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Supremo Renegado

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Synopsis
Um Deus acima de todos, governante de inumeráveis mundo. Aquele que se tornaria o poder em pessoa, traído por alguém em quem confiava, morto por tolos que se afrontavam a ele, tendo tudo tirado dele. Porem, a morte não pode parar o ser que já esta acima das meras leis da existência e em mais uma vida sua jornada começa para alcançar o topo, conseguir sua vingança e lutar para não cometer os mesmos erros. -------------------------------------- Essa não e uma historia de um herói, o protagonista pouco se importa com a maioria das pessoas. ele apenas segue pelo que acha certo, mesmo não sendo para outros. ------------------------------------------- Capa por Lolgan Azrael- https://twitter.com/azraellolgan
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Chapter 1 - Prólogo

Em uma imensidão estelar, os planetas giravam no entorno de suas estrelas, os asteroides vagavam pela imensidão espacial, mas em um local próximo, os planetas estavam se tornando poeira e as estrelas eram extintas como simples velas.

Uma quantidade incalculável de seres de proporções inconcebíveis para mortais, usando o que apenas mantos brancos que os cobriram completamente, ergueram suas palmas para frente emanando uma grande onda de energia que varreu galáxias da existência.

Tudo isso indo em direção a um ser ainda maior banhado com escuridão cintilante, como se alguém tivesse arrancado um pedaço do espaço estelar e usado como pele em forma de couraça, com olhos cintilantes centrados em uma escuridão abissal.

O ser apenas abandonou sua mão esquerda, com seis dedos terminando em garras, e dissipou o ataque como se não fosse nada. No mesmo movimento emanando uma onda de energia escura que os extinguiram sua existência sem dar a mínima chance de fuja ou causa dor, apenas desapareceram por completo, corpo e alma.

"TOLOS! ACHAM QUE PODERÃO DESTRUIR A MIM!? TRAIDORES IMUNDOS FAREI COM QUE SUAS EXISTÊNCIAS SEJAM APAGADAS PARA SEMPRE!"

Sua voz poderosa ecoava pela imensidão do universo, todos os seres aos quais sua voz tinha sido intencional, sentiram seus corpos estalares e os mais fracos explodiram em névoa de sangue, que logo desapareceram sem deixar nada para trás.

Do meio dos que conseguiram resistir saiu um homem humano de pele branca como porcelana, de cabelos longos e dourados amarrados, que chegavam a sua cintura, ele usava roupas brancas, como os demais, com detalhes em suas mangas e gola roxa além de longas fitas de cetim que tremulavam em torno do mesmo.

Seu rosto só pode ser descrito como perfeito em cada aspecto, desde suas sobrancelhas finas, olhos dourados, nariz fino e sorriso cativante. Ele avançou à frente de todos e um enorme símbolo semicircular com símbolos roxos surgidos em suas costas.

"Eu serei seu oponente dessa vez. ZHI ORTAN! EU SEREI AQUELE QUE MATARA O DEUS IMPERADOR WANGUIAN!"

Ele investiu contra o imperador e o enorme semi circulo gerou feixes de energia roxo que se uniram em suas mãos e ele apontou ambas fechadas contra ele.

-TÉCNICA DO VENENO CELESTIAL: ARTE FINAL: DISSOLUÇÃO COMPLETA-

O imperador por sua vez nem sequer lhe deu um olhar, isso até notar uma pequena energia contida no feitiço. Um de seus quatro olhos se abriu e fitou ele, e isso foi mais que o suficiente para os feixes de energia deixassem de existir assim como o próprio usuário que nem pode entender o que realmente havia ocorrido quando sua existência era apagada.

Enquanto o corpo e alma eram extintos da existência um pequeno filamento de energia branca saiu dele e desapareceu no espaço. Isso era mais que o bastante para o imperador saber de quem se tratava aquela energia anteriormente no tolo que o atacou.

"Humu, você se atreve a vir a meus domínios e manda lixo tentarem me matar. Apareça seu bastardo desprezível!"

Nesse momento uma risada arrogante pode ser ouvida pela vastidão do espaço e de uma fissura na realidade saiu um homem humano, ele possuía cabelos brancos amarrados em um coque, uma barba curta mais grossa, marcas da idade, mas com olhos lilases ferozes que transmitiam sua força. O que realmente chamava atenção era sua pele dourada como que destoava de seus robes verdes escuros.

"Hahaha!, não fique irritado imperador Wanguian. Eu meramente estava vendo se sua força era realmente o que dizem."

Sua voz e risada demonstrava sua arrogância e orgulho, mesmo assim ele lutava para continuar próximo do imperador sem ser ferido por sua aura opressiva. Ele encarou o imperador como uma afronta direta e uma declaração de combate e logo em seguida todos os humanos clamaram seu nome.

"PAI DOS HUMANOS, HUMU! PAI DOS HUMANOS, HUMU!"

Eles gritaram seu nome sem para, isso até que o imperador se virou por completo e sua aura se espalhou e os forçou a parar. Eles seriam mortos se Humu não tivesse erguido suas mão e dissipado grande parte da energia, mesmo assim era um ato que o causava dano.

"Eu lhe mostrei bondade e não interferi com os humanos, mas agora você vem até a mim e me ataca. Isso prova que os humanos no fim sempre serão seres deploráveis!"

Humu sorriu e apontou sua palma em direção ao imperador que fez o mesmo fazendo as energias dos dois colidirem, porém ele foi forçado para trás cuspindo sangue e com sua respiração irregular.

(Muito forte! Mais até do que eu esperava... não me diga que ele já alcançou o estado do "além"!? Não, se tive alcançado eu estaria morto.)

De repente uma nova fissura surgiu no espaço e uma mão saiu tocando o ombro de Humu transmitindo um pouco de energia para curá-lo e uma voz profunda pode ser ouvida se dirigindo a ele.

"Nós lhe dissemos para espera até que todos estivessem prontos para a investida! Graças a sua impulsividade você quase morreu!"

O ser que saiu da fissura se parecia, até certo ponto, ao imperador, seu corpo era inteiramente de cor cinza, uma cauda segmentada curta se destacava em sua costa, muito diferente do imperador que possuía uma longa e afiada com uma lança em forma de tridente dentro de sua roupa, seus olhos eram de um amarelo opaco completo, com um adorno dourado em sua cabeça e usava uma roupa solta dourada.

Outros saíram da fissura, alguns tinham cabelos segmentados e outros tinham couraças douradas.

"Vocês deveriam para de perde tempo e começarem a agir!"

Uma nova voz foi ouvida em outro local em que uma fissura era recém aberta e uma criatura digna de ser descrita como angelical saiu dela.

Era uma mulher com assas feitas de luz sólida usando uma armadura prateada completa cheia de detalhes em azul, seu rosto não era visível sob o elmo mais sua voz conseguia cativar todos os presentes, com raras exceções, e em sua mão direita carregava uma longa espada de um azul brilhante que era dividida em duas partes, tendo sua impunhadura em forma de uma estrela.

Da mesma fissura, diversos seres angelicais saíram, variando de tamanho e forma, mas dento a mesma aura que a mulher. E da fissura do segundo ser saíram alguns poucos como ele, cerca de 10 contando com ele mesmo, mas todos eram de cor cobreada e usavam vestes avermelhadas.

De um novo ponto no espaço uma nova figura se destacou. Ela era uma criatura com traços femininos, mas com o topo de sua cabeça semelhante a uma água-viva negra sem olhos, com um corpo fino e delicado, de cor azulado e tendo seu torso coberto com uma segunda pele azul escura, tentáculos saindo de sua cabeça que funcionavam como braços e uma boca com lábios delicados de cor roxo sorrindo levemente.

Atrás dela outras formas surgiram, algumas enormes águas-vivas com corpos semelhantes a serpentes. Ela olhou envolta e em seguida olhou para o imperador, e seu sorriso se tornou semelhante ao que um amante daria ao outro, mas naquele sorriso existia apenas ironia e sarcasmo.

"Ola amado marido. Desculpe pelo atraso, mas tinha alguns assuntos importantes há tratar antes de vir te ver pela última vez!"

Sua voz doce fez com que o imperador a olhasse apaixonadamente, mas isso durou apenas um segundo antes dele retorna seus sentidos e se virar para encarar ela. Seu olhar varreu todos eles e os outros que vieram junto a eles.

"Vocês todos me traem e vem a mim crendo fielmente que podem me matar!? Antia! Você sempre foi alguém que desejava mais, mas não pensei que chegaria a ponto de trair tudo que foi construído por todos nós apenas por ganância."

Seu olhar parou no ser semelhante a ele, e nos demais. Seu olhar caiu naquele que estava a frente deles.

"Faron!*suspiro*Você traiu o clã primordial apenas para por inveja de mim ou por achar injusto o poder que eu alcancei mesmo sendo de uma linhagem mais baixa!?"

Faron olhou para ele com um olhar afiado transmitindo toda sua hostilidade, mas para o imperador era apenas um incomodo irrelevante. O olhar do imperador se fixou nos seres angelicais que surgiram e seus olhos semicerrarão ao se focar na mulher que os liderava.

"Vianther! Você assim como Faron traiu seu clã por algum proveito pessoal!? Ou talvez apenas por que eu meramente fiz o que vocês sempre tentaram, mas não tinham poder ou coragem para fazer?!"

Ela apertou seus olhos e apontou sua espada para o imperador e disse.

"Eu Vianther Valquiram, cumpro a vontade divina em punir você por suas transgressões contra todos os mundos! E hoje sua sentença será executada!"

 

 

 

Todos os celestiais ergueram suas armas e rugiram seu grito de guerra, um rugido carregado com sua energia intencionadas para destruí-lo. O imperado mal se importo com a brisa e fechou um de seus punhos.

 

"Se escolheram a morte, eu darei isso a vocês!"

 

O imperador dirigiu um soco contra todos eles, sua aura era esmagadora fazendo com que todos os de níveis inferiores aos recém-chegados fossem mandados para longe, ou morrerem se tentassem avançar.

 

Seu soco avançou distorcendo o espaço ate eles, mas nesse momento Faron também desferiu seu soco. Ambos os socos colidiram criando uma enorme explosão de energia que fez o espaço quebrar, mas Faron foi forçado para trás pela força do imperador.

 

Os que vieram com ele se moveram, alguns criaram formaram selos com as mãos e enviaram seus feitiços, outros desferiram seus socos contra o imperador. Ele por sua vez desferiu outro soco com seu outro punho.

 

Os feitiços se quebraram imediatamente perante a aura esmagadora do soco, seguido pelos que desferiram seus socos contra o imperador. Os corpos de todos eles rangeram e começaram a se quebrar pela força do golpe.

 

Os corpos deles racharam e suas almas quase foram forçadas para fora de seus corpos. Nesse momento todos os outros começaram os seus movimentos, Vianther fez o movimento de corte com sua espada criando uma lâmina de luz prateada em direção ao imperador.

 

Os demais seguiram a ação e usaram todos os ataques mais poderosos que tinham, incluindo suas armas. Arcos dispararam flechas de energia, lanças perfuram, espadas e machados cortaram em direção ao imperador.

 

Ele ergueu uma de suas mãos e sua aura se espalhou ainda mais, e usou uma de suas habilidades.

-QUEBRE- . Todos os feitiços e armas pararam e se despedaçaram como vidro, e logo sons de vidro se quebrando pode ser ouvido daqueles que o atacaram.

 

O desespero era visível em seus olhos, o medo e o horror daquele poder. Todos eles começaram a quebrar, mas antes que suas almas pudessem ser destruídas uma força começou a atraí-las. As almas se dirigiram para Anti, ou melhor dizendo para uma esfera esverdeada que pairava entre suas mãos.

 

"Isso! Como você conseguiu isso Antia!?"

 

O imperador não podia deixar de se surpreende ao ver aquele objeto nas mão dela, mas por sua vez ela apenas sorriu e infundiu sua energia dentro da esfera e atrás dela uma imagem de uma mulher quase translúcida surgiu unindo suas mão em um círculo.

 

Ela aparentava ter uma cor roxa, braços longos e finos terminando em dedos ósseos pontudos, seu rosto não possuía boca, seus olhos, dois na frente do rosto, dois nas laterais e dois próximos aos ombros voltados para trás, e seus cabelos semelhante a rochas caiam ate seu pescoço, ela não possuía pernas apenas uma extremidade tentacular, usando um longo vestindo avermelhado.

 

"Raante!? Mas… eu havia enviado ela para outro universo! Ela deveria esta sendo protegida pelos guardiões imperiais!"

 

Antia sorriu e assim que todas as almas se uniram ela infundiu energia na esfera. A imagem de Raante abriu seus braços e raios de energia esverdeados com tom violenta atingiram todos os inimigos do imperador, tudo isso não durou nem um segundo na visão de mortal, mas para seres poderosos um segundo poderia mudar uma batalha.

 

"Eu achei que seria adequado deixar minha "irmã" e você meu "amado" se verem mais uma vez! Eu sou muito grata a ela. Se não fosse o domínio dela eu nunca conseguiria achar você antes de conclui seu avanço."

 

O imperador ficou desconcertado por um momento, mas não podia perder a concentração na luta. Durante seu deslumbre de confusão Faron atacou com um soco carregado de energia verde assim como seu corpo.

 

"Morra! -Soco colapso-"

 

O imperador fechou seu punho e desferiu um soco contra o de Faron. Seus punhos colidiram gerando ondas massivas de energia, Faron tossiu sangue mais sorriu ao notar que tinha causado um ferimento do punho do imperador, que por sua vez enfiou sua outra mão em um vórtex no espaço e retirou uma lança.

 

Ela era de uma tonalidade azul com uma forma que imitava um raio e seu cabo possuía linhas que lembravam correntes de ar. O imperador puxou a lança e atacou Faron, que a uma distância tão curta não poderia desviar, mas Humu estendeu suas mãos criando uma barreira entre ele e o ataque.

 

A barreira só durou um segundo, mas era tempo suficiente para Faron se afastar. O imperador iria continua o ataque, mas de suas costas um ataque veio.

 

Sua cauda saiu de suas vestes totalmente formada e cortou com sua ponta de lança desfazendo a energia do ataque, mas que logo foi seguido por um golpe de espada prateada de Vianther. O imperador girou seu corpo e bloqueou o ataque com sua lança.

 

Humu aproveitou o impasse entre os dois e disparou uma esfera de cintilante feita de sua energia contra o imperador.

 

A esfera acalçou rapidamente ele, mas ao contrário do que Humu esperava o imperador rodou seu corpo com a lança atingindo Vianther em seu ombro e fazendo recuar, e assim que esfera se aproximou o bastante ele usou o restante de seu movimento para fazer sua calda corta verticalmente a esfera a fazendo implodir.

 

O imperador balançou sua lança e deixou sua energia sair livremente, suas roupas tremularam e todo os resquícios da explosão e fazendo todos eles se afastarem com danos em seus corpos. Todos se afastaram e circundaram ele, que permanecia encarando principalmente Antia.

 

Ela mantinha seu sorriso mesmo com seu corpo ferido e sangue saindo entre seus lábios. Um instante depois ela ergueu seus tentáculos e formou vários arranjos.

 

(Acha que permitirei que faça o que quer?!)

 

No instante em que o imperador investiu com seu ataque contra Antia, todos os outros puxaram caixas de madeira branca de seus espaços pessoais e delas saíram correntes. As corretes se direcionaram ao imperador circundando ele e em instantes elas o amarraram completamente.

 

Ele forçou as correntes com sua força física e energia, e sobre tamanho poder ela cederam quebrando-se. Sem perde tempo ele ergueu sua palma contra Antia e usou seu feitiço -Esmagamento estelar-.

 

Uma imensa pressão caiu sobre Antia, ela sentia que seu corpo e alma estavam sendo esmagados pela mão do imperador. Mesmo nessa situação seu sorriso continuava e ela continuou a formação com seus tentáculos.

 

Os outros enviaram as correntes mais uma vez contra o imperador, que ficou surpreso por ela ainda poderem serem invocadas e entendeu que o que quer que esteja dentro das caixas deve ser um artefato supremo.

 

As correntes o envolveram por completo mais uma vez, mas no instante em que sua mão ia se fechar, matando-a. Uma sombra imensa apareceu entorno dela retendo todo o ataque, que logo desapareceu deixando um lamento triste para trás.

 

"O que!? Zanq..."

 

O lamento era muito parecido com sua outra esposa, Zanq, nesse instante uma das caixas que estava sendo seguradas pelos outros se quebrou e se tornou poeira cintilante, desaparecendo na imensidão do espaço.

 

"Esse é o fim "querido!" - Selamento da alma profanada-"

 

Nesse instante o espaço se quebrou e diversas mãos saíram dessas aberturas agarrando o imperador, mesmo lutando e destruindo-as elas continuaram a aparecer e o segurar, quebrando sua lança no processo. As corretes que antes o prendiam agora desapareceram.

 

Os outros em volta largaram as caixas e ergueram suas palmas em direção a ele. As caixas se abriram e revelaram pequenas massas de energia, as quais o imperador podia identificar com suas outras esposas.

 

Ele rugiu em raiva, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa feixes de energia atravessaram seu corpo como lanças, esses disparados pelos que estavam em sua volta. As lanças brilharam em cinza e logo as almas que estavam nas caixas se uniram a elas, segurando-as nas mãos.

 

Apesar de agora serem apenas fragmentos disformes do que eram, o imperador ainda sentia a aura de suas esposas nelas. Uma tristeza profunda surgiu dentro dele, maior do que a dor que sentia nesse momento ou nessa vida.

 

"Eu falhei com vocês, minhas amadas, falhei com todos os meus súditos..."

 

"Comovente "querido", mas agora é hora de isso acabar! E não se preocupe nos cuidaremos de tudo que falta."

 

O imperador forçou as mãos que o seguraram e as lanças, e com toda a força que ele dispôs coloque seu braço esquerdo.

 

"Maldito! Ele ainda tem muita força!"

 

Humu se assustou e recuou um passo, mas colocou suas mãos contra o imperador.

 

"mesmo não tendo transcendido por completo ainda, ele e alguém que estava em um momento de pisar em um novo reino de poder! Mas agora isso acabar!!!"

 

Faron fez um movimento de círculo com suas mãos e bateu com seus punhos logo em seguida, e a energia circular avançou contra o imperador.

 

Vianther moveu a espada em frente a seu elmo e cortou em direção ao imperador.

 

"Desapareça sobre sua sentença. -Julgamento celestial -"

 

Todos os ataques atingiram o imperador, mas em seu momento de loucura devido à raiva ele completou seu ataque. Uma esfera surgiu no centro de sua palma e logo em seguida se dividiu em quatro feixes azuis acinzentados.

 

Os feixes foram rápidos demais para qualquer tentativa de proteção e atingiram todos eles. Seus corpos estalaram e muitas feridas sangrentas surgiram, mas nem um deles morreu.

 

( Se eu não tivesse usado a técnica – Vontade eterna- para ampliar nossos poderes todos continham morridos… maldição!)

 

Todos eles sentiram suas existências tremerem, como se suas almas estivessem prestes a se quebrarem. Antia olhou para o já quase morto imperador e notou o que ele havia feito não era realmente para matá-los, mas para não permitir que eles se recuperassem ou ficassem mais fortes.

 

"MALDIÇÃO! SEU…"

 

O imperador riu secamente e fechou seu punho. Com esse simples ato todos os mundos foram abalados e em diversos universos imensas portas surgiram, mas para aqueles que eram esperados para adentrarem as portas ruíram e uma vasta onda de energia varreu eles da existência.

 

Atrás do imperador uma imensa porta escura surgiu, ele era adornado com o que referia titãs com cabeças de dragão.

 

Humu e Faron se sentiram animados, mas no instante em que procuraram se aproximar Antia os agarrou e usando as almas remanescentes das esposas do imperador protegeram a todos o colapso do portão.

 

O imperador olhou com seus últimos suspiros as almas de suas esposas desaparecem e a seguir dos quatros ao verem o que ele havia feito.

 

"Desgraçado, maldito!"

 

"SEU FILHO DA PUTA AMALDIÇOADO!"

 

"Você realmente fez algo que eu não esperava "amado"! Mas no fim isso não muda o resultado!"

 

O imperador fechou seus olhos e sentiu um grito de pesar vindo de uma distância universal. Ele sentiu a aura de seu discípulo e de sua fera.

 

( Adeus meu discípulo! Adeus Grun! Cuidem-se…)

 

Seu corpo ruiu, as lanças e mãos desmoronaram e seu ser ausente.