Vendo as coisas objetivamente não foi um combate ruim, menos de 20% das forças deles acabaram sucumbindo em compate, e se levar em consideração que a maioria só teve 3 dias há 1 semana de treino regular bem como pelo fato da maioria ter morrido contra um grupo inusitado de goblins maiores e uma criatura similar a um goblin, os resultados em si foram ótimos.
Mas isso se analisar as coisas de uma perspectiva externa, por dentro muitas mães e irmãs e irmãos choravam as perdas de membros das famílias, e isso só intesificava o medo e o resetimento que sentiam em relação aqueles que deixaram para trás. 'Oque aconteceu com eles', 'eles estão mortos', 'porque esse deus não ajudou mais', 'porque esse deus ajudou eles e não nos', etc, na maioria esses pensamentos eram alimentados pelo luto mas não eram totalmente errados.
Muitos viram o estado que os "heróis" estavam depois do combate, bem como as garrafas das novas poções no chão, umas vazias outrás com um pouco do precioso líquido ainda dentro e algumas ainda intactas. Vários dos que perderam seus entes queridos no ataque imediatamente já tiram uma conclusão rápida mas não errada. Deus toma partido e não foi o dos que morreram.
Eles ficaram com raiva e ressentimento e esses sentimos iriam aflorar para algo ruim, todos sabiam disso. Porém no momento eles não tinham o luxo de lidarem com isso, uma das piores e mais importantes coisas que se deve fazer depois de um combate é limpar o campo de batalha para impedir que os corpos apodreçam em um lugar aberto e espalhem doença e chamem pragas, como moscas e ratos.
Nos próximos 2 dias foi só isso que fizeram, os corpos dos infelizes que morreram foram cuidadosamente envolvidos em panos de linho e colocados no "armazém" de Ivan onde antes ficaram os corpos do nobre e seus sobordinados. Se resto eles limparam o campo dos corpos, preencheram os buracos, desmontaram os obstáculos ainda de pé e empilharam os corpos dos goblins em montes fora dos limites do vilarejo.
"Agora como faremos para nós livrarmos daquelas pestes que ainda causam confusão mesmo depois de mortos." Gerard disse emburrado limpando um copo atrás do balcão.
Sendo preciso eles já estavam resolvendo esse problema, mas tinham goblins demais para lidar, eles se dividiam em dois grupos para limpa-los, um grupo se revesa em queimar os corpos em pequenas piras mas tomando cuidado para não deixar o fogo sair do controle no clima quente e seco. Enquanto o outro se encarregada de transformar o máximo de goblins em adubo, mas ambas as soluções não estavam conseguindo suportar a quantidade de goblins, e quanto mais tempo "perdessem" lidando com isso mais rápido os copos de seus entes queridos apodrecerima e ficariam irreconhecíveis para seus funerais.
"O jeito mais simples seria queima-los, mas dada a quantidade e o quão inflamáveis os corpos dos goblins são, essa não é a melhor das ideias" Ivan disse enquanto bebia do cálice de madeira com vinho forte.
Já passava um pouco do meio dia, algumas pessoas stinham vindo comer na taverna mas a maioria preferia ou comer em suas casas (ou tendas) sozinhos ou na praça, tentando encontrar conforto junto da multidão.
"Além de tranformalos em fertilizante, não poderíamos usá-los como iscas nas suas caçadas Ivan?." O velho chefe perguntou de um mesa um pouco mais ao fundo.
Ele parecia ter envelhecido ainda mais, mas era compreensível. Imagine se sua pacífica casa acabasse virando algo de ladrões inescrupulosos que apesar de não levarem muita coisa ainda feriram gravemente alguns membros da sua família e matase outros, e você sendo uma pessoa mais idosa não teria muito oque fazer além de tentar ajudar os que podia enquanto via os que não podia ajudar irem embora para sempre.
Era assim como ele se sentia no momento, um velho inútil que não pode fazer nada em 2 situações que seu vilarejo, o vilarejo que o avô dele havia ajudado a construir, precisava dele e ele não pode fazer nada por ou estar desmaiado ou simplesmente se ver impotente.
"Ei só eu e mais 4 pirralhos que mal aprenderam a usar um arco e se mover na floresta conseguimos relamnte caçar, a quantidade de goblins que teríamos que levar nos tornaria alvos fáceis." Ivan respondeu levando oque o ancião disse como uma piada, oque era meio certo.
"Mas não seria uma má ideia por si." Uma nova voz se pronunciou entrando na rever pela porta lateral. "Considerando que o objetivo é apenas nós livrarmos dps goblins, joga-los na floresta e deixar que a natureza siga seu curso não é realmente uma má ideia. Mas ainda teria que considerar se eles não poderiam acabar envenenado uma parte dela considerando o qual rápido eles apodrecem, poderíamos sentir o cheiro de carne em decomposição mesmo que estivesse há quilômetros de distância." Sofi concluiu se sentado em outra mesa livre, seguida logo por Liem.
Como sempre (ou quase) ela não estava errada, goblins não eram rápidos apenas em se reproduzir eles também apodreciam rápido, normalmente um goblin deixado ao relento poderia apodrecer o equivalente ha 1 semana em 3 dias, não fosse o feitiço de gelo de Sofi.
Ambos tinham acabado de terminar de tranaformar o último dos javalis de guerra dos goblins em carne seca e couro, Liem tinha acabou de entregar os ossos para serem usados na "sopa comunitária" da praça e finalmente decidiu que era hora de comer alguma coisa.
Nesses 2 dias ele aprendeu mais sobre onde estavam e como as coisas estavam, oque poderia ser resumida em nada bem, a Corrupção estava muito mais forte, os reinos humanos muito mais fracos, varias outras raças basicamente extintas e cultos a deuses malignos estranhamente conseguiam ganhar força e notoriedade nesses tempos. Liem creditou isso ao fato deque quando desesperados os humanos se voltam para qualquer um que lhes dê um senso de pertencimento, o mínimo de poder e o mínimo de importância, ainda que achasse isso vindo de um Deus maligno fosse paradoxalmente estranho.
Além de aprender ele também foi formamemlente introduzido a pequena comunidade do vilarejo e dos recém chegados, em outras circunstâncias as boas-vindas teriam sido melhores mas no momento...
"Então vocês teriam alguma ideia mágica de como solucionar isso?" Gerard perguntou servindo duas doses de vinho aos integrantes mais velhos e mais fortes da pequena comunidade, com um adicional de limão e cravo no de Sofi.
"Não muito, apenas continuar as coisas como estão parece ser o mais efetivo."
Liem disse saboreando o vinho, não era dos melhores que já tinha provado mas considerando que não provava nada em 200 anos e este era um vilarejo pequeno em um canto de outro reino, poderia muito bem ser considerado uma grande luxúria.
"Duvido muito que tenham muitas pessoas que vão gostar dessa ideia. O problema não são os goblins em si mas o tempo que estamos levando com eles."
Ivan disse levemente irritado com a irracionalidade de algumas pessoas mas ainda entendo eles de por outro lado, ele mesmo ainda tinha visões dos jovens que ele acreitva que poderia ter ajudado mas não conseguiu.
"Pode ir parando aí, eu conheço esse olhar e não imprtabo quanto se mártires isso não resolve nada."
Gerard logo o cortou, Ivan sempre tentava se mostrar alguém sério, sarcástico, irritadiço e várias vezes arrogante, mas todos que conheciam ele um pouco sabiam que era apenas fachada para esconder a gentileza natural que ele tinha.
"Ele tem razão jovem, não fique se remoendo, isso é trabalho dos velhos que não ajudaram, ou seja eu." O chefe disse tanto com leve tom de escárnio quanto de raiva de si mesmo.
"Bom ficar jogando esse jogo de culpa não ajuda no problema. Como vamos cuidar dos goblins que restam e como vamos sepultar os jovens que morreram, esses são os problemas que temos." Gerard trouxe todos de volta ao ponto principal e trouxe o segundo mais importante.
Onde se culpar ou se eles deveriam ser sepultados no vilarejo considerando que não era aqui sua casa, deveria ser apenas uma parada para descansarem e se reagruparem, não para ficarem eternamente.
Obviamente isso era um considerável problema e outra fonte de discórdia, tanto entre os recém chegados, quanto para os habitantes do vilarejo. Porém antes que eles pudessem começar a pensar nesse problema.
"PAI, CHEFE, VOCES PRECISAM VIR COMIGO RÁPIDO!!"
Matt abriu a porta da frente com tudo, ofegante e com urgência tanto na voz quanto no olhar.
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N/A: pergunta, eu tô conseguindo manter um equilíbrio de entre os persogens satisfatorio até agora?
Já que eu sei que de lançamento de capítulos ou de gramática muitas vezes eu não só dos melhores, mas uma das minhas principais preocupações é se a história estaria no mínimo interessante com personagens bem distintos.