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Chapter 13 - Capitulo 13

Jack

— Merda! — gemo frustrada ao olhar o meu guarda-roupa e não encontrar nada do meu agrado. Estou precisando comprar roupas, mas odeio fazer compras! — bufo e olho para Estrelinha que está em minha cama. — É, Estrelinha, sua dona vai ter que ir ao shopping!

Olho para ela que se encontrava em cima da minha cama deitada dormindo e falo sozinha. Deixo-a deitada, pego a minha bolsa, vejo se tudo que preciso está lá, tiro minha arma e deixo dentro do guarda-roupa para não ter problemas com a segurança do shopping e saio. O shopping estava cheio. Fico frustrada. De onde saiu tanta gente

— Beleza, Jack! Vamos achar um vestido que seja fácil para o uso do coldre — falo comigo mesma.

Vou olhando as lojas, nada me chama a atenção, e estava ficando frustrada por não encontrar nada. Continuo a olhar e me deparo com um vestido que chama a minha atenção Ele é lindo, tem um decote em V, é de renda, todo preto e, o melhor, discreto e ao mesmo tempo sensual, e tem no meu tamanho. Estou decidida a comprar.

— Posso ajudá-la? — Ouço a voz da vendedora. e fico chocada, não dá tempo de entrarmos na loja que logo aparece alguém para oferecer ajuda.

— Na verdade, quero aquele vestido. — Aponto para a vitrine.

— Para a senhora? — ela me questiona, olhando de cima a baixo. .

— Sim. Algum problema? — pergunto ficando puta com o preconceito dela.

— Então, senhora, acho que esse vestido não temos mais do no seu tamanho.— ela diz e volta a me medir.

— Pode ser o que está na manequim. — minha voz sai numa doçura que não é minha.

— A senhora tem certeza? — Agora sim, eu vou armar um barraco. Penso, controlando-me.

— É impressão, senhorita... — Olho para o uniforme dela e vejo seu nome na plaquinha, Désirée. Que nome de vadia! E continuo a falar com toda calma, porém com muito ódio no olhar: — Désirée, a senhorita não quer me vender esse vestido? — pergunto levantando a voz, atraindo olhares para nossa direção.

— Não é isso, senhora. — ela me olha com receio.

— Então, por favor, pegue o vestido! — peço com doçura fingida.

— Ok. — ela resmunga e pega o vestido. — Obrigada. E dou um sorriso falso para aquela vaca.

— Algum problema?— pergunto curiosa.

— Nada não — ela responde rápido.

— Estou tendo a impressão de que vocês não querem que eu compre o vestido — digo olhando firme para a atendente.

— Imagina, senhora — a vendedora responde bem rápido, pro meu gosto.

— É bom mesmo, porque aqui vocês têm a obrigação de vender o produto que está disponível — aviso deixando bem claro.

Faço o pagamento e vou embora. Já estava puta com quem aquelas vendedoras. O que elas pensam? No mínimo, acham que o vestido não vai entrar em mim, mas eu vi o tamanho na etiqueta e vai ficar perfeito no meu corpo. A minha vontade é de voltar naquela loja usando o vestido e mostrar para elas que, mesmo sendo cheinha, o vestido é perfeito para mim. Passo agora em uma loja de sapato e vejo uma sandália de salto alto preta, acho que vai combinar com o vestido. Entro, e diferente da outra loja, a vendedora é solícita quando mostro o sapato pelo qual me interessei.

— Excelente escolha, senhora. Qual é sua numeração? — A vendedora pergunta curiosa.

Eu lhe informo meu número e ela vai buscar no estoque. Pego o celular, vejo que tem chamadas perdidas do Rafa, retorno.

— Oi, Rafa, você me ligou?

— Sim. É para saber se ficou tudo certo entre você e o Alex? — pergunta curioso.

— Ficou sim. Hoje vou até a casa dele para conhecer os seus filhos e a babá deles.

— Ah, que bom! Deixa só te falar uma coisa que acho importante... não te contei sobre uma empregada dele, né? — pergunta como se estivesse em dúvida.

— Acho que não! — respondo tentando lembrar e nada.

— Então, o nome dela é Renata Colunga. Fica de olho, acho que ela gosta do patrão! — ele avisa e fico incomodada em saber que tinha uma pessoa interessada no Alex.

— Hum... — gaguejo chocada. — Oh, Rafa. Eles dois estão tendo algum caso? — pergunto com cautela e morrendo de medo da resposta, fico incomodada ao imaginar os dois juntos.

— Não. — Rafa praticamente grita. Dou um suspiro de alívio e o ouço dizer: — Ele é muito respeitador, não iria atacar uma mulher ou mesmo forçá-la a algo que não quisesse.

— Ah, claro! Com certeza ele é muito respeitador! — falo com ironia e me lembro da forma como o que meu corpo respondeu ao seu toque.

— Jack, o que houve? Vocês tiveram algum desentendimento? — Rafa me pergunta preocupado— Ah, claro que não! — respondo rápido. — Estamos bem, fique tranquilo. Até por que se tivesse acontecido algo, acho que ele estaria te ligando para dizer que dei um belo chute na bunda dele. — E damos risadas. — Hahaha. Com certeza, você faria isso. — Ele continua rindo sem imaginar a verdade.—Você me conhece tão bem, Rafa! — brinco com ele. — Rafa, tenho que desligar a vendedora chegou aqui com o sapato e vou experimentar, ok

— Você está no shopping? Não acredito! — Rafa ri da minha cara e reviro os olhos.— Você é um idiota mesmo, sabia disso? Vai dormir que eu ganho mais! — Eu o ouço falar que me ama. Nós nos despedimos e encerro a chamada. Olho para a vendedora e me desculpo por deixá-la me esperando.— Me desculpe pelo meu amigo, ele é bem inconveniente quando quer .— digo para a vendedora e ela ri. — Eu te entendo! Aqui está. Vê se a senhora gosta. — fala, mostrando-me a sandália e ela ficou perfeita em meu pé.— Ficou perfeita, vou levar — aviso, sentindo que o sapato é bem confortável.— Ótimo, é só a senhora me acompanhar — ela pede.Sigo a vendedora até o caixa, faço o pagamento, agradeço e saio. Volto para casa e Estrelinha me recebe toda alegre como sempre. — Meu amor, você se comportou direitinho? — pergunto e ela vira a barriga para cima para ganhar carinho. Brinco um pouco com ela e logo vou tomar um banho.

Assim que eu saio do chuveiro, sigo para meu quarto, abro a gaveta, pego uma calcinha fio dental, coloco, tiro o vestido e a sandália das sacolas e me visto. Ficou lindo! Eu não tinha me enganado, estou perfeita para esta noite. — Bom, agora sim, posso ir a este jantar — falo para mim mesma ao me olhar no espelho. Pego a minha bolsa e a mala de viagem onde eu coloquei algumas roupas só por precaução e antes de sair apanho minha arma que está no guarda-roupa e a coloco no coldre, que está em minha perna. Coloco a coleira de Estrelinha e vamos para o carro, e verifico se minha casa está fechada e segura.