos lugares que passei. 

Nagaro passou por um monte de lugares e climas diferentes nesta floresta, variando desde temperaturas escaldantes até nevascas congeladas, chuvas ácidas, tempestades de pedras, chuva de fogo, vendavais que derrubaram árvores, até teve chuva venenosa, um veneno tão poderoso que até era corrosivo. 

Mas mesmo assim, Nagaro encarou tudo isso, saindo ileso graças à sua regeneração. 

Nagaro andava com uma cara sem muita expressão, seus olhos alegres, mudaram para olhos frios e quase sem vida, seu cabelo crespo bonito, agora está meio liso e meio crespo, parecendo um miojo. 

-(Que cor de cabelos eu quero hoje?... um vermelho então...) 

Sem explicação, o cabelo de Nagaro se mexeu mudou de preto para vermelho e depois voltou a ser totalmente crespo. 

-(Não tá lá muito bonito a cor... mas tá diferente, ah. ah. ah) 

Descobri que meu cabelo muda de cor e forma sem explicação, quando descobri isso fiquei impressionado e depois aprendi a controlar as mudanças, não foi muito difícil, provavelmente essa capacidade pode ser algo que talvez possa me salvar no futuro. 

-(Quanto tempo será que estou andando? Já deve ter uns meses) 

Descobri também um monte de coisas desta floresta, ela tem um fator de regeneração alto, acho que está relacionado com a sua mana gigantesca que sinto passar debaixo da terra, por isso que ela não foi destruída ainda pelo clima anormal que ela tem e pelos prováveis monstros que tem aqui também, além de sua geografia ser estranha, o norte muda para o leste entre meio dia e de noite o norte virá o oeste. 

Recentemente descobri que as florestas tem recursos bem vastos, não sei bem o que é considerado valiosa neste mundo, mas eu vi toneladas de ouro e diamantes puros, no chão, eu poderia ter pego um ou dois, mas estranhamente eu não quero tê- los, e mesmo que eu pegasse não duraria muito, iria derreter ou sumir com as chuvas ácidas que eu encaro. 

-(É estranho também que não encontrei mais nenhuma alma viva aqui) 

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Nagaro continua a andar sem precisar dormir ou descansar, até que se viu perto de um lago, se animando um pouco, assim pôde ver como está sua aparência agora.

Aproximei do lago e vi o meu rosto sem expressão, parecendo até que morri por fora, tentei fazer alguma expressão, mas não saiu nada direito, consegui só cria um sorriso torto, com certeza minha cara não corresponde aos meus pensamentos corretamente, mas pelo menos estou aparentemente sem feridas ou algo que seja anormal. 

Um fio de cabelo meu caiu no lago, respetivamente o lago borbulhou e explodiu quase chegando a minha cara, instantaneamente dobrei meus joelhos em um ângulo de noventa graus, parecendo que estou participando da dança do limbo, me assustei com esta acontecimento do lago, retornei a ficar de pé, me afastando rapidamente do lago. 

-(O que foi isso? Este lago realmente é um lago? Parecia... ácido) 

Peguei uma pedrinha perto de mim e joguei no lago, e o lago explodiu, forçando a ter que me afastar mais ainda. Terminando a explosão, percebo que tudo em volta está queimando e saindo fumaça, isso é realmente ácido. 

-(Não acredito, tudo deste lugar é feito para matar?)

-(Pensando bem... eu não encontrei água e comida em lugar nenhum durante os lugares que passei) 

Mas isso não é o que mais importa agora, o que estou mais curioso é o que eu fiz para escapar da primeira explosão. Confesso que na minha vida passada eu não era o mais saudável e nem o mais flexível para poder dobrar meu joelhos daquele jeito. 

Nagaro olhou para seu corpo 

-(...Agora que percebo, meu corpo... ) 

Nagaro começou a girar seu pescoço para trás, seu pescoço girou em um ângulo de 360 graus, logo se assunto como isso voltando a cabeça para o mesmo lugar. 

-Uau!... Será que eu... sem mais medo, repeti o giro que fiz na cabeça, coloquei meu pé atrás da cabeça, dobrei as palmas das mãos no avesso, depois torci a cintura e o outro pé dei uma virada para trás ficando igual ao curupira. 

Qualquer um vendo o que Nagaro está fazendo, com certeza chamaria exorcistas, padres e toda a igreja para tirar a entidade do homem. 

-Que flexibilidade absurda! Tenho ossos não? 

-(Acho que não será bom fazer isso quando encontrar pessoas) 

Nagaro retornou ao normal, depois desse momento bizarro, ele se distância do lago ácido, prosseguindo em sua jornada. 

Não demorou muito, quando em um arbusto saio um fofo ratinho de orelhas grandes, pelo vermelho e calda faiscando, indo em sua direção. Nagaro percebe aquele rato pequeno se aproximando rapidamente. 

-(Este é o primeiro animal que encontro depois de passar por tantos lugares) 

O ratinho continuou a andar até chegar perto dos pés de Nagaro. Seu tamanho e fofura são indescritíveis, o ratinho então ficou de duas patas olhando para Nagaro com seus olhos azuis, fofos e sinceros. 

Nagaro hipnotizado pela sua fofura acabou aproximando seu rosto perto do ratinho, apreciando a sua fofura, Nagaro e o ratinho se olharam um para o outro. 

Na mente de Nagaro.

-(Que fofo...) 

A cauda do rato, estava faiscando, até que a faísca foi se aproximando do corpo do rato. Nagaro não notou o brilho se aproximando do rato, mas quando a faísca chegou até o corpo do rato. Seu pelo brilhou intensamente. 

Nagaro deu um pulo alto se afastando do rato. 

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-Porque acho que isso não é bom... 

Tentei correr, mas já era tarde, o rato explodiu toda a área, uma verdadeira explosão catastrófica, destruindo tudo no caminho, jogando tudo para longe. 

Já eu, estou voando com o rosto deformado, sem as pernas que foram pulverizadas pela explosão, os braços estão bem machucados e com todo o corpo bem ferido, mas não tinha marcas de queimaduras, deve ser graças a resistência que tive naquele inferno. 

Mesmo Nagaro tendo uma boa resistência, ainda sim o impacto da explosão foi muito poderoso, ele está praticamente voando. 

-(Mas que miséria!)

-(O primeiro animal que encontro depois de tanto tempo é um monstro explosivo) 

-... 

-...

-(A quanto tempo eu estou voando?) 

-... 

-(Acho que é a minha deixa então, vai demorar até eu aterrissar) 

Seu corpo se regenera e o olhar morto de Nagaro também. Suspirando enquanto voava, Nagaro olhava para o céu iluminado pelo sol da manhã. 

-A equipe Rocket está decolan.... 

Não deu para terminar de escutar sua fala devido a altura. E Nagaro, virou um ponto preto no céu até sumir. 

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