Em uma região longe de qualquer cidade ou vila, nas profundezas de uma floresta, nas margens de um rio, um garoto despertou com um longo suspiro. Ele tossiu e cuspiu água por algum tempo até que o cansaço tomou conta dele e ele deitou de costa para chão e olhou para o céu.
Ele começou a rir loucamente, mas sua risada não era de alegria mais sim de tristeza e auto-depreciação. Algumas lagrimas escorreram de seus olhos.
(Eu vivo mais uma vez, mais uma vida, após sabe-se quanto tempo faz desde aquela vida… eu falhei… mais uma vez. Se apenas tivesse mudado alguma coisa, tido mais tempo ou eliminado eles antes… não importa agora…)
Ele se levantou e olhou para sua mão esquerda, uma mão coberta por uma pequena pelagem cinza e terminando em dedo como garras, a qual segura um pequeno fragmento de cristal vermelho. Ele sentiu uma pequena corrente de energia vinda dele.
"Então foi por causa disso… devo ter absorvido sem notar e fez minha memoria despertar por completo."
Ele notou que suas roupas, um conjunto totalmente azul, estavam molhadas e com alguns rasgo, muito pelas pedras e galhos que estavam na correnteza. Ele caminhou lentamente até o rio para beber água e pode se olhar por completo.
"Esse… sou eu….. Agora!"
Seu corpo inteiro era coberto por uma camada de pelagem cinzenta, suas orelhas pontudas estavam mais próximas do topo de sua cabeça e se assemelhavam como as de um lobo, seu cabelo curto cinza caia até o incio de seu pescoço, seus olhos era verdes com esmeraldas, seus dentes eram, em sua maioria, afiado, e seu nariz era um pouco empinado, parecida com um focinho.
Ele passou a mão sob pelo e viu sua pele de um tom morena, ele notou que suas pernas tinham uma levemente curvatura a partir da panturrilha e que elas terminavam em pés animalescos com garras.
Logo depois de beber um pouco de água e achar uma arvore para se esconder, retirou suas roupas molhadas e acendeu uma fogueira, mesmo sendo um pouco difícil no inicio por conta de sua fraqueza física, com alguns gravetos.
Ele se sentou com suas pernas em posição de lótus com o cristal em suas mãos e meditou. Sua mente vagou pela novas memorias de sua nova vida e pela antiga enquanto a pouca energia do cristal nutria sua própria quase inexistente.
Sua mente vagou pelas memorias, descobrindo seu novo nome, Vantru, e seus doze anos até o dia de seu desperta. Uma criança nascida e abandonada em uma vila remota, cuidada por uma velha mulher elfa que o adotou e cuidou dele da melhor maneira que pode.
Ela era uma mulher de meia idade com traços marcados pelo tempo, seu cabelo castanha tinha muitos fios grisalhos, seus olhos eram violeta, seu rosto era o que podia se esperar de uma mãe amorosa, alguns rugas, marcas do sol em sua pele parda, mãos com marca de trabalho e um sorriso caloroso.
Ele cresceu em uma vila pequena e quase desconhecida aonde muitas pessoas o viam de maneira negativa, isso devido ao fato dele ser semelhante a uma besta, algo que ele aguentou calado e mesmo sofrendo com abusos físicos e verbais de outras crianças sempre chegava em sua casa com um sorriso para sua mãe adotiva, Vaktia.
Ele viveu uma vida árdua, trabalhando desde cedo com qualquer coisa que ele pudesse lhe dar algum dinheiro, desde carregar lenha a ajudar o ferreiro no que pudesse.
Ele ficou feliz por que, mesmo dento uma vida difícil, tinha alguém para o fazer feliz e ter amor, algo pouco visto em suas vidas anteriores.
Com o tempo ele cresceu e passou até sonhos estranhos, em alguns ele estava no meio de um vasto campo coberto de sangue e corpos gritando de raiva, em outro ele olhava a imensidão obscura do espaço enquanto segurava um pequena puceira vermelha em sua mão de três dedos ossudos.
Ainda haviam aqueles em que ele estava no topo de uma montanha olhando uma vasta floresta, e aqueles em que ele estava sentado em um trono escuro olhando para pequenas esferas na palma de sua mãos de seis dedos, agora sabendo que elas eram planetas. Existiam outros, mas eles eram quase borrões em sua mente.
Vantru havia começado até esses sonhos com apenas cinco anos, mas ele acreditava que eram apenas isso, sonhos, assim com sua mãe adotiva o consolava. Agora ele sabia que isso aconteceu por conta de seu despertar.
(Eu possuo uma essência bestial dentro de mim, isso deve ter feito as memorias começarem a retornar. Porem, nunca tive como despertá-la realmente e tendo uma alimentação tão pobre em energia Ji ou essência de besta nunca pude acorda. Ate hoje!)
Ele se sentiu um pouco mal consigo mesmo por estar reclamando da comida. Ela era feita pela sua mãe adotiva com muito carinho e era uma crueldade pedir que uma senhora já de idade o desse alimento magico.
Ele respirou profundamente enquanto se desculpava com sua mãe mentalmente. Sua memorias avançaram rapidamente, mesmos sonhos continuando e o causando estresse mental as vezes, ele sempre contava com o carinho de Vaktia para o acalmar.
Logo suas memorias chegaram no dia que sua vida mudou pela primeira vez, o dia em que sua vida foi destruída repentinamente. O dia em que os monstros vieram.
Sua vila era pequena, mas nunca teve problema com monstros graças as pessoas que sabiam com lidar com eles e por conta da parte do território a qual eles se instalaram. Isso mudou um dia antes dele completar doze anos.
Monstros atacaram a vila, mas não como acontecia em certos tempos atrás, desta vez eles vieram em uma quantidade massiva. Eles esmagaram os defensores com seus números e começaram a massacrar os aldeões, seus dentes rasgaram e mastigavam os corpos e suas garras dilaceravam.
Vantru e Vaktai viviam em uma casa um pouco afastada da aldeia, no lado norte, e assim que ouviram o barulho ela o alertou para pegar uma bolsa e colocar apenas o necessário. Vaktia era uma mulher mais velha, meia idade para os elfos, calma e gentil, mas naquele momento ela estava desesperada, suando e sempre olhando para os lado, porem mudava sua atitude assim que olhava para ele.
Vantru e Vaktia saíram de sua casa correndo com cada um deles levando uma bolsa e com facas em sua mão. Eles correram pela floresta por algum tempo ainda ouvindo os sons intermináveis de gritos de pessoas sendo mortas ou os urros dos monstros.
Vantru tapou seus ouvidos e correu atrás de dela, logo eles conseguiram achar alguns sobreviventes. Contudo sua alegria durou pouco quando mais monstros apareceram e ele tiveram que correr por suas vidas.
Vantru não era o garoto mais forte, muito menos para sua idade, e por conta do conflito interno causado pela sua essência dormente fazia seu corpo ainda mais fraco. Logo ele começou a perder o passo e uma criatura o alcançou e por puro instinto ele se virou com sua faca.
Faca adentrou a garganta da criatura semelhante a um tigre com chifres em sua cabeça e espinhos em suas costas. O monstro se debateu enquanto o sangue se derramava sobre ele, nesse momento um elfo apareceu com uma espada decapitando o monstro.
Vantru viu um pequeno brilho no buraco e colocou sua mão, ao puxar sua faca junto ele viu que era um pequeno cristal. O elfo agarrou ele e o fez correr novamente, mas no ritmo que as coisas estavam indo os monstros os alcançariam rapidamente.
Vatkia estava ao lado de Vantru tentando fazer ele correr mais rápido quando um homem empurrou ventru para chão. Ele tinha um olhar serio, mas triste, quando ergueu seu machado em direção a perna dele.
Vaktia pulou na frente do ataque de costas e recebendo um grande corte do ombro ate a cintura. Vantru ficou em choque ao ver o sangue de sua mãe cair sobre ele e pelas faces das pessoas a volta, algumas estavam com rostos virados e com seus ouvidos tapados, outras tinham rostos tristes e lamentosos e haviam aqueles que aparentavam tristes, mas no seus olhos era possível ver alguma satisfação.
O homem que atacou com o machado ficou sem reação quando notou que havia cortado Vaktia, mas seu colega o agarrou pelo ombro tirando-o de seu estupor alertando ele sobre os monstros que se aproximavam.
Todos eles correram, desaparecendo a vista, deixando Vantru e Vaktia para trás. Ele deixou sua bolsa cair e tentou ajudá-la a andar, mas a ferida era muito profunda e o sangue sai sem parar.
Eles deram mais alguns passos chegando perto de um declive na floresta, ele sabia que havia um rio lá embaixo por conta de sua audição apurada. Vaktia caiu no chão e mesmo ele tentando puxá-la ela são tinha muita força restante depois de correr tanto, por sua idade e pela perda constante de sangue.
Ela olhou para ele, sorriu com um sorriso amoroso e beijou sua testa ante de empurrar ele para a decida. Ele ainda pode ver o momento quando os monstros atacaram ela e dilaceravam seu corpo.
Ele rolou morro abaixo, se cortando um pouco no processo, mas como a vegetação era em sua maioria por arbusto e poucas arvores ele rolou sem grande dando. Ele segurou fortemente o cristal em sua mão e logo atingiu o rio, no qual correnteza fez o papel de levar seu corpo sem muita força para longe.
Vantru abriu seus olhos e viu que sua fogueira estava apagada e o sol começando a surgir no horizonte da floresta. Ele olhou para o cristal em suas mãos notando que ele tinha ganhado um cor mais brilhante.
Ele pegou suas roupas já secas e as vestiu. Ele saiu da arvore e foi até o rio, ao chegar ele olhou parra seu reflexo por um longo período de tempo perdido em seus pensamentos, isso antes de rir sarcasticamente para ele mesmo.
(Hahaha, parece que não importa em qual mundo eu esteja, as pessoas que amo devem morrer! Sera isso uma punição da própria existência por eu ter conseguido burlar a reencarnação?! Ou isso e simplesmente minha ma sorte...)
Ele bebeu um pouco de água, mas a imagem de Vaktia sendo morta surgia em sua mente, assim como os rostos das pessoas que estavam lá. Ele não chagava a culpar eles por o usarem como isca, ele podia fazer isso no lugar deles, mas o que ele odiava era o fato deles não exitarem em feri-la.
Ele marcou o rosto dos dois que fizeram isso em sua mente. O primeiro sendo o elfo moreno, ele tinha um rosto fino, cabelos castanho curto, olhos caramelo, um nariz um pouco redondo e uma cicatriz de dois cortes do queixo até o lado esquerdo e tinha um porte físico bom por conta de seu treinamento marcial.
O outro era um homem alto e careca, ele tinha braços fortes, um rosto bastante enrugado, marcado pelo sol, um nariz grande sobre um grande bigode e barba por fazer, ele não era muito alto, cerca de um metro e setenta, e suas pernas finas não ajudavam em sua altura.
Vantru marcou outros rostos, mas esses eram o principais. Depois de fazer isso ele olhou em volta para achar alguma coisa para comer, já que não teria força ainda para tentar pegar um peixe.
Ele andou um pouco para longe da margem do rio e pode encontra um arbusto contendo o que parecia bagas marrons, mas algo o chamou atenção assim que ele pegou uma delas. Ela era do tamanho de sua palma, era suave ao toque, mas o que lhe chamou atenção foi pelo fato de não ter ouvido nem animal comendo-as, e ele podia chegar a uma suposição.
(Venenosas hein! Isso vai servir muito bem para o que eu quero!)
Vantru pegou mais algumas bagas e deu mais uma olhada em volta, assim ele viu alguns ervas no chãos e as pegou também. Em alguns instantes ele os colocou no seu abrigo temporário e buscou um pouco de lenha para anoite.
Depois de deixar tudo pronto ele pegou uma folha grande e larga o basante e voltou até o rio para pegar água. Ele colocou água na folha em forma de concha e a deixou bem segura com algumas varas e pedras para não deixar a água cair.
(Isso vai ser doloroso, mas o método de refino venenoso em minha mente e o mais rápido para me torna mais forte e realmente começar a cultivar!)
Ele pegou um punhado de bagas e colocou em sua boca de uma única vez, começou a mastiga, bebeu um gole de água em com suas mãos acendeu uma fogueira rapidamente. Não demorou muito para o efeito do veneno começar a aparecer, uma ansiá de vomitar o atingiu, mas ele já esperava isso.
Vantru se manteve calmo e começou a cultivar, focando a pouco Ji que ele tinha para força a saída do veneno e com isso as impurezas de seu corpo. Em poucos instantes ele começou a suar sem para, mas logo o suar estava saindo com um liquido viscoso roxo acinzentado.
O processo de refino continuou por horas, muitas da qual ele tinha que passar se contorcendo no chão enquanto mantinha sua concentração para guiar seu Ji.
( Eu não vou falhar! Não agora que tenho uma nova chance, não para algo assim!)
Ele estava com um olhar louco e determinado, agarrou um punhado de ervas e mais bagas e começou a comê-las sem parar. A vontade de vomitar estava cada vez maior, mas ele aguentou com sua determinação e continuou a refinar seu corpo com o veneno.
O sol no horizonte estava começando a aparecer mais uma vez, os raios de um novo dia tocaram o rosto de Vantru gentilmente acordando de seu tormento anteriormente sofrido. Seus olhos se abriram pesadamente e ele começou a se levantar, nesse momento uma forte dor atingiu seu corpo.
Suas veias saltaram de sua pele e ele vomitou sangue misturado com suas impurezas. Depois de alguns minutos para recuperar sua força ele se levantou e bebeu o resto da água em sua vasilha improvisada e tirou sua roupa para limpar mais uma vez.
Ele apertou seus punhos e respirou profundamente, sorrindo logo depois ao notar que sua energia fluía bem pelo corpo e que agora podia começar a realmente cultivar técnicas.
"Bem e um começo, mas ainda tem impurezas em meu corpo. Vou ter que fazer o refino venenoso mais algumas vezes, mas terem que encontrar coisas cada vez mais venenosas para limpar meu corpo, ao menos e isso que diz minhas memorias de outra vida."
Vantru pegou o cristal e usando uma tira de pano de suas roupas ele fez um colar, colocando em seu pescoço. Ele pegou um galho de uma arvore e com uma pedra afiou uma das extremidades, logo depois foi para o rio tentar pegar alguns peixes.
Ele entrou no rio um pouco longe da margem e ficou parado com a lança apontada para água por alguns minutos esperando os peixes se acostumarem com sua seu corpo no local, usando uma técnica para controla seu fluxo de energia era quase como se ele se torna-se uma pedra no rio.
Com o tempo os peixes passaram a passar perto de seu corpo, ele esperou por um tempo até que um peixe passasse ainda mais próximo e quando isso ocorreu a lança disparou sobre ele. O peixe se debateu, mas com a lança atravessando seu corpo pouco mudava sua situação.
Vantru carregou a lança com o peixe até a margem e retirou ele, logo depois o colocou debaixo de alguma pedras e voltou par o rio, repetindo o processo mais seis vezes.
O sol já estava em ponto mais baixo, um pouco além das quatro horas da tarde, e Ventru estava coletando mais algumas plantas e frutas para usar anoite, afinal o refino venenoso ainda não havia acabado, colando no chão ele suspirou.
(Agora só preciso tratar esses peixes… eu poderia comer até cru, mas vou precisar de energia real. Hmmm, talvez eu possa usar minhas garras?!)
Ele olha para as próprias mãos e dedos terminado em garras, e lamenta um pouco. Não eram muito afiados ou grandes, isso por conta de sua mãe, Vaktia, o força a cortá-las assim que crescessem, ele se lamentou mais uma vez por reclamar dos cuidados dela afinal isso era apenas paro seu bem.
Mas ele não se desesperou e com um pouco de concentração usou seu pouco Ji focado nos dedos, eram finas e pequenas pontas de energia incolor nas pontas de suas garras. Ele faz o movimento de corte na parte de baixo do peixe e sorrir quando vê que conseguiu fazer algum efeito.
Vantru gasta mais alguns minutos tirando os órgãos dos peixes e tirando suas escamas, depois disso ele os colocou para assar enquanto ele pegava mais água para continuar o refino anoite.
Ele sorriu pesadamente em pensar que teria que passar por ainda mais dor para se fortalecer, mas era o caminho que ele tinha, por hora, em tão não adiantava exitar. Depois de voltar e arrumar suas coisas ele comeu os peixes.
Graças aos seus dentes afiados comê-los era muito fácil, mas um problema que ele pensou foi se o cheiro atrairia animais ou monstros. Com isso em mente usou um pouco das ervas venenosas que tinha e as queimou na fogueira, criando um cheiro horrendo, especialmente para ele que tinha um olfato aprimorado, mais suportável pela proteção.
A noite o refinamento continuou, e com isso seu aperfeiçoamento se tornava cada vez maior. Os dias se passaram, sura rotina continuava, coletar ervas e frutas, pescar, comer e refinar até o raiar do sol.
Em questão de instantes quase um mês havia se passado e sua energia interna estava estável, pronto para realmente cultivar seu poder. As vezes ele se pegava pensando em sua mãe e se ao menos poderia enterrá-la, mas ele desistia deses pensamentos por saber que seria perigoso.
Com esse quase um mês ele construiu uma casa mais adequada, não era muita coisa, era apenas uma barraca grande feita de galhos, folhas e trocos, mas era o suficiente para o proteger do clima ou de alguns animais.
(Bom, com isso eu realmente posso chamar de lar! Agora que minha energia se estabilizou tenho que me focar em treinar alguma arte de cultivação… mas qual?!)
Vantru andou de um lado para o outro revendo suas memorias, mas descobriu que muitas técnicas exigiam um nível muito alto, outras eram restritas para algum tipo de ser, como as do Deus imperador.
(Ahhh! se minha essência bestial estivesse desperta eu poderia cultivar com o caminho da Suprema besta, mas com o que tenho e impossível, e nem tenho como despertá-la agora…)
Ele parou por um instante e olhou para sua mão, ele lembrou de algo nas profundezas de suas memorias existia um caminho que ele não tentou nunca mais. Um sorriso se formou em seu rosto.
"Sim! O "Domínio do Abate"! Ele e perfeito para alguém como eu, que tem sua existem manchada por universos em sangue e morte!"
Vantru inciou sua cultivação e em pouco tempo um aura pesada de sangue se formou em seu entorno. Sua alma manchada de sangue e matança era o primeiro passo, e para alguém que já matou tanto era fácil criar a energia diabólica necessária era fácil.
Mas uma coisa havia deixado ele preocupado. Nem um monstro havia aparecido, muito menos animais além de pássaros, peixes ou animais pequeninos, ratos silvestres, coelhos, ele não viu nada e isso o deixou inquieto mesmo na sua cultivação.