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Chapter 26 - provação divina

As nuvens logo acima da cidade eram completamente destoante no resto do céu. Era como se elas não fossem parte da mesma realidade. Todas as pessoas ainda vivas olharam para elas e não puderam deixar de tremer. Isso era o medo invisível do destino.

Grio que estava acabando de juntar os corpo na entrada olhou nervosamente para cima. Tudo que ele podia pensar era se aquilo era mais alguma coisa do demónio que o controlava agora.

Vantru olhou para as nuvens intensamente, sua energia interna subia cada vez mais. Pico do estagio intermediário, um passo de romper para o estagio superior, mas quanto mais ele subia seu poder mais intensa a luz nas nuvens se tornava.

(Então e isso. Os mundos querem me prender em um reino de poder fraco! Eu lutei contra meu destino inúmeras vezes. Eu destruí todas as barreiras que foram colocadas contra mim!)

De repente seu poder aumento novamente. Reino fundação Ji superior. As nuvens rodaram e um brilho intenso se formou no seu interior. Vantru cerrou os dentes e deixo de aumentar seu Ji, mas o restante da energia foi usada para fortalecer sua mana e corpo.

Sua pelagem e cabelos eram de um vermelho tão intenso que pareciam ser feito de fogo quando balançados pelo vento. Um ponto que destoava totalmente eram seus olhos de um verde profundo e afiados.

Quase uma hora havia se passado. As nuvens haviam sumido como se nunca estivessem ali.

Vantru olhou para suas mãos e uma pequena esfera estava la, tão pequena quanto a ponta de um dedo. Ele olhou para ela e um pensamento surgiu em sua mente. Rapidamente ele olhou para um cadáver e com um movimento a carne queimada foi arrancada.

Ele pega um pouco da carne com sua energia comprime ela e fundiu a pequena porção de energia restante na carne. Em instantes ela era como uma pílula alimentar. Vantru guardou ela entre o que restava de suas vestes e esperou até que eles viessem.

Turg nunca esteve tão miserável em sua vida até esse dia. Todos que o encontraram estavam com olhar de choque quando o viram, mas ele nem se deu o trabalho de entrar em detalhes apenas disse para o seguir e não falarem nada. Ele havia parado um pouco para beber aguar quando viu alguém.

"Chefe?! Você também ficou vivo..."

A voz desanimada de Fhari o fez olhar intensamente para ela, talvez ela fosse um fantasma que o estava assombrando. Contudo, vendo o estado dela ele so pode suspirar.

"Não sei se e sorte... So nos dois estamos vivos então."

"Burp já era e eu vi o cadáver de Quiria. Merda! Se ao menos ela não tivesse feito isso!"

Turg poderia concorda com os sentimentos de Fhari, mas no fim não podiam fazer nada sobre o que aconteceu no passado mais podiam tentar mudar como acabaria no futuro. Um brilho surgiu no seu olhar quando ele olhou para ela novamente.

"Você po-"

"Não posso usar magia! Ele fez alguma coisa e pelo jeito que ia falar você também não pode."

Turg apertou o punho e soltou um suspiro derrotado. Todas as vinte pessoas atrás dele, todos que conseguiram sobreviver das cerca de duzentas, estavam nervosas. Elas ouviram os barulhos, explosões, gritos e quando foram chamadas por Turg seu brilho de esperança havia morrido mais ainda. Isso só se aprofundou quando a nuvens e luzes estranhas apareceram, agora eles só seguiam como bonecos.

"Vamos já estou quase sem tempo. Não quero saber o que ele fará se atrasarmos."

" E quanto a seu braço?"

Ele agarrou a manga solta e apenas balançou a cabeça enquanto caminhava para o local onde os corpos deveriam estar. Mas Turg olhou para Fhari mais uma vez e viu uma bolsa, a mesma bolsa que ela usava para guarda documentos.

"Ele pediu para fazer alguma coisa também?"

"Sim. Estou com os papeis das finanças, tudo que temos guardado. Ele me pediu para para levar os itens, mas era coisa de mais para eu carregar então trouxe os documentos e os itens mais valiosos."

Ele assenteiu, estava claro que ele iria tomar tudo que eles tinham, negar era morte certa. Contudo, o pedido que ele havia feito para Turg era estranho.

Antes que sua boca abrisse para falar mais alguma coisa uma figura entrou no seu campo de visão. Ele parecia uma pantera, mas seu corpo estava coberto com algo que lembrava uma armadura mais feita de pedra, sua pata dianteira direita estava faltando e o que era possível ver de seu pelo era um marrom um tanto chamuscado. Em sua boca estava um longo item embrulhado em tecido e uma mochila simples.

O único olho dele se focou neles, mas apenas um rosnado baixo foi ouvido enquanto a fera seguia seu caminho a frente de todos. Eles entenderam que estavam indo para o mesmo lugar, claro que eles não sabia que a fera havia recebido uma mensagem telepática para o fazer.

Todos deram um suspiro leve ao ver a fera não o atacarem e seguiram em frente. Ao chegarem em um amplo espaço vazio a expressão de Turg e Fhari afundou. O local não tinha mais sangue, os detritos pareciam ter sido movidos para longe formando pilhas a cerca de dez metros do centro e nesse meio vazio estava um jovem bestial sentado em uma rocha que devia ter sido de uma casa.

Seus cabelos vermelhos tremularam e quando seus olhos encontraram os deles eles sentiram como se seus corações fossem parar, suor frio escorreu pelo seus corpos. Mas assim como aquela sensação chegou ela morreu como se nunca estivesse ali, um sentimento misterioso.

Turg e Fhari foram a frente e abaixaram as cabeças.

"Vocês vieram, mas não trouxeram todos os itens. Você!"

Os olhos de Vantru se voltaram a Fhari. Ela engoliu em seco e tirou a bolsa, colocou no chão e mostrou o conteúdo. Varias moedas reluzindo com prata, algumas gemas, documentos e um pacote contendo alguma substância estranha, um pó fino e lilás.

"Desculpe! Eram muitas coisas, mas trouxe tudo que tem o maior valor comigo!"

Ela apertou o labios enquanto matinha a cabeça baixa esperando uma resposta. Logo um suspiro baixo foi ouvido por seus ouvidos atentos. Seus olhos se moveram para olhar ele enquanto mantinha a cabeça baixa.

"Que seja. Não tem nenhum meio de carregar as coisas sem serem em carroças ou mochilas? Algo como m item de armazenamento?"

Os olhos de todos se arregalaram, aquelas palavras não lhe pareciam estranhas mais era como se fossem algo que nunca tocaram. Como falar do mar para alguém que vive no deserto, eles sabem que existem, mas nunca o viram.

"Es-Esse tipo de item e muito caro, teríamos que vender tudo que temos para conseguir um, ent-"

Enquanto Fhari estava continuando a falar Turg andou um passo a frente e tirou um item de seus mantos. Era um anel cinzento com uma linha em zigui zague em seu meio.

"Eu tenho esse anel... era de meu professor de magia, não tem muito espaço mais e muito útil."

A aparição desse item fez os olhos de Fhari quase queimarem, apenas com essa reação era fácil ver que tal coisa não era fácil de se ter ou ver normalmente e ao que parecia ela nem sabia que ele tinha tal coisa.

Vantru moveu como se fosse agarro o ar e o anel voou para ele. Turg não pode deixar de exclamar " magia sem cântico" com sua voz tremula.

O anel chegou na mão de Vantru ele imediatamente o analisou com seu sentido Ji. O anel em si era simples, uma liga metálica de prata e ferro, mas havia uma aura nele, uma magia de distorção. Era como se alguém tentasse dobrar o espaço em um ponto e fizesse desse anel uma porta para acessa esse lugar.

Ele sorriu, mesmo que fosse pequeno em espaço, era algo muito útil, o espaço era de cerca de cinco metros de raio por aproximadamente dois de profundidade. Depois de colocar o anel no dedo do meio ele fez um gesto e o conteúdo dentro caiu no chão. Livros e pergaminhos se amontaram perto dele.

"Bom. Vai servir. Grio, deixe as coisas aqui e espere perto de mim."

Dizendo algo que ninguém estava entendendo a fera parecida com uma pantera se aproximou e deixou uma bolsa perto dele que rapidamente foi colocada no armazenamento. Vantru pegou a lança enrolada e removeu os panos, agora ela estava livre para ser vista.

"Por que ficou surpreso com a minha habilidade agora a pouco?"

"Ack.. digo, e uma coisa que só ouvir falar; pessoas que usam magia sem fazer cânticos de conjuração. Nem mesmo meu professor podia fazer isso, senhor"

"Oh, aquele item que você estava usando, o orbe, e esse anel eram coisas de seu professor eu presumo!?"

Turg engoliu em seco, mas assentiu em concordância. O orbe era um item de armazenamento magico, alguém poderia guarda uma magia nele e outra poderia usa-la com o mesmo nível de poder de quem a colocou, mas seus usos eram limitados e com um tempo de recarga enorme. Com isso em conta Turg sempre excitou em usar tudo, mas agora isso doía mais ainda ja que o item tinha sido destruído.

Vantru olhou para eles e soltou um leve bufo. Seu sentido ji varreu eles, e sua mente tremeu, todos eles tinham mana em seu corpo, mas no seu interior existia um núcleo de mana também. Isso destoava um pouco do que Adra havia lhe dito, mesmo que eles não tivessem como usar magias eles ainda poderiam despertar seus núcleos se alguém os ajudasse ou isso seria uma questão de talento.

(Preciso aprender mais sobre esse mundo e eles vão me ajudar nisso! O que Adra sabia era o que ela era limitada a saber, mas isso e estranho.. a muitos métodos de um praticante Ji nesse mundo, será que alguém já veio a esse mundo e deixou esses ensinamento?!)

Ele deixou seus pensamentos de lado e se voltou ao grupo logo a frente.

"Quais de vocês sabem ler e escrever adequadamente?"

Todos levantaram as mãos nervosamente, Turg e Fhari fizeram o mesmo. Vantru sorriu internamente e continuo a falar.

"Bem. Vocês tem um mês a parti de amanhã, me ensinem tudo que sabem e os libertarem. Mintam ou tentem fazer algo contra mim e morreram em agonia, tenham certeza."

Com essa frase ele emanou uma onda de sede de sangue para todos. Os corpos deles tremeram e alguns cariam no chão, agora entendendo que sua vida e morte estavam nas mãos desse jovem. Isso seria seu julgamento divino por seus atos criminosos ou apenas o mundo os fazendo sofrer? Ninguém sabia.