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Chapter 19 - Capitulo 19

Jack

Pego minha cachorrinha preguiçosa, Minhas mãos coçam para mexer nos cabelos de Alex, ele estava lindo, todo desalinhado. Vendo-o ali, deitado, meu corpo reagiu ao desejo que sentia, e o seu corpo ansiava para ser tocado e saciado. Tentando vencer o meu desejo, sigo em direção à porta, mas antes de sair, escuto a voz de Alex, o que abalou as minhas estruturas. — Jackeline! — Ouço a sua voz rouca de sono e que me deixa com as pernas moles só de ouvi-la.— Pois não! — respondo não querendo olhar para ele.— Dorme aqui essa noite! — me pede e fico surpresa, não achava uma boa ideia ficar ali perto dele. Tentação é demais, nos dois perto um do outro. — Melhor não, senhor Mendonça — falo rápido, não confiava em mim perto dele. — Amanhã a gente se fala.— Jackeline, pelo amor de Deus! Pare de me chamar de senhor Mendonça! —ele pede frustrado, eu mesma não tinha percebido que estava o chamando de senhor. — Dorme aqui temos um quarto separado e não se preocupa eu não vou atacar você!— Alex, você é um babaca! —solto ao ouvir a brincadeira dele. —Você se acha a última bolacha do pacote, né?

— Sim, sei disso! E você também sabe! — brinca — Já que nunca se esquece de me chamar de babaca.

— Ainda bem que concordamos numa coisa! Agradeço a hospedagem, mas tenho que ir, a Estrelinha e eu temos que ter o nosso sono de beleza. — respondo rápido, querendo sair logo daqui.

— Mulher teimosa, meu Deus! — geme e dava para perceber que eu o deixava doido. Alex levanta do sofá e fica me encarando até que acabo dizendo meio a contragosto.— Ok! Eu vou dormir aqui! Só preciso de uma vasilha para colocar água.— Aleluia! — ele dá um grito e temo que os gêmeos tenham acordado com isso. — Agora vamos atrás de uma vasilha e também de jornais para Estrelinha. — ele me chama e vou atrás dele. Quando chegamos ao escritório, as imagens que tivemos ali naquele momento me voltam a assolar e tenho vontade de sair dali correndo. — Se eu não estiver enganado acho que tenho alguns jornais.Eu parecia a sombra do homem que andava de um lado e de outro até que chegamos à cozinha, ele pega uma vasilha, a enche com água e seguimos em direção aos quartos. — Se você quiser tomar um banho! — Aponta para o banheiro.

— Pode ser uma boa ideia, mas não tenho roupa para dormir. — Só um momento! — Sai do quarto. — Onde você foi? — indago ao vê-lo voltar.— Fui até o meu quarto pegar algo confortável para você. — Merda!!! Iria dormir com a roupa dele.— Obrigada! — agradeço desejando que ele não percebesse a minha reação.

— Qualquer coisa que você precisar é só me chamar que estarei aqui no quarto ao lado — avisa. — Acho que não vou precisar não, obrigada, tenha uma ótima noite. — falo e percebo que ele sai meio contrariado do quarto.

Sento-me na beirada da cama e começo a tirar a sandália e o vestido, estava tão distraída que penso ter ouvido um gemido. Balanço a cabeça pensando que é imaginação minha. Ouço outro gemido e primeiro penso que poderiam ser os gêmeos e logo me lembro que eles não ficavam ali naquele quarto e chego a conclusão que seria Alex.Fico curiosa, será que ele está bem? Se bem que, quando saiu agora pouco do meu quarto, ele estava muito bem! Então me surge uma ideia e paro para pensar, será mesmo isso que estou pensando?Encosto mais o ouvido na parede e escuto mais alguns gemidos, o que me deixou molhada de tensão. — Porraaaa... — Ele estava se masturbando e aquilo me deixou excitada. Vou com a minha mão até minha boceta, afasto a calcinha e começo a enfiar um dedo dentro de mim e acabo encostando, tentando abafar os gemidos que estavam começando.Mordo meus lábios com força, sentindo o gosto de sangue que saía deles e, com a outra mão, eu aperto meus seios e vou beliscando e apertando querendo sentir como se fosse ele e não as minhas mãos. E quando estou a ponto de gozar, eu o ouço murmurar o meu nome, o que faz com que eu goze também. Ainda estou bem latejante e dolorida por um prazer momentâneo. Percebo o silêncio no outro quarto, levanto-me ainda trêmula, tomo um banho rápido, visto a camisa que ele me emprestou e vou me deitar. Já na cama, começo a pensar se deveria ou não desistir desse trabalho depois do que ocorreu com a gente.

Mentiria se dissesse que Alex não abala as minhas estruturas. Ele mexe comigo, e isso é a verdade. Enfim durmo com minha cachorrinha ao meu lado.

Uma hora depois...

— Droga... — gemo de frustração sentindo meu corpo todo trêmulo e molhado de suor. Lembro-me então do sonho que estava tendo, com Alex me possuindo com amor, paixão, venerando-me. Estou completamente apaixonada por ele. O que faço agora? Durmo, pelo menos tento.