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Chapter 40 - Massacre

- Takashi, cuidado eles tem um sniper!

Um grito alto, voltei ao mundo real. Mesmo surpreso pela informação reagi rápido me afastando na janela, logo em seguida uma bala passa em minha frente.

Pow! Pow!

Um segundo, é o tempo que preciso para matar o assassino na minha frente que se distraiu por pensar que a luta estava ganha, assim como é o tempo necessário para que eu identifique de onde veio o tiro de sniper e atirar nessa direção.

Vale dizer que só consegui acertar por que ele estava muito próximo, no prédio ao lado, diferente do que se esperaria de um franco atirador, talvez por falta de experiência não fosse capaz de acertar com precisão de mais longe, ou simplesmente nos subestimou e baixou a guarda.

- Cabou.

Digo, logo em seguida minha consciência se perde, apenas me lembro da sensação macia de alguém me segurando antes de cair.

Abro meus olhos, mas a luz é de mais não enxergo nada corretamente.

- Como se sente?

- Takashi!

- Takashi-sama!

Ouço algumas vozes de preocupação, Akeno, Sayaka e Nozomi.

- Estou bem, não precisam se preocupar, mas o que fazem aqui?

- Eu vim por que a Sayaka chamou. - Nozomi responde.

- Vai Acontecer um torneio por aqui, fui trazida.

Vale dizer Akeno ainda está com a companhia do Shin, originalmente ela já deveria ter sido devolvida para a cidade, mas ela disse que ainda tinha muito a aprender, então acabei deixando, nem me preocupei muito com isso na verdade.

- Entendo, imagino que tenha ficado um bom tempo desacordado se sentiu necessidade de fazer isso. - Digo olhando para Sayaka, em seguida pergunto. - Quanto tempo foi?

- 4 dias, mas eu poderia ter te acordado antes, induzi um sono desses para acelerar sua recuperação e evitar sequelas da batalha.

Uma médica realmente competente, não posso deixar de me impressionar.

- Bom trabalho, quero comer, pode me falar como as coisas estão enquanto andamos até a cozinha.

Me levanto da cama, me sinto bastante bem, como não quero perder tempo começo a agir logo.

- Depois do ocorrido capturamos os corpos e acusamos a igreja, o imperador a protegeu e…

Assim como ordeno ela começa a me dar o relatório, as outras duas também me seguem rapidamente, não posso deixar de ficar satisfeito com a eficiência do trabalho, acabo dando um sorriso de canto de boca.

Já sobre os acontecimentos, o resumo é bastante positivo para mim, o imperador continua fazendo de tudo para defender a igreja, mas os militares ficaram irritados, não fizeram nada diretamente às claras, mas nos ofereceram proteção.

Ainda por cima com a Tanya distante em guerra com os orcs e "incapaz" de interferir, não teria momento melhor para uma guerra civil, não tenho dúvidas de que isso que os generais estão pensando.

- Entendi, vamos declarar independência então.

- Que?!

Elas ficam bem surpresas com a ideia.

- Diga para o exército que estaremos tomando a posição mais perigosa, faremos oposição direta ao atual status quo, esperamos que eles aproveitem a chance para limpar esse país.

- Isso não é muito arriscado e se eles preferirem não se movimentar seremos só esmagados, além do mais vais desgastar nossas forças desnecessariamente e..

- Eu sei, mesmo assim quero acelerar as coisas, dessa forma podemos criar nossas tropas próprias sem que ninguém reclame, poderemos pressionar os militares a agir, estaremos mostrando nossa determinação e além do mais contanto que manejemos bem nossa imagem, nos tornaremos grandes heróis, podendo assim mover milhões de pessoas.

- Espera por acaso pretende..

- Apenas quero garantir nossa força, quero garantir nossa proteção independente da situação, mas não precisa se preocupar com isso, pode deixar comigo.

- Ok.

Perfeito, sorrio. Mesmo a Sayaka parece não estar questionando tanto assim, acho que já posso mover nosso grupo sem quase qualquer resistência, o que facilita as coisas.

Chegamos ao refeitório.

- Ei! Coma. - Nozomi me oferece comida.

- Claro. - Aceito prontamente.

- Sua! Passando na minha frente assim. - Akeno fica irritada, parece que também tinha preparado algo para mim.

Olho para Akeno, ela parece estar calma, mas não diria que 100%, em algum grau também se incomodou, mesmo assim não faz nada, não na frente delas.

- Akeno, também vou comer o que preparou, estou morrendo de fome.

Comemos muito, ou melhor eu como muito.

- Akeno se está aqui imagino que o Shin também esteja?

- Sim.

Não consigo conter que um amplo sorriso se manifesta na minha cara.

- isso é algo bom?

- Bom não excelente, vamos fazer uma grande farsa.

- Farsa?

- Apenas me acompanhem.

...

Vamos criar a maior das mentiras.