Chapter 39 - 39. Aldeões e Jogador 1

*Aaaaaaafffff*

Foi um bom cochilo, não sei quando a maioria da pessoas mas eu sempre me sinto wlhor depois de um cochilo, isso quando consigo realmente dormir. Normalmente depois de acordar eu talvez fosse limpar um pouco ou entrar na internet, mas como eu ainda não tinha terminado de ver os espólios do Divine's Jorney ainda resolvi entrar logo e ver se tinha alguma coisa diferente.

Assim que eu entrei me deparei com uma coisa inesperada, na tela 2 grupos estavam quase se enfrentado, de um lado tinham vários dos meus Devotos, fanáticos e devotos fanáticos, do outro a maioria eram crentes ou nem se quer isso, considera do que não tinham nem sequer os desenhos pixelados e eram só os contornos básicos que nem dava pra diferencia sexo como do começo.

O grupo dos crentes e descrentes (como vou chamar eles, claro podia chamar eles de ateus, mas alguma coisa me diz que eu não deveria) tinha na maioria indivíduos com uma aura vermelha, mas não do tipo "comum" que aparecia em NPCs com crimes pesados como foi até agora. Geralmente a aura que o olho do juiz mostra é como uma neblina ou as auras de malevolência que os personagens de anime geralmente exalam. Mas esse não exalam essa aura, parecia mais com o contorno feito com canetinha ou marca texto encima deles, que invés de exalar malevolência exalava algo mais parecido com ressentimento, mas não sei porque eu acha isso.

De qualquer forma, os dois grupos estavam um de gente pro outro e brigando, verbalmente por enquanto, dava pra botar isso pelos vários tipos de emojis com raiva que cada lado mandava pro outro, mas eu também conseguia ver que vários do grupo dos crentes tinham vários com emojis de tristeza, oque solidificou minha suposição inicial deque esse grupo teria algo mais haver com ressentimento que maldade ou crimes

E de quem eles poderiam estar ressentidos?

Levando em conta oque aconteceu alguns minutos antes e do fato que vários NPCs morreram acho justo dizer que eles se ressentem de mim, enqto os meu devotos e etc estariam me defendendo, mas eu não entendia oque isso teria a ver com o vagão cheio de corpos de goblins que eles puxavam atrás.

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Gerard, Ivan, o chefe do vilarejo, Sofi e Liem seguiam logo atrás de Matt que já estava há quase 3 metros a frente deles, instantes assim que chegaram na praça viram o porque de tanta comoção. No meio da praça 2 paredões de pessoas tinha se formado, um grupo na frente do altar de pedra e o outro mais a frente puxando uma carroça carregada de corpos de goblins.

 "Vocês realmente não tem um pingo de consciência em tentar fazer isso?!!!" Hannah perguntou irritada para o grupo carregando os goblins.

"Não entendo o porque de estar tão exaltada Hannah, é apenas uma boa solução para todos." respondeu a idosa que parecia ser a representante do grupo.

"Para o reino das sombras com essa conversa de que não entende, é óbvio que vocês só querem causar confusão por aqui com essa "ideia" absurda!!!" 

Vozes de concordância choveram de trás de Hannah em direção ao grupo menor, mas fizeram pouco para dissuadir o grupo, na verdade a recusa pareceu incentiva-los ainda mais em seguir com sua "ideia absurda".

"Parem com isso!!! Em que isso vai ajudar qualquer um aqui?!!" Perguntou Dan com raiva e um pouco de tristeza.

Antes que qualquer um do outro grupo pudesse dizer alguma coisa, o grupo que estava na taverna se pronunciou.

"Oque exatamente está acontecendo aqui?" O chefe perguntou com uma enganosa calma.

Mesmo os recém chegados sabiam que quando o chefe do vilarejo ficava calmo diante uma situação complicada isso só poderia significar que ele estava concentrando a raiva, e quando ele liberava essa raiva nem mesmo um cavaleiro sairia ileso mesmo que o chefe já estivesse velho agora.

Porém isso não serviu de nada contra a idosa há frente do grupo.

"Ora, nosso caro anfitrião, e os últimos de nossos estimados herois, apareceram em boa hora." Ela disse sem nem um pingo de simpatia na voz cansada. "Poderiam resolver esse pequeno desentendimento que estamos tendo com esse grupo que se recusa há nos deixar oferecer um pequeno agradecimento a nosso... Deus... pela ajuda que ele deu?"

Essa mulher se chamava Quiria, provavelmente uma das pessoas que tinha perdido mais entes queridos recentemente que a maioria. Ela já era uma mulher de 63 anos com netos que amava quase tanto quanto os filhos, porém isso tudo mudou dias atrás, no ataque dos goblins na aldeia dela, sua filha foi uma das primeiras a morrer no ataque surpresa, seguida logo depois pelo marido dela e o filho durante a defesa que deixo a maioria escapar.

Felizmente ela conseguiu sair com as duas netas e o segundo neto mais velho, ainda que meio feridos. Quando chegaram no vilarejo eles tiveram esperança que logo poderiam se recuperar e voltar para tentar achar o mais velho, porém logo um novo ataque aconteceu e seu neto foi um dos voluntários que lutou contra o monstro verde e os seus goblins montados, foi ele o infeliz que teve a garganta arrancada e comida pelo goblin monstruoso.

Sem casa, sem marido, sem os filhos, um neto possivelmente morto e outro definitivamente morto e duas netas com menos de dez anos que dependiam de uma senhora de mais de 60 para viver em um lugar novo onde eles não conheciam ninguém e só poderiam depender de boa vontade dos outros e da sorte. Não é tao surpreendente o porque dela estar com raiva e acabei se tornando a representando do grupo mais ressentido dos recém chegados, fosse por eles terem perdido alguém durante a luta, fosse por condições de acomodação, fosse simplesmente por serem do tipo que gostam de ver confusão.

Esse grupo bolou um pequeno plano para se vingar da entidade que na cabeça deles teria sindo o responsável por uma parte dos problemas deles, o "Deus" que vinha ajudando o vilarejo, mas não ajudou sua aldeia ou seus filhos que morreram. 

O maior problema era oque fazer, a maioria esmagadora dos aldeões confiava e sinta-se grata há ele por ter mandado armas e ajudado contra os goblins. Quiria via isso como um grande exagero, ele só tinha dado um cajado e uma espada bonita em troca de um javali inteiro que poderia ter alimentado de 10 até 15 pessoas se fosse bem divido, e na luta contra os goblins ele só ajudou contra o goblin monstruoso e alguns de suas goblins maiores mas quem fez a maior parte do trabalho foram os aldeões e os que morreram (para ela e seu grupo principalmente os que morreram), oque não era inteiramente errado mas ainda não era totalmente verdade.

Mas para eles isso não importava, na mente deles se esse "Deus" tivesse ajudado eles contra os goblins em sua aldeia todos os seus entes queridos ainda estariam vivos e eles não teriam que dormir em tendas no chão e comer comida racionada.

Convenientemente esquecendo se isso fosse realmente verdade, ainda vários poderiam morrer na aldeia deles, e ainda mais no vilarejo, ou que apesar da comida ser racionada era mais nutritiva que abundante doque vários deles comeriam geralmente.

Contudo a pergunta continuava, oque eles poderiam fazer para afetar tanto esse "Deus" quanto os aldeões que ficavam o louvando como uma entidade protetora e benevolente. Foi então que um integrante do pequeno grupo deles (umas 20 pessoas no máximo) sugeriu usar o poder que esse "Deus" mostrou contra ele e os outros aldeões, dando uma oferenda para ele, uma oferenda que nenhum Deus, nem mesmo um maligno recém nascido iria aceitar.

Dar como oferenda corpos de goblins já apodrecendo.