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Chapter 37 - Invasão

- Já ficou sabendo sobre as notícias, ha!

Esbaforido Afonse vem falar comigo.

- Já, pode relaxar.

- Acha que é verdade, se for isso será um grande problema, teremos que falar com a Sayaka e…

- Relaxa, por enquanto é melhor ficar escondido.

- Escondido?

- Sim, oficialmente diga que está indo visitar a Sayaka, mas fique escondido por aqui, deve desviar eventuais ataques.

Eu espero que sim pelo menos.

- Entendo, mas e você?

- Vou dar um jeito de mandar mensagens, mesmo se me atacarem ficarei bem, provavelmente entraremos no momento mais delicado da nossa luta.

- Nesse caso fique com isso.

Ele me joga uma caneta.

- Isso é?

- Apenas um instrumento oficial, significa que tem a mesma autoridade que eu.

- Entendo, usarei com cuidado… Ah! Mais uma coisa, se possível reúna armamentos por trás dos panos.

- Armamentos, mas e os soldados?

- Não se preocupe com isso por enquanto, precisamos apenas de armas.

- Ok confio em você.

Saio do quarto, me pergunto se ele vai fazer seu trabalho corretamente, vai ser bem importante. Também não posso deixar de me perguntar se ele não vai acabar morrendo ou ferido.

De qualquer jeito no pior dos casos posso dar um jeito.

Vou me encontrar com Sayaka, assim que chego na cidade me esgueirar por ai, não queria ser visto, afinal ainda sou um assassino procurado, além de que seria um saco chamar muita atenção para isso.

Sem grande problemas fou um jeito de entrar na mansão do prefeito, a casa onde Sayaka esta.

Entro no quarto onde ele estava trabalhando, tínhamos feito uma espécie de passagem secreta, mais para fugir, mas ainda assim útil para entrar.

- A ai! - A comprimento.

- Takashi! Veio mai cedo que o esperado, por que?

- Bem, o Afonsse ficou meio paranóico com todo o lance do barão tendo sido assassinado e blá blá blá, o importante é isso.

Mostro a caneta, claro o rosto do Afonsse presente nos daria mais autoridade, mas essa caneta como um item mágico que "não pode", em tese, ser copiada, já vai ser o bastante.

- Entendo, mas sabe exatamente o que aconteceu com o barão de rosaria e sobre a Yunyun.

- Claro fui eu que mandei fazer isso, eles já estão bem longe, por enquanto será mais seguro assim, vou deixar os dois curtirem uma quase lua de mel.

Para falar a verdade só estava tirando eles do caminho, de uma forma que ficassem seguros.

- Entendo, mas…

Antes que ela tenham chance de fazer perguntas a interrompo perguntando.

- E ai! Como tem ido?

- Até que bem, várias pessoas parecem acreditar e confiar no que digo.

Ela também deixa para lá o que queria perguntar.

- Entendo- Respondo. Depois murmurou bem baixo.- Mas não era isso que eu queria saber.

Me pergunto o que dizer para fazer ela se abrir, não consigo deixar de me importar, mas ninguém pode ser obrigado a pedir ajuda.

Continuam Preparando as coisas, apenas falando sobre detalhes não muito importantes, isso até que solto uma pergunta para provocá-la.

- Você gostaria de voltar para nosso mundo.

- ! - Inicialmente ela parece surpresa, mas logo retoma e responde.- Claro, acho que todos querem.

- Entendo, então se tivesse uma segunda chance conseguiria mudar tudo.

- O que quer dizer?

- Nada, apenas queria saber que se eu pudesse te mandar de volta agora, acha que conseguiria mudar? Ou melhor acha que algo na sua vida vai mudar se voltar agora?

- Por que pergunta?! - Meio irritada e desconfiada.

- Quem sabe, talvez eu apenas esteja preocupado, com medo de que mudemos tanto ao ponte que não conseguiríamos mais conviver no nosso mundo, ou talvez isso seja um conselho indireto, ou pode ser apenas um conversa inútil.

- Sobre o que você sabe?! - Ainda levemente irritada.

- Infelizmente nada, por isso o único conselho que posso te dar é, faça o que achar melhor, se realmente se focar nisso ainda é possível, se acha que pode mudar tudo apenas voltando para nosso mundo então conseguirei sua passagem de ida.

- Como pode dizer isso, não fazemos nem ideia de como chegamos aqui, isso é simplesmente impossível.

- Não se preocupe com isso, se eu tentar tenho certeza de que consigo, mas e você está preparada para voltar, apenas decida isso.

Não sei até que ponto posso manter essas palavras, mas essa foi a melhor forma de conseguir sua confiança que pensei, senão a colocar contra a parede, ela provavelmente nunca vai se abrir para mim.

- Então quer voltar agora ou depois. - Preciso mais.

- Não importa agora, temos coisas a fazer.

Ela parece já estar mais calma agora, não vou conseguir mais pegar no seu emocional, acho que já foi o suficiente por hoje.

- Claro, quando tivermos tempo pode me dar sua resposto então.

Ela não diz nada em resposta, quase finge não ouvir, porém partir de agora pensamentos e dúvidas sobre isso inevitavelmente virão.

Basta esperar, ninguém é completamente fechado, ao menos algumas aberturas devo conseguir, até que ela confie em mim.

Boom!

Antes que pudesse acabar meu pensamento um forte barulho, uma invasão, merda!