Chereads / Um Viuvo Irresistivel / Chapter 37 - Capitulo 37

Chapter 37 - Capitulo 37

Jack

— Você está bem? — meu chefe pergunta assim que encerro a ligação.

— Sim, estou bem agora. — respondo mais aliviada, depois que consegui finalmente falar com o Alex.

— Ele está vindo? — meu chefe pergunta me dá dando um lenço para assoar o nariz.

— Sim, graça a Deus. Ele está vindo!

Rubens começa a conversar comigo enquanto Alex não chega. Meu celular toca, atendo sem olhar o identificador de chamadas e digo.

— Oi, amor, já está chegando? — pergunto com carinho.

— Sabia que você me amava , Jackeline! — ouço a voz do Michael e reviro os olhos.

— Michael?! Desculpe, pensei que era o meu namorado! — respondo com sinceridade.

— Então, é verdade. Você está namorado aquele palhaço! — ele rosna e eu reviro os olhos novamente.

— Sim, eu estou! — confirmo e olho para meu chefe e é a vez dele de revirar os olhos.

— O chefe sabe? — ele pergunta e noto um tom de mágoa em sua voz.

— Sim, ele sabe! — respondo recebendo apoio do meu chefe.

— Jackeline, por que você não me dá uma chance? — ele implora.

— Michael, pelo amor de Deus! Eu nunca amei você, nunca vou sentir nada por você. E se continuar a insistir nisso, vamos perder até a amizade! — digo perdendo a pouca paciência que eu tinha.

— Eu te amo, Jackeline! — ele diz.

— Mas eu não! Você precisa entender isso. Pelo amor de Deus! — grito.

— Tente se acalmar, Jackeline! — meu chefe pede quando o monitor começa a apitar e, no quarto, entram o médico e as enfermeiras.

— Como vou me acalmar, chefe. Se Michael não entende que não quero nada com ele! — explodo nervosa.

— Eu vou lutar pelo seu amor! — ele grita transtornado ao telefone.

— Vá para inferno, Michael e me deixe em paz! — grito e encerro a ligação.

— Hei... você precisa se acalmar! — o médico avisa. Ele olha o monitor e verifica a minha pressão.

— Eu estou tentando... — Respiro com um pouco de dificuldade.

— Senhorita Baptista, se você não se acalmar, vou ter que te sedar. — o médico alerta arrumando também o oxigênio.

— Minha filha, tente ficar tranquila. Daqui a pouco o seu namorado chega — o meu chefe fala.

— Agora, quero que você inspire e expire, respira bem lentamente — o médico pede E depois de vários minutos, começo a me sentir mais controlada.

— Isso. Agora sim! — o médico elogia.

— Obrigada, doutor — agradeço.

— Está se sentindo melhor? — pergunta.

— Sim, eu estou, doutor. Obrigada! — agradeço novamente e quando ia falar, mas alguma coisa, ouço a voz de Alex:

— O que houve com você? —Alex pergunta, dava para notar que ele estava chocado.

— Oi. Que bom que você veio! — respondo.

Ele vem até a mim, abraça-me e me beija com muito ardor. Nesse momento, até esqueço que tem mais pessoas no quarto e apenas me entrego.

— Ah, pelo amor de Deus! Se controlem. — Ouço a voz de um homem desconhecido e sorrio.

— Desculpe — respondo sem graça

— Não se preocupe, senhorita Baptista. É bom ver que já está bem melhor! — o médico brinca, deixando-me vermelha.

— Doutor, gostaria de lhe de apresentar o meu namorado. Alex Mendonça — eu o apresento ao meu médico.

— Prazer, doutor! — Alex o cumprimenta.

— O prazer é meu. Me chamo André Santos e hoje sou eu que estou cuidando da sua namorada — responde, cumprimentando-o.

— Doutor, por que a minha namorada está aqui no hospital? — pergunto preocupado.

— A senhorita Baptista deu entrada aqui no hospital com o quadro de envenenamento — o médico, responde.

— Envenenamento?! Como assim, ela foi envenenada? — Alex pergunta chocado.

E o médico começa a relatar o que tinha acontecido comigo e, quando termina, ele avisa.

— A polícia foi chamada e eles já estão aqui, aguardando para falar com a senhorita Baptista.

— Ok, doutor. Eu vou falar com eles — respondo agora mais tranquila, já que o Alex estava está do meu lado.

— Mais tarde volto para ver como você está — o médico avisa e eu concordo com ele. Assim que ele sai, Alex me abraça com cuidado e volta a me beijar. Sentir os lábios dele faz com que meu corpo fique trêmulo de excitação.

— Meu Deus, gente! Acho melhor sairmos daqui! — Ouço a voz do meu chefe e paro de beijar o Alex, sorrio sem graça.

— Alex, esse é o meu chefe, Rubens Peres — eu o apresento para meu chefe.

— Muito prazer, Alexandre Mendonça. — Eles apertam as mãos em cumprimento. Fico olhando para o homem que chegou com Alex e ele diz

— Jackeline, esse é o meu amigo e advogado, Humberto Castro. Humberto, essa linda mulher é a minha segurança, Jackeline Baptista.

— Muito prazer, segurança, Jackeline Baptista! — ele me cumprimenta sorrindo, olha para meu chefe e o cumprimenta também.

— O prazer é meu! — respondo sorrindo.

— E agora, já que todos fomos apresentados, vamos aguardar a polícia chegar e assim podemos dar fim a esse dia tão longo — Alex comenta e concordo com ele. Que dia! Não vejo a hora dele acabar.

— O bom que eu estou aqui para poder te ajudar nos depoimentos — Humberto fala.

— É verdade. Que bom que você está aqui. Agradeço muito.

Ouço baterem na porta, uma enfermeira entra no quarto, me olha e diz:

— Senhorita Baptista, a polícia está aqui. Posso deixar os oficiais entrarem?

Faço sinal de positivo com a cabeça. A enfermeira abre a porta e entra um casal, que se identifica como Carla Faria e Marcos Alves. Após cumprimentarem todos ali no quarto, a policial Faria diz.

— Boa noite, senhorita Baptista!

— Oi, boa noite, policiais, esse aqui do meu lado é o meu namorado, Alexandre Mendonça, o amigo dele, Humberto Castro, e o meu chefe, Rubens Peres.

— A senhorita está se recuperando de uma tentativa de assassinato. Certo?

— Sim, é verdade — concordo com ela.

— Então, quero que me conte tudo o que aconteceu com a senhorita — ela pede. — Ah, se você se não se importa, vou gravar o seu depoimento. Tudo bem? — ela pergunta, olho para Humberto, que acena em concordância. Começo a contar tudo o que me lembro, a policial me ouve com atenção e quando acabo de relatar todos os fatos do meu dia, ela diz.

— Entendo... A senhorita tem ou teve problema com alguém? — a policial pergunta.

— O que seria ter problema com alguém? — pergunto sem entender.

— A senhorita andou brigando ou tendo algum desentendimento com alguém? — o policial Alves pergunta curioso.

— Não. Na verdade, me dou bem com todo mundo — respondo sincera.

— E aquela moça de quem você falou agora pouco? — meu chefe lembra e eu o olho torto.

— Que moça? — Alex pergunta curioso, solto um longo suspiro e acabo cedendo, dizendo.

— Renata... — resmungo.

— E quem é essa Renata? — pergunta a policial Faria.

— É a minha empregada — Alex responde.

— E por que a senhorita teve um desentendimento com essa Renata? — a policial pergunta curiosa.

— Não foi um desentendimento! — declaro.

— Claro que foi — meu chefe responde e olho novamente torto para ele. Não queria que o Alex soubesse dos problemas que eu andava tendo com a Renata, por causa de ciúmes.

— Então, há um desentendimento acontecendo? — pergunta o policial Alves.

—Vamos, Jackeline, conte o que anda acontecendo entre você e a Renata —Alex me encoraja.

— Ok. Vamos lá. Renata não me trata bem desde a primeira vez que estive em seu apartamento, Alex.

— Então essa Renata não gostou que você estivesse morando no apartamento? — a policial pergunta curiosa.

— Na verdade, não sei se ela não gostou de mim ou de minha presença no local.

— Por que você não me contou que teve problema com a Renata? — Alex pergunta curioso.

— Eu não queria causar problemas. E achei que a implicância dela era ciúmes das crianças.

— A Renata não pode falar nada e muito menos te maltratar dentro da minha casa! — Alex declara.

— Eu sei disso, só que ela gosta de você — aviso.

— Só que eu não gosto dela!

— Acredito em você! — respondo sincera.

— Então, fora essa Renata, tem mais alguém que não goste de você ou queira te prejudicar? — o policial Alves pergunta e noto um pouco de ironia.

— Ah, que eu me lembre, não! — sou sincera em minhas respostas.

—Tem o Michael! — meu chefe lembra e olho feio para ele.

— Nossa, o senhor está com uma memória excelente — respondo com ironia.

— E quem é esse tal de Michael? — pergunta o policial Alves.