Uma vez, quando eu era solteiro, vi um vídeo que me deixou com muito tesão. Eu não me lembro o nome dele, e ainda hoje, às vezes, eu tento procurar pelos sites de pornô, mas sem sucesso. O negócio é que esse vídeo, em si, despertou em mim uma vontade de fazer igual.
Eu sempre tive meus desejos relacionados a submissão escondidos. Primeiro porque demorei um pouco a aceitar que isso fosse algo OK. E segundo por vergonha do meu namorado achar aquilo tudo muito estranho. Ser humilhado, levar uns tapas e ser comandado por palavrões. São tipos de fetiches um pouco diferentes, e tem gente que não aceita muito bem.
Eu escondi por muito tempo, até que, um dia, quando eu tava bem bêbado, eu acabei falando disso pra ele.
Disse que eu queria que ele fosse mais dominador comigo e mandasse em mim. Falei que eu tava a fim de usar um cinto de castidade, que queria andar com um plugue enfiado no rabo durante o dia. Queria que ele me obrigasse a tirar fotos e mandar pra ele pra provar que eu tava sendo um bom submisso e obedecendo às suas ordens.
Mesmo bêbado, eu fiquei com o cu na mão. Enquanto falava, ele me observava sem demonstrar nenhuma reação, o que me deixou um pouco nervoso. Mas depois que terminei de contar os meus desejos íntimos, ele falou:
— Tu quer ser minha cadela, então?
— Sim. Quero que tu me trate como se eu fosse tua vadia.
— Então arregaça esse rabão pra mim e deixa eu ver.
Fiquei de quatro na cama naquela noite e abri o rabo pra ele, como ele pediu.
— Isso. Fica assim, que eu vou mostrar esse rabinho pra uns amigos.
A gente já tava junto há quatro anos, e já tinha enviado algumas fotos assim pros amigos, então não era algo com que eu me preocupasse. Nem se eles vazassem isso. Não tinha nenhum tabu com minha exposição por aí, então só assenti.
— Isso, cadela. Abre bem pra eu mostrar pra eles o rabo do meu macho submisso.
Era essa sensação que eu tava buscando ao confidenciar a ele, os meus desejos. Acho que foi a primeira vez que experimentei um tesão tão grande, sem nem ao menos precisar trepar pra isso.
Estar ali, naquele quarto, só eu e ele, sendo dominado e comandado a cada passo, era o suficiente pra me satisfazer.
— Amanhã, eu vou comprar aquele cinto e um cadeado. Só vou liberar esse pau aí quando eu tiver vontade. E tu só vai gozar quando eu deixar também. E aquele plugue que tu falou que tava a fim também. Vai usar ele enquanto trabalha, e, quando se mexer na cadeira, vai lembrar que é do teu macho.
Eu me surpreendi como ele entrou no papel tão rápido. Não perguntei, mas eu acredito que ele também tinha um desejo parecido em dominar, e talvez tivesse os mesmos medos que eu. Fiquei feliz por ter dado certo.
— Tá bom.
— "Tá bom, meu macho". Tá pensando que tá falando com quem? — Ele me deu um tapa na bunda.
— Tá bom, meu macho — repeti, sentindo meu pau pulsar.
— Agora, fica aí quietinho, que eu vou meter nesse rabo até eu gozar. Não quero um pio.
— Tá bom, meu macho.
Ele começou a lamber meu rabo e depois a passar a ponta do indicador por ele.
— Pisca, putinha.
Eu pisquei.
— Isso, mostra que esse rabo gosta do teu macho.
Pisquei mais ainda, e então ele enfiou o dedo todo e começou a mexer ele dentro de mim.
— Tá querendo rola nesse rabo, é?
— Tô, sim, meu macho. Por favor, me come com força.
— Pode deixar, que tu vai dormir arrombado hoje.
Disso, eu tinha certeza. O pau dele, por mais mediano que fosse, era um pouco grosso. E da forma que ele fodia, fazia com que eu me abrisse ainda mais.
Ouvi ele cuspindo e entendi que ele ia meter.
Ele enfiou aos poucos. Mesmo estando no papel de um dominador, ele sabia exatamente o que fazer. Eu não falei sobre dor, nem nada. Nem sei ainda se gosto dessa parte. E eu acho que ele também sabia que isso era algo que a gente precisaria descobrir juntos e conversar.
Quando tava todo dentro, ele se deitou em cima de mim e mordeu meu pescoço.
Eu gemi.
— Isso, cadela. Geme pro teu macho, geme.
E então uma estocada mais funda.
— Isso... mostra pro teu macho que ele tá te agradando.
E mais uma estocada.
E mais um gemido.
Ele começou a fazer movimentos circulares com o pau, e eu não aguentei e gemi mais alto do que antes. Senti o pau dele massageando minha próstata e o líquido pré-gozo vazar pelo meu pau. Se ele continuasse assim, eu ia gozar sem nem precisar bater uma. Coisa que raramente acontece.
— Que cuzinho gostoso que eu tenho em casa, hein? Teu macho também sabe ser grato por tua submissão.
Ele começou a meter mais forte. Segurou nos meus ombros pra ter equilíbrio e aumentou a velocidade. Nesse ponto, eu já tinha perdido o controle dos meus gemidos.
— Me diz, cadela. Tem mais alguma coisa que tu queira que teu macho faça pra ti?
A pergunta que eu tava esperando.
Porque tinha, sim, e ela era o motivo principal de eu ter começado aquela conversa toda. Eu queria experimentar a sensação daquele vídeo, por mais que não fosse exatamente igual ao que assisti.
Eu queria que ele marcasse o território dele.
Queria que ele mijasse em mim e me fizesse beber.
Igual no vídeo.
— Tenho — respondi, tímido.
Ele percebeu e beijou minha boca, puxando meu pescoço pra trás.
— Então fala pro teu macho, vai. Me diz o que mais vai te deixar satisfeito que eu faço.
Respirei fundo e virei pra frente de novo. Não queria encarar ele.
— Quero que tu mije em mim e que me dê um pouco pra beber.
Ele virou meu pescoço de novo, e pensei que tava perdido todo o nosso jogo. Encarei os olhos castanhos dele. Ele me encarou de volta.
— Pede olhando no olho do teu macho.
Engoli em seco e senti minha pele esquentar de vergonha. Mas obedeci.
— Quero que tu mije em mim e que me dê um pouco pra beber.
— Isso. Quando for me pedir algo, olha no meu olho. Vem, eu vou te dar o que tu quer.
Ele me puxou e me levou até o banheiro. Colocou-me dentro da banheira, segurou o pau na mão.
— Fica sentadinho aí e olha pra mim. Se tu desviar o olhar, vai ficar uma semana a mais com aquele cinto e sem gozar.
Ouvir aquilo me deixou ainda mais com tesão. Tava feliz que tudo tava dando certo e eu tava dando um grande passo no meu relacionamento. Descobrindo mais sobre mim e sobre meu namorado. E provavelmente ele estava sentindo o mesmo.
— Tá bom, meu macho.
E então o jato veio quente, direto na minha cara e escorrendo pelo meu peito, barriga, corpo. O cheiro invadiu o banheiro. Um cheiro diferente. Gostoso.
Abri a boca e ele sorriu.
— Isso, bebe do teu macho, vai.
O gosto salgado e estranho me agradou. Não era bom, mas não era ruim. Era um sabor novo. Um sabor que eu nunca tinha experimentado antes.
Ele parou de mijar na minha cara e mijou no meu peito, braços e barriga.
Os últimos jatos estavam vindo. Logo o mijo ia acabar.
— Abre a boca de novo e bebe tudo.
Eu obedeci e ele terminou de mijar assim, olhando direto nos meus olhos e observando como eu era um puto obediente.
Sacudiu o pau e saiu.
— Vai tomar um banho, que tu tá fedendo, sua cadela. Depois vem pra cama, que eu não terminei ainda contigo.
Eu obedeci com um sorriso no meu rosto por ter provado daquilo. Eu iria procurar mais coisas pra descobrir com ele. E provavelmente ele mesmo procuraria coisas pra fazer comigo.
Mas, naquele momento, eu tinha realizado um dos meus primeiros fetiches, depois de anos de vergonha e frustrações.
E a sensação foi ótima.
Finalmente, eu era um submisso.
O Submisso do meu Macho.
2
A noite terminou bem. Antes de ir pra cama, a gente foi pra sacada, os dois pelados, acendemos um cigarro e ficamos lá, olhando um pro outro.
— Curtiu?
Eu sorri.
— Claro. Tava com vontade de fazer isso há muito tempo.
Ele deu um trago no cigarro e soltou a fumaça.
— Eu também, só que tinha medo de tu me achar estranho.
Minha vez de tragar o cigarro e fazer uma pausa.
— Eu também pensava isso, mas acho que tava com essa vontade há tanto tempo entalada em mim, que não consegui mais guardar.
— Que bom que a gente se acertou nisso então. E se prepara, que amanhã tu vai ser preso e só eu vou ter a chave pra te soltar. Depois do trampo, a gente vai lá e eu vou escolher ele pra ti.
Eu assenti. A gente apagou os cigarros e entramos pra dormir. Acho que caí no sono com um sorriso no rosto, enquanto ele me abraçava gostoso, deixando-me protegido.
O submisso dele. Nos braços dele.
***
— Acorda, dorminhoco, e vai trocar essa cueca melada aí.
Olhei pra baixo e senti meu rosto esquentar. Eu tinha gozado dormindo, puta que pariu.
— Tô vendo que gostou mesmo de ontem. Se limpa e vem me ajudar a preparar o café. Não quero ouvir reclamação.
Eu obedeci, sentindo meu pau ficar duro só com aquele comando simples e que nem era relacionado ao sexo. Quando voltei pra cozinha, ele tava fritando os ovos.
— Coloca os pães na torradeira e prepara um café pra nós dois, cadela. Enquanto isso, eu faço os ovos pra alimentar meu puto safado.
— Tá bom, meu macho.
Comemos, e então ele foi pra pia lavar a louça.
— Pega essa toalha e seca a louça, sem reclamar.
E foi o que eu fiz com um sorriso no rosto. Pode parecer que eu nunca fazia isso antes, mas essa é a nossa rotina praticamente todos os dias. Eu faço os pães e o café. Ele, os ovos. Ele lava e eu seco. Porém, ele tava transformando a rotina comum na nossa brincadeira. Transformando uma rotina normal (não que fosse ruim) em algo mais temperado e atrativo.
— Agora, vamos nos arrumar, que eu vou te levar pro trabalho e depois vou pro meu. Vou deixar minha cadelinha na frente do escritório. Onde ninguém sabe que ela é uma puta obediente que ama satisfazer o homem dela.
— Pode deixar, meu macho. Quer que eu separe as suas roupas?
— Isso. Pode escolher a roupa do teu macho, sim.
Eu quase ri, porque eu tinha que fazer isso com ele sempre, ou o desgraçado saía na rua parecendo um teletubbie. Mas mantive a pose e o papel de submisso. Até porque não seria legal rir dele assim. Poderia estragar nossa nova descoberta, fazendo-o se sentir envergonhado ou algo do tipo.
E ele me deixou lá pra trabalhar. No meio da tarde, ele me mandou uma mensagem me mandando ir pro banheiro e tirar uma foto completamente pelado usando apenas meu tênis.
Ele me mandou uma dele sentado no bacio peladão também, segurando a rola.
"Isso, cadela. Olha como tu deixou teu macho com essa foto."
No final da tarde, ele me mandou outra mensagem.
"Em dez minutos, eu tô aí. Espero que já esteja lá embaixo me esperando, ou punições serão aplicadas."
Por um momento, eu pensei em me atrasar por alguns minutos, só pra saber o que ele faria comigo. Mas eu queria chegar na sexshop rápido, sem rodeios e brincadeiras. Finalmente, eu seria colocado naquele cinto que eu tanto via e sempre tive a curiosidade de experimentar a sensação de usar.
Eu desci cinco minutos antes e fiquei esperando. Ele chegou na hora e abriu a porta do carro pra eu entrar, como se eu estivesse em um filme de época.
Não vou mentir que eu gostei.
Entrei no carro e ele fechou a porta.
— Pronto pra prender esse pau?
— Sim, meu macho. Ele vai ficar nas suas mãos.
— Pode apostar que sim. Pega, trouxe pra ti.
Um pedaço de bolo de morango, o meu preferido.
— Obrigado.
— Obrigado?
— Obrigado, meu macho.
— Pode variar os termos também, pra não ficar mecânico demais. "Meu macho", "senhor", "meu dominador", "meu puto".
Eu tava pensando sobre, mas não tinha certeza se ele também pensava. Porque o "meu macho" tava aparecendo demais nas minhas respostas.
— Obrigado, senhor.
— Isso, bom menino — ele disse, dando-me um beijo na boca. — Agora vamos, que eu também tô curioso pra isso.
***
Senti minhas mãos começarem a suar conforme íamos chegando perto do lugar. Seria minha primeira vez pisando em uma sexshop, e eu não fazia ideia de como seria. Eu provavelmente morreria de vergonha de ter que perguntar sobre algo, ou ter que pagar algo, sabendo que a pessoa conhece os brinquedos e sabe pra que eles são usados.
— Para de esfregar as mãos. Tá nervoso, é?
— É que... é que eu nunca fui em uma sexshop antes.
— Ah, é? — ele respondeu com um sorriso no rosto.
— Sim... isso é novo pra mim, e eu tô meio que com vergonha.
— Tá... deixa que teu macho aqui comanda tudo então.
Ouvir aquilo não tornou as coisas menos difíceis, mas pelo menos já era um começo, e eu não precisaria pagar e nem falar com ninguém lá.
Quando chegamos, eu só segui ele pelo caminho, como um cachorrinho indefeso indo atrás do seu dono sem questionar nada. Ele abriu a porta e senti meus pés tremerem e o coração bater mais forte.
— Boa noite, senhor. Posso ajudar em algo? — Uma mulher de uns quarenta anos surgiu de trás do caixa.
A loja não era muito grande, e os brinquedos todos ficavam empilhados o máximo possível para que coubessem tantos quanto pudessem ser exibidos.
— Vim procurar um cinto de castidade pra ele ali — respondeu meu namorado, quase me fazendo morrer do coração.
Ele olhou pra mim, e eu pude ver o divertimento nos olhos dele. A parte da humilhação tinha começado, e por mais envergonha que eu tenha sentido, eu gostei. Mas, ainda assim, fiquei bravo e emburrei a cara.
— Entendi. Vem aqui, que vou te mostrar. Acho que o senhor mesmo quem vai escolher, certo?
Era a vez de ela estampar um sorriso malicioso no rosto. Ela tava acostumada com essas coisas, com toda a certeza do mundo, mas nem por isso ela perdia a diversão de ver o constrangimento na cara dos clientes. Não na do meu namorado. Na minha mesmo.
— Vem, bora ver com a gente teu novo brinquedinho.
Eu obedeci e os segui.
Ela mostrou alguns modelos. Eles não tinham muitos, então, de três, ele escolheu um de metal que parecia uma gaiola. Pagou e virou pra mim.
— Agora, me espera lá no carro, que eu vou pegar outro negocinho surpresa pra ti.
Eu assenti e saí, sentindo a vermelhidão na minha cara.
***
Quando ele voltou, eu dei um soco no braço dele.
— Aí, pra que isso? — ele perguntou, rindo.
— Seu idiota, eu queria morrer lá dentro.
— Queria morrer ou quer prender esse pau aí?
— Os dois.
— Então fica quieto e entra no carro — ele finalizou, abrindo mais uma vez a porta pra mim.
Chegando em casa, ele mandou eu ficar pelado e sentar no sofá.
— Abre a perna aí. Vamos deixar essa rola ai trancada. E só eu vou poder decidir quando tirar.
Eu assenti e ele finalmente instalou o brinquedo. O metal gelado fez meus pelos do corpo se arrepiarem, mas a sensação de estar sendo preso naquele cinto fez meu pau querer acordar. Mas era tarde demais.
Meu saco ficava preso dentro de uma espécie de argola para que eu não pudesse remover, enquanto a outra parte, que parecia uma gaiola, cobria todo o meu pau, fazendo com que o espaço para ele crescer fosse bem pequeno, mas não a ponto de ser incômodo.
— Agora, o cadeado que comprei junto com o novo brinquedinho que vou te mostrar amanhã de manhã. E a chave vai ficar aqui no meu pescoço, junto com meu colar.
Pronto. Estava feito, e eu tava me sentindo extremamente excitado com a sensação.
— Ela falou que a gente precisa lavar direito e passar esse creme aqui todos os dias pra não dar problema.
— Beleza, deixa ali, que eu faço todos os dias depois do banho.
— Nada disso. Isso é meu trabalho. Cuidar do pau da minha cadela enquanto deixo ela presa. Agora, vira esse rabo aí, que tô afim de meter sentindo esse negócio aí pendurado.
E assim finalizamos nossa noite com ele metendo em mim enquanto segurava meu pau no cinto. Ele gozou, eu não. E a sensação foi melhor ainda.
Eu li sobre como esses cintos funcionam um tempo atrás, e, em alguns dias, provavelmente eu estaria estourando do tesão, e tinha chances de gozar sem nem precisar bater uma.
Tava curtindo demais essas novas brincadeiras nossas. E ainda tinha a surpresa do outro dia, que ele não quis me contar nem com reza braba.
— Nada disso. Vamos tomar um banho e assistir um filme antes de dormir. Tem um novo de terror na Netflix que tô a fim de ver.
— Beleza. Tem salgadinho ainda, depois eu pego pra nós.
— Fechou, seu gostoso.
Deu-me um beijo na boca e foi pro banheiro. Eu fui atrás.
Queria dormir logo pra saber do presente do outro dia. Mas também tava feliz em ficar acordado assistindo filmes com a cabeça encostada no peito peludo dele, protegido pelos braços do meu macho.
Do meu senhor.
Do meu dominador.
Do meu amor.
3
Estava preso na cama por cordas que deixavam meus braços e pernas imobilizados. Abri os olhos e vi que meu pau tava envolto do cinto, e pensei que aquela era a tal surpresa então. Eu nunca tinha praticado nada de bondage, mas tinha certo interesse. Fiquei feliz em saber que era aquilo.
Mas eu tava sozinho ali. Olhei pros lados e não vi meu namorado em lugar algum. Pensei em chamar por ele, mas isso estragaria o momento. Talvez ele quisesse que eu tivesse essa sensação.
Deitei a cabeça mais uma vez, e então esperei que ele chegasse. Meu pau começou a querer ficar duro, mas foi controlado pelo cinto. A sensação é maravilhosa, saber que está preso e que provavelmente não possa fazer nada a respeito. A não ser que ele queira e deixe.
Levantei a cabeça mais uma vez e vi uma sombra se aproximando. Finalmente ele chegava pra brincar comigo. A gente precisava ser rápido, porque logo teríamos que ir trabalhar.
Ele tocou meu pau envolto no cinto, e meu corpo se arrepiou por inteiro. Ele começou a bater uma pra mim através do cinto. Eu soltei um gemido de prazer.
Ele brincou com meu rabo, mexendo nele com o dedo indicador enquanto mantinha a mão no meu pau.
A intensidade do prazer era tão grande, que eu sentia que iria gozar.
Eu já tinha feito algo parecido antes como experimento, onde fiquei vendo uns pornôs e forçando o pau, até que apenas uns cinco segundos do toque foram suficientes pra eu gozar.
Ele percebe que eu tava me contorcendo e provavelmente entendeu o que estava por vir, pois ele acelerou os movimentos no meu pau e no meu rabo.
E eu gozei, não controlando o som que saiu da minha boca.
Olhei pra ele e o vi saindo do quarto.
Mais uma vez, pensei em questionar se ele não iria me desamarrar.
Mas ainda era tão cedo...
E eu tava tão cansado...
Deitei a cabeça no colchão e dormi mais uma vez.
***
— Acorda, princesa.
Ele abriu a cortina do quarto, e a luz do sol invadiu meus olhos. Coloquei a mão na frente por instinto.
— Precisa me acordar assim, caralho? — reclamei, já de mau humor.
— Olha como fala com teu macho, ou tu vai ter o que merece mais tarde.
— Isso é uma ameaça?
— Cabe a você decidir. Agora, levante e vai tomar um banho. Parece que alguém não se segurou de novo, hein? — Ele terminou, soltando um sorrisinho na minha direção.
Olhei pra baixo, assustado, mais uma vez. Segundo dia consecutivo que acordava gozado. Então aquela porra tinha sido um sonho.
Antes de fechar a porta, ele voltou pro quarto e falou:
— Ah, e lava esse rabão gostoso, que vou te mostrar a surpresinha depois. Deixa ele preparado pra uso.
Eu fechei a porta sem responder, envergonhado e irritado pela forma que fui acordado e por ter sido flagrado pela segunda vez todo gozado.
Mas, por um lado, a excitação voltou com força quando tirei a cueca. Olhar pro meu novo brinquedinho era uma maravilha. Um afrodisíaco que me deixava durasso sem nem precisar me tocar ou pensar em putaria. Entrei no banho e fiz o que ele me mandou. Depois de uns quinze minutos, eu saí e encontro ele já arrumado e me esperando na cama e com o celular em mãos.
— Fica parado aí, que vou mandar pros brothers uma fotinho da minha cadela e como ela é só minha.
Eu parei, e ele tirou.
— Bom garoto... Agora, vem aqui, que vou botar um novo brinquedinho em você. Fica de quatro na cama.
Eu subi e fiz o que ele mandou.
Olhei pro lado e o vi pegar uma sacola. Provavelmente, a da sexshop. Ele tirou um tubo com um líquido. Parecia K.Y.
Ele despejou nos dedos, e então começa a esfregar no meu rabo.
— Ontem, a gente cadeou esse pau gostoso, e tu não vai mais poder usar ele. Hoje, eu vou deixar esse rabo lacrado também. Assim, ninguém vai poder te usar, a não ser eu.
Então era isso. Ele ia fazer o outro negócio que eu tinha confidenciado que eu gostaria de experimentar. E eu, burro pra caralho, nem tinha me ligado.
— Tá bom, senhor.
Do pacote, ele tira o plugue, de grossura mediana. Passou o K.Y. nele também, e então começou a empurrá-lo devagar pra dentro do meu cuzão aberto.
— E eu vou querer fotos durante o dia todo pra ter certeza que ele tá aí ainda, entendeu?
— Sim, meu macho. Eu entendi.
— Bom garoto. Todo obediente e putinho. Assim que eu gosto.
Ele continuou enfiando devagar, esperando meu rabo se acostumar com a grossura. Quando finalmente o plugue entrou, ele tirou tudo de uma vez só.
— Ah, caralho. Assim, eu vou gozar de novo.
— E quem disse que esse não é o meu plano?
Ele começou a enfiar e tirar, fazendo meu rabo se abrir inteiro pra receber o objeto de novo. E então ele deixou o plugue lá dentro e se levantou.
— Mentira. Tu vai ficar um tempinho sem gozar. E, se voltar a gozar no sonho, vai ter punição. Agora, levanta, que vamos tomar café fora. Tô a fim de ver essa tua cara de cachorra enquanto estiver sentado em cima disso aí.
***
A gente foi em um café aqui da cidade chamado Dona Hilda. É um lugar que tem a torta que eu mais gosto de comer, chamada casquinha de morango.
— Senta aí, que vou lá pedir pra nós. Quer o quê?
— Pode ser uma casquinha e um café preto, sem açúcar.
Acomodei-me em uma mesa do lado de fora enquanto observava meu macho indo fazer o pedido pra nós.
A sensação de ter esse negócio dentro do meu rabo é indescritível. Foi só eu me sentar, que senti meu pau querer acordar, porque a cadeira pressionou o plugue mais pra dentro ainda, massageando a minha próstata.
Ele voltou com a comanda e o pedido pronto.
— Agora, só esperar. E aí, curtiu a surpresinha?
— Claro, né? Eu tinha falado que queria isso naquela noite.
— Eu sei, eu me lembro. Por isso comprei. Qual a sensação?
— Boa demais. Sentado, fica melhor ainda, se é que me entende.
Ele sorriu.
— Bom saber. Agora, aproveita aí esse momento enquanto eu só observo.
Era manhã cedo, e o lugar tava um pouco cheio, então a gente não podia falar muito sobre. Puxei outro assunto.
— Vamos fazer algo hoje de noite?
— Por mim, a gente pode ficar em casa jogando. Comprar umas brejas e curtir. O que acha?
— Perfeito pra mim. Quero mesmo subir de elo hoje no Overwatch.
— Comigo te carregando, né?
— Ah, tá, até parece que não é o contrário.
Nós dois rimos, e então a comida chegou. Devoramos tudo, e, faltando quinze minutos pra entrar no meu trampo, saímos.
Eu trabalhava ali perto, então daria tempo de ele me deixar no serviço e ir pro dele.
— Aproveita o trabalho com esse negocinho aí. Quero uma foto às dez da manhã me mostrando que tá tudo no lugar que eu deixei.
Eu me despedi com um beijo na boca dele e saí antes que começasse a ficar duro.
Como requisitado, enviei a foto pra ele às dez. De quatro no chão do banheiro e sem roupa alguma, eu tirei a foto, deixando à mostra o plugue enterrado e o cinto de castidade pendurado através do meu pau.
"Bom garoto. Eu tô com uma ideia pra nós, pra deixar as coisas mais quentes e talvez até fazer um dinheirinho. Eu sei que tu vai gostar :p"
"Beleza, senhor. De noite, tu me conta o que é."
Durante o almoço, eu fui com o time pra um restaurante do lado da firma, e vou contar que tava difícil segurar o tesão. A cada passo, eu sentia o plugue se movendo, e, quando me sentava, ficava ainda pior. Quer dizer, melhor, né? Ainda bem que eu tava usando o cinto, porque ele limitava minha ereção e não deixava visível meu pau duraço.
Quando fui no banheiro depois pra mijar, pude ver que minha cueca tava toda melada. Tirei outra foto e mandei pra ele.
"Saca só como eu tô. Puta que pariu."
Levou uns cinco minutos pra ele falar algo.
"Hmmm. Minha putinha tá morrendo do tesão que tá melando a cueca toda. Gosto assim."
"Sim :("
"Que bom, porque vai ficar assim por mais seis dias :p".
Depois disso, não nos falamos mais e focamos nos nossos trabalhos.
Perto das seis da tarde, ele me ligou avisando que, em cinco minutos, estaria lá embaixo pra me buscar.
Desci na hora certa, e, mais uma vez, ele abriu a porta pra mim. Entrei e senti o plugue socando meu rabo mais uma vez.
— E aí, como foi o dia? — ele perguntou, colocando o cinto de segurança e dando partida no carro.
— Foi massa. Gostei demais dessa experiência, só que tô com um puta tesão.
— Bom. Melhor se acostumar, porque tu vai usar o plugue todos os dias também.
— Não tô reclamando — respondi, colocando a mão dentro da calça.
Ele sorriu e começou a dirigir.
Comigo do lado de pau de fora.
Ou melhor, com o pau envolto do cinto de castidade, de fora.
4
Durante o percurso, quando a estrada era contínua e não precisava trocar de marcha, ele pegava no meu pau e ficava brincando comigo. Abaixei mais a minha bermuda e cueca, aproveitando que estava anoitecendo, deixando à mostra todo o meu corpo na parte de baixo exposta pra ele.
Meu namorado sorriu ao ver aquilo, e pude ver ele mordendo os lábios. Eu não sei se isso é uma mania nova dele ou se ele já tinha isso antes, mas eu nunca tinha percebido. Porém, desde que começamos todo esse negócio de submissão e dominação, aquelas mordidas ficaram mais visíveis.
— Caralho, veado, tu é muito gostoso — ele falou, tirando os olhos de mim e focando na direção de novo. — Se continuar assim, eu vou ter que parar e te comer aqui mesmo.
— Ué, se tá com vontade — respondi, colocando as pernas em cima do banco e descendo minha mão pro meu rabo, brincando de puxar o plugue, que ainda se encontrava atolado nele.
— Olha, rapaz, tu para, que a gente tá chegando no mercado daqui a pouco. Bota essa roupa aí, que, de noite, a gente continua em casa.
Eu resmunguei e ele riu.
— Olha ele. Tá preso nesse cinto aí faz dois dias e com o plugue há um, e não aguenta mais ficar sem o macho. Eu sou um bom dominador, né?
Não aguentei e gargalhei, fazendo ele me dar um soco no braço.
— Aí, caralho. Isso doeu — respondi, ainda rindo.
— É bom mesmo. Assim, tu aprende a respeitar teu homem.
— Sim, meu macho. Você é o melhor dominador recém-formado do mundo. Só que tá me deixando loucasso aqui com esse cinto e esse plugue, sem poder fazer nada.
— Ué. E quem disse que tu vai tirar isso aí ou até gozar hoje? Lembra? Sete dias com o cinto, daí eu penso se deixo tu gozar ou não.
Eu já tava com a bermuda vestida de volta quando entramos no mercado e ele estacionou.
Estávamos andando pra dentro da loja, quando o celular dele tocou e ele atendeu.
— Nada demais. A princípio, vamos ficar em casa bebendo e jogando. E vocês? Ah, cola aqui em casa então, daqui uns vinte minutos, porque tamo no mercado. Traz cachaça, né, veado? Tchau.
Eu olhei pra ele, talvez irritado, talvez curioso. Nem eu sabia. O que eu sabia era que nossos planos de jogar (que, na minha cabeça, eram mais putaria) seriam postergados por causa de algum invasor procurando por alguma festa na sexta-feira.
— Quem era?
— O Fábio, pô. Ele e o Léo vão lá em casa pra gente beber e jogar conversa fora.
Eu gostava dos dois. Na real, o Léo era mais meu amigo que do meu namorado. Ou pelo menos antes de eu apresentar os dois, né? E por mais que eu quisesse beber e sentar na rola dele, eu fiquei feliz com a companhia dos dois. Poderia ter sido alguém pior, tipo os nerds programadores chatos que trampam comigo.
— Beleza então. Bora lá comprar as bebidas, que tô a fim de começar a ficar doido.
Ele me deu mais um soco no ombro.
— Caralho, veado, eu te amo mesmo, viu? Que homem! Haha!
— Pois é, tu é um macho de sorte. — Foi minha vez de dar o soco no ombro dele. — Bora, chega de papo, que já tô ficando de pau duro com esse negócio no meu rabo — terminei, falando baixinho.
Mais uma vez, ele mordeu o lábio. Agora, eu tinha certeza, isso era algo novo. Eu teria reparado antes.
— Eita, porra, sou sortudo mesmo.
Então fomos encher o carrinho de compras de bebida alcoólica e alguns petiscos.
***
— Vai querer tomar o quê? — perguntei, olhando pra prateleira de vodca.
— Tava pensando em levar um Velho Barreiro e fazer umas caipirinhas. O que tu acha?
Era uma boa ideia, na real. A gente podia levar vinho e criar umas caipirinhas de vinho.
— Boa! Eu vou levar uns Campo Largos também, pra fazer umas de vinho. E um pack de Skol, porque acho que vou querer umas brejas também.
— Beleza. Pega dois. Eu também vou querer.
Depois de todas as bebidas que a gente decidiu fazer e tomar estarem dentro do carrinho, era a saga do que comer. Até parecia que a gente tava fazendo uma festa, mas, na real, era uma noite pra curtir com os amigos nossos.
— Pega umas linguiças de frango lá, que vou escolher uma carninha pra por na churrasqueira.
— Beleza. Vou lá buscar uns pães e pasta de alho também — respondi, separando-me dele.
Eu nem me lembrava mais do que ele tinha pra propor. Tava bem animado pra encontrar os amigos, beber e jogar conversa fora. Agir naturalmente na frente dos nossos amigos, como se eu não estivesse usando o cinto de castidade e o plugue.
Só de pensar nisso, de como a gente acaba escondendo certas coisas das pessoas próximas a nós, já fiquei de pau duro de novo.
Ou melhor, semiduro.
Essa sensação de estar fazendo algo proibido é um afrodisíaco maior que qualquer Viagra. Mesmo que, nesse caso, não fosse nada proibido. Porém, é algo... diferente. Que a gente não conta pra qualquer um que faz.
— Só vamos conferir se tá tudo aqui antes de ir.
— Beleza, mas acho que tá sim. Agora, é só ir pra casa e começar a preparar as coisas. Nosso Overwatch vai ter que ficar pra amanhã — falei, fazendo cara triste.
— Sem problemas. Amanhã, eu te carrego lá enquanto tu senta em mim.
Sorri.
— Desse jeito, vou mandar o Fábio e o Léo embora.
— Olha... passou pela minha cabeça, mas não. Deixa a putaria pra amanhã. Ou pra mais tarde.
Guardamos as compras no carro e fomos na direção da nossa casa, pra iniciar a sexta-feira.
***
Chegando lá, ele já acendeu a churrasqueira enquanto eu preparava uns pães e a carne pra assar. Não demorou muito pro Fábio e pro Léo chegarem e nos ajudarem. Bebida vai, bebida vem, nem me lembro o porquê de eles entrarem no assunto. Mas acabou que submissão virou tópico de conversa. Meu namorado olhou pra mim e sorriu. Eu quase falei pra ele não abrir o bico, mas então o Fábio compartilhou algo com a gente.
— Olha, que fiquei aqui entre nós porque a gente não gosta muito de falar sobre nossa vida, mas a gente joga esse jogo aí. O Léo aqui é um submisso bem gostosinho.
Nós nos encaramos e sorrimos.
— Ah, é? Adivinha quem aqui também decidiu virar um — respondeu meu namorado, apontando com a cabeça pra mim.
— Sério? Que massa, mano. Dá um up na relação, né?
— Nem fala — respondi.
Em um movimento instintivo, eu cruzei as pernas pra esconder meu pau ficando duro por causa do papo, mas então lembrei que, mesmo que ficasse durasso, não daria pra reparar.
Por causa do cinto.
O que acabou me lembrando que ele tinha uma proposta nova pra mim.
Que ele ia fazer provavelmente quando os dois fossem embora.
Eu me mexi um pouco na cadeira pra brincar com o plugue, e então senti que algo escorreu do meu pau. Eu tava louco já, e faltavam mais alguns dias até ele permitir que eu gozasse. A sensação era uma delícia. Pode parecer que a privação é ruim. Eu pensava isso também. Mas tava sendo mais gostoso ainda do que gozar todos os dias.
Mudamos de assunto, e, lá pelas duas da manhã, os dois foram embora, mais bêbados que nós.
Meu namorado fechou a porta.
— De quatro, cadela. Tira essa roupa e fica de quatro pro teu macho.
Eu obedeci. O álcool só ajudava no quesito tesão e obediência.
— Isso, que cadelinha obediente e gostosa — ele continuou, dobrando os joelhos e esfregando a rola na minha cara enquanto, com a mão direita, massageava meu rabo.
— Sim, meu macho. Sou sua cadela e seu servo.
— Isso, assim que eu gosto mesmo. Uma puta debaixo do meu teto. A minha puta, cadeada e presa com esse plugue gostoso.
Ele começou a puxar o plugue, mas não o tirou.
— Quer gozar, é? Tô vendo esse pau babando todo o nosso chão.
— Só se você deixar, meu senhor.
— Claro que eu não vou deixar. Ainda faltam alguns dias. Vai ter que segurar mais. Agora, levanta; vem pro quarto, que eu quero te fazer aquela proposta.
Levantei-me da minha posição. Ele me pegou no colo e me carregou pelo corredor até o nosso quarto e me colocou na cama, de costas para ele.
Começou a me beijar, subindo da minha bunda e parando na minha nuca, onde ele finalizou o carinho com uma mordida.
— Então, eu tava pensando que eu tô curtindo muito essa nossa brincadeira. Mas eu queria compartilhar com o mundo sobre os nossos aprendizados. Eu quero mostrar o lado tesudo disso, e o nosso lado amor também. Minha ideia é criar um blog onde eu possa postar, através de textos, vídeos e imagens como o BDSM realmente é. Tentar tirar aquela imagem de que é só putaria, sem sentimento. Quero mostrar que, apesar de toda essa putaria em si, a gente se ama muito e também se respeita. E tu também vai escrever algumas coisas e jogar lá.
Então era isso. Um site sobre nós e sobre nossa vida. Como disse antes, nunca me preocupei em ter minha intimidade exposta. E a ideia de que os outros soubessem disso me deixava ainda com mais tesão, não vou negar.
— Por mim, tá tranquilo — falei, imaginando quais seriam os próximos passos.
— Perfeito então. Precisamos pensar em um nome.
Ficamos quase um minuto encarando as paredes e pensando e pensando e pensando. Até que eu, com um sorriso cheio de malícia, falei:
— Que tal "O Submisso do Meu Macho"?
Ele retribuiu o sorriso, virou-me de costas e me deu um tapa na bunda
— Perfeito, cadela. Tu é foda. Então podemos começar comigo postando aquela foto de tu cadeado, que eu mandei pros meus brothers, e um texto falando sobre quando começamos. Que tal?
— Por mim, tá feito. Eu te ajudo com a criação do site.
— Claro, né? Se eu tenho um programador debaixo do meu teto, por que eu vou me preocupar com isso, ou gastar grana nisso? Amanhã, a gente acorda e já começa os preparativos. Agora, vem cá me agradar — ele terminou, tirando a roupa de vez e enfiando o pau na minha boca.
— Engole tudo. Quero ouvir minha cadela engasgando.