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Chapter 43 - Início da guerra - levante

Envolta uma mesa redonda, luxuosa, com vinho sobre ela, estavam sentados 4 homens, todos de farda militar, exibiam medalhas em seu peitos, alguns mais outros menos.

- Já enviaram a mensagem. - Um deles pergunta para os outro.

- Claro, ela já deve ter chegado.

- É uma penas, poderia ser uma boa oportunidade, mas eles foram muito apressados, bem isso nos rendeu uma grande soma, não tem porque reclamar. - Em deles diz enquanto fumando.

- Sem dúvidas haha! - Ele riem alto.

Natural que esteja felizes, o imperador moveu uma quantia considerável dos cofre públicos para deixar os principais generais sobre controle, mesmo que cobicem o poder, dinheiro fácil foi uma tentação maior para eles.

- Problemas, problemas!

Um tenente desesperado vem correndo, trazendo notícias que acabariam com os sorrisos da sala.

- O que houve, estamos em uma reunião importante.

- Eu sei, mas é urgente um levante, ha! Um levante de soldados aconteceu na fronteira, mas parece que vários outro soldado vem se juntando também.

- Como assim?

- Parece que a K… Quer dizer, parece que a Puta se aproveitou da morte de seu comandante para assumir, depois disso ela conquistou a simpatia dos soldados, ele dizem seguir apenas a ele, quem representa a verdadeira essência dos militares.

O pobre tenente parece se embolar um pouco para falar, mas não é sua culpa, afinal foi obrigada a usar um apelido bem estranho, para não dizer ofensivo, quando falando de alguém que admira.

- Rídiculo , juntem minhas tropas agora mesmo, vou ensinar uma lição para esses rebeldes.

- Não podemos permitir isso de forma alguma, vamos os esmagar completamente.

- Será fácil estamos apenas contra uma novata arrogante.

Eles pareciam otimistas, mas ninguém na sala notou algo, o silêncio de um dos 4 homens, um gesto que pode parecer inofensivo, mas na realidade ele, general Simon, secretamente tinha pensamentos ambiciosos, muito mais do que qualquer um poderia imaginar.

Logo tudo foi aprontado, suprimentos e tropos, em menos de 3 dias arrumaram 30% do contingente militar do país, o imperador temendo mais problemas autorizou e deu apoio ao expurgo.

Claro em meio a tanta pressa pouca atenção foi dada a um pequeno livre que entre os militares rodava, assim como pouca atenção foi dada ao número crescente de insatisfeitos.

Tanto por uma arrogante pressa de eliminar os rebeldes, tanto por péssimas notícias que os afligiam e pressionavam, obrigando todas agir de forma rápida, afinal um grande problema tinham em mãos, a queda da...

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Acampamento rebelde.

De um lado para o outro soldados, camponeses e recém chegados se moviam rapidamente, enchendo carroças com suprimentos, ou se preparando para um ataque noturno.

Todo trabalhavam muito, mesmo assim suas expressões pareciam satisfeitas, provavelmente pela fé em sua líder e causa, o sentimento de fazer a diferença, de serem grandes e heróicos os movia para frente sem parar.

Alguns diriam que grandes líderes devem ser inteligentes, outros dirão que polidos e políticos, ou talvez grandes guerreiros, mas um grande líder precisa mover as pessoas, essa é sua única função afinal.

Tem de concordar comigo, líderes não precisam ser os mais hábeis, inteligentes ou sequer carismático, basta que sejam capazes de fazer os mais hábeis, carismáticos e inteligentes se moverem como desejam.

- Cheque suas armas uma última vez, tenha cuidado elas são muito delicadas!

- Sim!

- Pessoal da logística como estão os preparativos.

- Temos suprimentos para um mês, mas será um grande fardo levar tudo isso, realmente precisaremos.

- Não se preocupem com isso, é tudo pela vitória.

Os preparativos estavam quase prontos, uma pequena tropa se movia a elite da elite, armados com algo novo nesse mundo, armas de fogo, que estavam aqui para revolucionar o conceito de batalha.

Entre as arvores, entre o silêncio da noite, entre a tensão, a esperança, o medo e a empolgação, entre a morte a glória se moviam, um passo de cada vez.

Perfeitos, silenciosos, decididos, jovens, arrogantes um pouco, mas muito competentes, aqueles militares faziam o impossível.

Desprotegida e esquecida, as muralhas transpostas facilmente, disparos, sangue, mortes e quedas, moral nas alturas comemoravam seu grande feito.

Eram sorrateiros, inesperados convidados, ninguém esperaria um movimento tão ousado. O natural seria ficar na fronteira, afinal as cidades lá são todas bem muradas.

Por que avançar de forma tão imprudente então? Suprimentos, posição estratégica. Na fronteira eles não seriam capazes de conseguir suprimentos, guerrear por muito tempo, ou causar grande pressão política.

Por outro lado tomando uma importante cidade comercial, onde dois aliados já haviam sido previamente bem posicionados, era um enorme problemas para todos, este suposto ato imprudente, foi na verdade uma excelente jogador, colocando o comando militar em cheque, os obrigando a se apressar ainda mais.

Os guardas foram mortos, em uma piscar de olhos disparos inesperado, dois infratores deixam a cadeia de comando em caos.

Pow! Pow!

Feixes de luz aterrorizam os soldados em meio a noite, o portão é aberto e em apenas alguns minuto algo histórico é feito.

A cidade das águas caiu.

Como o vento essa informação se propaga, a poderosa, auto suficiente, rica, imponente, invencível cidade caiu.

Em poucos segundos, uma força imensa a devastou, foi deu em pessoa que liderou o ataque, dizem os mais empolgados, outros incrédulos negam, inventam desculpa.

Não importa mais, o único fato a ser lembrado é: a cidade caiu, aos pés da jovem militar.

- Princesa da espada!

- Princesa da espada!

- Princesa da espada!

Gritos dos vitoriosos cultuando sua líder, uma bela mulher com cabelos dourados como ouro, Kana naquele dia se tornou a princesa da espada, a deusa da guerra que fez o impossível.

Mas para o tamanho de seus planos, esses exaltados feitos não passavam de parte do plano, a batalha decisiva ainda viria.

Enquanto os rebeldes comemoram, as duas maiores forças que ainda dominam o império se movem, as forças armadas para atacar a recém dominada cidade, já a milícia particular da santa fé em direção da cidade rebelde.

Milhares de pessoas mobilizadas, a intenção era clara esmagar os opositores, sem penas, sem chance, um mar de pessoas, uma grande ameaça aos jovens que se levantam.