Chereads / Contos de Homem #1 / Chapter 3 - Apostando o Rabo do Maridão

Chapter 3 - Apostando o Rabo do Maridão

PROPOSTA

Lembro desse dia como se fosse hoje. Acho que foi a primeira vez que me propus a algo desse tipo.

Era uma quarta, dia de jogar um futebol com o brother e depois comer uma carninha no churras pós-jogo. Tentei fazer o maridão se juntar a mim, mas ele nunca foi fã de futebol. Ao invés disso, ele tinha a própria patotinha de vôlei. E, pra nossa sorte, os jogos eram no mesmo dia, então a gente podia ir sem ter aquele peso na consciência de que tava se divertindo enquanto o outro ficava em casa.

E, nesse dia, um amigo meu veio com uma proposta um tanto inusitada.

Eu nunca tinha pensado que ele curtisse uns caras, até porque ele só me contava histórias das minas que ele pegava e tal, mas nenhuma vez sequer ele mencionou comer um macho. E, por isso, na minha cabeça, ele era apenas hétero.

Eu sempre deixei claro pra ele e pra galera do futebol que eu era gay e casado com o cara mais gostoso da Terra, e eles nunca se importaram, na real. Ou pelo menos nunca demonstraram. Alguns deles até conheciam meu marido, incluindo esse meu amigo.

Algumas vezes, ele elogiou, falando que eu tava comendo bem. Que o marido tinha um rabão bonito e que, se ele fosse uma mina, ele ia tentar comer ela com toda a certeza. E eu sempre concordava, porque o filho da puta tem um rabo que é uma delícia.

Mas, naquele dia, naquela quarta-feira, ele me chamou pra um canto assim que cheguei lá.

— Ô, Paulo, chega aí. Quero trocar uma ideia contigo.

Minha cabeça já tava imaginando ele me contando de mais uma desilusão amorosa, como ele já tinha feito tantas outras vezes. Falando que nunca ia achar a mina perfeita, que estava fadado a ficar sozinho pra sempre e todo esse tipo de coisa. Porém, o papo começou diferente, e logo notei que não era bem aquilo que ele tava querendo conversar sobre.

— Mano, eu posso falar de boas contigo sobre tudo, né?

— Claro, velho, o que foi?

— Então… tem umas paradas que eu nunca te contei porque tinha medo que tu espalhasse por aí��� e também por medo de perder tua amizade quando soubesse… Tipo… Aaah, velho…

— Fala logo, mano, para de suspense, caralho.

— Mano, eu sou bi. Eu só conto pra ti sobre as minas, e às vezes sobre uns caras também, mas na história eu coloco eles como minas... lembra da Sonia, que não deu certo e eu fiquei mal por um mês? Então, era um cara.

Se eu falar que não fiquei surpreso, eu estaria mentindo. Não que, pela aparência dele, ele não pareça gay e nem nada. Acho que nem tem nada a ver isso, mas, como eu disse, os papos de sempre dele me faziam acreditar que ele era hétero.

— Fala algo, porra, não fica em silêncio.

— Mano, por que eu ia te julgar ou não ser teu amigo por isso? Eu sou gay e sou casado. Como rabo todo santo dia, porra. Nem preciso falar nada.

— Ah, mano, sei lá. Só queria abrir isso pra ti.

— Massa, cara. Bom que tu fez isso, mesmo. Um negócio desse não se esconde de amigo. Nem tem porque esconder. Felizão aqui que tu me contou.

— Porra, valeu, cara. Obrigado mesmo.

— Mas me diz, tá pegando algum cara agora?

— Tava, mas era só rolo mesmo. Nada de romance nesse.

Eu sorri.

— Zeca, Paulo, vamos logo. A gente tem hora marcada nessa porra — berrou um dos nossos amigos, de longe.

— Massa! Sério, tô feliz que tu me contou.

Ele sorriu de volta pra mim e então caminhamos na direção do campo.

Não vou ser hipócrita de mentir que aquilo me deixou excitado. Eu já vi aquele homem pelado algumas vezes, enquanto a gente tomava banho no vestiário pra depois beber umas geladas e comer umas carnes enquanto jogávamos conversa fora minutos depois. E a imagem daquele rabo e daquele pau veio na minha mente na mesma hora. Porém, logo afastei. O cara abriu o coração pra mim, e eu pensando em putaria.

Segui ele. Vestimos nossa roupa e fomos jogar a pelada.

A gente ganhou de 2x0.

E foi aí que as coisas começaram a ficar… diferentes.

A gente foi pro vestiário, como de costume. Porém, dessa vez, a tensão estava instaurada entre nós.

Eu sabia que ele curtia macho. E ele sabia que eu sabia também.

Mas a gente foi, como de costume, e ficamos do lado um do outro, como de costume.

Jogamos conversa fora, batendo papo sobre a vida, como se aquele conhecimento novo nem existisse.

Mas os olhares eram impossíveis de disfarçar.

Ele olhava pra mim e pro meu corpo. E eu fazia o mesmo.

Se a gente fazia isso antes, acho que nenhum dos dois percebia. Porém, agora era difícil de esconder.

O rabão dele peludo. O pau peludão também.

Eu virei de costas algumas vezes, certo de que ele tava lá observando o meu da mesma forma que eu fazia com o dele.

A gente ficou lá se comendo com os olhos durante todo o banho e depois saímos pra beber.

Entre uma cerveja ou outra, as imagens do corpo dele voltavam pra minha cabeça.

E então, quando eu tava indo embora, ele me chamou.

— Ô, volta aqui, filho da puta.

Eu parei e ele chegou até mim e me deu um abraço.

— Mano, sério. Obrigado por me ouvir. Eu precisava mesmo compartilhar isso com alguém.

O cheiro da cerveja entrou pelo meu nariz. Acho que, naquela hora, a gente tava meio bêbado já.

— Suave, mano. Não sei porque tu escondeu por tanto tempo, mas eu sei que cada um tem o seu tempo de compartilhar sobre.

— É… tô sentindo que não quero mais guardar.

— Suave. Agora, preciso ir, que quero meter no rabo do Carlos logo. Aproveitar toda essa testosterona.

— Sortudo. Eu vou ficar na mão mesmo.

— Haha! Tá na hora de arrumar alguém fixo, então.

— Ou tu pode compartilhar o Carlos aí… Zoeira! Haha!

Ciúmes. Por um momento, fiquei puto com aquele comentário. O cara tava ali, falando que queria enfiar a rola no rabo do meu marido. Coisa que ninguém tinha feito de novo desde que a gente começou a namorar.

— Cala a boca, mano. Vai achar o teu mano ou tua mina pra meter.

Acredito que o tom saiu meio grosso e irritado, porque ele olhou pra mim com os olhos abertos e logo em seguida falou:

— Calma aí, tô brincando, só, seu esquentadinho.

— Sei, brincando. Agora, preciso ir, valeu aí.

E foi depois disso que tudo começou. A proposta tinha sido feita, mesmo que ele falasse que era só brincadeira.

Eu comecei a pensar sobre o assunto

E a gostar da ideia.

De ver alguém metendo no meu macho, enquanto eu assistia e participava.

SONHO OU PESADELO

Cheguei em casa e contei o ocorrido pro Carlos, enquanto a gente tomava nosso banho. Falei sobre o Zeca ter me contado que era bi e sobre ele ter falado que queria comer ele.

E o filho da puta sorriu.

— Tá rindo do quê? Gostou da ideia, é?

— Tô rindo porque é engraçado. Eu achava que o cara era o maior comedor de mina, e, no fim, tava escondendo que curte um rabo de macho, ué.

— Pois é. Mas fiquei feliz por ele ter falado sobre. Querendo ou não, é um saco ter que esconder isso dos amigos. Eu lembro muito bem quando eu fazia isso.

— Pois é… eu também fazia, e era a maior idiotice.

Já na cama, coloquei ele de costas e comecei a lamber aquele rabo gostoso. Acho que fazer ele gemer e sentir prazer é cinquenta por cento do meu tesão. Os outros cinquenta são lambendo e metendo no rabo dele. Não tem afrodisíaco melhor pra uma foda quando tu vê teu parceiro estremecer enquanto tu se delicia no corpo dele.

Foi uma foda rápida. Já tava tarde, e a gente precisava dormir pra trampar no outro dia.

E, pra foder com meu psicológico, eu sonhei que o Zeca comia o Carlos. E o que me deixou mais puto ainda foi ver no rosto do maridão que ele tava curtindo.

E que não era a minha rola nem a minha língua que estavam fazendo ele gemer feito um louco na cama. Por mais que eu tentasse acordar ou me juntar à brincadeira dos dois, eu não conseguia. Estava preso em uma cadeira e nem conseguia gritar para que eles parassem com aquilo.

Acordei suado e de mau humor. E, mesmo que eu não quisesse, acabei descontando no Carlos. Que não tinha nada a ver com o meu sonho… pesadelo.

SURPRESA

— Por que essa cara emburrada aí? — ele perguntou, com a escova de dentes dentro da boca.

— Nada, não.

— Ué. Como alguém fica de mau humor por nada?

— Sei lá, Carlos. Acho que dormi mal, me deixa quieto.

— Beleza, beleza.

E essa foi nossa conversa durante o dia todo. Nem mesmo combinamos de almoçar juntos. Provavelmente, ele também tava puto por eu ser um babaca, e acabou não me chamando.

Sentado na mesa do escritório, abri o Instagram pra matar um tempo até a galera decidir um lugar pra comer.

E tinha uma mensagem lá.

Do Zeca.

Uma foto pra abrir.

Nem passou pela minha cabeça que poderia ser putaria.

Mas era.

Ele pelado em algum banheiro.

Fui pego de surpresa e joguei o celular na mesa com medo que alguém visse.

E, como se não fosse o suficiente, meu pau começou a ficar duro. Como se nunca tivesse visto aquele rabo antes.

Mas agora era diferente, porque ele tava enviando pra mim. Diretamente pra mim.

Fui almoçar sem nem responder. Ainda tava puto por causa do pesadelo, mas a ideia, cada vezmais começava a não ser tão ruim assim.

E, sempre que eu lembrava da foto do rabo, meu pau crescia.

Quase no fim da tarde, criei coragem e resolvi responder.

Fui até o banheiro da empresa e abri minha camisa social pra deixar meu corpo peludo à mostra. Nunca fui um modelo de corpo malhado e tal. Peito e barriga peludos. Barriga cheinha de cerveja.

Abri o zíper da calça e coloquei o pau pra fora. Dei umas batidinhas pra ele ficar durão, e então bati uma foto e enviei pra ele.

"Traz esse rabo aí."

Não demorou muito pra ele responder.

"Olha, rapaz… não fala duas vezes."

Sorri sem perceber. Acho que saber que ele dava também meio que quebrou um pouco o gelo na minha cabeça.

Porque não seria algo só do Carlos dando pra mais um cara.

Eu ia poder comer também.

Não respondi nada, mas recebi outra mensagem alguns minutos depois.

"Posso te falar um negócio?"

"Fala, mano."

"Sempre imaginei esse sacão teu batendo no meu rabo. Haha!"

Eu ri comigo mesmo. Isso era algo que o Carlos sempre falava ser gostoso. Ficar de quatro e sentir meu saco batendo na bunda dele enquanto meu pau se saciava dentro do rabo.

"Então quer dizer que tu curte ser passivo também. Interessante :p."

"Mano, eu sou bi. Por que eu ia me limitar em um lado só com os homens?"

Ótimo ponto. Coisa que eu fazia. Não curto dar o rabo. Meu prazer tá mais em fazer o macho sentir prazer… e comer e lamber rabo.

"Massa… tô indo pra casa, vou mostrar isso pro Carlos."

"Opa… então mostra essa pra ele também."

E, logo em seguida, veio a foto dele peladão de frente, fazendo cara de safado pra câmera.

"Pode deixar. Acho que ele vai gostar."

Quando saí do escritório e entrei no carro, o celular tocou. Era o Zeca.

— E aí, mano, qual é?

— Fala. Gostou das fotos então?

— Claro que sim, né? Seu puto. Rabão e pauzão gostosos.

— Massa. Tenho uma proposta então.

— Tô ouvindo.

Eu já imaginava que ele ia fazer algo do tipo. Ele tava com muitas outras intenções ao me mandar tudo aquilo e ainda falar pra mostrar pro Carlos.

— Próxima quarta, a gente joga em time diferente. Se eu perder, eu libero meu rabo pra ti e pro Carlos. Se eu ganhar, eu libero meu rabo pra ti e pro Carlos mesmo assim, porque não vou deixar de experimentar a rola de vocês, mas eu tenho o direito de meter nele. E em ti também.

Eu gargalhei. Eu falei que não curtia dar, mas eu não disse que não dava. Nesse caso, seria uma ideia maneira.

— Se o Carlos topar, mano, tô dentro.

— Ótimo então. Agora, vaza e vai mostrar isso pra ele logo. Me responde assim que tiver o veredicto.

— Beleza, seu puto. Já deixou minha cueca melada aqui.

— Que bom.

E ele mesmo desligou.

Assim terminou o dia. Comecei putasso da cara sonhando com o Zeca comendo meu marido. E agora eu tava querendo que isso acontecesse de verdade.

FEITO

Eu ia bater uma antes de ir pra casa, eu juro. Porém, pensei melhor e resolvi guardar a porra acumulada e o tesão pro Carlos. Ele ia curtir, sim, ver aquelas fotos. E a gente ia trepar depois disso.

A gente ia flertar com o Zeca?

Aliás, mesmo que a ideia toda de trepar com ele fosse massa e tal, eu iria querer correr o risco de estragar minha amizade por causa de rabo e rola?

Eu sei que tem muita gente aí fora que tem esse tipo de relação com os amigos e eles continuam se falando e até fortalecem a amizade depois.

Mas também tá cheio de relatos sobre como tudo ficou estranho e se afastaram depois de se envolver mais intimamente.

Eu não tinha experiência nisso. E também não tava a fim de perder o brother. A gente era amigo fazia muito tempo já. E, rabo por rabo, eu tinha o do Carlos.

E pensar dessa forma era fácil. O problema mesmo era agir assim. Isso, sim, era a parte mais cabreira de tudo. Porque a gente pode falar pra nós mesmos que é só um rabão gostoso ou um uma rola cabeçuda e boa pra colocar na boca e engolir. Mas a gente sabe que é mais que isso. É mais que o corpo bonito ou as partes eróticas. Os sentimentos se misturam no meio daquela putaria. E é nesse momento, quando a gente não se dá conta (ou se dá, mas finge que não) que as coisas ficam… perigosas.

Cheguei em casa, e o Carlos já estava lá, preparando a janta só com a jockstrap. Estratégia pra me fazer entrar e já querer meter. E deu certo, porque ver aquela bunda carnuda balançando enquanto ele ensaiava uns passos, cortando tomate na bancada da cozinha, atiçou meu pau e eu não resisti. Não teve nem Zeca na minha cabeça por aqueles minutos.

Cheguei por trás dele e dei um apertão na bunda, deixando meu dedo indicador encostar no cu dele e entrar um pouco.

Ele arqueou as costas pra trás e virou o pescoço pra me beijar, aprovando o meu movimento.

— E aí, maridão, pronto pra jantar? — perguntou-me após soltar meu lábio com uma mordida.

— Tô preferindo o aperitivo primeiro — respondi, dando um tapa na bunda dele.

Se tem uma coisa que o Carlos sabe ser é safado. Não tem homem nesse mundo que consiga me deixar mais louco em questão de segundos do que ele.

O puto gostoso soltou a faca na bancada e se dirigiu pra cadeira giratória do balcão e sentou, empinando o rabo pra mim, enquanto arqueava mais as costas e se apoiava com os cotovelos em cima da bancada.

— Tá esperando o que, então?

Eu não tava esperando. Tava era apreciando as curvas dele e como ele ficava maravilhoso naquela posição. Se eu pudesse emoldurá-lo, acho que aquela seria a fotografia perfeita. Daquele jeito, esperando eu chegar até ele pra nos tornarmos um por alguns minutos. Um encaixe perfeito e às vezes até poético, misturado com uma boa pitada de putaria.

Porque o tempero às vezes é até mais importante que a comida em si.

E o Carlos sabia ter os dois. Ele era uma comida saborosa com um tempero mais gostoso ainda.

Ele era o canto da sereia tentando atrair os marinheiros para o fundo do mar.

E eu nadava na sua direção, mesmo sabendo que era perigoso e que provavelmente eu me afogaria.

E eu me afogava demais. E a sensação sempre foi maravilhosa.

Mas então por que diabos eu iria querer trepar com outro cara, se eu tinha na minha casa, debaixo dos meus braços e perto dos meus abraços, a pessoa perfeita?

Como eu disse, isso tudo sempre foi novo pra mim… e acho que só depois de mais alguns anos eu acabei descobrindo que, pra alguns, isso é necessário.

Porque, por mais que o tempero seja maravilhoso ou que a comida seja deliciosa, a gente enjoa.

E precisa provar algo novo.

Pra variar o gosto.

Ou pra ter certeza que o que a gente tem no nosso prato é a melhor coisa que a gente já provou em vida.

Mas, naquela primeira vez, eu tava bem confuso.

************************

Eu afastei toda aquela filosofia e questionamentos da minha cabeça e foquei no que tinha na minha frente. O homem mais gostoso do mundo, com o rab��o empinado e as costas arqueadas pra trás, olhando-me de canto de olho, esperando eu satisfazê-lo.

Encostei meu rosto no pescoço dele e comecei a movimentar minha barba por sua pele. Pude sentir os pelos do braço dele subirem. Era algo que deixava ele louco, e eu sabia.

Deixei meus lábios percorrerem a pele, agora um pouco vermelha, enquanto minha mão acariciava seus mamilos. Antes moles. Agora durinhos e excitados.

Uma mordida de leve na sua nuca e um gemido baixo. Suficiente pra fazer o tesão percorrer meu corpo e escorrer através do meu pau.

Em forma de líquido pré-gozo. Esse era o poder do Carlos: deixar-me louco.

Cheio de tesão.

Perdido nele.

Hipnotizado.

Desci minhas mãos pelo seu peito na direção da barriga antes de segurar seu pau. Um pau rosado, mediano e delicioso, que eu gostava de enfiar inteiro na boca.

Ele adorava quando eu fazia isso. Quando eu não focava só no rabo dele ou só em comê-lo. Ele tinha me dito uma vez que a maioria dos caras com quem ele já tinha ficado ou namorado achavam que passivo era só receber rola no cu, e pronto. Muitos deles nem se importavam se o outro tinha gozado ou não.

E eu ficava puto junto com ele, porque a relação sexual vai muito mais além de denominar a posição de cada um. A gente pode ter preferências? Óbvio que sim. Eu prefiro muito mais comer do que dar. Porém, o homem na minha frente tinha pau, saco, pescoço, peitos, barriga, tudo tal como eu. E ele sentia os mesmos tesões que eu naquelas partes.

E, graças a Deus, eu sabia que ele ficava doido quando eu me demorava no pau dele. Chupando-o, passando a língua, masturbando-o devagar.

E ele não conseguia esconder isso, porque os gemidos dele sempre aumentavam quando eu fazia isso.

E foi justamente isso que eu fiz naquela hora, para mostrar pra aquele homem que ele era a pessoa mais importante na minha vida e como eu era sortudo por ter ele por perto.

Girei o banco, e ele ficou de frente pra mim com as pernas abertas.

Fiquei de joelhos e olhei nos olhos dele. Ele sorriu.

— Que foi, mané? Vai chupar ou ficar me olhando com essa cara de bichinho abandonado?

Minha vez de sorrir. O filho da puta era gostoso em tudo. No corpo, no sorriso, na personalidade.

— Vou é arrancar essa salsicha pra comer.

— Ah, tá, como se fosse sobreviver sem ela — ele falou, pegando no pau e batendo com ele na minha cara.

Ele tava certo. Por mais que eu me denominasse ativo, eu me amarrava no pau do Carlos. Quer dizer, não era pelo membro duro e agora coberto de líquido pré-gozo dele que me fazia brilhar os olhos. Eram os gemidos e a certeza que eu tava fazendo ele feliz enquanto o chupava lá embaixo. Era isso que fazia meu coração pulsar mais alto.

Fazer ele feliz.

E foi nisso que foquei, afastando os pensamentos melosos da cabeça. Era hora de fazer o puto gemer, mostrando pra ele que ele tinha um macho daqueles dentro da própria casa, disposto a fazê-lo subir pelas paredes.

Engoli a rola dele inteira de uma vez só, deixando nada pra fora, certo da reação dele. A de sempre. A que ele mais gemia.

Ele estremeceu no banco e teve que se segurar com as duas mãos enquanto eu pressionava mais ainda minha boca pra engolir o pau.

Ele segurou meus cabelos e começou a ajudar com a pressão. Enquanto ensaiava uns movimentos de vaivém lentos, mas gostosos.

Ele adorava foder minha garganta. Nunca entendi o porquê de não o meu rabo. Eu deixaria de boa, nunca me importei, mas o tesão dele não era aquele. Na hora certa, depois de todo o pré-sexo (que, na real, é sexo do mesmo jeito, né?), ele curtia que eu comandasse. E, antes disso, ele gostava de mostrar seu poder sobre mim.

Acho que era uma divisão.

Uma das que eu gostava muito.

Puxei minha cabeça pra fora, engasgando e tossindo.

— Quer me matar, é? — perguntei rindo.

— Só se for de tesão.

Sorri de novo e voltei pro trabalho. Deixei minha língua passear pelo saco dele, arrancando mais suspiros. Pobre do homem que não gosta de explorar as sensações de prazer que existem no saco. Porque essas passadas de língua suaves fazem até os pelos do cu se arrepiarem.

E com ele não foi diferente. Enquanto eu lambia as bolas do Carlos, minha mão direita trabalhava no pau dele, batendo uma bem gostosa, misturando sensações de prazer em lugares diferentes. E ele tava adorando.

Assim como eu.

A gente tava lá, curtindo uma boa pré-foda entre duas pessoas que se amam e se curtem demais. Eu com a boca nas bolas dele, ele agarrando meu cabelo e fazendo pressão.

Tava preparado pra colocar o desgraçado de quatro e começar a trabalhar naquele cuzinho, quando alguém bateu na porta, seguido de uma voz muito familiar:

— Paulo, é a mãe. Eu e o pai viemos fazer uma visitinha.

Carlos deu um pulo tão alto, que, se eu também não tivesse assustado, teria caído na gargalhada. Em questão de dez segundos, a gente já tava vestido de novo, como se nada tivesse acontecido. Exceto pela minha cara.

— Paulo, vai no banheiro lavar esse rosto babado, que eu recebo eles.

Nem pensei duas vezes. Eu lambi tanto aquele corpinho delicioso, que tinha certeza que o que ele dizia era verdade.

Assim, com a foda interrompida e o pau latejando, eu deixei a cozinha e fui pro banheiro. O Carlos foi até a porta pra receber os sogros dele.

*********************

Vou dizer que fiquei feliz e triste ao mesmo tempo com a visita deles. Fiquei feliz, porque eu tinha esse privilégio de ter os pais ainda na minha vida e aceitar o Carlos como meu marido e meu amor. Não que tenha sido assim desde o começo. Minha mãe até que aceitou de boa, mas meu pai foi um problema, até que ele começou a aceitar, e hoje vive dizendo que o Carlos é o genro que ele mais gosta, de três.

Não tenho como discordar.

Mas fiquei triste... ou melhor, puto, porque eles têm essa mania de aparecer do nada. Simplesmente dá na telha deles quererem visitar os filhos, e, nos próximos minutos, eles estão lá, batendo na porta como se a gente não tivesse outras coisas pra fazer.

Como comer o rabão do meu marido depois de um dia cansativo de trabalho.

Ou mostrar pra eles as nudes do Zeca e fazer o convite sobre receber ele dentro da nossa relação.

Nunca conversamos sobre fazer essas coisas com mais gente e não sei o que ele pensa a respeito. Eu não ligava, na real. Não que eu não tivesse medo de estragar amizade e tal, mas eu acho que é algo saudável pra uma relação. É da nossa natureza querer experimentar coisas novas, e, quando prendemos a nós ou a outros a uma relação sem espaço pra experimentos, acho que aí que as coisas começam a dar errado.

Só esperava que o Carlos pensasse assim também.

O que tinha quase certeza que sim.

Esse homem não existe, e é por isso que eu faço de tudo pra manter esse puto gostoso do meu lado. Não de forma literal, como se fosse um cachorrinho. Eu o deixo o mais solto possível. E é assim que eu mantenho ele do meu ladinho. E é assim que ele me mantém aqui também.

No fim, meu pai e minha m��e vieram pra me contar que compraram um apartamento e que, daqui dois anos, eles iriam colocar pra alugar. Eu fiquei completamente feliz, pois meus pais vieram de famílias pobres e cresceram juntos. Eles estão há mais de trinta anos casados, e, durante todo esse período, estiveram um do lado do outro, um apoiando o outro, e ali estavam eles, com uma casa própria e agora um apartamento.

Olhei pro Carlos sentindo um amor imenso e fiquei pensando como eu era sortudo de ter encontrado o meu amor também.

Duas horas depois, eles foram embora, deixando-me mais uma vez com o gostosão.

— Nem pensa que a gente vai continuar agora. Eu vou ter que terminar a janta, que, na real, vai virar almoço pra amanhã agora, e depois o senhor vai lavar a louça e secar enquanto eu vou tomar um banho gostosinho.

Não argumentei. Esse negócio aí que a galera cria nas histórias e filmes onde o macho alfa é o que manda nem sempre é real. Por exemplo, aqui, somos dois alfas. Só que o Carlos é mais que eu, e eu só obedeço.

— Beleza. Depois, tenho umas fotos gostosas pra te mostrar.

Ele ergueu uma sobrancelha e me encarou.

— Depois... Agora, termina a janta aí, que quero finalizar nossa brincadeira antes de dormir.

— Se tiver tudo nos brincos aqui quando eu voltar do banho, depois, eu libero. Se não, vai ter que bater uma pra aliviar isso aí.

Eu ri.

Nada mais gostoso que um macho mandão me ameaçando com a privação do seu rabão gostoso.

Eu que não ia correr o risco.

PAGANDO A APOSTA

Claro que eu deixei a cozinha brilhando, não ia deixar de comer meu macho gostoso por nada. Depois que continuamos nossa foda interrompida pelos meus pais, eu mostrei as fotos pra ele, e então comentei sobre a proposta do Zeca.

— Eu aceito com uma condição.

Fiquei preocupado.

— E qual seria?

Ele sorriu.

— Tu vai deixar ele ganhar. Quero ver ele metendo no meu machão também.

Eu gargalhei mais uma vez. O filho da puta é um filho da puta mesmo. Não argumentei, porque eu também tava a fim de provar aquela rola. Aquele rabo. Ver ele comendo o Carlos. Ver o Carlos observando ele me comendo. Observando eu comendo ele. E tudo o mais.

Peguei o celular e mandei a resposta.

Ele me mandou outra:

"Ótimo então. Vejo vocês quando?".

Falei com o Carlos e a gente decidiu.

"Sexta-feira que vem."

E então uma foto com um pequeno texto:

"Ansioso desde já."

O puto de quatro no chão, empurrando o pau pra trás mostrando as bolas, e a rolona junto com o cu dele bem visível e agora depilado.

E assim tava fechado o acordo.

Na quarta-feira, eu perderia o jogo pra satisfazer o Carlos.

A mim.

E ao Zeca.

*******************

O fim de semana passou, e a gente não tocou muito no assunto da aposta. Nem eu e o Carlos, e nem o Zeca. Tanto que a gente só voltou a se falar na quarta-feira, no dia do jogo. E eu fiz tudo como o maridão pediu. Deixei eles ganharem de 2x1, errando propositalmente passes e chutes pro gol.

O sorrisão do Zeca no final foi o melhor. Aquela cara de vitorioso estampada em seus dentes amarelados por causa do café em excesso e do cigarro.

A gente tomou banho e participamos do churras normalmente, como se nada tivesse acontecido. Mais uma vez, ninguém tocou no assunto.

Até sexta-feira, quando ele mandou uma mensagem perguntando a que horas poderia ir.

Marquei às sete da noite.

E, cinco pras sete, ele bateu na minha porta.

— E aí, mano? Trouxe umas brejas pra gente descontrair primeiro.

— Opa, melhor ainda. Entra aí, porra.

Eu pensei que ficaria mais nervoso, mas acho que eu tava tão acostumado com o brother, que a gente nem ligava muito pro que ia acontecer.

Quer dizer, a gente ligava. E tava louco pra começar. Mas digo que isso não deixava a gente nervoso.

Nem o Carlos parecia estar.

— E aí, Carlão? Suave?

— De boas. Senta aí, que vou colocar as cervejas na geladeira. Querem uma já?

A gente aceitou.

Batemos um papo, falando sobre a vida, o trampo, até sobre o jogo de futebol. E, nesse momento, as coisas começaram a acontecer. Com uma ajudinha do Carlos.

Ele foi pro banheiro, e, quando saiu, tava apenas com a cueca. Eu já conhecia aquela peça, mas o Zeca não. Fiquei olhando pra cara dele, só pra observar sua reação quando o meu maridão virasse e mostrasse aquela bunda toda de fora graças à jockstrap.

E foi hilário, porque eu acho que ele nem se tocou que eu tava observando. Ele lambeu os lábios como se fosse um cachorro de rua olhando pra carne na vitrine de um açougue qualquer.

Ele virou pra mim e ficou vermelho. Eu não aguentei e caí na gargalhada.

— Qual a piada? — perguntou o Carlos da cozinha, pegando mais três cervejas pra nós.

Eu vi súplica no rosto do Zeca para que eu não falasse nada, então contei pra ele uma piada sem graça que eu li num livro meia-boca chamado Puterror.

Ele me olhou com cara de desaprovação porque era muito ruim. Entregou a cerveja pro Zeca, pra mim e então se sentou entre nós dois, deixando sua cerveja intocada em cima da mesa de centro. Repousou uma mão na coxa de cada um de nós e começou a massageá-las.

— E aí, quando vai cobrar o prêmio do perdedor aqui? — disse, subindo a mão e acariciando os nossos paus.

Olhei pro pau dele ,que estava saindo pela jockstrap, e meu pau foi de 0 a 100 em escala de excitação. Levantei e tirei minha roupa. Zeca fez o mesmo.

— Fica de quatro aí no chão então, que a gente vai dar um trato nesse rabo.

Ele obedeceu.

Coloquei-me de joelhos atrás dele e comecei a beijar aquele rabo lindo e a enfiar minha língua no cu dele. O Zeca ficou de pé, mas Carlos pegou no pau dele e fez ele ficar de joelhos na sua frente pra que pudesse ser chupado.

O som do gemido do Zeca fez minha vara ficar ainda mais dura. Aproveitei pra enfiar um dedo no rabo do maridão enquanto tocava o pau dele pra bater uma gostosa, arrancando gemidos abafados pela rola do Zeca na sua boca.

Eu não queria enrolar muito porque a gente tinha muita coisa pra fazer e cobrar, então logo enfiei uma camisinha no pau, lubrifiquei o rabão dele e meti meu caralho lá. E o Zeca ficou me observando, com aquele olhar safado enquanto meu marido engolia a rola dele inteira.

Dei um tapa na bunda do Carlos, e o Zeca sorriu mais ainda.

— Tá gostando, seu puto? — perguntei pro Carlos, mas ele e o Zeca responderam ao mesmo tempo.

— Sim.

— Pra caralho.

Eu sorri de volta e continuei metendo. Depois troquei de posição com o meu amigo. Dava pra ver em seus olhos que ele tava esperando pra enfiar o pau no meu macho também.

Ele também encapou a rola, lambuzou ela de lubrificante e começou a meteção. Eu aproveitei pra enfiar a minha rola na goela do Carlos, pressionando a cabeça dele no meu abdômen e fazendo-o engolir até as bolas.

— Ah, que rabo tesudo, porra — Zeca falou, olhando pra baixo e depois pra mim.

Eu acenei. Ele também queria experimentar.

Um tapão que ecoou pela sala e arrancou mais um gemidão do Carlos.

— Isso, maltrata meu puto, que hoje ele é teu também.

Zeca segurou com as duas mãos na cintura do Carlos, e então começou a meter com força. Ele tirou minha rola da boca e dobrou as costas pra trás e começou a gemer alto.

Dei um tapa na cara dele e comecei a apertar os seus mamilos.

— Isso, geme pra nós, seu safado. Geme pra rola do amigo do teu marido, vai.

Ele olhou pra mim com um olhar cafajeste, fazendo-me dar mais um tapa em sua cara.

— Isso, faz essa cara de puto safado que só tu sabe fazer.

A gente ficou nessa brincadeira com o Zeca por alguns longos minutos, até que a hora de trocar os papéis chegou. Era a nossa hora de meter no rabão gostoso dele. E eu deixei o maridão começar, porque ele provavelmente tava com a rola estourando de prazer.

— Bora pro quarto, que quero pegar ele de frango — Carlos falou pra mim, indo na direção do local escolhido por ele. Nós dois o seguimos.

Sem precisar falar nada, o Zeca se jogou em cima da cama e abriu as pernas, deixando o cu à vista.

— Vai com calma aí, que eu não tô acostumado.

Carlos assentiu.

— Pode deixar, que eu sou treinado nisso. Ele ali só tem cara de machão, mas geme mais que eu quando senta numa rola.

Eu dei de ombros. não tinha como negar.

— Vou ver se isso é verdade daqui a pouco — Zeca respondeu, rindo na minha direção.

O filho da puta era uma delícia em tudo mesmo. E mais putão do que eu imaginava.

Carlos botou a camisinha e então foi metendo devagar no Zeca, tomando cuidado pra não ir rápido demais. Quando enfiou tudo, esperou um pouco pra que o rabo dele se acostumasse com o membro invasor, e então ele começou a meter. Eu me sentei na cadeira e fiquei observando. Meu marido, que amava dar o rabo mais que tudo, tava lá, segurando as pernas do meu amigo bissexual pro alto, enquanto metia, aumentando aos poucos a velocidade das estocadas.

No começo, Zeca não gemeu. Não sei se tava com vergonha ou o que, mas não demorou muito até que o som começasse a sair de sua boca. Baixinho, e então alto o suficiente pra me fazer pegar no meu pau e bater uma enquanto assistia à cena.

— Traz esse pau aqui. Me deixa chupar pra provar teu sabor — ele disse, olhando pra mim. Não pensei duas vezes.

Subi na cama e deixei meu saco bater na sua cara. Também dei uns tapinhas com a rola na sua boca, até que, enfim, deixei que ele a engolisse.

Estiquei-me por cima do seu corpo e beijei meu marido na boca. Antes de me soltar, ele mordeu meus lábios e depois sorriu pra mim.

Quase gozei metendo na boca do Zéca, mas antes que aquilo fosse demais pra eu aguentar, o Carlos pediu pra trocar de posição.

Finalmente seria minha vez de experimentar aquele rabo que eu observava no vestiário durante anos de companheirismo. Aquele rabo carnudo, aguardando pra que eu finalmente o preenchesse.

— Fica de pé aí, seu gostoso — falei, dando um peteleco na bunda dele.

Ele se levantou sem perguntar nada.

— Enquanto meto em ti, o Carlos vai meter em mim. Quero provar desse rabo da melhor forma — eu disse.

Ele sorriu, e Carlos já se adiantou atrás de mim.

Conforme fui socando meu pau no rabo dele, meu marido foi fazendo o mesmo no meu. Devagar, provando cada segundo do cu dele sugando minha rola, enquanto eu sugava a do Carlos.

Então comecei a meter aos poucos e senti meu marido fazendo o mesmo, em uma sincronia gostosa e aconchegante. Abracei o Zeca e segurei seu mamilo com a mão esquerda. Com a direita, enfiei meus dedos em sua boca.

E metemos um no outro.

Eu no Zeca.

O Carlos em mim.

O Zeca gemendo entre meus dedos.

Eu gemendo em seu ouvido.

O Carlos gemendo no meu.

Quando senti que estava prestes a gozar, comecei a punhetar ele.

— Suave se tu gozar assim? Ou quer dentro de um de nós?

— Continua assim, que tá ótimo.

O Carlos entendeu e acelerou mais suas estocadas no meu rabo.

E eu fiz o mesmo no do Zeca, enquanto punhetava seu caralho gostoso.

Foi uma explosão de sensações quando nós três gozamos quase na mesma hora. Senti que o Carlos foi primeiro, então eu fui, e, quando o Zeca percebeu, seu pau esguichou porra por todo o chão.

Ficamos na mesma posição por alguns segundos, provando da sensação e da experiência que tínhamos acabado de provar.

Tomamos um banho juntos e fomos pra sala, os três pelados.

Eu tinha certeza que a noite não ia acabar ali ainda. Tínhamos cerveja na geladeira, algumas vodcas guardadas, e a excitação logo voltaria de novo pra que provássemos mais um do outro.

Ele ainda tinha que me comer também.

Era só o começo.

E a gente continuou provando daquilo por dias, meses e anos. A gente nunca falou sobre, mas acho que a gente era meio que um trio. Eu era comprometido com o Carlos, e o Zeca com nós dois. Com a diferença que a gente não cobrava dele lealdade. E ele nem morava com nós, nem nada. Mas era como se morasse, porque ele vivia lá em casa.

Vive ainda.

Quase cinco anos depois, a gente tá junto.

Nós três.

Por causa de uma aposta de futebol.

Meus dois machos.

Meus dois rabos.

Minhas duas rolas.