Ava estava no seu quarto, se recuperando do ataque bestial que havia sofrido.
Já faziam dois dias desde que a matilha e o Deus fera a haviam devorado, mas seu corpo ainda podia senti-los dentro dela. Era como se eles tivessem deixado a marca deles nela.
"Querida..." a voz suave de Vishous sussurrada perto do seu ouvido. Ela estava deitada de olhos fechados, então nem havia percebido quando ele entrou.
Ela não respondeu.
"Eles estão aqui." Ele disse.
O corpo de Ava imediatamente se retesou e seus olhos se abriram.
"Tão cedo?" Eram apenas oito horas da noite.
"Eles não puderam esperar. Você viu como eles olhavam para você quando ainda não éramos companheiros, não é?"
Hoje era o dia em que os Alfas das matilhas vizinhas haviam sido convidados para tomarem Ava. Era um ritual que aumentava a força da matilha e o vínculo entre o Alfa e a Luna.
Ava estremeceu com a intensidade na voz dele. Apesar de ele estar falando calmamente, cada palavra era dita com raiva e de modo forçado.
"Eles queriam foder a sua buceta molhada toda vez que você passava pelos olhos deles. Eu nem me lembro quantas vezes eu os ouvi falar sobre quão desesperadamente eles queriam se servir de você."
Ele se inclinou para baixo e agarrou os cabelos dela em um punho. Ava ofegou e sua mão voou para cima da mão dele.
"Diga que você não vai deixá-los possuir você. Diga a palavra que você pertence apenas a mim."
A intensidade nos olhos dele era tão feroz que Ava ficou um pouco assustada. Mas ela não estava surpresa. Ela agora tinha se tornado sua companheira. Era normal para ele estar tão irritado e ciumento.
"E se eu me tornasse uma prostituta para eles?" Ela provocou, "o que se eu gostasse mais do jeito que eles me fodem do que você?"
Ela sentiu o punho dele apertar sobre sua cabeça, agarrando dolorosamente seus cabelos em um punho apertado. Mas ela continuou, ela estava gostando demais dos sentimentos dele, ela se insinuou para frente, tirou a língua da boca e a deslizou pelo jeans dele bem onde o monstro de pau dele estava dolorosamente apertado contra o tecido grosso.
"Eu gosto do seu gosto, querido." Ela sussurrou sedutoramente, "mas e se eu gostasse mais de qualquer outro?"
Vishous rosnou para ela como um animal tentando sair de sua jaula. Sua raiva estava no limite e Ava acabara de ultrapassar os limites.
Ele a arrastou na cama para fazê-la sentar bem na beirada da cama, em posição sentada. Ele a jogou de volta na cama novamente como uma boneca de pano, sua mão ainda agarrando seus cabelos em um punho enquanto um tapa forte aterrissou nas bochechas firmes de seu traseiro.
Ava ofegou instantaneamente e tentou se libertar de seu aperto com força.
"Vishous!" Ela implorou com medo, sabendo exatamente o que acabara de fazer, "Me solte.""
Mas Vishous não a soltou. Ele sabia desde o início que ela estava tentando provocar uma fera. Agora ela teria que pagar pelo que havia feito.
Sua mão pesada estapeou suas bochechas do traseiro repetidas vezes, aproveitando o som dos gritos dela e ainda desejando mais.
O redondo e farto traseiro de Ava havia ficado completamente vermelho de seu ataque. Ele continuou batendo nesse belo traseiro vezes sem conta, como uma máquina que não podia ser parada, mas ele não estava satisfeito. Ele queria deixar a marca dele nela.
Ava soluçava em tanta dor quanto prazer. Ela podia sentir o gozo escorrer da sua buceta para o lençol da cama.
"Veja..." ele zombou, aproveitando a visão das impressões vermelhas da sua mão na pele branca como leite dela,
"Agora você não precisa se preocupar em gostar do pau feio de ninguém dentro da sua buceta suculenta. Você vai se lembrar de quem pode fazer essa buceta chorar feito uma puta com uma boa surra. Entendeu?"
Ava soluçou e rapidamente assentiu com a cabeça em aceitação. Ela só queria ser fodida muito mal. Ela precisava de algo dentro do seu núcleo latejante. *Qualquer coisa*
Enquanto ela chorava baixinho em desesperada necessidade, uma voz do lado de fora os interrompeu.
"Eles estão aqui."
Vishous colocou Ava em seu colo e lhe deu um beijo faminto na boca.
"Agora vá. Eles estão esperando por você." Ele sussurrou antes de lhe dar um último beijo.
"Quantos são?" Ela perguntou baixinho.
"Quarenta."
"Caralho." Ela suspirou mas não pôde ignorar a excitação que a preenchia.
Ava se levantou e instantaneamente estremeceu. Seu traseiro estava doendo muito e ela estava excitada pra caralho. Ela pegou um roupão vermelho, de comprimento até o joelho, na mesa de cabeceira e o vestiu.
Quando começou a sair, Vishous segurou sua mão e a puxou para ele. Num movimento rápido, estava nos braços dele no estilo nupcial.
Ava aninhou-se ao peito dele, inalando o aroma amadeirado que sempre exalava do corpo dele. Era lindo. Era lar.
Vishous saiu do corredor e depois da casa, aconchegando-a perto de si como sua posse mais preciosa.
Ele caminhou por alguns minutos antes de chegar à área externa e em frente a uma villa.
Esta havia sido dada aos Alfas para criarem um ambiente de acordo com o que desejavam para o ritual.
Vishous colocou Ava de pé e bateu na porta.
Ela se abriu com um ranger depois de alguns minutos, mas ninguém saiu.
"Querida." Vishous disse suavemente e a beijou de despedida. "Te vejo amanhã."
Ava assentiu em aceitação e entrou na villa.
A porta atrás dela se fechou com um estrondo alto.