Alex
Encontro-me diante daquela mulher teimosa, que ficou sentida e mexida por mim, e estou muito enfeitiçado por ela. — Temos que voltar para sala antes que a sua empregada venha bater na porta novamente — ela diz com sarcasmos.
— Ciúmes? — pergunto curioso.— Não. Nem um pouco! — diz com firmeza. — A única coisa com que me tenho que me preocupar é com a segurança de vocês.
— Que bom. Amanhã, você não esqueça que temos um plano a seguir. —Eu lembro.— Sem problemas, meu amor. — ironiza, vai até a porta, abre e diz:— Ah, antes que me esqueça guarda a minha arma para mim?
Observo-a levantar seu vestido e pegar a arma. Ver aquelas pernas maravilhosas me fez desejar trancar a porta, mandar todos para inferno e me deliciar novamente com seu corpo.— Algum problema? — me pergunta ao ver que eu estava em silêncio.
— Hum... Não... — gaguejo. — Nenhum problema. É melhor você mesma guardar a sua arma — digo apontando para o local onde ela deve colocar a arma. Fecho a gaveta e entrego a chave para ela.— Obrigada. — Agradece e vai em direção à porta, mas antes dela sair, eu a chamo e digo:
— Obrigado, Jackeline! — falo morrendo de vontade de puxá-la para meus braços. — Sem problemas. — ela diz e sai correndo, me deixando-me ali sozinho, perdido em meus pensamentos.
Fico durante um tempo em meu escritório refletindo. Ouço uma gritaria e saio para ver o que está acontecendo. Na sala, meus filhos e Jack estão jogando e rindo muito. Aquela cena me traz uma paz de espírito indescritível, a solidão que sentia há muito tempo foi embora. Jackeline parecia outra pessoa com os gêmeos, observo-os, divertindo-se mais um pouco e vou até meu quarto. Pego a foto de Sarah, faço um carinho em seu rosto e começo a falar:
— Sarah, meu amor! Como eu gostaria que você estivesse aqui para conhecer a Jackeline! — falo sorrindo. — Eu sinto tanta a sua falta! — comento triste, abraçando o porta-retrato e continuo desabafando: — Só que desde que eu conheci Jackeline, eu não me sinto mais só. — Coloco o seu porta-retrato em cima do criado-mudo, e fico olhando a sua foto. — Sarah, essa mulher está me deixando doido! Quero dar uns tapas nela e ao mesmo tempo quero amá-la loucamente. — Dou risada sozinho. — Só sei que ela me conquistou com seu jeito marrento, seu modo de falar... não sei o que dizer... só sei que você gostaria de conhecê-la se fosse possível.
— Hã!... — Ouço uma tosse, olho para a porta do meu quarto e vejo que a Renata se encontra lá me olhando meio estranho. Não imagino o que está se passando em sua cabeça. — Sim — pergunto querendo saber por que ela está ali, na porta do meu quarto.
— Senhor Mendonça, a sua convidada vai passar a noite aqui? — Renata pergunta e noto em seu rosto o quanto ela não está gostando de ver a Jack aqui.— Não sei, mas se for o caso, te aviso — respondo ainda olhando para o seu rosto e ver alguma emoção passar por ali novamente.— Hã... Entendo! — ela diz rápido e vai embora.
Saio do meu quarto e volto novamente para sala. Sento no sofá, Estrelinha vem no meu colo e começo a fazer carinho nela, Jack fala, vejo-os brincando. — Assim você vai deixá-la mal acostumada? — Jackeline brinca.
— Será? — A vontade de dizer que a única pessoa que eu quero acostumar mal recebendo os meus carinhos seria ela e tenho certeza que ela iria me dar um chute. Ah, vontade de falar que quero receber esse chute que viria dela. Sinceramente, acho que estou ficando louco, mesmo. Desejando apanhar dessa mulher só pra sentir novamente o toque de suas mãos em meu corpo.
Continuo a fazer carinho e brinco com a cachorrinha que vira a barriga para cima. para que eu continue.— Ela gostou de você! — Jackeline diz, noto uma pitada de ciúmes, gosto disso e resolvo provocá-la um pouco.— Ela sabe que sou irresistível! — Eu a provoco e recebo um olhar que se pudesse me matar estava morto e enterrado.— Realmente você se acha, hein? — ela responde brincando e sei que tem um toque de ironia em sua frase.— Claro — respondo na maior cara de pau, piscando o olho para ela, que dá risada.— Jack, Jack. Agora é a sua vez — Caio chama a minha marrentinha.— Melhor você voltar para o jogo — brinco e ela volta a dar risada.
Fico ali ouvindo as conversas e acabo adormecendo.
Algumas horas depois...
— Alex... — Ouço uma voz me chamando.
— O que foi? — Acordo assustado dando de cara com Jackeline, e sinto o seu perfume gostoso. — Você dormiu? — diz e me sento melhor no sofá.—Desculpa, nunca me aconteceu isso — respondo envergonhado e me sento.— Não se desculpe, você está cansado, é normal — ela diz.
— Ando muito cansado. Cadê os gêmeos? — pergunto, preocupado.— Estão dormindo que nem anjos — diz com um sorriso lindo.— Você deveria ter me acordado — falo envergonhado. — Os gêmeos deram trabalho?
— Que nada, senhor Mendonça. Eles são uns amores — fala voltando a me chamar de senhor, mas logo isso irá mudar.— Eles são mesmo. Só que como toda criança, adoram fazer traquinagens. E uma delas é enrolar para dormir — comento, sorrindo.— Seria estranho se eles não fizessem — Jackeline comenta. — Bom, tenho que ir — diz já pegando a cachorrinha no colo e indo em direção à porta. — Jackeline! — eu a chamo ao ver que ela está indo embora e eu não queria que ela fosse.
— Fala — ela responde e volta pra ficar na minha frente.
— Dorme aqui essa noite — peço e ela me olha surpresa.
— Melhor não, Senhor Mendonça — ela responde. — Amanhã a gente se fala.— Jackeline, pelo amor de Deus! Pare de me chamar de senhor Mendonça — peço frustrado. — Dorme aqui, temos um quarto separado e não se preocupe, eu não vou atacar você! — brinco, ela abre um sorriso. e diz.— Alex você é um babaca! — ela diz e continua a dizer: — Você se acha a última bolacha do pacote, né? — Jackeline ironiza.
— Sim, eu sei disso. E você também já sabe que nunca se esquece de me chamar de babaca — respondo sorrindo.— Ainda bem que concordamos com alguma coisa — ela brinca e continua a dizer: Agradeço à hospedagem, mas tenho que ir. Estrelinha e eu temos que ter o nosso sono de beleza — ela brinca.— Mulher teimosa, meu Deus! — gemo frustrado, levanto do sofá e vou até ela. Fico olhando-a na esperança dela ceder ao meu pedido. — Ok. Eu vou dormir aqui — cede finalmente. — Só preciso de uma vasilha para colocar água.— Aleluia! — dou um grito. — Agora vamos atrás de uma vasilha e também jornais para Estrelinha — falo e a chamo para ir até o escritório. — Se eu não estiver enganado, acho que tenho alguns jornais no meu escritório.
Depois de pegarmos os jornais, fomos à cozinha para colocar água em uma vasilha e conduzo Jack e sua cadelinha até o quarto de hóspedes. Vamos conversando durante o percurso e Jack comenta ironicamente. — Alex, a sua empregada não vai gostar nem um pouco de saber que vamos dormir aqui. — Jackeline, ela não tem que gostar de nada! Eu sou o dono dessa casa —respondo sério. — Quem manda nessa casa sou eu e não ela? — Sem querer acabo sendo grosso.— Como você é idiota! — ela resmunga revirando os olhos. — Desculpe, mas é a verdade!— respondo sem graça.
— Sem problemas, agora precisamos dormir — ela fala e eu a levo até o quarto que é do lado do meu.
— Sim, precisamos, mesmo! — declaro, rápido abrindo a porta do quarto dela, quando recebo um olhar desconfiado e sorrio pra ela que me olha e diz.— Alex... — ela me adverte e eu ali sorrindo pra ela como se eu não tivesse falado nada.— Jackeline... — respondo na maior cara de pau.— Espero que esse não seja o seu quarto — ela declara ainda olhando desconfiada pra mim.— Jackeline! Não se preocupe, esse quarto aqui não é o meu, e sim o seu quarto — aviso e mostro o quarto igual ao meu.
— Uau! Que quarto é esse? — ela assobia admirada.
— Ora, é o seu — respondo confuso, será que ela não gostou?
Eu não entendia o espanto dela, já que o quarto de hóspede até se parecia com meu. Tinha uma cama grande e confortável, um guarda-roupas, uma cômoda, TV, frigobar e, claro, um banheiro. — Eu sei que o quarto é para mim, mas você não o acha grande demais? — ela comenta. — Jackeline, por favor, não começa! — digo com receio do que ela iria dizer a seguir. — Eu não posso ficar no quarto de empregada? — ela pede.— Não, não pode. Agora, seja uma boa menina e fique nesse quarto sem criar problemas — digo de forma brincalhona. — Ok — ela responde e fica olhando para o quarto ainda admirada.Mostro o quarto e o local em que Estrelinha pode ficar, aproveito e indico onde é o banheiro.
— Se você quiser tomar um banho — falo e doido para que ela me chame pra tomar banho com ela.
— Acho que vou tomar, sim. Obrigada — diz pensativa, e fico chateado ao ver que ela não iria me convidar para acompanhá-la — Espera um pouco. — Saio, vou até meu quarto, pego uma camisa e uma samba-canção e volto. — Onde você foi? — ela pergunta curiosa.— Fui até o meu quarto pegar essas peças de roupas para você dormir confortável — respondo para ela.— Obrigada! — agradece sem graça, deu para perceber que o seu rosto ficou vermelho.— Qualquer coisa que você precisar, é só me chamar — aviso, deixando bem claro que queria muito que ela me chamasse.— Acho que não vou precisar de nada, não, obrigada! — ela agradece e nos despedimos. — Boa noite! Durma bem. — Despeço-me contragosto. Como eu gostaria que ela dormisse comigo.— Boa noite! — diz se despedindo de mim.
Saio do quarto, mas não queria sair de lá. Sigo direto para o meu, tiro a roupa, deixo em cima da poltrona, apago as luzes e me deito. Tento dormir, mas não consigo. Toda vez que fecho os olhos, imagino Jackeline tomando um longo banho.— Droga... — reclamo vendo minha de excitação.
Meu pau fica ereto e minhas mãos vão no automático, tiro-o para fora e começo a acariciá-lo de leve. A imagem que começa a surgir em minha mente é dela no banheiro, com a água escorrendo por seus belos peitos que eu estava louco para chupar. Suas mãos pegando o sabonete, passando por eles e descendo por aquela barriga, ela desce mais um pouco e chega naquela deliciosa bocetinha.
— a Ah... — gemo novamente enquanto bato uma ao fazer os movimentos de punheta, que começam leves e vão aumentando quando imagino Jackeline no banheiro.
Meus pensamentos vão além quando a vejo de quatro na cama, toda nua, passando a língua pela boca desejando me chupar. As minhas mãos começam a ficar dormentes e logo percebo que estou gozando.
— Jackelineeee... — grito e gemo ao ver que tinha gozado. Eu estava ali na cama, tremendo depois de um orgasmo daqueles. Minha respiração estava ofegante e quando me acalmo, vou direto para o banho. Troco o lençol ao sair do banheiro, me visto e tento dormir, mas não consigo, enquanto o sono não vem, fico me revirando de um lado para o outro. Finalmente adormeço e continuo a ter sonhos eróticos com a minha marretinha.
No dia seguinte...