Quando as moças acordaram, tiveram ciência de que Bertha e Eule somente desceriam à tarde, mas foram atendidas educadamente pelo mordomo, que lhes informou que poderiam passear pelos jardins e pelos arredores, somente não podendo se aproximar das grades e do portão.
Alegres e saltitantes, as moças saíram. Todas elas tinham entre 17 e 18 anos e eram belas moças de corpos perfeitos. Estavam vivendo um conto de fadas. Poderiam ser princesas. Faltavam somente os príncipes encantados, mas certamente eles viriam.
- Ou quem sabe príncipes nem serão necessários - pensou uma delas.
Durante sua vida, vira sua mãe sempre com afazeres, sempre a cuidar da casa, do marido e dos filhos.
E naquele instante todas elas desejavam ser livres e independentes como Eule.
À tarde viram Bertha e sua ama e ao perguntarem sobre o trabalho, Eule disse que as tarefas seriam destinadas uma a cada dia.
E após o jantar, as moças se recolheram.
Por volta da meia noite foram acordadas por Wilfried. E seu magro dedo indicador apontou para Thereze, uma bela moça de 17 anos, exótica por seus olhos extremamente azuis e seus cabelos negros.
- A patroa estava aguardando sua presença na sala.
Sonolenta e ansiosa, a moça levantou-se e atendeu à ordem.
Eule estava sentada em sua poltrona de espaldar alto e seus cabelos ruivos adornados pela tiara de diamantes davam-lhe ares de rainha. Ao seu lado, o cão negro.
- Minha prezada Thereze... Você será a primeira a desempenhar as minhas tarefas e ficará em outro cômodo. Em dez dias todas vocês estarão reunidas novamente.
- Venha comigo! - completou, levantando-se e caminhando em sentido contrário aos quartos onde as moças dormiam. O cão negro seguia com elas.
Chegaram a um quarto amplo, adornado com veludos negros e ali Eule entrou com seu cão.
Thereze sentiu um arrepio, mas não havia alternativa e entrou. A porta fechou-se atrás de si.
Eule então caminhou até à moça e acariciando seus cabelos negros, aproximou sua boca da dela, começando a beija-la.
- Isso não é certo! - pensou Thereze, tentando se esquivar, mas o rugido do cão que se aproximou das duas deixou-a paralisada.
Então, Eule tirou sua roupa e a da moça continuou a beija-la sugando seus seios e dedilhando sua vagina.
- Cérbero, agora é com você! - disse Eule e o cão soltou um uivo arrepiante.
Aterrorizada, Thereze pôde ser que o cão negro agora possuía três cabeças de olhos faiscantes.
E saltou sobre ela, que caiu ao solo. Tapetes negros cobriam todo o quarto e uma luz vermelha iluminava a cena dantesca.
Eule se masturbava introduzindo a cauda de sua serpente na vagina.
Um enorme pênis se projetava do corpo de Cérbero e rasgou a carne virgem de Therese. Ela sentiu que todo aquele volume pareceu duplicar-se dentro dela e desmaiou.
Após o trabalho de Cérbero, Eule debruçou-se sobre o corpo desmaiado da moça e lambeu todo o sangue e sêmen que escaparam de sua vagina.
Sentou-se na cama e chamou Cérbero, que se lançou sobre ela. E sugou vorazmente o pênis do cão, antes de com mãos hábeis, introduzi-lo em sua vagina úmida.
Durante longos minutos, Cérbero permaneceu sobre sua dona, enquanto as línguas de suas três cabeças percorriam seu corpo, fazendo-a ganir de prazer.
Quando se sentiu inundada de sêmen, num gesto rápido Eule fugiu de Cérbero abocanhando seu pênis e engolindo o líquido que fluía dele.
Saindo do quarto, ordenou ao mordomo que levasse o corpo desmaiado de Thereze até uma casa simples que havia no pomar.
Retornou ao quarto onde Bertha dormia sem nada perceber.
Chegando à janela de seu quarto, abriu enormes asas de morcego, alçando voo e sumindo na noite. Pelos próximos meses, ela teria muito trabalho, visto que o desempenho de suas jovens recrutas dependeria muito de uma boa alimentação. E o estoque de carne estava acabando. Agora eram muitas pessoas em casa.
- A taxa de natalidade em Vadenberg é alta! - Pensou com um sorriso diabólico enquanto voava.
Jörn e Adhella Lipphaus sorriam felizes com a chegada de mais um filho.
O pequeno Jürgen nascera há cinco dias e era a alegria de seus outros dez irmãos, todos adolescentes.
Nascera saudável, contrariando a quem dizia que Adhella poderia ter um filho deficiente, visto ter mais de quarenta anos.
Depois do ocorrido com o pequeno Manfred, os recém-nascidos dormiam no quarto dos pais. E na manhã do sexto dia de vida de Jürgen, sua mãe acordou com uma rajada de vento gelado que entrou através das cortinas da janela aberta.
Novamente os homens foram convocados para uma cruzada, em busca pelo menos do corpo de Jürgen para lhes dar um sepultamento cristão.