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Chapter 9 - Treta no Shopping parte 2: O Confronto

Gritos e tiros ecoavam por todo o shopping enquanto Zakk e Toga observavam os Tartarus entrarem e renderem pessoas inocentes.

Toga: Esses caras me perseguem, não é possível.

Zakk: Esses são os caras de quem você falou?

Toga: Sim, uma gangue chamada Tartarus.

Zakk nada respondeu, seu olhar se fixava em uma só pessoa no grupo de criminosos, um homem lagarto carregando uma foice em suas costas, ele conhecia aquele cara?

Zakk: Vá buscar os outros./ Ele diz antes de saltar na direção dos Tartarus.

Toga: Espera Zakk! O que você vai fazer?!

Sua pergunta é respondida segundos depois quando vê Zakk se lançar nos bandidos. E agora? Não posso deixar ele sozinho... Porém ela sabia que Zakk não era fraco então, mesmo a contragosto, ela sai para reunir seus amigos.

Pov's Zakk

Não acredito que ele tá aqui, o destino parece estar sorrindo pra mim... Hoje meu irmão vai descansar em paz. Eu me levanto em meio a fumaça e consigo sentir o medo desses covardes ao olharem pra mim, a maioria deles não sabia que meu irmão tinha um gêmeo, devem estar pensando que ele ainda está vivo.

Tartarus A: Parado aí! Mais um passo e a gente te enfia a bala!

Não quero nem me dar o trabalho de olhar pra esses insetos quem dirá obedecê-los, eu dou um passo à frente, mas um deles atira no chão à minha frente.

Tartarus B: A gente mandou parar porra! Sabemos quem você é, não vamos te deixar chegar ao Garrett/ Se não estivesse com pressa eu arrancaria a língua desse verme.

Zakk: Vocês sabem quem eu sou.../ Repito suas palavras./... Por isso não vão atirar.

Eu volto a andar e dessa vez sem interrupções, nada como um pouco de autoridade pra colocar esses insetos no lugar deles. Já me estressei demais por hoje, preciso relaxar, tiro um cigarro do bolso, acendo e dou uma longa tragada, soltando a fumaça logo depois. Agora, onde aquela lagartixa se enfiou?

Pov's Toga

É inacreditável a minha habilidade em atrair problemas, esses caras devem estar me perseguindo, não é possível... Pego meu celular e ligo pra Mila, pode parecer uma escolha ruim chamar ela primeiro mas com a forja dela, tenho certeza que ela pode peitar vários deles de uma vez. Demora um pouco mas ela logo atendeu.

Mila: Toga!? Que merda tá acontecendo aqui!?

Consigo ouvir outra voz no fundo xingando ela e logo depois escuto o som de um tiro e a voz cessa, ela provavelmente acabou de matar um dos Tartarus.

Toga: A tal da gangue Tartarus teve a audácia de assaltar o shopping em plena luz do dia, o Zakk ficou pra segurar eles no saguão principal enquanto a gente se reúne pra ajudar, sabe onde tão os outros?

Mila: Acho que foram todos pra praça de alimentação de cima.

Toga: Beleza, te vejo lá?

Mila: Vou só terminar aqui e vou direto pra lá.

Antes dela desligar eu consigo ouvir os tiros do outro lado, pelo jeito ela vai ficar bem ocupada... Fico aliviada de saber que eles foram pro lugar mais afastado da entrada, os Tartarus não devem ter chegado lá ainda, a praça de alimentação fica a três lances de escada daqui mas não posso perder tempo subindo.

Toga: Jardim de Perséfone!

Uma raiz sai do chão atrás de mim, se enrola na minha cintura e começa a me erguer, eu passo pelo segundo andar e logo a raíz me solta no terceiro andar, eu aperto meu passo até a praça. Eu espero que o Zakk esteja bem...

Pov's Zakk

Finalmente te achei, aquele lagarto desgraçado finalmente decidiu aparecer, levantando uma cívil pelo pescoço de costas pra mim, eu seria burro de não aproveitar essa oportunidade.

Zakk: Dádiva da Morte: Redenção do Espírito...

Eu sussurro e estico meus braços à frente do meu corpo, as cordas encontram duas pessoas do outro lado, meu irmão e... Eu conheço essa cara de peixe... Galahad me olhava com o olhar vazio, eu realmente não esperava invocar a alma dele...

De qualquer forma, acho melhor tomar proveito disso, mando os dois se esconderem ali perto e e espero aquele idiota perceber minha presença o que não demorou muito, ainda agarrando a mulher, ele se vira e assim que coloca os olhos em mim sua expressão vai de um sorriso sádico pra um olhar de espanto.

Zakk: Que foi? Viu um fantasma?/ Eu digo tirando o cigarro da boca e soltando a fumaça.

Garrett: Daniel?

Zakk: Graças a você, não, eu não sou ele.

Garrett: O irmão...

Zakk: É, seu raio não conseguiu abater nós dois.

Garrett: E então você buscou vingança?/ Dou um leve riso com essa pergunta.

Zakk: Você e eu termos nos encontrado hoje não passa de uma coincidência, mas já que sua "gangue" tá operando na minha cidade, acho melhor abrir caminho pra Horseman.

Isso não foi uma total mentira, apesar de eu querer mesmo me vingar, minha vida não gira em torno disso. Algumas pessoas podem pensar, "por que mentir?" E a resposta é simples, não quero que esse desgraçado pense que desperdicei minha vida correndo atrás dele.

Garrett: É sempre a Horseman! Vocês se dizem uma máfia mas não passam de uma quadrilha desorganizada!

Ele joga a mulher de lado e começa a caminhar em minha direção e antes que chegasse mais perto eu ativei meu Olhar do Juiz como um aviso: "Nem mais um passo." Ele para por alguns instantes.

Garrett: Não há espaço para a sua "família" aqui, eles vão entender isso depois que eu mandar sua cabeça pra eles!

Ele tira a foice das costas e avança contra mim. Idiota... quando esta a metros de mim, eu chamo os dois fantasmas, Galahad segura as pernas e meu irmão segura o braço que carregava a foice.

Zakk: Toque de Hel!

Prendo o corpo dele no gelo antes que ele se soltasse, Daniel tira a foice das mãos dele e traz pra mim, eu bato o cabo no chão, a lâmina está mais gasta do que eu me lembrava...

Garrett: Desgraçado! Eu sabia que planejava alguma coisa!

Zakk: Até o mais inexperiente dos guerreiros sabe que é burrice ir pra cima abrindo a guarda feito um bocó.

Garrett: Matem ele!

Consigo ouvir passos à minha volta, vários Tartarus aparecem com as armas apontadas na minha direção, mas nenhum deles dispara, não consigo evitar um sorriso malicioso, essa hesitação vai ser o fim deles.

Pov's Toga

Finalmente achei eles! Eles tão mesmo tranquilos comendo enquanto os bandidos estão tocando o terror no shopping? Vejo a Mila chegando junto comigo, ela tá toda ensanguentada, mas tenho certeza que nenhuma gota é dela.

Toga: Pelo amor de Zeus! Vocês não ouviram os tiros não?!

Chase: Que tiros? Do que você tá falando? E que sangue é Mila?!

Mila: Pakèt imbeciles...(bando de imbecis...) A tal gangue Tartarus invadiu o shopping, o Zakk ficou pra segurar eles no saguão.

Toga: Espera, cadê a Lorelai e a Pâmela?/ Eu só percebi a ausência delas agora.

Ulfric: As duas foram pro cinema, a gente não queria segurar vela então ficamos aqui pra comer alguma coisa.

Toga: Que merda! Vão, eu vou buscar elas!

Eu digo antes de correr na direção do cinema, espero que eu não tenha que sair de lá com os cadáveres delas...

Pov's Lorelai

Eu não acredito que ela aceitou mesmo sair comigo, não que eu esteja preocupada com isso, afinal sou um puta partidão, mas a gente mal se conhece.

Não consegui tirar os olhos dela o filme inteiro, na real eu nem lembro mais qual filme a gente tá assistindo, só quero olhar pra essa perfeição ao meu lado, eu acho que ela notou a minha comida com os olhos porque ela solta um sorriso malicioso sem desviar os olhos da tela.

Quando eu estava prestes a dizer alguma coisa, o som de tiros começam a ecoar pela sala de teatro, logo as pessoas começam a entrar em pânico e gritar, olhando pra trás vejo três caras armados atirando nas pessoas, e antes que pudessem me ver, Pâmela me puxa pra debaixo das cadeiras.

Lorelai: Que porra tá acontecendo aqui?/ Eu sussurro só alto o suficiente pra ela me ouvir.

Pâmela: Não faço ideia, droga! Sabia que devia ter trazido meu pincel.

Lorelai: O que a gente faz?

Pâmela: Eu não... Lorelai...

Lorelai: O que?

Pâmela: Sua aura...

Olho pras minhas mãos, minha aura ciana estava visível, porra! Isso chamou a atenção deles! Consigo ouvir passos vindo em nossa direção, não temos outra escolha a não ser fugir.

Lorelai: Batida de Raijin!

Eu digo colocando as mãos no chão e liberando uma forte descarga elétrica pelo piso e tomando cuidado pra não acertar a Pâmela e logo depois escuto os gritos deles ao serem acertados. Eu pego a mão da Pâmela, saio do nosso esconderijo e começamos a correr até a saída.

Pâmela: Lorelai...!

Eu olho pra onde ela olhava e vejo um deles ainda em pé apontando a arma na nossa direção, não vamos conseguir nos proteger... Eu me coloco à frente de Pâmela e fecho os olhos esperando pelo impacto... Que nunca veio, quando abro meus olhos, consigo ver os bandidos olhando pra nós parados no mesmo lugar, eu também consigo ver a bala disparada contra mim... Parada em pleno ar...