Chereads / Contos de Homem #5 / Chapter 2 - 2 - Corridinha Matinal

Chapter 2 - 2 - Corridinha Matinal

Hoje completam duas semanas que tô usando meu cinto de castidade e o plug anal. Ordens do meu marido e meu dono desde que a quarentena foi encerrada e voltamos à nossa vida normal. Ele fez uma lista de coisas novas que faríamos a partir dali, como por exemplo, correr todos os dias pela manhã, antes de iniciar o trampo.

Duas semanas que a gente finalmente pôde colocar os pés pra fora de casa sem ter medo de pegar aquele vírus filho da puta que assombrou a vida do mundo inteiro por meses. Ele ainda tá por aí, só que agora temos uma vacina. E o monstro que ele era antes se transformou em apenas mais um vírus, fácil de tratar e sem todas aquelas complicações de antes.

E por ficar tanto tempo trancados, sem fazer quase nenhum exercício, foi que decidimos fazer algumas mudanças. E a do plug e o cinto foram só um a mais na listinha, pra deixar nossas trepadas mais divertidas.

— Tá pronto já, puto?

Não tava. Colocar e manter o plug e o cinto não é tão fácil e bonito como parece nas fotos. Preciso tirar os dois várias vezes por dia pra lubrificar de novo, senão a pele seca e começa a doer. Principalmente o plug.

— Mais uns minutos. Tô fazendo a manutenção.

— Beleza. Agiliza aí senão a gente vai se atrasar pro trampo.

— Tá, só mais um pouquinho.

Ouvi o barulho do microondas do lado de fora do banheiro. Meu café tava sendo preparado, e mesmo não gostando de café com leite, eu sei que ia ter que tomar. Quer dizer, eu não gosto de café com leite de vaca. Mas com leite de macho, eu nunca nego.

— Pronto. Tudo no lugar — berrei de onde estava.

— Então vem cá pra eu tirar as fotos pro blog.

Isso era outra coisa que ele colocou na lista. Além de me fazer usar os brinquedos, ele documentava tudo em seu blog pessoal. Todos os experimentos que ele iria fazer comigo dali em diante iria para a página. E eu achei o máximo. Sempre curti ser exposto assim pros outros machos. E ter uma timeline mostrando como meu rabo tava ficando cada vez mais largo era uma delícia.

— Fica de quatro.

A foto de sempre pra mostrar o plug.

— Agora vira de frente.

A foto pra exibir minha gaiolinha e meu pau preso.

— Pronto, agora toma o café do teu macho.

Como disse, não gosto de café com leite, mas com esse leite em específico, ele fica bom.

— Bora agora. Coloca tua roupa e vamos, antes que a gente se atrase mais.

Feito como ordenado. Hora de se exercitar. Saúde era o maior requisito daquela lista inteira. Mais tarde iríamos iniciar no crossfit. Mas só depois de desenferrujar com as corridinhas.

***

O dia tava nublado, mas os passarinhos cantavam como se fizesse sol. E meu rabo engolia o plug como um bebê apreciando sua chupeta. Conforme caminhava, sentia o peso do cinto de castidade balançando meu pau de um lado pro outro. Dez minutos de caminhada, depois alongamento e vinte minutos de corrida.

— E aew, tá ficando mais confortável?

— Sim, tá doendo menos.

— Bom, sinal que já dá pra aumentar então.

— Tu que manda. Eu só obedeço.

— Bom garoto. Vamos, hora de alongar agora. Temos que pular um pouco a caminhada senão vou chegar tarde no trampo e hoje tenho uma reunião logo cedo.

Foi nessa hora que a gente viu aquele moreno correndo na nossa direção. Como de costume, meus olhos bateram de cara na bermuda dele. E sorri ao verificar o movimento que fazia o tecido conforme o macho corria. Ia de uma lado para o outro, como o pêndulo de um relógio. Ele tava sem cueca e a bermuda azul deixava isso visível a qualquer um.

Meu marido olhou dele pra mim, de mim pra ele e sorriu.

— Tá armado, parça? — ele falou pro cara, que parou na nossa frente.

Ele respirou um pouco, secou o suor da testa e respondeu:

— É bom correr assim, me deixa mais livre. E vocês?

— Meu puto aqui tá sem cueca, mas a rola não tem essa liberdade não.

Ele olhou pro meu marido, estampando a confusão no olhar.

— Não saquei.

— Tá falando de rola, né? Só pra ter certeza.

— Claro, tu me parou aqui porque vocês tavam manjando a minha.

— Certo. Meu puto tá em castidade. A rola dele tá presa.

— Hmmm. Posso ver como é isso? Não tô ligado nessa parada.

— Mostra ai pra ele.

Olhei pros dois lados da rua pra ter certeza que ninguém vinha e abaixei a minha bermuda.

— Hmmmm. Saquei. O puto não consegue bater uma, é?

— Não. Ele só goza quando eu meto no rabinho dele. Nem permissão pra tocar nessa rolinha ele tem.

— Saquei. Então mano, tá afim de trocar zap? Quem sabe a gente não toma umas e inventa alguma festinha depois. Isso se tu me deixar usar teu puto, claro.

— Opa, pega aqui meu número — meu marido mostrou o contato dele pro macho.

— Ótimo, agora tô indo nessa porque tenho que trampar.

— Massa. A gente também tem que ir logo. Só me avisa antes, pra eu mandar o puto tirar o plug do rabinho dele também. Assim tu pode entrar com tudo.

Ele parou de novo.

— Tá zoando. Deixa eu ver isso aí.

Nem precisei receber a ordem. Verifiquei se a rua tava livre de novo, abaixei a bermuda até os joelhos e coloquei minhas mãos no chão, deixando meu rabo aberto e visível.

— Puta que pariu, hein. Vou querer provar desse cu aí, pode ter certeza.

— Só ligar que ele é teu.

— Fechou. A gente se fala então.

— Valeu.

Observamos o macho ir embora até sumir de vista e então continuamos nosso alongamento.

— Esse foi fácil, hein. Esses machos piram nesse meu puto mesmo.

Eu sorri. Ia programar feito um dev expert nesse dia, pensando que em algum momento eu ia ter aquele macho dentro de mim. E com certeza meu marido ia filmar e colocar no blog dele.

O puto dele.

O puto deles.