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Chapter 4 - O Sequestro mal sucedido!

Dez anos depois.....

Itsumo viveu todos estes anos revivendo o ataque de sua vila e a morte de seu pai, como se ele estivesse preso aquilo e não vivesse mais do que aquilo. Durante estes anos ele aprimorou a sua técnica da espada.

Suas melhores amiga todos estes anos foi a sua Kuroishi e a Tamashi o Yogosu, a espada de seu falecido pai.

Ele cresceu muito e virou um rapaz calmo; que não obedece ninguém, apenas obedece as queridas memórias de seu pai de nunca revelar a sua verdadeira origem. 

Como a vida de Itsumo depois do ataque, teve muitas dificuldades e para sobreviver ele teve que fazer coisas que não gostava, mas não tinha outra escolha a não ser matar pessoas por dinheiro.

As pessoas que Itsumo matava era muito más e traficava pessoas por dinheiro e diversão. Ao olhar, dele, elas não mereciam ser salvas e nem mortas. Itsumo, chama estás pessoa de "porcos", pois sempre eram gordas e comiam de boca aberta.

—'Que o Deus Sagai, o guarde, sempre lembre das coisas que que fizeram e paguem por elas." —falava sempre ao fazer o seu trabalho, ao mesmo tempo que guardava a sua espada na bainha.

Por onde, passava deixava uma marca: As pessoas, que viam ou ouvia. Sempre, sempre. Falam de uma pessoa, com cabelos longos, e olhos vermelhos; cujo o fogo parecia ter sido apagado.

Seus clientes, o mandava tomar cuidado antes de matar as pessoas.

—Averigue, sempre os arredores! Não deixa as pessoas o ver! —gritavam e aconselharam.

—Tanto faz! Querem, mesmo tentar me ensinar como fazer o meu trabalho? —perguntou, calmo. Sua expressão era fria, mas sua mirada ainda era mortal.

—Claro que não, mas sempre devemos proteger a nossa imagem. —falaram, entre risos.

—Até, o próximo trabalho. —falou Itsumo, se retirando do local.

Itsumo sempre viajava, trabalhava sozinho. Passaram alguns dias, e eles já haviam mandado outro trabalho. Um homem misterioso, se aproximou atrás de Itsumo.

—Você é Hansamukirã, certo?— perguntou, mas prosseguiu sem esperar a resposta: —Você, tem um trabalho a fazer.

—Não estou, no meu horário de pedidos. —estava sentado meditando.

—Desculpa, incomodar. Mas você, tem que partir imediatamente. —falou o homem, saindo das sombras.

—Então, parece que não deram muita escolha. —se levantou e pegou o papel da mão do homem.

Ele, abriu o bilhete:

Debaixo de grandes montanhas, os mares correm. Nele, vive uma ameaça, destrua! Mate: Tadashi Irashi e Hanasaki Irashi. Vá até a Vila de Chi no Bara.

Itsumo, arregalou um pouco os olhos, ficou chocado ao ler o seu trabalho. Era a primeira vez que iria matar uma garota.

O garoto de cabelos, negros como a noite, sabia tão pouco sobre o lugar. As pistas deles, não eram das melhores e nada óbvias.

Amassou o papel, e o jogou sobre o fogo, que estava aceso na lareira. Pegou, algumas coisas necessárias: suprimentos e o mais importante; a katana.

Passaram três dias, após Itsumo aceitar o trabalho....

Itsumo havia finalmente chegado na Vila de Chi no Bara. Com a aparência muito cansada e suspirando o tempo todo.

A única coisa, que pensava naquele momento era terminar o que tem para fazer e sair dali o mais rápido possível.

Ele quando chegou, a sua primeira impressão foi que era uma vila muito alegre e harmônica e que percebeu que todos falam é verdade:

"Que as aparências, enganam. Ainda mais quando menos se espera."

Itsumo, se sentou em frente á uma loja que vende dango. Para descansar, estava muito cansado da viagem longa.

—Um conjunto completo, por favor. —pediu, levantando a mão. Tirou o chapéu, que usava e suspirou pesado.

Minutos depois, o pedido chegou. Levou a comida até a boca, mas antes de tomar uma mordida. Foi atrapalhado, por um tumulto.

—De novo, a Princesa está aprontando! —as pessoas comentavam, mesmo antes de saberem quem era; a pessoa que estava a fazer isso. Fazia parte do cotidiano, deles.

Itsumo, parou com o estava a fazer e observou atentamente, para o estava a vim. Em poucos, segundos avistou uma pessoa coberta; por uma capa preta. Logo, atrás viam guardas.

—Espere, Princesa Hanasaki! —pediam, desesperados. —O senhor Irashi, vai ficar irritadiço quando souber.

—Hum, eu não estou nem aí. —olhou para trás e acelerou a corrida. —Quero ver vocês, me pegarem. —sorriu travesso.

A Jovem princesa, avistou um jovem; sentado a olhando. Não deixou passar, que estava muito bem armado. Portava duas espadas.

—Ele deve, saber lutar e apesar de ser homem; deve servir para alguma coisa. Se ele, tentar alguma gracinha...eu dou um jeitinho. —pensou.

De repente ela se atirou em cima de Itsumo e começou a falar:

—Oh Jovem, me ajude, por favor; estes caras querem me capturar e me jogar em uma masmorra. —clamou, pela a ajuda de Itsumo.  

Itsumo naquele momento ele pensou:

—Que tipo de atuação é está? E porque mesmo que a, Princesa está sendo perseguida?! —perguntou-se, observando a situação ao todo. —Bom, não é da minha conta mesmo. Mais é melhor eu entrar na personagem, para que seja mais fácil matá-la depois. —concluiu seus pensamentos.

Itsumo entrando na personagem de Hanasaki falou para os guardas:

—O que pensam que, estão fazendo com está garota? —perguntou elevando um pouco o tom. —E por qual motivo está a perseguindo? Não ver que ela está assustada? —falou por fim. Os guardas ficaram confusos, era óbvio que a garota de cabelos castanhos, estava a atuar.

Os guardas como são muito obedientes, sempre faz o mandam fazer. Eles rapidamente apontaram as suas lanças para Itsumo e falaram:

—Meu jovem, nós não queremos machucar você e sei também que não quer se machucar. Então, pode por favor sair do caminho? —tentaram ser gentis, mas suas vozes ainda cotiam hostilidade. —Apenas, largue a Princesa e sai sem fazer nada e nós também, não vamos fazer nada. —tentaram negociar, entretanto Itsumo; se levantou e sacou a sua espada.

Em seguida, fez uma expressão de que não estava nem aí para o que eles estavam propondo.

—Eu estou, nem aí para o que vocês falando! Apenas desapareçam do meu caminho, seus idiotas —falou indiferente. A frieza que confia em sua voz, era a prova o suficiente para os guardas não acharem a sua ameaça vazia. Realmente, Itsumo não estava brincando.

Os guardas, ficaram com certo medo. Chegaram até retroceder uns passos, as pessoas pararam para observar o tumulto que ali se acumulava. Hanasaki, ficava quieta em seu canto; mas ainda sim, gostavam do que estava vendo.

Os homens, de armadura e que portavam lanças decidiram deixar Hanasaki com o Jovem. Contudo, sobre uma condição:

—Fique com a Princesa, mas prometa que a protegerá de tudo. —falaram abaixando a cabeça. Levantaram e se retiraram.

Saindo, do campo de visão de onde haviam deixado a Princesa; uns dos guardas comentaram:

—O Senhor Irashi, não vai nos punir por ter feito isso? A ordem, dele foi bem clara: Tragam Hanasaki, aqui a qualquer custo! —imitou uma voz grave e autoritária.

—Me respondam com seriedade...—parou de andar. —Vocês..teriam coragem de enfrentar aquele jovem?

Os outros dois guardado ficaram calados por um segundo. Um prendeu a respiração e outro soltou um longo suspiro.

—Não! —gritaram juntos. —Ele..parecia ser muito forte.

—Imaginei, que diriam isso. —olhou para o céu, com um olhar distante. —Será, quem é ele?

Se perguntou. Queria ficar ali parado, sem fazer nada. Mas todavia, o dever chama mais alto.

Itsumo, viu que os guardas já haviam sumido. Então, guardou a sua espada novamente na bainha. E se sentou. Hanasaki, com um sorriso no rosto, se levantou.

—Nunca mais mexam comigo, seus idiotas! —cantou vitória e ao mesmo tempo deu língua.

Logo, a sua atenção foi para o Jovem que estava a sua frente. Ela ficou surpresa ao prestar atenção e ver que o homem de cabelos pretos longos, tinha uma aparência diferente e interessante. Chegava a ser agradável ao olhos dela. Distraída, passeando seu olhar sobre Itsumo; ela sem querer falou alto:

—Teus cabelos, negros como a noite me fazem lembrar de tão linda ela é. Teus olhos, vermelhos são como a chamas, mas que foram apagadas. —recitou quase que um poema. Hanasaki estava admirada. E com certeza, ressaltou as características mais predominantes de Itsumo.

O Jovem, de início não entendeu nada, mas logo se tocou que era dele que estava a falar. A olhou surpreso.

—Você não é a primeira que fala, que os meus olhos são como chamas apagadas. —falou levando a boca o seu dango.

Isso fez, com que Hanasaki saísse do transe. Ela percebeu o que havia falado, mas não ficou nem um pouco sem jeito.

—Você é Hanasaki, a Princesa?—a questionou sem olhar. Ela respondeu com a cabeça que sim. —ele a olhou de canto. Terminou o seu lanche, e deixou o dinheiro lá. —Venha comigo, para um lugar. —estendeu a mão para a garota. —Vou lhe mostrar uma coisa muito interessante.

Hanasaki, estava um pouco desconfiada com a proposta do jovem. Mesmo meio relutante, deu a mão. Achava que o devia uma.

Continua....