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Chapter 4 - Coma.

''...O paciente Ren Kirai está exposto a uma condição semelhante há 'Perda repentina de consciência' (PRC). O mal provoca uma perda súbita de consciência, repetidamente em frequências muito curtas, mas a situação dele é um pouco diferente... Ele precisa ser sedado o tempo todo, pois quando acordado, ele mostra uma dor extrema, se contorcendo e gritando.''

'' Ele está hospitalizado há três meses e desde a última vez que perdeu a consciência não deu sinais de acordar.''

Em algum lugar do movimentado Hospital Nova Vida, foi ouvido o relatório médico informando uma nova enfermeira sobre um determinado paciente.

''A família dele não veio nos últimos dias, então é possível que venham ainda hoje.''

''Okay, eu acho que isso é tudo?''

'' Sim, se você tiver alguma dúvida, pergunte a Alicia. Agora estou indo para casa, estou de plantão há 10 horas e morrendo de cansaço. ''

''Obrigada.''

A enfermeira de cabelos castanhos agradece e se dirige ao paciente do qual ela deveria cuidar naquele dia.

...

Caminhando pelos prédios altos que se conectam ao segundo andar, a enfermeira sobe as escadas até o quarto andar.

''Aahh...''

Enquanto caminhava pelo corredor branco silencioso, de repente parece ouvir um grito suave de algum lugar distante...

'Estou imaginando coisas?'

Se pergunta, mas continua andando até parar em frente de um quarto numerado: 147.

Ela calmamente coloca os dedos no pegador da porta e no instante seguinte todo o seu corpo arrepia-se...

''....''

'' O que é que foi isso? '' Se pergunta e hesitantemente abre a porta deslizante.

No momento seguinte, seu coração para pôr um segundo ao se depara com um quarto completamente escuro, nenhuma luz era emitida no inteiro da sala. Um breu total.

O quarto ficava no antigo prédio um, do qual tinha as janelas voltadas para o norte, sem nunca receber a luminosidade do sol do dia.

Ela inclina a cabeça para dentro da sala em busca do interruptor de luz e depois de uma busca minuciosa o encontra na lateral do quarto.

Logo após uma briga interna ela vai em direção ao interruptor de luz.

Caminhando com passos vacilantes devido ao medo repentino que surgiu da escuridão do quarto ou talvez do paciente que ela ainda não viu, ou ouviu.

*Plaft!

Ao chegar ao seu destino, abruptamente, o som de algo caindo surge atrás dela ...

Com mãos trêmulas ela acende a luz e virasse lentamente...

'"WHOOAAAAA!!''

Momentos depois, ouviu-se um grito de gelar o sangue no Hospital Nova Vida ...

...

Momentos antes:

''Eu... entendo tudo...''

''As peças se encaixam...''

''Não eram apenas sonhos...''

No meio de um quarto escuro sentado em uma cama de hospital, havia um menino murmurando palavras sem sentido.

''Haaahahaa...''

''hahahaaahaa....''

''CARALHO...!!''

''QUE PUTA VIDA, HEIN?!''

Agarrando seu cabelo preto, ele o puxou-o freneticamente enquanto murmurava em uma risada delirante.

Depois de ser constantemente torturado, finalmente entendi.... O que sonho é o meu futuro...!

''HAHAHAAH!!!''

'É irônico... '

'O pai que eu respeitava é na verdade um pedaço de merda...!'

''Mãe é uma desequilibrada... no final... ela nunca acreditou em mim...'

'A i-irmã que eu...'

Minhas mãos se apertam inconscientemente quando penso em minha irmã.

'A irmã de quem sempre amei era na verdade uma vadia...!'

''D-droga...!!''

''Vocês...!! Malditos! Vocês foderam com minha vida!''

Não! Não dá; simplesmente não consigo aceitar a ideia do meu futuro sendo resto de esgoto! Mas a realidade não exerceu como eu desejava; eu já tinha a confirmação da qual precisava para saber se tudo era real, meu mundo...

Meu... Meu mundo está completamente cinza.

Eu...! Eu não consigo mais ver as cores.

Como no futuro, o direito à inocência fui retirado.

Sim... é irônico...

Senti um aperto na garganta, uma coceira nos olhos... nada, tinha tanta vontade de chorar, mas não saia nada! Simplesmente só não queria sair nada...!

''Aaaahhh!!''

Um grito sai da minha boca sendo abafado pelo travesseiro contendo uma fração de todas as minhas emoções naquele momento.

Eu precisava desabafar, se não houvesse lágrimas, então haveria gritos.

Então eu gritei, gritei com todas as minhas forças até não poder mais berrar.

Até que! As emoções que corressem aqui dentro de mim, fossem liberadas!

''Aaaaaahhh!!''

.....

''Aah...'' Minha voz não surge mais, apenas um grunhido rouco era ouvido.

Depois de tanto tempo finalmente sinto lágrimas molhando meu rosto

Mas eu ainda sentia algo preso dentro de mim, difícil de explicar com palavras ... era uma sensação indescritível, meio pegajosa ... Sim, completamente pegajosa ...

Ainda reclinado de bruços ao lado da cama, ouço passos distantes se aproximando vagarosamente.

Os segundos passam e os passos param em frente à porta por um momento e então em seguida a porta abre-se, logo, em minha linha de visão, o rosto de uma jovem mulher aparece.

Enxergo novamente o que vislumbrava em meus sonhos na realidade,

Uma sensação inexplicável surge em meu peito enquanto olhava para ela, motivado pelas cores com que a vi em meus olhos.

Logo ela começa a entrar no quarto e eu me levanto lentamente, caminhando silenciosamente em sua direção.

*Plaft!

Enquanto a sigo, meu corpo perde o equilíbrio e atinge algo.

Depois de ficar na cama por tanto tempo, meu corpo enfraqueceu tanto que eu já não pudia suportar meu próprio corpo.

Observo a mulher caminhando em passos lentos com o corpo trêmulo. Ao chegar a um canto da sala enfim ela para, no momento seguinte acendem-se as luzes do quarto

Seu corpo lentamente começa a se virar em minha direção.

Eu apressadamente ando silenciosamente em sua direção.

Ela finalmente me vê, seu corpo paralisa instantaneamente, suas pupilas dilatam, então em seguida o que eu ouço é apenas um grito de gelar o sangue de quem ouve.

Instantaneamente, corro em sua direção e cubro sua boca.

Eu não entendia por que estava fazendo tudo isso, meu corpo apenas seguia esse instinto que eu fazia voluntariamente.

Depois de acordar, sinto que algo mudou aqui dentro de mim.